Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
QUI-08-09536 – Instrumentação de Processo QUI-08-00995 – Instrumentação Industrial 3 – VAZÃO Professor: MARCO GAYA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3 – VAZÃO 3.1 - CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS 3.2 - MEDIDORES DEPRIMOGÊNIOS 3.3 - MEDIDORES LINEARES 3.4 - MEDIDORES VOLUMÉTRICOS 3.5 - MEDIÇÃO EM CANAIS ABERTOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais INTRODUÇÃO -- TRANSPORTES DE FLUIDOS (oleodutos, gasodutos); -- SERVIÇOS PÚBLICOS (abastecimento, saneamento); -- INDÚSTRIA (controle de razão, bateladas, balanço material); VAZÃO: “quantidade de fluido que passa pela seção reta de um duto por unidade de tempo” (líquido, gás ou vapor). - Fluidos homogêneos; - Suspensões coloidais; - Pastas; - Geléias. Vazão mássica (kg/h ou qualquer outra unidade de massa por tempo) Vazão volumétrica (m3/h ou qualquer outra unidade de volume por tempo) UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais Instrumentos de MEDIÇÃO DE VAZÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais INTRODUÇÃO -- CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE MEDIÇÃO: T = líquidos, gases e vapor; G = gases, exclusivamente; L = líquidos, exclusivamente; LC = líquidos condutores de eletricidade, exclusivamente; A = não utilizado para vapores, salvo exceção; E = líquidos com sólidos em suspensão. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.1 – CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS -- LÍQUIDOS -- DENSIDADE ABSOLUTA OU RELATIVA; - Dependente de T e P. -- VISCOSIDADE ABSOLUTA (DINÂMICA) OU CINEMÁTICA; - Maior dependência com T. -- GASES -- DENSIDADE ABSOLUTA OU RELATIVA; - Dependente de T e P. -- VISCOSIDADE ABSOLUTA (DINÂMICA) OU CINEMÁTICA; - Dependência com T e P. -- CASOS ESPECIAIS: gases úmidos, misturas de gases, gases contendo contaminantes. REFERÊNCIAS: TABELAS, FÓRMULAS, ÁBACOS, GRÁFICOS, ETC. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.2 – MEDIDORES DEPRIMOGÊNIOS (PIEZOMÉTRICOS) -- MEDIDA DE VAZÃO POR PRESSÃO DIFERENCIAL; -- MAIS ANTIGA E UTILIZADA EM TODO O MUNDO; -- MEDIDORES VERSÁTEIS; -- ELEMENTO PRIMÁRIO + TRANSMISSOR DE DP + RECEPTOR; -- TEORIA RESUMIDA: -- EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE S1 . V1 = S2 . V2 = QV -- EQUAÇÃO DE BERNOULLI: (v1)2/2 + (P1/r) = (v2)2/2 + (P2/r) UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.2 – MEDIDORES DEPRIMOGÊNIOS 3.2.1 – PLACAS DE ORIFÍCIO As placas de orifício podem ser instaladas em tubulações de seção circular horizontais, verticais ou inclinadas. Para líquidos, a instalação vertical deve ser com o fluxo ascendente. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.2 – MEDIDORES DEPRIMOGÊNIOS 3.2.2 – VENTURI NOTA: TUBO DE PITOT NÃO É MUITO UTILIZADO INDUSTRIALMENTE POR CONTA DA POSSIBILIDADE DE ENTUPIMENTO, FAIXA DE VELOCIDADE E SENSIBILIDADE AOS EFEITOS DE DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADE UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.3 – MEDIDORES LINEARES -- PRODUZEM SINAL DE SAÍDA DIRETAMENTEO PROPORCIONAL À VAZÃO, COM FATOR DE PROPORCIONALIDADE CONSTANTE OU APROXIMADAMENTE CONSTANTE NA FAIXA DE MEDIÇÃO. -- FABRICADOS EM SÉRIE. O ELEMENTO PRIMÁRIO E TRANSMISSOR SÃO GERALMENTE FORNECIDOS POR UM ÚNICO FORNECEDOR. -- A ESCOLHA DO INSTRUMENTO É FEITA A PARTIR DE UM CATÁLOGO A PARTIR DA FAIXA DE MEDIDA MAIS ADEQUADA À APLICAÇÃO. -- CARACATERÍSTICAS BASEADAS EM CONDIÇÕES PADRONIZADAS. -- NEM SEMPRE É POSSÍVEL APROVEITAR INTREGALMENTE O RANGE OFERECIDO. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.3 – MEDIDORES LINEARES 3.3.1 – MEDIDORES DE ÁREA VARIÁVEL -- Oferecem uma área de passagem, função da vazão do fluido. -- A variação da área resulta do deslocamento de um “flutuador” em um tubo cônico (rotâmetro). Forças para cima: Fc = Fa (empuxo) + Fpd (pressão diferencial x área). Força para baixo: Fb = peso do flutuador. -- Leitura feita diretamente na escala marcada no tubo ou através de um acoplamento magnético. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.3 – MEDIDORES LINEARES 3.3.2 – MEDIDORES ELETROMAGNÉTICOS E (volt) = B (Weber/m2) . D (m) . V (m/s) Lei de Faraday: quando um objeto condutor se desloca num campo magnético, aparece nas suas extremidades um força eletromotriz proporcional à intensidade do campo magnético, ao seu comprimento e à velocidade de deslocamento. O movimento de um fluido condutor atravessando o campo magnético de intensidade B, com velocidade V, produz uma fem medida pelos eletrodos distantes de D em contato com o fluido. Fluidos puros condutivos, pastas – não é afetado pela viscosidade, densidade ou turbulência UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.3 – MEDIDORES LINEARES 3.3.3 – MEDIDORES TÉRMICOS -- A maior parte dos medidores a efeito térmico é baseada no desequilíbrio térmico criado pela vazão de fluido a ser medido. DT = C . r . Cp . Qv DT = diferença de temperatura entre as extremidades da resistência. C = constante do instrumento. r = massa específica do fluido. Cp = calor específico à pressão constante. Qv = vazão volumétrica. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.3 – MEDIDORES LINEARES 3.3.4 – TURBINAS -- Rotor, provido de palhetas, é posto a girar quando há movimento do fluido. Sua instalação requer alguns cuidados. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.4 – MEDIDORES VOLUMÉTRICOS -- MEDIDORES VOLUMÉTRICOS (OU MEDIDORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO) SÃO ESSENCIALMENTE UTILIZADOS NA MEDIÇÃO DE VOLUMES AO INVÉS DE VAZÕES (A VAZÃO PODE SER MEDIDA DE FORMA CONTÍNUA DERIVANDO MATEMATICAMENTE O VOLUME NO TEMPO). -- O PRINCÍPIO GERAL DE FUNCIONAMENTO CONSISTE EM FORÇAR A PASSAGEM DO FLUIDO A SER MEDIDO POR CÂMARAS DE VOLUME PERFEITAMENTE DETERMINADO. -- ETAPAS DE MEDIÇÃO -- Admissão do fluido na câmara; -- Isolamento da câmara; -- Escape do fluido. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.4 – MEDIDORES VOLUMÉTRICOS 3.4.1 - DIAFRAGMA -- Diafragmas (ou foles) destinam-se, principalmente, à medição de gás para consumo doméstico. Conjunto contendo, no mínimo, dois diafragmas trabalhando alternadamente. -- Gases limpos e secos. -- A capacidade mais comum é de 5m3/h. 3.4.2 - PALHETAS -- Os medidores de palhetas simples e deslizantes podem ser simples ou elaborados (as câmaras de medição apresentam ou não um volume constante ao longo do seu percurso). -- Construídas em diversos materiais. -- Suportam pressões ( 100 bar) e temperaturas elevadas ( 200C). UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.4 – MEDIDORES VOLUMÉTRICOS 3.4.2 – PALHETAS (CONTINUAÇÃO) -- Versão mais simples: assemelha-se a uma bomba hidráulica, com rotor excêntrico, provido de palhetas pressionadas por molas contra a parte interna cilíndrica do corpo do medidor. A pressão diferencial do fluido provoca a rotação das palhetas. -- Versão mais elaborada: o volume das câmaras é constante, o rotor é concêntrico ao cilindro do corpo de medição. Altamente utilizados na indústria do petróleo. -- Suportam pressões ( 100 bar) e temperaturas elevadas ( 200C). UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.4 – MEDIDORES VOLUMÉTRICOS 3.4.3 – ROTOR (LÓBULOS OU ENGRENAGEM) -- Em sua fabricação é necessário minimizar os atritos para evitar o aumento da pressão diferencial necessária ao movimento do rotor. -- LÓBULOS: geralmente utilizados para medição de gases. Existem medidores de lóbulos com servo-comando da rotação que fazem rodar os lóbulos assim que é detectada uma pressão diferencial. -- ENGRENAGEM: os espaços entre os dentes do mesmo são aproveitados no volume de medição. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.5 – MEDIÇÃO EM CANAIS ABERTOS -- AO CONTRÁRIO DOS DEMAIS ELEMENTOS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO, ESTES ELEMENTOS PRIMÁRIOS SÃO UTILIZADOS NA MEDIÇÃO DE LÍQUIDOS QUE ESCOAM POR GRAVIDADE E APRESENTAM UMA SUPERFÍCIE LIVRE; -- A VAZÃO DOS SISTEMA É CORRELACIONADA COM A MEDIÇÃO DE NÍVEL ANTES E DEPOIS DO ELEMENTO PRIMÁRIO (TAMBÉM HÁ VARIAÇÃO LOCALIZADA NA VELOCIDADE DE ESCOAMENTO); 3.5.1 - VERTEDORES -- Forma mais simples: entalhe retangular em uma placa vertical interposta ao fluxo de água, obrigando a elevação de nível a montante da mesma até verter a jusante pela abertura (entalhe). -- A medição de nível é feita por meio de um transmissor de qualquer tipo (bóia, capacitivo, resistivo, pressão diferencial, ultra-sônico, etc.) UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.5 – MEDIÇÃO EM CANAIS ABERTOS 3.5.1 – VERTEDORES (CONTINUAÇÃO) UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.5 – MEDIÇÃO EM CANAIS ABERTOS 3.5.2 – CALHAS PARSHALL -- Contração do escoamento produzida pelas paredes laterais ou pela elevação do fundo, ou ambos. A perda de carga chega a ser a quarta parte da perda carga de um vertedor de igual capacidade. -- Semelhante a um Venturi (entrada convergente, garganta e saída divergente. -- Duas medições de nível (hc e hs): hs é medido somente quando o seu valor é igual ou maior que 60% de hc. Neste caso haverá submersão ou afogamento e a vazão calculada deverá ser corrida. Lc, hc (m) e Q (m3/h) UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CTC – Centro de Tecnologia e Ciências / QUI – Instituto de Química DOPI – Departamento de Operações e Projetos Industriais 3.5 – MEDIÇÃO EM CANAIS ABERTOS 3.5.2 – CALHAS PARSHALL
Compartilhar