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Analise de risco Rev 2014

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 Instituto de Química 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
1 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTAS DE AULA 
 
ANALISE DE RISCO / HAZOP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCO ANTONIO GAYA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
MARCO ANTONIO GAYA 
2014 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 Instituto de Química 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Na aula sobre sistema de controle, discutiu
controle de processo em um processo. Abordou
unidade, embora se tenha sido abordado a importância do controle na segurança industrial.
Objetivando complementar a instrumentação, reforçando a importância 
estratégia de controle, a realização de uma 
ferramenta fundamental e deve ser aplica desde a etapa até a implantação do processo
Se formos olhar a nossa volta percebemos que diariam
materiais, nos quais estão presentes grande variedade de substâncias químicas.
Em termos de processos produtivos observamos a existência de processos cada vez mais 
complexos, e a armazenagem e transporte das sub
humano esteja exposto a uma série de substâncias químicas que podem representar um risco para a 
saúde. 
Através do tempo, especialmente as indústrias química e petroquímica, no seu avanço tecnológico, 
e tendo o objetivo de cuidar dos interesses econômicos, evitou discutir os problemas ligados às suas 
atividades, como por exemplo,
problemas ambientais. 
Como exemplo de algumas catástrofes que afetaram o
setenta e oitenta, citamos Flixborough (1974)
400 feridos., Seveso (1976) explosão em planta de triclorofenol com liberação de dioxina causando 
a morte de 3300 animais, 250 casos de infecção, contaminação da cadeia alimentar por 
contaminação de mais de 70 mil animais 
isocianato, causando 3787 no acidente, mais de 
processos. Este casos contribuíram para que as indústrias do mundo todo procurassem mecanismos 
para melhorar a imagem perante a comunidade mundial.
Neste contexto os estudos de 
ferramenta de grande importância para a prevenção de acidentes industriais que poderiam afetar o 
ambiente e em outras atividades nas quais eram manipuladas substâncias perigosas. Este estudo, 
alem de propiciar subsídios necessários para o conhecimento detalhado das falhas q
conduzir a um acidente, bem como suas conseqüências, possibilitando a implantação de medidas 
para a redução de riscos e a elaboração de planos de emergência para a resposta aos acidentes.
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
2
ANÁLISE DE RISCO 
 
 
Na aula sobre sistema de controle, discutiu-se uma sistemática para implantação de um sistema d
controle de processo em um processo. Abordou-se basicamente aspectos relacionados à operação da 
unidade, embora se tenha sido abordado a importância do controle na segurança industrial.
Objetivando complementar a instrumentação, reforçando a importância da elaboração de uma boa 
estratégia de controle, a realização de uma análise de perigos e operabilidade
ferramenta fundamental e deve ser aplica desde a etapa até a implantação do processo
Se formos olhar a nossa volta percebemos que diariamente utilizamos diversos tipos de produtos e 
materiais, nos quais estão presentes grande variedade de substâncias químicas.
Em termos de processos produtivos observamos a existência de processos cada vez mais 
complexos, e a armazenagem e transporte das substâncias químicas, faz com que o organismo 
humano esteja exposto a uma série de substâncias químicas que podem representar um risco para a 
Através do tempo, especialmente as indústrias química e petroquímica, no seu avanço tecnológico, 
etivo de cuidar dos interesses econômicos, evitou discutir os problemas ligados às suas 
por exemplo, as doenças ocupacionais, os assuntos de segurança industrial e os 
Como exemplo de algumas catástrofes que afetaram o ambiente, principalmente nas décadas de 
setenta e oitenta, citamos Flixborough (1974) planta de caprolactama, explosão com 28 mortes e 
explosão em planta de triclorofenol com liberação de dioxina causando 
s, 250 casos de infecção, contaminação da cadeia alimentar por 
contaminação de mais de 70 mil animais e Bhopal (1984), com o alivio de 25 toneladas de metil 
3787 no acidente, mais de 20 mil mortes (estimadas
contribuíram para que as indústrias do mundo todo procurassem mecanismos 
para melhorar a imagem perante a comunidade mundial. 
Neste contexto os estudos de análise de perigos e operabilidade (HAZOP) converteu
e importância para a prevenção de acidentes industriais que poderiam afetar o 
ambiente e em outras atividades nas quais eram manipuladas substâncias perigosas. Este estudo, 
alem de propiciar subsídios necessários para o conhecimento detalhado das falhas q
conduzir a um acidente, bem como suas conseqüências, possibilitando a implantação de medidas 
para a redução de riscos e a elaboração de planos de emergência para a resposta aos acidentes.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
se uma sistemática para implantação de um sistema de 
se basicamente aspectos relacionados à operação da 
unidade, embora se tenha sido abordado a importância do controle na segurança industrial. 
da elaboração de uma boa 
análise de perigos e operabilidade (HARZOP) é uma 
ferramenta fundamental e deve ser aplica desde a etapa até a implantação do processo 
ente utilizamos diversos tipos de produtos e 
materiais, nos quais estão presentes grande variedade de substâncias químicas. 
Em termos de processos produtivos observamos a existência de processos cada vez mais 
stâncias químicas, faz com que o organismo 
humano esteja exposto a uma série de substâncias químicas que podem representar um risco para a 
Através do tempo, especialmente as indústrias química e petroquímica, no seu avanço tecnológico, 
etivo de cuidar dos interesses econômicos, evitou discutir os problemas ligados às suas 
as doenças ocupacionais, os assuntos de segurança industrial e os 
ambiente, principalmente nas décadas de 
planta de caprolactama, explosão com 28 mortes e 
explosão em planta de triclorofenol com liberação de dioxina causando 
s, 250 casos de infecção, contaminação da cadeia alimentar por 
com o alivio de 25 toneladas de metil 
estimadas) e mais de 200 mil 
contribuíram para que as indústrias do mundo todo procurassem mecanismos 
(HAZOP) converteu-se em 
e importância para a prevenção de acidentes industriais que poderiam afetar o 
ambiente e em outras atividades nas quais eram manipuladas substâncias perigosas. Este estudo, 
alem de propiciar subsídios necessários para o conhecimento detalhado das falhas que poderiam 
conduzir a um acidente, bem como suas conseqüências, possibilitando a implantação de medidas 
para a redução de riscos e a elaboração de planos de emergência para a resposta aos acidentes. 
 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 Instituto de Química 
 
 
 
 
2. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
 
Com uma definição podemos dizer que são um conjunto de técnicas que visa estabelecer bases para 
a implementação de um sistema de gerenciamento de segurança tanto para os funcionários como 
para o público externo e o meio ambiente.
De uma forma simplificada podemos o quadro a seg
Tipo de observação
• Para identificação de Perigos
 
• Para a avaliação de freqüência de 
ocorrências de cenários de acidentes
 
• Avaliação das conseqüências de 
acidentes• Para situações específicas
 
O objetivo específico deste trabalho será a abordagem de algumas técnicas para a identificação de 
perigos de forma a não só identificar além de avaliar os riscos que poderão estar presentes na sua 
fase operacional bem como identificar 
elaboração da estratégia de controle da unidade em desenvolvimento.
Dentro desta ótica temos: 
2.1. LISTA DE VERIFICAÇÕES
Estas listas têm como objetivo identificar os perigos atravé
perguntas relativas aos sistemas ou unidade em análise, que visam detectar anomalias existentes ou 
potenciais que possam causar problemas operacionais ou danos a pessoas, equipamentos ou meio 
ambiente. 
Esta técnica visa averiguar se o sistema está ou não em concordância com as normas e 
procedimentos padrão. A técnica é utilizada para controlar o projeto desde o seu início até o termino 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
3
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS 
mos dizer que são um conjunto de técnicas que visa estabelecer bases para 
a implementação de um sistema de gerenciamento de segurança tanto para os funcionários como 
para o público externo e o meio ambiente. 
De uma forma simplificada podemos o quadro a seguir mostra as técnicas aplicadas:
Tipo de observação Técnicas aplicadas
Para identificação de Perigos a) Listas de verificação (checklists)
b) Análise histórica de acidentes (AH)
c) Análise preliminar de perigos (APP)
d) Análise de perigos e operabilidade 
(HAZOP) 
ara a avaliação de freqüência de 
ocorrências de cenários de acidentes 
a) Análise por árvore de falhas
b) Análise por árvore de eventos
Avaliação das conseqüências de a) Análise de conseqüências
 
Para situações específicas a) Análise qualitativa
b) Análise de custo benefício
O objetivo específico deste trabalho será a abordagem de algumas técnicas para a identificação de 
perigos de forma a não só identificar além de avaliar os riscos que poderão estar presentes na sua 
m como identificar perigos e operabilidade de forma a auxiliar a complementar a 
elaboração da estratégia de controle da unidade em desenvolvimento. 
LISTA DE VERIFICAÇÕES 
Estas listas têm como objetivo identificar os perigos através de uma avaliação padrão, realizando 
perguntas relativas aos sistemas ou unidade em análise, que visam detectar anomalias existentes ou 
potenciais que possam causar problemas operacionais ou danos a pessoas, equipamentos ou meio 
a averiguar se o sistema está ou não em concordância com as normas e 
procedimentos padrão. A técnica é utilizada para controlar o projeto desde o seu início até o termino 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
mos dizer que são um conjunto de técnicas que visa estabelecer bases para 
a implementação de um sistema de gerenciamento de segurança tanto para os funcionários como 
uir mostra as técnicas aplicadas: 
Técnicas aplicadas 
Listas de verificação (checklists) 
Análise histórica de acidentes (AH) 
Análise preliminar de perigos (APP) 
Análise de perigos e operabilidade 
Análise por árvore de falhas 
Análise por árvore de eventos 
a) Análise de conseqüências 
Análise qualitativa e riscos 
Análise de custo benefício 
O objetivo específico deste trabalho será a abordagem de algumas técnicas para a identificação de 
perigos de forma a não só identificar além de avaliar os riscos que poderão estar presentes na sua 
de forma a auxiliar a complementar a 
s de uma avaliação padrão, realizando 
perguntas relativas aos sistemas ou unidade em análise, que visam detectar anomalias existentes ou 
potenciais que possam causar problemas operacionais ou danos a pessoas, equipamentos ou meio 
a averiguar se o sistema está ou não em concordância com as normas e 
procedimentos padrão. A técnica é utilizada para controlar o projeto desde o seu início até o termino 
 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 Instituto de Química 
 
 
 
 
de construção da unidade também para o acompanhamento da operação da planta, principa
na execução de procedimentos operacionais
APLICAÇOES 
 
Projeto 
-Em todas as fases para uma rápida identificação dos perigos associados e os meios 
apropriados para se proceder com tais perigos
Construção e montagem 
-Para verificar se o critério seleci
que ainda necessitam ter o detalhamento desenvolvido, pendências ainda não 
solucionadas, desvios de especificação, etc.
Partida I Parada 
-É o método mais eficiente para o acompanhamento desta fase d
.Operação 
-O uso sistemático deste método é uma forma conveniente para avaliar a correta execução 
dos procedimentos operacionais padrão
Pessoal necessário 
 
Coordenador: pessoa responsável pelo, evento que devera: 
 
� Definir a equipe responsável
� Definir a sistemática e o grau de detalhamento da lista a ser elaborada
� Reunir informações atualizadas, tais como: Fluxogramas de engenharia, 
especificações técnicas do projeto, etc.
� Distribuir material para a equipe
� programar e conduzir as reuniões
Especialistas: 
 
Pessoas que estarão ou não ligadas ao evento mas que detém informações sobre a unidade
ou o sistema a ser analisado ou possuem experiência adquirida em sistemas /
 
Relator: 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
4
de construção da unidade também para o acompanhamento da operação da planta, principa
na execução de procedimentos operacionais 
Em todas as fases para uma rápida identificação dos perigos associados e os meios 
apropriados para se proceder com tais perigos 
Para verificar se o critério selecionado nesta fase, dado que reporta itens pendentes, itens 
que ainda necessitam ter o detalhamento desenvolvido, pendências ainda não 
solucionadas, desvios de especificação, etc. 
É o método mais eficiente para o acompanhamento desta fase do 
O uso sistemático deste método é uma forma conveniente para avaliar a correta execução 
dos procedimentos operacionais padrão 
Coordenador: pessoa responsável pelo, evento que devera: 
Definir a equipe responsável 
finir a sistemática e o grau de detalhamento da lista a ser elaborada
Reunir informações atualizadas, tais como: Fluxogramas de engenharia, 
especificações técnicas do projeto, etc. 
Distribuir material para a equipe 
programar e conduzir as reuniões 
Pessoas que estarão ou não ligadas ao evento mas que detém informações sobre a unidade
ou o sistema a ser analisado ou possuem experiência adquirida em sistemas /
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
de construção da unidade também para o acompanhamento da operação da planta, principalmente 
Em todas as fases para uma rápida identificação dos perigos associados e os meios 
onado nesta fase, dado que reporta itens pendentes, itens 
que ainda necessitam ter o detalhamento desenvolvido, pendências ainda não 
o projeto 
O uso sistemático deste método é uma forma conveniente para avaliar a correta execução 
finir a sistemática e o grau de detalhamento da lista a ser elaborada 
Reunir informações atualizadas, tais como: Fluxogramas de engenharia, 
Pessoas que estarão ou não ligadas ao evento mas que detém informações sobre a unidade 
ou o sistema a ser analisado ou possuem experiência adquirida em sistemas / unidades similares. 
 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 Instituto de Química 
 
 
 
 
 
Pessoa que tenha o poder de síntese para fazer anotaçõ
um modo sucinto o que ficou acertado nas reuniões
 
Dados necessários para elaboração da lista
-padrões técnicos e normas 
-memorial descritivo das instalações
-folhas de dados dos equipamentos
-diagramas lógicos de intertravam
-listade alarmes e intertravamentos
-fluxograma de engenharia 
-fluxogramas de processos 
-fluxogramas de utilidades 
-lista de tudo que entra e sai da unidade
-procedimentos operacionais 
-relatórios de ocorrências anormais
� Tempo I Custo -> A lista é fácil de ser elaborada, não onerando o empreendimento
� Natureza dos resultados 
� Apresentação da técnica
o Reunião com participantes para apresentação dos padrões, procedimentos e linhas de 
ação 
o Estabelecimento do
o visita "in loco" visando dirimir dúvidas a respeito do sistema
o Formulação das perguntas
Modelo de lista de verificação Genérica para Empreendimentos
o Qual a finalidade do empreendimento?
 
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Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
5
Pessoa que tenha o poder de síntese para fazer anotações, de maneira que descreva de
um modo sucinto o que ficou acertado nas reuniões 
Dados necessários para elaboração da lista 
memorial descritivo das instalações 
folhas de dados dos equipamentos 
diagramas lógicos de intertravamentos / instrumentação, 
lista de alarmes e intertravamentos 
lista de tudo que entra e sai da unidade 
relatórios de ocorrências anormais 
> A lista é fácil de ser elaborada, não onerando o empreendimento
Natureza dos resultados -> Qualitativos tipo Sim / Não 
Apresentação da técnica 
Reunião com participantes para apresentação dos padrões, procedimentos e linhas de 
Estabelecimento do cronograma de atuação 
visita "in loco" visando dirimir dúvidas a respeito do sistema
Formulação das perguntas 
Modelo de lista de verificação Genérica para Empreendimentos 
Qual a finalidade do empreendimento? 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
es, de maneira que descreva de 
> A lista é fácil de ser elaborada, não onerando o empreendimento 
Reunião com participantes para apresentação dos padrões, procedimentos e linhas de 
visita "in loco" visando dirimir dúvidas a respeito do sistema 
 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 Instituto de Química 
 
 
 
 
o Quais substâncias envolvidas no empreendimento
o Alguma das substâncias utilizadas no empreendimento é tóxica /inflamável?
o Quais as vazões de cada substância classificada acima como tóxica ou inflamável?
o Existe a possibilidade de ocorrência de descontrole em qualquer fase do 
empreendimento gerando con
o Existe alguma interface do empreendimento com demais sistemas / unidades na qual 
possa haver liberação de produto tóxico 
o O empreendimento possui alguma implicação sobre a segurança de outros sistemas 
unidades? 
o O empreendimento tem implicações de segurança / controle?
o Trata-se de um sistema de utilidades?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
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Quais substâncias envolvidas no empreendimento? 
Alguma das substâncias utilizadas no empreendimento é tóxica /inflamável?
Quais as vazões de cada substância classificada acima como tóxica ou inflamável?
Existe a possibilidade de ocorrência de descontrole em qualquer fase do 
empreendimento gerando concentrações tóxicas ou inflamáveis?
Existe alguma interface do empreendimento com demais sistemas / unidades na qual 
possa haver liberação de produto tóxico I inflamável? 
O empreendimento possui alguma implicação sobre a segurança de outros sistemas 
O empreendimento tem implicações de segurança / controle?
se de um sistema de utilidades? 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
Alguma das substâncias utilizadas no empreendimento é tóxica /inflamável? 
Quais as vazões de cada substância classificada acima como tóxica ou inflamável? 
Existe a possibilidade de ocorrência de descontrole em qualquer fase do 
centrações tóxicas ou inflamáveis? 
Existe alguma interface do empreendimento com demais sistemas / unidades na qual 
O empreendimento possui alguma implicação sobre a segurança de outros sistemas I 
O empreendimento tem implicações de segurança / controle? 
 
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 Instituto de Química 
 
 
 
 
2.2. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) 
(Também chamada de Análise Preliminar de Perigos (APP))
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou 
desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão 
estar presentes na sua fase operacional. 
A APR é, portanto, uma análise inicial "qual
desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, possuindo especial importância na 
investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a 
experiência em riscos na sua op
análise inicial, é muito útil como ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já 
operacionais, revelando aspectos que às vezes passam desapercebidos. 
A APR teve seu desenvolvimento na área militar, sendo aplicada primeiramente como revisão nos 
novos sistemas de mísseis. A necessidade, neste caso, era o fato de que tais sistemas possuíam 
características de alto risco, já que os mísseis haviam sido desenvolvidos para operarem com
combustíveis líquidos perigosos. Assim, a APR foi aplicada com o intuito de verificar a 
possibilidade de não utilização de materiais e procedimentos de alto risco ou, no caso de tais 
materiais e procedimentos serem inevitáveis e, no mínimo estudar e impla
Para ter-se uma idéia da necessidade de segurança, na época, de setenta e dois silos de lançamento 
do míssil intercontinental Atlas, quatro deles foram destruídos quase que sucessivamente. Sem 
contar as perdas com o fator humano,
cada uma destas unidades perdidas. 
A APR não é uma técnica aprofundada de análise de riscos e geralmente precede outras técnicas 
mais detalhadas de análise, já que seu objetivo é determinar os r
da fase operacional. No estágio em que é desenvolvida podem existir ainda poucos detalhes finais 
de projeto e, neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos é ainda maior, já que os 
mesmos são geralmente definidos mais tarde. 
Os princípios e metodologias da APR podem ser observados no quadro 1. e consistem em proceder
se uma revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada, descrevendo todos os riscos 
e fazendo sua categorização de acordo com a
descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o 
que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis 
falhas detectadas. 
A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja, quanto mais 
prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado. 
Desta forma, a APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma sér
medidas de controle e prevenção de riscos desde o início operacional do sistema, o que permite 
revisões de projeto em tempo hábil, no sentido de dar maior segurança, além de definir 
responsabilidades no que se refere ao controle de riscos. 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
7
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) - Preliminary Hazard Analysis (PHA) 
(Também chamada de Análise Preliminar de Perigos (APP)) 
liminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou 
desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão 
estar presentes na sua fase operacional. 
A APR é, portanto, uma análise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e 
desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, possuindo especialimportância na 
investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a 
experiência em riscos na sua operação é carente ou deficiente. Apesar das características básicas de 
análise inicial, é muito útil como ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já 
operacionais, revelando aspectos que às vezes passam desapercebidos. 
mento na área militar, sendo aplicada primeiramente como revisão nos 
novos sistemas de mísseis. A necessidade, neste caso, era o fato de que tais sistemas possuíam 
características de alto risco, já que os mísseis haviam sido desenvolvidos para operarem com
combustíveis líquidos perigosos. Assim, a APR foi aplicada com o intuito de verificar a 
possibilidade de não utilização de materiais e procedimentos de alto risco ou, no caso de tais 
materiais e procedimentos serem inevitáveis e, no mínimo estudar e implantar medidas preventivas. 
se uma idéia da necessidade de segurança, na época, de setenta e dois silos de lançamento 
do míssil intercontinental Atlas, quatro deles foram destruídos quase que sucessivamente. Sem 
contar as perdas com o fator humano, as perdas financeiras estimadas eram de US$ 12 milhões para 
cada uma destas unidades perdidas. 
A APR não é uma técnica aprofundada de análise de riscos e geralmente precede outras técnicas 
mais detalhadas de análise, já que seu objetivo é determinar os riscos e as medidas preventivas antes 
da fase operacional. No estágio em que é desenvolvida podem existir ainda poucos detalhes finais 
de projeto e, neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos é ainda maior, já que os 
efinidos mais tarde. 
Os princípios e metodologias da APR podem ser observados no quadro 1. e consistem em proceder
se uma revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada, descrevendo todos os riscos 
e fazendo sua categorização de acordo com a MIL-STD-882 descrita no quadro 4.1. A partir da 
descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o 
que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis 
A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja, quanto mais 
prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado. 
Desta forma, a APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma sér
medidas de controle e prevenção de riscos desde o início operacional do sistema, o que permite 
revisões de projeto em tempo hábil, no sentido de dar maior segurança, além de definir 
responsabilidades no que se refere ao controle de riscos. 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
Preliminary Hazard Analysis (PHA) 
liminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou 
desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que poderão 
itativa", desenvolvida na fase de projeto e 
desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, possuindo especial importância na 
investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a 
eração é carente ou deficiente. Apesar das características básicas de 
análise inicial, é muito útil como ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já 
mento na área militar, sendo aplicada primeiramente como revisão nos 
novos sistemas de mísseis. A necessidade, neste caso, era o fato de que tais sistemas possuíam 
características de alto risco, já que os mísseis haviam sido desenvolvidos para operarem com 
combustíveis líquidos perigosos. Assim, a APR foi aplicada com o intuito de verificar a 
possibilidade de não utilização de materiais e procedimentos de alto risco ou, no caso de tais 
ntar medidas preventivas. 
se uma idéia da necessidade de segurança, na época, de setenta e dois silos de lançamento 
do míssil intercontinental Atlas, quatro deles foram destruídos quase que sucessivamente. Sem 
as perdas financeiras estimadas eram de US$ 12 milhões para 
A APR não é uma técnica aprofundada de análise de riscos e geralmente precede outras técnicas 
iscos e as medidas preventivas antes 
da fase operacional. No estágio em que é desenvolvida podem existir ainda poucos detalhes finais 
de projeto e, neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos é ainda maior, já que os 
Os princípios e metodologias da APR podem ser observados no quadro 1. e consistem em proceder-
se uma revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada, descrevendo todos os riscos 
882 descrita no quadro 4.1. A partir da 
descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o 
que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis 
A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja, quanto mais 
Desta forma, a APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de 
medidas de controle e prevenção de riscos desde o início operacional do sistema, o que permite 
revisões de projeto em tempo hábil, no sentido de dar maior segurança, além de definir 
 
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 Instituto de Química 
 
 
 
 
Quadro 1 - 
IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA: 
IDENTIFICAÇÃO DO SUBSISTEMA: 
RISCO CAUSAS EFEITOS 
Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1994b), o desenvolvimento de uma APR
etapas básicas, a saber: 
a) Revisão de problemas conhecidos: 
sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo 
desenvolvido, tomando como 
b) Revisão da missão a que se destina: 
principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc.. Enfim, consiste em 
estabelecer os limites de atuação e
que e quem envolve e como será desenvolvida. 
c) Determinação dos riscos principais: 
causar lesões diretas e imediatas, perda de fu
materiais. 
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: 
cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados. 
e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos:
passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que 
compatíveis com as exigências do sistema. 
f) Analisar os métodos de restrição de dano
eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de 
controle sobre os riscos. 
g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas:
responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada 
unidade, as atividades a desenvolver. 
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado, necessita ser 
complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já bastante 
conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, 
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8
 
 Modelo de ficha para Análise Preliminar de Riscos
 
IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA: 
IDENTIFICAÇÃO DO SUBSISTEMA: 
CATEGORIA DO 
RISCO 
MEDIDAS PREVENTIVAS OU 
CORRETIVAS
 
Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1994b), o desenvolvimento de uma APR
a) Revisão de problemas conhecidos: Consiste na busca de analogia ou similaridade com outros 
sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo 
 base a experiência passada. 
b) Revisão da missão a que se destina: Atentar para os objetivos, exigências de desempenho, 
principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc.. Enfim, consiste em 
estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o 
que e quem envolve e como será desenvolvida.c) Determinação dos riscos principais: Identificar os riscos potenciais com potencialidade para 
causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de 
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: Elaborar séries de riscos, determinando para 
cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados. 
de eliminação ou controle de riscos:Elaborar um 
passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que 
compatíveis com as exigências do sistema. 
f) Analisar os métodos de restrição de danos: Pesquisar os métodos possíveis que sejam mais 
eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de 
g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas:
responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada 
unidade, as atividades a desenvolver. 
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado, necessita ser 
por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já bastante 
conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, 
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Departamento de Processos e Operações Industriais 
Modelo de ficha para Análise Preliminar de Riscos 
MEDIDAS PREVENTIVAS OU 
CORRETIVAS 
Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1994b), o desenvolvimento de uma APR passa por algumas 
Consiste na busca de analogia ou similaridade com outros 
sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo 
Atentar para os objetivos, exigências de desempenho, 
principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc.. Enfim, consiste em 
delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o 
Identificar os riscos potenciais com potencialidade para 
nção (valor), danos à equipamentos e perda de 
Elaborar séries de riscos, determinando para 
cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados. 
Elaborar um brainstorming dos meios 
passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que 
Pesquisar os métodos possíveis que sejam mais 
eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de 
g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente os 
responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada 
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado, necessita ser 
por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já bastante 
conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, 
 
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esta técnica pode ser colocada em 
outras técnicas mais específicas. 
2.3. ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS 
(HAZOP) 
O procedimento para execução do HAZOP pode ser sintetizado nos passos descritos nos subitens 
seguintes. 
 
2.3.1 Definição do sistema 
 
Nessa etapa, há a escolha dos sistemas que serão analisados e a definição da equipe 
envolvida e da responsabilidade de cada integrante. 
Como o HAZOP se baseia no fato de que um grupo de especialistas com diferentes 
experiências trabalhando juntos, levantando 
uma forma mais ampla e identificar mais problemas do que se cada um trabalhasse individualmente, 
a realização de um HAZOP exige necessariamente, uma equipe multidisciplinar de especialistas, 
com conhecimentos e experiências distintas, de forma que o grupo tenha uma visão pluralista e 
proponha boas soluções para os problemas apresentados.
Tradicionalmente, adota
que a composição básica do grup
- Líder da equipe: esse profissional deve ser um profundo conhecedor da técnica HAZOP. 
Sua função principal é garantir que o grupo siga os procedimentos do método. Além disso, deve ter 
como característica principal a de prestar atenção meticulosa aos detalhes da análise. Na maioria 
dos casos, esse especialista também é a responsável por registrar os resultados advindos da análise 
feita pelo grupo. 
- Engenheiros de processos: engenheiro(s) químico(s) que participara
documentação da disciplina de processo do projeto e também o(s) engenheiro(s) químico(s) que são 
os responsáveis pela operação da planta, suas experiências permitem uma maior conhecimento tanto 
das premissas do projeto, como nas particul
- Engenheiro de instrumentação/automação: este engenheiro é de grande importância no 
auxílio do entendimento dos sistemas de controle e proteção bastante automatizados nas indústrias 
atualmente. 
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9
esta técnica pode ser colocada em by-pass e, neste caso, partir-se diretamente para ap
outras técnicas mais específicas. 
ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS - HAZard and OPerability Studies 
O procedimento para execução do HAZOP pode ser sintetizado nos passos descritos nos subitens 
Definição do sistema 
a etapa, há a escolha dos sistemas que serão analisados e a definição da equipe 
envolvida e da responsabilidade de cada integrante. 
Como o HAZOP se baseia no fato de que um grupo de especialistas com diferentes 
experiências trabalhando juntos, levantando e discutindo seus pontos de vistas podem interagir de 
uma forma mais ampla e identificar mais problemas do que se cada um trabalhasse individualmente, 
a realização de um HAZOP exige necessariamente, uma equipe multidisciplinar de especialistas, 
mentos e experiências distintas, de forma que o grupo tenha uma visão pluralista e 
proponha boas soluções para os problemas apresentados. 
Tradicionalmente, adota-se como um bom número uma equipe de 5 a 8 profissionais, sendo 
que a composição básica do grupo de estudo deve ser no mínimo a seguinte:
Líder da equipe: esse profissional deve ser um profundo conhecedor da técnica HAZOP. 
Sua função principal é garantir que o grupo siga os procedimentos do método. Além disso, deve ter 
l a de prestar atenção meticulosa aos detalhes da análise. Na maioria 
dos casos, esse especialista também é a responsável por registrar os resultados advindos da análise 
Engenheiros de processos: engenheiro(s) químico(s) que participara
documentação da disciplina de processo do projeto e também o(s) engenheiro(s) químico(s) que são 
os responsáveis pela operação da planta, suas experiências permitem uma maior conhecimento tanto 
das premissas do projeto, como nas particularidades de operação da planta.
Engenheiro de instrumentação/automação: este engenheiro é de grande importância no 
auxílio do entendimento dos sistemas de controle e proteção bastante automatizados nas indústrias 
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se diretamente para aplicação de 
HAZard and OPerability Studies 
O procedimento para execução do HAZOP pode ser sintetizado nos passos descritos nos subitens 
a etapa, há a escolha dos sistemas que serão analisados e a definição da equipe 
Como o HAZOP se baseia no fato de que um grupo de especialistas com diferentes 
e discutindo seus pontos de vistas podem interagir de 
uma forma mais ampla e identificar mais problemas do que se cada um trabalhasse individualmente, 
a realização de um HAZOP exige necessariamente, uma equipe multidisciplinar de especialistas, 
mentos e experiências distintas, de forma que o grupo tenha uma visão pluralista e 
se como um bom número uma equipe de 5 a 8 profissionais, sendo 
o de estudo deve ser no mínimo a seguinte: 
Líder da equipe: esse profissional deve ser um profundo conhecedor da técnica HAZOP.Sua função principal é garantir que o grupo siga os procedimentos do método. Além disso, deve ter 
l a de prestar atenção meticulosa aos detalhes da análise. Na maioria 
dos casos, esse especialista também é a responsável por registrar os resultados advindos da análise 
Engenheiros de processos: engenheiro(s) químico(s) que participaram da elaboração da 
documentação da disciplina de processo do projeto e também o(s) engenheiro(s) químico(s) que são 
os responsáveis pela operação da planta, suas experiências permitem uma maior conhecimento tanto 
aridades de operação da planta. 
Engenheiro de instrumentação/automação: este engenheiro é de grande importância no 
auxílio do entendimento dos sistemas de controle e proteção bastante automatizados nas indústrias 
 
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2.3.2 Preparação para a análise
Nessa etapa, é realizado o planejamento para a análise, consistindo da coleta dos dados 
necessários, a escolha do programa de registro da análise, estimativa de tempo da análise e 
fechamento de agenda com a equipe envolvida.
A tarefa de coleta de dados incl
sistema, previamente à aplicação da ferramenta HAZOP. A técnica é aplicada com base nos 
principal documento de processo do projeto 
instrumentos (em inglês, Piping and Instrumentation Diagram
é um diagrama através do qual é possível visualizar o esquema geral de processo, mostrando como 
o equipamento de processo industrial é interconectado por um sistema de tubulações. Os 
de P&ID também mostram a instrumentação associada a cada uma das operações unitárias 
mostradas. 
Já a etapa de escolha do programa inclui a seleção da ferramenta através da qual serão 
registradas todas as observações, recomendações e conclusões le
(2008) cita alguns softwares comumente utilizados para elaboração de relatórios de HAZOP, entre 
eles estão Safeti™ Hazard Analysis, licenciado pela Det Norkse Veritas (DNV) e Hazard Review 
Leader™, pela ABS Consulting. No entanto, outra opçã
brasileiro, é a utilização de planilhas customizadas feitas utilizando
Office da Microsoft, ou similar.
Quanto à estimativa de tempo para a execução da análise, tal mensuração depende de al
fatores, tais como: número e complexidade dos fluxogramas que serão analisados, experiência da 
equipe na participação de HAZOP e muitas vezes também do número de profissionais envolvidos, 
uma vez que, equipes forem grandes demais 
tempo para chegar a conclusões. Dunjó et al. (2011) apresenta alguns critérios para auxiliar no 
dimensionamento do tempo necessário para a análise.
 
 
 
 
 
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10
Preparação para a análise 
essa etapa, é realizado o planejamento para a análise, consistindo da coleta dos dados 
necessários, a escolha do programa de registro da análise, estimativa de tempo da análise e 
fechamento de agenda com a equipe envolvida. 
A tarefa de coleta de dados inclui o levantamento de todas as informações relevantes do 
sistema, previamente à aplicação da ferramenta HAZOP. A técnica é aplicada com base nos 
principal documento de processo do projeto - o Fluxograma de Engenharia ou de tubulação e 
Piping and Instrumentation Diagram – P&ID) do sistema completo 
é um diagrama através do qual é possível visualizar o esquema geral de processo, mostrando como 
o equipamento de processo industrial é interconectado por um sistema de tubulações. Os 
de P&ID também mostram a instrumentação associada a cada uma das operações unitárias 
Já a etapa de escolha do programa inclui a seleção da ferramenta através da qual serão 
registradas todas as observações, recomendações e conclusões levantadas durante 
(2008) cita alguns softwares comumente utilizados para elaboração de relatórios de HAZOP, entre 
eles estão Safeti™ Hazard Analysis, licenciado pela Det Norkse Veritas (DNV) e Hazard Review 
Leader™, pela ABS Consulting. No entanto, outra opção bastante comum, pelo menos no caso 
brasileiro, é a utilização de planilhas customizadas feitas utilizando-se o software Excel do pacote 
Office da Microsoft, ou similar. 
Quanto à estimativa de tempo para a execução da análise, tal mensuração depende de al
fatores, tais como: número e complexidade dos fluxogramas que serão analisados, experiência da 
equipe na participação de HAZOP e muitas vezes também do número de profissionais envolvidos, 
uma vez que, equipes forem grandes demais – mais de oito membros- 
tempo para chegar a conclusões. Dunjó et al. (2011) apresenta alguns critérios para auxiliar no 
dimensionamento do tempo necessário para a análise. 
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essa etapa, é realizado o planejamento para a análise, consistindo da coleta dos dados 
necessários, a escolha do programa de registro da análise, estimativa de tempo da análise e 
ui o levantamento de todas as informações relevantes do 
sistema, previamente à aplicação da ferramenta HAZOP. A técnica é aplicada com base nos 
o Fluxograma de Engenharia ou de tubulação e 
P&ID) do sistema completo -, que 
é um diagrama através do qual é possível visualizar o esquema geral de processo, mostrando como 
o equipamento de processo industrial é interconectado por um sistema de tubulações. Os esquemas 
de P&ID também mostram a instrumentação associada a cada uma das operações unitárias 
Já a etapa de escolha do programa inclui a seleção da ferramenta através da qual serão 
vantadas durante análise. Nolan 
(2008) cita alguns softwares comumente utilizados para elaboração de relatórios de HAZOP, entre 
eles estão Safeti™ Hazard Analysis, licenciado pela Det Norkse Veritas (DNV) e Hazard Review 
o bastante comum, pelo menos no caso 
se o software Excel do pacote 
Quanto à estimativa de tempo para a execução da análise, tal mensuração depende de alguns 
fatores, tais como: número e complexidade dos fluxogramas que serão analisados, experiência da 
equipe na participação de HAZOP e muitas vezes também do número de profissionais envolvidos, 
 costumam demorar mais 
tempo para chegar a conclusões. Dunjó et al. (2011) apresenta alguns critérios para auxiliar no 
 
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2.3.2.1 Execução da análise
Nesta etapa, uma vez definido o sistema e tendo sido pre
uma das pessoas da equipe faz uma breve explanação sobre o fluxograma que ilustra o sistema para 
os demais membros do grupo. A partir daí, para facilitar a análise, o sistema é divido em seções 
específicas denominadas nós de estudo. Um nó pode ser um subsistema, assim como partes de um 
equipamento ou acessórios. 
Cabe ressaltar que não é necessário considerar cada linha dos equipamentos da planta 
separadamente, pois tal processo aumenta excessivamente o tempo de elaboração d
assim, diversos componentes podem ser agrupados em um único nó a consenso da equipe 
envolvida. Assim, cada nó representa um subsistema ou operação chave dentro do sistema.
Para a determinação dos nós utiliza
como por exemplo, interface entre subsistemas e grandes equipamentos em separado. Vale ressaltar 
que alguns nós, por apresentarem similaridade ou correlação com outros nós, podem ser utilizados 
como base para outros sistemas, quando a
Herrera (2013) relata que para evitar que algum detalhe seja omitido durante análise, a 
reflexão deve ser executada sistematicamente, trecho por trecho, para cada tipo de desvio passível 
de ocorrer, em cada nó. Para cada linha analisada, uma séri
identificando os desvios que podem ocorrer caso a condição proposta pela palavra
palavras são divididas em duas categorias: 
• Palavras-guia primárias (parâmetros): Focam sobre um aspecto particular do equi
em uma condição de processo definida como parâmetro (paravisualização das que serão 
utilizadas no presente trabalho, ver Tabela 2);
• Palavras-guia secundárias (desvios): em complemento a uma palavra
possíveis desvios que podem se manifestar, como falhas dos parâmetros que não estão 
alinhados com a operação normal do nó (para visualização das que serão utilizadas no presente 
trabalho, ver Tabela 3). 
 
 
 
 
 
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Execução da análise 
Nesta etapa, uma vez definido o sistema e tendo sido preparadas as ações de planejamento, 
uma das pessoas da equipe faz uma breve explanação sobre o fluxograma que ilustra o sistema para 
os demais membros do grupo. A partir daí, para facilitar a análise, o sistema é divido em seções 
de estudo. Um nó pode ser um subsistema, assim como partes de um 
Cabe ressaltar que não é necessário considerar cada linha dos equipamentos da planta 
separadamente, pois tal processo aumenta excessivamente o tempo de elaboração d
assim, diversos componentes podem ser agrupados em um único nó a consenso da equipe 
envolvida. Assim, cada nó representa um subsistema ou operação chave dentro do sistema.
Para a determinação dos nós utiliza-se como critério a ocorrência 
como por exemplo, interface entre subsistemas e grandes equipamentos em separado. Vale ressaltar 
que alguns nós, por apresentarem similaridade ou correlação com outros nós, podem ser utilizados 
como base para outros sistemas, quando aplicável. 
Herrera (2013) relata que para evitar que algum detalhe seja omitido durante análise, a 
reflexão deve ser executada sistematicamente, trecho por trecho, para cada tipo de desvio passível 
de ocorrer, em cada nó. Para cada linha analisada, uma série de palavras
identificando os desvios que podem ocorrer caso a condição proposta pela palavra
palavras são divididas em duas categorias: 
guia primárias (parâmetros): Focam sobre um aspecto particular do equi
em uma condição de processo definida como parâmetro (para visualização das que serão 
utilizadas no presente trabalho, ver Tabela 2); 
guia secundárias (desvios): em complemento a uma palavra-guia primária, sugerem os 
ue podem se manifestar, como falhas dos parâmetros que não estão 
alinhados com a operação normal do nó (para visualização das que serão utilizadas no presente 
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paradas as ações de planejamento, 
uma das pessoas da equipe faz uma breve explanação sobre o fluxograma que ilustra o sistema para 
os demais membros do grupo. A partir daí, para facilitar a análise, o sistema é divido em seções 
de estudo. Um nó pode ser um subsistema, assim como partes de um 
Cabe ressaltar que não é necessário considerar cada linha dos equipamentos da planta 
separadamente, pois tal processo aumenta excessivamente o tempo de elaboração do trabalho, sendo 
assim, diversos componentes podem ser agrupados em um único nó a consenso da equipe 
envolvida. Assim, cada nó representa um subsistema ou operação chave dentro do sistema. 
se como critério a ocorrência de mudança relevante, 
como por exemplo, interface entre subsistemas e grandes equipamentos em separado. Vale ressaltar 
que alguns nós, por apresentarem similaridade ou correlação com outros nós, podem ser utilizados 
Herrera (2013) relata que para evitar que algum detalhe seja omitido durante análise, a 
reflexão deve ser executada sistematicamente, trecho por trecho, para cada tipo de desvio passível 
e de palavras-guia são aplicadas, 
identificando os desvios que podem ocorrer caso a condição proposta pela palavra-guia ocorra. Tais 
guia primárias (parâmetros): Focam sobre um aspecto particular do equipamento, ou 
em uma condição de processo definida como parâmetro (para visualização das que serão 
guia primária, sugerem os 
ue podem se manifestar, como falhas dos parâmetros que não estão 
alinhados com a operação normal do nó (para visualização das que serão utilizadas no presente 
 
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Tabela 1 - Palavras-guia primárias utiliz
 
 
Tabela 2 - Palavras-guia secundárias utilizadas durante a aplicação da ferr
PALAVRA-GUIA
não ou nenhum 
mais 
menos 
reverso 
Fonte: adaptado de Herrera (2013)
 
É importante destacar que a lista de palavras
cada sistema ou processo em estudo e comumente muitas palavras são aplicadas 
estudo. No mais, cabe ressaltar também que algumas combinações de palavras
secundárias não fazem sentido do ponto de vista de processo, logo não são aplicáveis com, por 
exemplo, “temperatura nenhuma” e “nível reverso”.
Outro ponto importante a ressaltar é que, pela metodologia do HAZOP, devem ser 
considerados apenas desvios que têm origem dentro do nó analisado, podendo os respectivos efeitos 
ocorrer dentro ou fora do nó em estudo.
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guia primárias utilizadas durante a aplicação da ferramenta 
HAZOP no presente trabalho 
Palavras-guia primárias - Parâmetros 
Fluxo 
Contaminação 
Temperatura 
Pressão 
Nível 
guia secundárias utilizadas durante a aplicação da ferr
presente trabalho 
GUIA DESVIO CONSIDERADO
A completa negação das intenções do projeto
Aumento quantitativo de uma propriedade física 
relevante 
Diminuição quantitativa de uma propriedade física 
relevante 
O oposto lógico da intenção do projeto 
Fonte: adaptado de Herrera (2013) 
É importante destacar que a lista de palavras-guia depende diretamente das características de 
cada sistema ou processo em estudo e comumente muitas palavras são aplicadas 
estudo. No mais, cabe ressaltar também que algumas combinações de palavras
secundárias não fazem sentido do ponto de vista de processo, logo não são aplicáveis com, por 
exemplo, “temperatura nenhuma” e “nível reverso”. 
o ponto importante a ressaltar é que, pela metodologia do HAZOP, devem ser 
considerados apenas desvios que têm origem dentro do nó analisado, podendo os respectivos efeitos 
ocorrer dentro ou fora do nó em estudo. 
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adas durante a aplicação da ferramenta 
guia secundárias utilizadas durante a aplicação da ferramenta HAZOP no 
DESVIO CONSIDERADO 
A completa negação das intenções do projeto 
Aumento quantitativo de uma propriedade física 
Diminuição quantitativa de uma propriedade física 
 
guia depende diretamente das características de 
cada sistema ou processo em estudo e comumente muitas palavras são aplicadas no mesmo nó em 
estudo. No mais, cabe ressaltar também que algumas combinações de palavras-guias primárias e 
secundárias não fazem sentido do ponto de vista de processo, logo não são aplicáveis com, por 
o ponto importante a ressaltar é que, pela metodologia do HAZOP, devem ser 
considerados apenas desvios que têm origem dentro do nó analisado, podendo os respectivos efeitos 
 
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Posteriormente, uma vez que, já foram defin
determinadas as possíveis causas e consequências de cada um deles. Para cada desvio, causa e 
consequência são consideradas as medidas de mitigação existentes no sistema. Em alguns casos, 
faz-se necessária a inclusão de salva
Herrera (2013) descreve que, como avaliação do potencial risco, a metodologia HAZOP 
estabelece que para o cálculo do risco é necessário considerar a frequência ou probabilidade do 
desvio e o impacto resultante, caso este evento ocorra. Para conseguir estimar esse impacto, são 
considerados diferentes critérios de avaliação da severidade e da frequência de um evento ou desvio 
dentro de um nó.A Tabela 4 mostra as considerações utilizadas para 
dos desvios ao longo do projeto, considerando as categorias de maior impacto dentro da indústria de 
petróleo. No caso em que o desvio envolve mais de dois impactos diferentes, é considerada a 
severidade de maior nível em todo caso. 
Para o risco foi adotado o critério presente na mesma Tabela 4, no qual o risco 
(probabilidade dos eventos e das consequências dos desvios ocorrer) é calculado após a 
identificação da severidade e frequência por coordenadas dentro da mat
risco. 
O resultado do nível de risco é definido diferenciando em três níveis de importância: 
Tolerável (classificação, na qual, não há necessidade de medidas adicionais, apenas a monitoração 
dos parâmetros); Moderado (classificaçã
como objetivo de redução dos riscos) e Não tolerável (classificação, na qual, os controles existentes 
são julgados insuficientes, sendo necessária a adoção de métodos alternativos para a redução 
probabilidade de ocorrência ou severidade das conseqüências, de modo a trazer o risco para as 
regiões de menor magnitude - 
 
 
 
 
 
 
 
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13
Posteriormente, uma vez que, já foram definidos os desvios dentro de cada nó, são 
determinadas as possíveis causas e consequências de cada um deles. Para cada desvio, causa e 
consequência são consideradas as medidas de mitigação existentes no sistema. Em alguns casos, 
e salva-guardas adicionais para a redução do impacto dos desvios. 
Herrera (2013) descreve que, como avaliação do potencial risco, a metodologia HAZOP 
estabelece que para o cálculo do risco é necessário considerar a frequência ou probabilidade do 
o impacto resultante, caso este evento ocorra. Para conseguir estimar esse impacto, são 
considerados diferentes critérios de avaliação da severidade e da frequência de um evento ou desvio 
A Tabela 4 mostra as considerações utilizadas para a avaliação da freqüência e da severidade 
dos desvios ao longo do projeto, considerando as categorias de maior impacto dentro da indústria de 
petróleo. No caso em que o desvio envolve mais de dois impactos diferentes, é considerada a 
vel em todo caso. 
Para o risco foi adotado o critério presente na mesma Tabela 4, no qual o risco 
(probabilidade dos eventos e das consequências dos desvios ocorrer) é calculado após a 
identificação da severidade e frequência por coordenadas dentro da mat
O resultado do nível de risco é definido diferenciando em três níveis de importância: 
Tolerável (classificação, na qual, não há necessidade de medidas adicionais, apenas a monitoração 
dos parâmetros); Moderado (classificação, na qual, é necessária a avaliação de controles adicionais 
como objetivo de redução dos riscos) e Não tolerável (classificação, na qual, os controles existentes 
são julgados insuficientes, sendo necessária a adoção de métodos alternativos para a redução 
probabilidade de ocorrência ou severidade das conseqüências, de modo a trazer o risco para as 
 Tolerável ou Moderado). 
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idos os desvios dentro de cada nó, são 
determinadas as possíveis causas e consequências de cada um deles. Para cada desvio, causa e 
consequência são consideradas as medidas de mitigação existentes no sistema. Em alguns casos, 
guardas adicionais para a redução do impacto dos desvios. 
Herrera (2013) descreve que, como avaliação do potencial risco, a metodologia HAZOP 
estabelece que para o cálculo do risco é necessário considerar a frequência ou probabilidade do 
o impacto resultante, caso este evento ocorra. Para conseguir estimar esse impacto, são 
considerados diferentes critérios de avaliação da severidade e da frequência de um evento ou desvio 
a avaliação da freqüência e da severidade 
dos desvios ao longo do projeto, considerando as categorias de maior impacto dentro da indústria de 
petróleo. No caso em que o desvio envolve mais de dois impactos diferentes, é considerada a 
Para o risco foi adotado o critério presente na mesma Tabela 4, no qual o risco 
(probabilidade dos eventos e das consequências dos desvios ocorrer) é calculado após a 
identificação da severidade e frequência por coordenadas dentro da matriz de tolerabilidade de 
O resultado do nível de risco é definido diferenciando em três níveis de importância: 
Tolerável (classificação, na qual, não há necessidade de medidas adicionais, apenas a monitoração 
o, na qual, é necessária a avaliação de controles adicionais 
como objetivo de redução dos riscos) e Não tolerável (classificação, na qual, os controles existentes 
são julgados insuficientes, sendo necessária a adoção de métodos alternativos para a redução da 
probabilidade de ocorrência ou severidade das conseqüências, de modo a trazer o risco para as 
 
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Tabela 3 - Matriz de Tolerabilidade de Riscos, que representa a frequênc
dos desvios para determinar a classificação do risco
 
Em conjunto com o grupo de especialistas, foram registradas sugestões e recomendações 
visando mitigar o nível de risco calculado para cada desvio.
 
2.3.2.2 Registro da anális
 
Para concluir a aplicação da metodologia HAZOP são geradas planilhas de resultados 
utilizando a planilha a seguir apresentada onde são identificadas a lista dos desvios identificados, 
bem como suas respectivas causas e efeitos, bem como as recomendações
feitos pelo grupo ao longo da análise. 
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Matriz de Tolerabilidade de Riscos, que representa a frequênc
dos desvios para determinar a classificação do risco 
Em conjunto com o grupo de especialistas, foram registradas sugestões e recomendações 
visando mitigar o nível de risco calculado para cada desvio. 
Registro da análise 
Para concluir a aplicação da metodologia HAZOP são geradas planilhas de resultados 
utilizando a planilha a seguir apresentada onde são identificadas a lista dos desvios identificados, 
bem como suas respectivas causas e efeitos, bem como as recomendações, sugestões e comentários 
feitos pelo grupo ao longo da análise. 
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Matriz de Tolerabilidade de Riscos, que representa a frequência e severidade 
 
 
Em conjunto com o grupo de especialistas, foram registradas sugestões e recomendações 
Para concluir a aplicação da metodologia HAZOP são geradas planilhas de resultados 
utilizando a planilha a seguir apresentada onde são identificadas a lista dos desvios identificados, 
, sugestões e comentários 
 
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Por fim, as planilhas e comentários associados são agrupados em um relatório final, sendo o 
mesmo validado por todos os participantes da equipe e fica a cargo dos engenheiros do projeto, 
adequar à documentação aos comentários advindos do HAZOP. 
Uma vez analisados todos os desvios, procede
com a análise. 
 As recomendações oriundas da análise podem ser classificadas em três categorias
Categoria 1: Recomendações que exigem mudanças
envolvendo equipamentos ou componentes, .podendo demandar tempo e custos maiores f ' para sua 
implementação. 
 
Categoria 2: Recomendações que exigem apenas modificações a nível de 
envolvendo, por exemplo, mudanças na lógica de atuação ou acréscimo de alarmes 
fornecidos por CLPs ou SOCDs. Em geral estas recomendações .são de baixo custo e 
de fácil implementação. 
 
Categoria 3: Recomendações relativas a elaboração de procedime
manutenção e testes periódicos e a realização de estudos e avaliações complementares.As principais vantagens da análise por HAZOP estão relacionadas com a sistematicidade, 
flexibilidade e abrangência para identificação de 
as reuniões de HAZOP .promovem a troca de idéias entre os membros da equipe uniformizando 
o .grau de conhecimento e gerando informações úteis para análises .subsequentes, 
principalmente, para Avaliações Quanti
Além disso, o HAZOP serve para os membros da equipe adquirirem um maior entendimento do 
funcionamento da unidade em .condições normais e, principalmente, quando da ocorrência de 
desvios,funcionando a análise de forma análoga a um "
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
 
1. Manual de análise de risco e de confiabilidade, Petrobrás, 1993
2. Manual de Análise de Riscos Industriais, 
FEPAM .º01/01, MAR/01
 
SUBSISTEMA
PARAMETRO PALAVRA DESVIO
GUIA
Fluxo nenhum Nenhum fluxo Entupimento de linha
Bloqueio de descarga de bomba
Menos Menos Fluxo Vazamento
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Instituto de Química – Departamento de Processos e Operações Industriais
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Por fim, as planilhas e comentários associados são agrupados em um relatório final, sendo o 
mesmo validado por todos os participantes da equipe e fica a cargo dos engenheiros do projeto, 
quar à documentação aos comentários advindos do HAZOP. 
Uma vez analisados todos os desvios, procede-se à escolha do próximo nó, prosseguindo 
As recomendações oriundas da análise podem ser classificadas em três categorias
omendações que exigem mudanças no projeto da instalação a nível de 
envolvendo equipamentos ou componentes, .podendo demandar tempo e custos maiores f ' para sua 
Categoria 2: Recomendações que exigem apenas modificações a nível de 
envolvendo, por exemplo, mudanças na lógica de atuação ou acréscimo de alarmes 
fornecidos por CLPs ou SOCDs. Em geral estas recomendações .são de baixo custo e 
Categoria 3: Recomendações relativas a elaboração de procedimentos operacionais, execução de 
manutenção e testes periódicos e a realização de estudos e avaliações complementares.
As principais vantagens da análise por HAZOP estão relacionadas com a sistematicidade, 
flexibilidade e abrangência para identificação de .perigos e problemas operacionais. Além disso, 
as reuniões de HAZOP .promovem a troca de idéias entre os membros da equipe uniformizando 
o .grau de conhecimento e gerando informações úteis para análises .subsequentes, 
principalmente, para Avaliações Quantitativas de Riscos (AQR). 
Além disso, o HAZOP serve para os membros da equipe adquirirem um maior entendimento do 
funcionamento da unidade em .condições normais e, principalmente, quando da ocorrência de 
desvios,funcionando a análise de forma análoga a um "simulador" de processo
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
Manual de análise de risco e de confiabilidade, Petrobrás, 1993
Manual de Análise de Riscos Industriais, PROJETO DEMANUAL DE ANÁLISE, 
FEPAM .º01/01, MAR/01 
REFERÊNCA
NÓ
CAUSAS BARREIRA DE FREQUENCIA SEVERIDADE
POSSIVEIS PROTEÇÃO (DETECÇÃO) (ESTIMADA) (ESTIMADA)
Entupimento de linha Indicador de Vazão (caso exista)
Bloqueio de descarga de bomba idem
Vazamento Detector de vazamento
HAZOP
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Processos e Operações Industriais 
Por fim, as planilhas e comentários associados são agrupados em um relatório final, sendo o 
mesmo validado por todos os participantes da equipe e fica a cargo dos engenheiros do projeto, 
se à escolha do próximo nó, prosseguindo 
As recomendações oriundas da análise podem ser classificadas em três categorias: 
no projeto da instalação a nível de hardware 
envolvendo equipamentos ou componentes, .podendo demandar tempo e custos maiores f ' para sua 
Categoria 2: Recomendações que exigem apenas modificações a nível de software, 
envolvendo, por exemplo, mudanças na lógica de atuação ou acréscimo de alarmes 
fornecidos por CLPs ou SOCDs. Em geral estas recomendações .são de baixo custo e 
ntos operacionais, execução de 
manutenção e testes periódicos e a realização de estudos e avaliações complementares. 
As principais vantagens da análise por HAZOP estão relacionadas com a sistematicidade, 
.perigos e problemas operacionais. Além disso, 
as reuniões de HAZOP .promovem a troca de idéias entre os membros da equipe uniformizando 
o .grau de conhecimento e gerando informações úteis para análises .subsequentes, 
Além disso, o HAZOP serve para os membros da equipe adquirirem um maior entendimento do 
funcionamento da unidade em .condições normais e, principalmente, quando da ocorrência de 
simulador" de processo. 
Manual de análise de risco e de confiabilidade, Petrobrás, 1993 
PROJETO DEMANUAL DE ANÁLISE, 
TOLERANCIA CONSEQUENCIAS
(TABELA)
Interrupção de produção
idem

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