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Epidemiologia - História Natural da Doença e Níveis de Prevenção

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Epidemiologia 
Professor Diogo Nery Maciel 
História Natural da Doença 
Níveis de Prevenção 
 É o nome dado ao conjunto de processos 
interativos compreendendo “as inter-relações do 
agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o 
processo global e seu desenvolvimento, desde as 
primeiras forças que criam o estímulo patológico no 
meio ambiente ou em qualquer outro lugar, passando 
pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações 
que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou 
morte”. 
(Leavell & Clark, 1976) 
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 A história natural da doença, portanto, tem o 
desenvolvimento em dois períodos consecutivos: 
período epidemiológico e o período patológico. 
 
Período Epidemiológico: O interesse é dirigido 
para as relações suscetível-ambiente. 
(Pré-Patogênese) 
 
Período Patológico: Interessam as modificações 
que se passam no organismo vivo. 
(Patogênese) 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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 Período Pré-Patogênese: é o primeiro período da 
história natural da doença. 
 Inter-relações dinâmicas, que envolvem, de um lado, 
os condicionantes sociais e ambientais e do outro os 
fatores próprios do suscetível, até que se chegue a uma 
configuração favorável a instalações da doença e também 
a descrição desta evolução. 
(Leavell & Clark (1976) 
 San Martin (1981) põe em relevo o sistema formado 
pelo ambiente, população, economia e cultura, 
designando este conjunto de sistema epidemiológico-
social. 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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 Fatores Sociais. 
 O componente social na pré-patogênese poderia ser 
definido como uma categoria residual: conjunto de todos 
os fatores que não podem ser classificados como 
componentes genéticos, agressores físicos, químicos 
e/ou biológicos. 
 Fatores Socioeconômicos. 
 Fatores Sociopolítico. 
 Fatores Socioculturais. 
 Fatores Psicossociais. 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Socioeconômicos. 
 
 
 
 * Os grupos sociais economicamente privilegiados 
estão menos sujeitos à ação dos fatores ambientais 
que estimulam a ocorrência de certos tipos de 
doenças cuja incidência é acintosamente elevada 
nos grupos economicamente desprivilegiados. 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Socioeconômicos. 
 
 * Segundo Renaud (1992), os pobres. 
 São percebidos como mais doentios e mais velhos; 
 São de duas ou três vezes mais 
 propensos a enfermidades graves; 
 Permanecem doentes com mais frequência; 
 Morrem mais jovens; 
 Procriam crianças de baixo peso, em maior proporção; 
 Sua taxa de mortalidade infantil é mais elevada. 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Sociopolíticos. 
 
 Os fatores políticos que devem ser fortemente considerados 
ao se analisarem as condições de pré-patogênse ao nível do 
social são: 
(Rouquayrol & Almeida Filho 2003) 
 
 
 Decisão política; 
 Participação consentida e valorização da cidadania; 
 Participação comunitária efetivamente exercida; 
 Transparência das ações e acesso à informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Socioculturais. 
 
 
 No contexto do social, devem ser citados preconceitos e 
hábitos culturais, crendices, comportamentos e valores, 
valendo como fatores pré-patogênicos contribuintes para a 
difusão e manutenção de doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Psicossociais. 
 
 Dentre os fatores psicossociais encontra-se: a marginalidade, 
a falta de apoio no contexto social, condições de trabalho 
extenuantes ou estressantes, promiscuidade, transtornos 
econômicos, falta de cuidado materno na infância, carência 
afetiva de ordem geral, e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Ambientais. 
 Agressores ambientais: agentes que de forma imediata 
entram em contato direto com o suscetível. 
1. Agentes presentes no ambiente de forma habitual, em 
convivência natural ou tradicional com o homem; 
2. Agentes poucos comuns e que a mercê de situações 
novas, por exemplo, alterações impostas nos hábitos 
viver ou má administração de meios e recursos. 
3. Agentes que explodem em situações anormais, como por 
exemplo, as macroperturbações ecológicas ou nos 
desastres naturais e catástrofes. 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Fatores Ambientais. 
 A industrialização crescente, a modificação dos 
costumes, o grande número de substâncias 
carcinogênicas que se ingerem, inalam, absorvem por via 
cutânea ou que se introduzem no organismo como 
medicamentos ou por acidentes também são 
responsáveis pela doença. 
(OPS, 1976) 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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APeríodo Pré-Patogênese 
 Fatores Genéticos. 
 
 Os fatores genéticos provavelmente 
determinam a maior ou menor suscetibilidade 
da pessoa quanto à aquisição de doenças. 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Pré-Patogênese 
 Período Patogênese: A doença tem seguimento 
com a sua implantação e evolução no homem. 
 São considerados quatro níveis de evolução da 
doença no período de patogênese: 
 
1) Interação estímulo-suscetível. 
2) Alterações bioquímicas, fisiológicas e 
histológicas. 
3) Sinais e sintomas 
4) Defeitos permanentes, cronicidade. 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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 Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas. 
 O “Horizonte Clínico” uma linha imaginária. 
 
 Sinais e Sintomas 
 (cronicidade, cura, invalides ou morte) 
 Período de Incubação 
 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Período Patogênese 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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 Profilaxia (prevenção): Prevenir e Prever antes 
que algo aconteça ou mesmo cuidar para que não 
aconteça. 
 Prevenção em saúde pública é a ação antecipada, 
tendo por objetivo interceptar ou anular a evolução 
de uma doença. 
 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 “Saúde Pública é a ciência e a arte de evitar a 
doença, prolongando a vida, desenvolvendo a 
saúde física e mental e a eficiência; através de 
esforços organizados da comunidade para o 
saneamento do meio ambiente, o controle de 
infecções na comunidade, a organização de 
serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico 
precoce e o tratamento preventivo das doenças, 
dentre outras”. 
(Winslow, citado por Leavel & Clark, 1976) 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prevenção Primária. 
 Se faz com a interceptação dos fatores pré-
patogênicos. 
 a) Promoção à saúde (feita através de medidas de 
ordem geral) 
 * Moradia adequada. 
 * Escolas. 
 * Alimentação adequada. 
 b) Proteção específica. 
 * Imunização. 
 * Saúde ocupacional. 
 * Higiene pessoal e do lar. 
 * Aconselhamento genético. 
 * Controle de vetores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prevenção Secundária. 
 Já sob a ação do agente patogênico, ao nível do 
estado de doença. 
 a) Diagnóstico e tratamento precoce. 
 * Inquéritos para a descoberta de casos na 
comunidade. 
 * Exames periódicos, para detecção precoce 
de casos. 
 * Isolamento para evitar a propagação de 
doenças. 
 * Tratamento para evitar a propagação da 
doença. 
b) Limitação da incapacidade. 
 * Evitar futuras complicações. 
 * Evitar sequelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prevenção Terciária. 
 Consiste na prevenção da incapacidade através de 
medidas destinadas à reabilitação. 
 * Reabilitação (impedir a incapacidade total) 
 * Fisioterapia, Enfermagem ... 
 * Terapia ocupacional. 
 * Emprego para o reabilitado. 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aspectos Epidemiológicos das Doenças 
Transmissíveis. 
 
 
A DOENÇA: “desajustamento ou uma falha no 
mecanismo de adaptação do organismo ou uma 
ausência de reação aos estímulos, cuja ação está 
exposta”. 
(Jenicek & Cléroux, 1982) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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 Doença Infecciosa: “doença, clinicamente que se 
manifesta no homem ou nos animais, resultante de 
uma infecção”. 
(OPAS,1983) 
 Doença Não-Infecciosa: São aquelas que não 
resultam de infecção, por exemplo, doença 
coronariana, diabetes e outras. 
 
 
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Obs.: Infecção, não é sinônimo de doença infecciosa. Pode ocorrer 
infecção sem doença. 
 (OPAS, 1983) 
 Infestação, trata-se do alojamento, desenvolvimento e 
reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou nas vestes. 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
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Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 Doença Contagiosa: Reservam-se as doenças 
infecciosas cujos agentes etiológicos atingem os 
sadios através do contato direto, por exemplos, as 
doenças sexualmente transmissíveis. 
 Doença Transmissível: Doença cujo agente 
etiológico é vivo e é transmissível. Período de Transmissibilidade: Período durante o 
agente infeccioso pode ser transferido, direto ou 
indiretamente, de uma pessoa infectada a outra, ou 
de um animal infectado ao homem ou vice-versa. 
 
 
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Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 Doenças Quarentenáveis: São aquelas que podem 
levar à restrição de atividades ao susceptível, 
durante o período máximo de incubação, a fim de 
evitar a propagação da doença, por exemplo, cólera 
e febre amarela. 
 Doenças de Isolamento: São aquelas que exigem o 
isolamento dos indivíduos doentes durante o 
período de transmissibilidade da doença, por 
exemplo, febre tifóide, raiva e outras. 
 
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 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 Período de Incubação: É o intervalo de tempo que 
decorre entre a exposição a um agente infeccioso 
e o aparecimento de sinais ou sintomas da doença. 
 Infectividade: É a capacidade que têm certos 
organismos de penetrar e de se desenvolver ou de 
se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando 
infecção. 
 
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Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 Patogenicidade: É a qualidade que tem o agente 
infeccioso de, uma vez instalado no organismo do 
homem ou de animais, produzir sintomas em 
maior ou menor proporção dentre os hospedeiros 
infectados. 
 
 
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 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
 Virulência: É a capacidade de um bioagente 
produzir casos graves ou fatais. 
 
 
 
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 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 Dose Infectante: É a quantidade do agente 
etiológico necessário para iniciar uma infecção. 
Varia com a virulência do bioagente e com a 
resistência do acometido. 
 Poder Invasivo: É a capacidade que tem o parasita 
de se difundir, através de tecidos, órgãos e 
sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro. 
 
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Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 Imunogenicidade ou Imunogênico: É a capacidade 
que tem o bioagente para induzir imunidade no 
hospedeiro. 
 Indivíduo Imune: É o individuo que possui 
anticorpos específicos ou imunidade celular em 
consequência de uma infecção ou imunização 
anterior. 
 
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Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
Transmissão. 
O termo “transmissão” no seu 
emprego na epidemiologia e na clínica 
raramente é isolado, quase sempre, 
vinculado a um complemento que 
especifica aquilo que está sendo 
transmitido. 
 
 
Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. 
 In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. 
Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. 
 In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBRIGADO!!!

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