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frutos diferentes

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biologia dos organismos 2
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leitura
Parte i
unidade C
Capítulo 6 Diversidade e reprodução das plantas
os Diferentes tipos De frutos
V  ocê já deve ter notado a grande variedade de frutos existentes, muitos    deles comestíveis e que compõem parte importante da nutrição hu-
mana. Os frutos verdadeiros são aqueles derivados exclusivamente do ovário 
da flor. Acompanhe, a seguir, diferentes maneiras de os frutos se formarem, 
em diferentes espécies.
a. Quanto à origem carpelar
Fruto simples: origina-se de uma flor com um único ovário. Exemplo: 
tomate, pêssego e berinjela.
Fruto múltiplo: compõe-se de ovários de diversas flores. Exemplo: jaca, 
abacaxi.
Fruto agregado: origina-se de uma flor com vários ovários. Exemplo: 
framboesa e morango.
Fruto múltiplo: Ex.: jaca, abacaxi (foto).
Fruto agregado. Ex.: framboesa (foto) e morango.
Fruto simples: Ex.: tomate, pêssego (foto) e berinjela.
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b. Quanto à natureza do pericarpo
B1. Fruto carnoso: apresenta pericarpo suculento; pode ser do tipo baga 
ou tipo drupa.
Baga: apresenta sementes livres, facilmente separáveis do fruto. Exemplo: 
melancia, berinjela, pepino, uva, tomate, goiaba e laranja.
Drupa: apresenta geralmente uma única semente aderida ao endocarpo, 
que é espesso e duro. Exemplo: pêssego, azeitona, manga, abacate e coco- 
-da-baía.
Baga: Ex.: melancia, berinjela, pepino, uva, tomate, goiaba 
(foto) e laranja.
Drupa: Ex.: pêssego, azeitona (foto), manga, abacate e 
coco-da-baía.
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B2. Fruto seco: apresenta pericarpo não suculento; pode ser deiscente 
ou indeiscente.
Frutos secos deiscentes: abrem-se espontaneamente quando maduros, 
liberando as sementes.
Síliqua: dois carpelos; abre-se por duas  fendas, deixando as sementes 
presas no septo mediano. Exemplo: couve e ipê-verde.
Cápsula: vários carpelos; diversas maneiras de abertura. Exemplo: algodão, 
papoula, castanha-do-pará e sapucaia.
Folículo: um único carpelo; abre-se por uma única fenda longitudinal. 
Exemplo: esporinha e chicha.
Legume ou vagem: um único carpelo; abre-se por duas fendas longitudi-
nais. Exemplo: feijão, ervilha, soja.
Frutos secos indeiscentes: não  se  abrem espontaneamente quando 
maduros.
Aquênio: uma única semente ligada à parede do fruto por um único ponto. 
Exemplo: girassol.
Cariopse: uma única semente unida à parede do fruto em toda sua exten-
são. Exemplo: arroz e milho.
Sâmara: apresenta expansões em forma de asa. Exemplo: tipuana, ca-
breúva e centrolóbio.
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Cápsula. Ex.: algodão, papoula, castanha-do-pará e sapucaia 
(foto).
Síliqua. Ex.: couve e ipê-verde (foto).
Legume ou vagem. Ex.: feijão, ervilha, soja (foto).Folículo. Ex.: esporinha e chicha (foto).
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Frutos secos indeiscentes: não  se  abrem espontaneamente quando 
maduros.
Aquênio. Ex.: girassol (foto). Cariopse. Ex.: arroz e milho (foto). Sâmara. Ex.: tipuana, ca breúva e 
centrolóbio (foto).
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pseudofrutos
Em algumas espécies, além do ovário, outras partes da flor crescem de-
pois da fecundação e podem tornar-se comestíveis. Essas partes que não se 
originam do ovário são denominadas pseudofrutos (do grego pseudes, falso). 
O fruto verdadeiro do caju, por exemplo, é a parte dura em forma de feijão 
no interior da qual se localiza a semente, conhecida como castanha de caju. 
A parte suculenta e comestível do caju origina-se do desenvolvimento do 
pedicelo da flor e é, portanto, um pseudofruto.
A maçã e a pera são outros exemplos de pseudofruto. O fruto verdadeiro é a 
parte central endurecida, de revestimento coriáceo, dentro do qual se localizam 
as sementes. As partes suculentas e comestíveis da maçã e da pera são pseudo-
frutos, uma vez que se originam do desenvolvimento do receptáculo floral.
O morango é um fruto agregado, pois se origina de uma única flor com 
vários ovários. O desenvolvimento de cada ovário produz um frutículo, cada 
um dos pequenos pontos escuros  localizados na superfície do morango. 
A porção suculenta e comestível do morango origina-se do receptáculo floral, 
tratando-se, portanto, de um pseudofruto.
O abacaxi é um fruto múltiplo ou infrutescência que se origina a partir de 
várias flores reunidas em uma inflorescência. Na época da floração, o curtís-
simo caule da planta se alonga, engrossa e forma pequenas flores vermelhas 
reunidas em uma inflorescência. Cada flor começa a desenvolver-se em um 
pequeno fruto que, ao crescer, funde-se com os vizinhos. O resultado é uma 
estrutura cônica, que lembra o estróbilo de uma conífera. Outro exemplo de 
infrutescência é o figo.
 Exemplos de pseudofrutos. 
a. Abacaxi: em A
1
, infrutescência 
cortada longitudinalmente; em A
2
, 
inflorescência na planta. b. Morangos 
inteiros e cortados longitudinalmente 
mostrando os frutículos (f) e o 
receptáculo floral desenvolvido 
(rf). C. Maçã inteira e maçã cortada 
longitudinalmente, mostrando a 
região do fruto (fr) e a porção 
comestível do pseudofruto (pfr). 
D. Caju: em D
1
, flores e frutos jovens 
com os pedicelos florais começando a 
se desenvolver no pseudofruto; em D
2
, 
pseudofruto cortado transversalmente.
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