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Resumo - Capítulo 07 (Antígenos, Os desencadeantes da resposta imune adquirida)

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense 
Bacharelado em Medicina Veterinária - Imunologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Resumo – Imunologia Veterinária - Uma Introdução 
Capítulo 07 – Antígenos: Os desencadeantes da resposta imune adquirida 
 ANTÍGENOS 
Microrganismos invasores 
Devem ser identificados o mais rápido possível para gerar respostas 
imunos 
Reconhecimento geral pelo sistema imune inato e específico pelo sis-
tema imune adaptativo 
 
 ANTÍGENOS MICROBIANOS 
o Antígenos Bacterianos 
Organismos ovais 
Unicelulares 
Possuem uma parede celular rica em carboidratos 
Podem ser gram-positivas (parede celular com peptidoglica-
nos) ou gram-negativas (fina camada de peptidoglicanos recoberta 
por uma membrana de lipossacarídeos). 
Essa membrana das bactérias gram-negativas é o que a torna 
mais antigênica. 
Nas infecções, essa membrana se liga aos receptores Toll das 
células do hospedeiro induzindo a produção de citocinas. 
Fímbrias que recobrem bactérias podem ser chamadas de antí-
genos F ou K. Elas são responsáveis pela adesão da bactéria às su-
perfícies. 
Os flagelos podem ser chamados de antígenos H. Eles são 
compostos por uma proteína chamada flagelina. 
Elas podem liberar toxinas quando morrem. Toxina essa que 
pode ser atenuada para produção de vacinas. 
o Antígenos Virais 
Vírus são pequenos seres que necessitam de outras células para 
viver, obrigatoriamente. 
Eles são envolvidos por uma camada proteica chamada de cap-
sídeo, capazes de estimular a produção de anticorpos. 
Alguns vírus também são envoltos por um envelope lipoprotei-
co. 
A partícula viral completa é chamada de vírion. 
As proteínas do vírion desencadeiam a resposta do sistema 
imune adquirido. 
o Outros Antígenos Microbianos 
Os animais ainda podem ser infectados por protozoários, fun-
gos, parasitas, etc. 
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Bacharelado em Medicina Veterinária - Imunologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Suas antigenicidades variam, mas todos eles possuem substân-
cias capazes de estimular o sistema imune adquirido. 
 
 ANTÍGENOS NÃO-MICROBIANOS 
Micróbios não são a única forte de antígenos. Comidas, esporos, grãos 
de pólen e outros também podem causar respostas do sistema imune e pro-
duzirem uma resposta alérgica. 
Moleculas podem ser injetadas diretamente no corpo, através de pica-
das, por exemplo. Também podem ser aspiradas ou inoculadas, através de 
vacinas. 
o Antígenos de Superfície Celular 
As membranas celulares de todos os indivíduos são lipoprotei-
cas. A maior parte dessas proteínas podem atuar como antígenos se 
aplicadas de um animal em outro. 
O grau de antigenicidade varia de acordo com as diferenças en-
ter as espécies ou as diferenças genéticas, no caso de serem de uma 
mesma espécie. 
o Auto-Antígenos 
As vezes o sistema imune pode fabricar uma resposta contra o 
próprio organismo. 
Produção de auto-antígenos. 
 
 O QUE TORNA UM ANTÍGENO BOM? 
As moléculas possuem variado grau de antigenicidade. 
Proteínas estranhas são os melhores antígenos, principalmente as 
grandes. 
Polissacarídeos simples são degradados antes de gerar uma resposta 
imune, o que o tornam maus antígenos. Já os carboidratos mais complexos 
incluem os principais antígenos das paredes celulares das bactérias. 
Os lipídios são considerados maus antígenos por sua simplicidade e 
fácil metabolismo, mas associado a proteínas pode gerar uma resposta 
imune. 
Ácidos nucleicos microbianos podem gerar uma resposta imune ad-
quirida devido a sua diferença com os ácidos nucleicos de mamíferos. 
Em geral, grandes moléculas são melhores antígenos que as menores. 
A estabilidade estrutural também é levada em conta, pois um bom an-
tígeno deve ser estável. 
 
 EPÍTOPOS 
Particulas estranhas 
A resposta imune são ações simultâneas contra cada uma das molécu-
las do epítopo 
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Bacharelado em Medicina Veterinária - Imunologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Epitópo é a parte de uma molécula em que o antígeno irá agir 
Quando se diz que uma molécula é estranha, refere-se à diferença en-
tre os seus epítopos com os epítopos do organismo 
o Haptenos 
Pequena molécula que, pelo seu tamanho, não é imunogênica. 
Contudo, quando ligada a uma molécula grande, pode levar a 
resposta do sistema imune. 
A molécula com a qual o hapteno se liga é chamada de carrea-
dora 
 
 REAÇÕES CRUZADAS 
Epitopos semelhantes que podem ser encontrados em moléculas não 
relacionadas. Assim, anticorpos para uma molécula pode agir na outra, 
semelhante. 
Pode ocorrer entre proteínas relacionadas também 
A reação cruzada depende da estrutura dos epítopos e, portanto, pode 
ser uma ferramenta útil para estudar parentescos evolutivos.

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