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A História do Direito - Povos sem escrita

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A história do direito é estudada a partir das escritas antigas conservadas, onde varia de cada civilização. Na pré-história, cada civilização tinha desenvolvido seu próprio desenvolvimento jurídico. Cada fragmento pré-histórico como, por exemplo: cerâmica, esqueletos, armas, etc oferece ao especialista uma oportunidade de reconstituir a maneira no qual aquela civilização vivia. Essas civilizações muitas vezes já tinham instituições civis que funcionavam, onde era feito o poder paternal ou o maternal sobre os filhos, a doação, o casamento, a propriedade, os contratos de troca ou empréstimos, etc. Ou seja, os direitos públicos de cada cidadão. 
 Dependendo de cada civilização, os primeiros textos jurídicos escritos iam surgindo, mas variando de acordo com cada civilização. Como por exemplo: para os Romanos a escrita surgiu nos séculos V ou VI. Enquanto que para os Egípcios a escrita surgiu em 27 ou 28 séculos antes da nossa era. Foi na pré-história que aconteceu o ponto de partida do direito.
 Houve uma tenta de reconstruir o direito germânico através de documentos escritos, de autores que migraram para a Europa. E também houve uma tentativa de reconstruir o direito romano através de vestígios encontrados. Existia um método comparativo perigoso, pois não havia fatos de que Romanos ou Germanos, tiveram um desenvolvimento jurídico igual ao que se pode falar, como exemplo: Austrália e África. Desnecessário
 A análise dos direitos dos povos sem escrita é uma caminho, no qual podemos descobrir como era o direito desses povos na Europa na pré-história. O sistema jurídico dos povos sem escrita era chamado de direitos primitivos, mas só que esses povos não passaram deixaram nada escrito, como por exemplo os Maias. Esses sistemas jurídicos, eram chamados de direitos consuetudinários, pois para eles o direito se baseava nos costumes. O termo mais adequado para esse sistema jurídicos é direitos dos povos sem escritas, uma vez que havia um desconhecimento da escrita. 
 Tanto os direitos africanos como os direitos dos povos sem escrita, tiveram contato direto mais desenvolvido pelos europeus do século XIX e XX, como também por outros colonizadores. Só que esses colonizadores deixaram remanescer os sistemas jurídicos dos indígenas. Tendo assim um pluralismo jurídico: o europeu e o indígena.

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