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Questionário de D. Economico.

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Questionário de D. Econômico 
Pelo que você estudou na Lei do CADE, qual a finalidade da estruturação do Sistema Brasileiro de Defesa do Consumidor (SBDC)?
R. Prevenir e reprimir as infrações contra ordem econômica orientada pelos ditames Constitucionais da liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social da propriedade, defesa dos consumidores e repressão ao abuso do poder econômico. 
A quem pertence a titularidade dos bens jurídicos alcançados por esta lei?
R: A coletividade.
Qual alcance da lei da Lei do Cade?
R. Em todo território nacional.
A empresa estrangeira pode ser alcançada pela lei do Cade?
R: Sim. Qualquer que seja seu tamanho, ainda que sua presença em solo brasileiro se dê por apenas um representante ou agente.
Qual a composição do SBDC?
R: Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
Qual o conceito de CADE? 
R: É uma entidade judicante com jurisdição em todo território nacional oi ainda, o Cade é entidade judicante com jurisdição em todo o território nacional, que se constitui em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, e competências previstas nesta Lei.
 Qual a estrutura organizacional do CADE?
R: Tribunal Administrativo de Defesa Econômica (TADE); Superintendência Geral e Departamento de Estudos Econômicos. 
	
 A quem compete a nomeação dos membros do TADE? E quais os requisitos pessoais do individuo para ser conselheiro ou presidente do TADE? Escolhidos, qual a duração do mandato?
R: A nomeação é feita pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado.
R: São requisitos: maior de trinta anos; notório saber jurídico ou econômico e reputação ilibada. 
R: O mandato é de quatro anos não coincidentes sendo vedada a recondução ao cargo.
Lembrete: o TADE é composto por seis conselheiros e um presidente.
No TADE é permitida a acumulação de cargos por parte dos conselheiros e presidente?
R: Não. Trata-se de função de dedicação exclusiva, salvo os casos constitucionalmente permitidos.
 Segundo o art. 9º qual o quórum que ampara as decisões do Tribunal Administrativo de Defesa Econômica (TADE)?
R: Pela maioria estabelecida pela presença mínima de quatro membros, sendo o quórum de deliberação mínimo de três membros.
O Poder Executivo pode revisar decisão do TADE? 
R: Não. Porém a promoção de sua execução deve ser de imediato e, em seguida comunicação ao MP.
Qual a competência da Superintendência geral, do TADE e do Departamento de Estudos Econômicos?
R: Superintendência Geral: 
 Promove procedimento inquérito para apurar a infração; instaurar processo para apurar ato de concentração; decidir sobre indícios de infração; recorrer de oficio ao TADE; propor TCC ( o mesmo que TAC: TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA.
TADE:
Decide sobre recurso oficializado pela superintendência geral; decide pela insubsistência dos indícios, arquivando os autos do inquérito administrativo ou de seu procedimento preparatório; ordena todas as providencias para cessar a ofensa ou abuso; aprova o TCC ou TAC (termo de ajustamento de conduta).
Departamento de estudos econômicos:
Parecer e; atualizar tecnicamente decisões do TADE e da SEAE.
Qual a função do Departamento de Estudos Econômicos?
R: É o departamento incumbido de elaborar estudos e pareceres econômicos de oficio ou por solicitação.
Qual a competência da Secretaria de Acompanhamentos Econômicos? (cuidado com esta questão, pois pode ser cobradas pelo menos duas competências em questões objetivas. Este aviso não é meu)
R: I - opinar, nos aspectos referentes à promoção da concorrência, sobre propostas de alterações de atos normativos de interesse geral dos agentes econômicos, de consumidores ou usuários dos serviços prestados submetidos a consulta pública pelas agências reguladoras e, quando entender pertinente, sobre os pedidos de revisão de tarifas e as minutas;
II - opinar, quando considerar pertinente, sobre minutas de atos normativos elaborados por qualquer entidade pública ou privada submetidos à consulta pública, nos aspectos referentes à promoção da concorrência;
III - opinar, quando considerar pertinente, sobre proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional, nos aspectos referentes à promoção da concorrência;
IV - elaborar estudos avaliando a situação concorrencial de setores específicos da atividade econômica nacional, de ofício ou quando solicitada pelo Cade, pela Câmara de Comércio Exterior ou pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça ou órgão que vier a sucedê-lo;
V - elaborar estudos setoriais que sirvam de insumo para a participação do Ministério da Fazenda na formulação de políticas públicas setoriais nos fóruns em que este Ministério tem assento;
VI - propor a revisão de leis, regulamentos e outros atos normativos da administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal que afetem ou possam afetar a concorrência nos diversos setores econômicos do País;
VII - manifestar-se, de ofício ou quando solicitada, a respeito do impacto concorrencial de medidas em discussão no âmbito de fóruns negociadores relativos às atividades de alteração tarifária, ao acesso a mercados e à defesa comercial, ressalvadas as competências dos órgãos envolvidos;
VIII - encaminhar ao órgão competente representação para que este, a seu critério, adote as medidas legais cabíveis, sempre que for identificado ato normativo que tenha caráter anticompetitivo.
Lembrete: A decisão do Plenário do Tribunal, cominando multa ou impondo obrigação de fazer ou não fazer, constitui título executivo extrajudicial.
A quem a lei do CADE se aplica?
R: Aplica-se às pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, bem como a quaisquer associações de entidades ou pessoas, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente, com ou sem personalidade jurídica, mesmo que exerçam atividade sob regime de monopólio legal.
De quem é a responsabilidade de infração cometida por uma empresa?
R: A responsabilidade da empresa e a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores, solidariamente.
Pode haver desconsideração jurídica da empresa que infringir contra a ordem econômica?
R: Sim. A personalidade jurídica do responsável por infração da ordem econômica poderá ser desconsiderada quando houver da parte deste abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.
A que penalidades estão sujeitas a empresas que infringirem contra a ordem econômica? (a professora deixou claro que esta questão despenca na prova).
R: I - no caso de empresa, multa de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado obtido, no último exercício anterior à instauração do processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação;
II - no caso das demais pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, bem como quaisquer associações de entidades ou pessoas constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente, com ou sem personalidade jurídica, que não exerçam atividade empresarial, não sendo possível utilizar-se o critério do valor do faturamento bruto, a multa será entre R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais);
III - no caso de administrador, direta ou indiretamente responsável pela infração cometida, quando comprovada a sua culpa ou dolo, multa de 1% (um por cento) a 20% (vinte por cento) daquela aplicada à empresa, no caso previsto no inciso I do caput deste artigo, ou às pessoas jurídicas ou entidades, nos casos previstos no inciso II do caput deste artigo.
§ 1º Em caso de reincidência, as multas cominadas serão aplicadasem dobro.
§ 2º No cálculo do valor da multa de que trata o inciso I do caput deste artigo, o Cade poderá considerar o faturamento total da empresa ou grupo de empresas, quando não dispuser do valor do faturamento no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, definido pelo Cade, ou quando este for apresentado de forma incompleta e/ou não demonstrado de forma inequívoca e idônea.
Quais outras penas poderão ser aplicadas isoladas ou cumulativamente?
R: I - a publicação, em meia página e a expensas do infrator, em jornal indicado na decisão, de extrato da decisão condenatória, por 2 (dois) dias seguidos, de 1 (uma) a 3 (três) semanas consecutivas;
II - a proibição de contratar com instituições financeiras oficiais e participar de licitação tendo por objeto aquisições, alienações, realização de obras e serviços, concessão de serviços públicos, na administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, bem como em entidades da administração indireta, por prazo não inferior a 5 (cinco) anos; (grave)
III - a inscrição do infrator no Cadastro Nacional de Defesa do Consumidor; (leve, pois demanda de consulta. Não esta explicito)
IV - a recomendação aos órgãos públicos competentes para que:
seja concedida licença compulsória de direito de propriedade intelectual de titularidade do infrator, quando a infração estiver relacionada ao uso desse direito;
b) não seja concedido ao infrator parcelamento de tributos federais por ele devidos ou para que sejam cancelados, no todo ou em parte, incentivos fiscais ou subsídios públicos. (Aqui também se refere a incentivos tributários, COFINS, parcelamento de dívida etc). (grave)
V - a cisão de sociedade, transferência de controle societário, venda de ativos ou cessação parcial de atividade;
VI - a proibição de exercer o comércio em nome próprio ou como representante de pessoa jurídica, pelo prazo de até 5 (cinco) anos; (grave) e
VII - qualquer outro ato ou providência necessários para a eliminação dos efeitos nocivos à ordem econômica.
Na aplicação das penas o que deverá ser considerado pelos órgãos que estamos estudando?
R: Será levado em consideração:
 I - a gravidade da infração;
II - a boa-fé do infrator;
III - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;
IV - a consumação ou não da infração;
V - o grau de lesão, ou perigo de lesão, à livre concorrência, à economia nacional, aos consumidores, ou a terceiros;
VI - os efeitos econômicos negativos produzidos no mercado;
VII - a situação econômica do infrator; e
VIII - a reincidência.
Quando será presumida a posição dominante de uma ou um grupo de empresa?
R. Presume-se posição dominante sempre que uma empresa ou grupo de empresas for capaz de alterar unilateral ou coordenadamente as condições de mercado ou quando controlar 20% (vinte por cento) ou mais do mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo Cade para setores específicos da economia.
Quando uma empresa será submetida ao CADE por ato de concentração? (foi dado alerta acerca desta questão)
R: Quando:
I - pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais); e
II - pelo menos um outro grupo envolvido na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais).
Lembrem-se: 
Finalidade da lei do CADE: repressão
O principal papel do CADE é preventivo.
O CADE tem jurisdição em todo território nacional.
Não preciso ter firma registrada para estar sujeito pela lei do CADE.
SUPERAAFETAÇAO LEGAL: se refere ao fato de o Brasil ser signatário de tratado internacional, ainda assim a lei do CADE será aplicada, porém em alguns casos a condução do problema será de modo a não ferir o tratado.
Decisão do CADE não comporta outra decisão que não seja por via judicial.
Não existe culpa subjetiva na aplicação da lei do CADE. Se na prova aparecer a palavra “subjetiva” a questão esta errada.
 Qual a natureza jurídica da decisão do CADE? (cuidado)
R: Titulo executivo extrajudicial.
Qual a natureza jurídica do CADE?
R: Autarquia federal vinculada ao MJ.
25.	 Quais as formas de intervenção do Estado na economia?
R: 	De forma direta quando o Estado atua como agente econômico.
De forma indireta quando o Estado atua como agente normativo – agente regulador.
26.	Quais os principais elementos motivadores de uma intervenção estatal?
. Por questões de regulamentação jurídica da concorrência;
. Em ocorrências de graves crises do capitalismo liberal;
. Por questões de politica econômica;
. Quando da concentração de empresas e;
. Em defesa do consumidor.
27.	Como se da as intervenções diretas?
R: Por direção: ocorre por meio da criação de regras de observância obrigatória e de incidência direta nas relações econômicas públicas e privadas.
Ex: congelamento de preços.
OBS: Sempre que falar em criação de agencia reguladora, fala-se em modalidade por direção.
 Por Indução: ocorre sem se estabelecer regras de incidência direta nas relações jurídicas privadas, mas sim por meio de regras instrumentais que indiretamente afetam a atividade econômica, seja incentivado, desincentivado determinadas atividades.
Ex: Tributação com caráter extrafiscal, imposto de importação, incentivos fiscais. A criação de empresa estatal para explorar atividade econômica necessária aos imperativos da segurança nacional constitui forma de intervenção direta do Estado na atividade econômica. 
 Lembre-se: Sempre que se falar em tributação esta se referindo a modalidade de indução. Seja para acelerar ou desacelerar.
28.	Como se da a intervenção indireta? (vide art. 174)
R: defesa do mercado (isso se da por direção); estimulo a determinadas atividades econômicas. (isso se da por indução); combate a excessiva volatilidade de preços de certos produtos (por direção); ampliação da desoneração do ICMS para mercadorias destinadas ao exterior para produtos primários e semielaborados (por indução); 
Lembrem-se: Na direta eu tenho uma característica que é a exceção.
29.	Quais a funções do Estado enquanto normativo e regulador?
a)	O Estado incentiva;
b)	O Estado fiscaliza;
c)	O Estado planeja.
30.	Explique cada uma das funções.
R: O planejamento do Estado é indicativo para o setor privado e determinante para o setor público. Isso para que o Estado não prejudique a livre iniciativa do mercado.
R: Quando o Estado fiscaliza ele exerce o acompanhamento do desenvolvimento da atividade econômica por agentes econômicos.
R: Quando o Estado incentiva esta indicando uma direção que devem tomar os agentes econômicos. Isso ocorre por meio de conceções de vantagem, estimulo, beneficio. (redução do IPI, por exemplo)
Lembre-se que em regra o Estado é normativo e regulador, art. 174 CF/88.
31.	O que pretende o Estado ao intervir na economia?
R: Normalizar o funcionamento. Lembrando que a titularidade de empresa permanece com o particular, o Estado assume apenas a gestão.
Observações sobre intervenção consideradas importantes pela professora Carla: (varias vezes ela chamou a atenção para os tópicos abaixo)
a)	Na intervenção direta o Estado esta sujeito á Lei do CADE;
b)	Soc. Econ. Mista e Emp. Pública não podem ter incentivos fiscais que não sejam que não sejam extensivos as empresas privadas;
c)		A lei reprime: 
Abuso de poder econômico;
Aumento arbitrário dos lucros;
Dominação de mercado e; 
 Eliminação da concorrência.
d)	A empresa privada não precisa de autorização do Estado salvo quando a lei condicionar. É uma forma de manter o empreendorismo.
e)	Quando os Estado intervém na propriedade de forma direta, visa o interesse coletivo, neste caso ele não se sujeita a Leido CADE.
Exemplos: desapropriação; requisição; tombamentos; servidão administrativa (não é como agente econômico propriamente dito, mas atende interesse público).

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