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Direito Penal

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Direito Penal.
Conceito- Direito penal é um ramo do direito publico que tutela apenas o bens jurídicos mais relevantes para a sociedade definindo as infrações penais e estabelecendo suas respectivas penas.
Objetivo : de acordo com a leio Estado poderá punir
Subjetivo : Jus puniente 
Características do Direito Penal
Fragmentariedade – só irá proteger determinados bens jurídicos, os mais relevantes.
Subsidiário ( ultima ratio) o direito penal só será acionado quando nenhum ramo do direito for suficiente para solucionar a demanda.
Princípios	
Anterioridade da lei 
- Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem previa cominação legal.
Lei penal no tempo 
– Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
A lei posterior 
- que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória.
Principio da legalidade art. 1º,CP
Aspecto formal da legalidade 
- é o respeito ao procedimento legislativo para a inovação na orbita jurídica.
Legalidade material 
- é o respeito as garantias constitucionais.
Obs. Em matéria penal a legalidade só pode ser vislumbrada em seu sentido mais restrito, ou seja, devera a lei penal emanar do congreço nacional. ( lei complementar e lei ordinária)
Poderá haver combinação de lei ?
Primeira corrente – Não, pois estaria o julgador usurpando a função ligiferante.
Segunda corrente – pode eis que estará o julgador apenas se mobilizando dentro das possibilidades legais.
Art. 3º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
Lei excepcional Artigo 3º CP.
 Ela é criada por um caráter de excepcionalidade.
Exemplo são criadas para atender necessidades transitórias como situações de calamidades publicas como as enchentes ocorridas em certas regiões. 
Lei temporária
 criada para regi durante um certo tempo.
Exemplo a lei da copa, ou seja, é uma lei que tem o período de vigência pré-determinado.
 Obs: em conformidade com o art. 3º do CP os fatos executados durante a vigência de lei temporária ou excepcional serão regidos por ela mesmo após alto revogação.
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Lesividade 
só haverá conduta criminosa com a violação a bem jurídico ou pelo menos perigo de lesão bem jurídico.
Alteridade 
para haver crime é preciso que a conduta exceda a esfera pessoal do agente que como regra não se pune a alto lesão.
Obs: nos termos do artigo 171 do CP se a alto lesão tiver como escapo fraudar seguradora haverá crime pela alto lesão.
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Principio da insignificância natureza jurídica causa de exclusão da tripicidade do fato.
* Firmou-se entendimento nos tribunais superior que o principio da insignificância só será aplicado nos crimes patrimoniais em que não tenha havido emprego de violência ou grande ameaça contra pessoa.
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Principio da pessoalidade da pena Art. 5º XLV
OBS: nos termos do artigo 107; I, CP com a morte do agente estará extinta a punibilidade.
Principio da humanidade das penas Art. 5º XLVII, CF
Pena de morte, salvo em caso de guerra declarada;
Pena de caráter perpetuo; 
Pena de banimento; 
Trabalho forçado e de caráter criminal.
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Principio da responsabilidade subjetiva
Culpa em sentido amplo 
Dolo quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
Culpa em sentido estrito(culposo) quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligencia ou imperícia.
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Princípios da individualização das penas( art. 29,CP) é vislumbrada em três momentos distintos 
 1º momento quando do procedimento legislativo pois era o legislador buscar proporcional cominação( proporcional pena)
2º momento quando da dosimetria da pena eis que o juiz devera individualizar e as respectivas reprimendas com base nas circunstancias judiciais do art. 59, CP e também nas chamadas atenuantes e agravantes genéricas previstas respectivamente nos artigos 61,62,65 e 66 todos do CP, a de se observar ainda em terceira e ultima fase de fixação da pena a causas de aumento ou diminuição de reprimendas
3º momento a pena será individualizada ainda no momento da execução.
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Principio da vedação da analogia 
- “in nala parten” Art. 4º a analogia em matéria penal não poderá ser utilizada para prejudicar o réu a reciproca não é verdadeira tangente a analogia “in bonan parten”
Principio do “in bonan parten” 
-Art. 386º, VI,CP. Em matéria penal caso paire qualquer duvida devera esta ser sanada em favor do réu.
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Principio do “ne bis in iden” 
- ninguém poderá ser processado ou condenado duas vezes pelo mesmo fato igualmente não será possível uma mesma circunstancia qualifica ou agravar a pena.
Exceção do artigo 7º, I, CP.
Classificação doutrinaria dos crimes
Instantâneos –
 -é aquela que dá-se em um só instante sem permanência temporal. Ex: Estupro, Art. 213 do CP.
Permanente 
- é aquele cuja a consumação se prolonga no tempo. Ex Sequestro, Art.148do CP.
Ins. De efeito permanente – 
- é aquele cuja a consumação dá-se em um ato, mas os efeitos são irreveciveis. Ex:homicidio, Art. 121 do CP.
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Crimes comissivos (vontade de agir) 
- é aquele que é praticado mediante uma ação( prestação positiva), é o fazer o agir.
Crimes omissivos 
- são os praticados mediante inação, O SUJEITO DEIXA DE FAZER ALGUMA COISA.
Próprios ou puro( art. 135) 
- caracterizara o delito a simples abstenção realização de um ato independentemente de resultado posterior.
Impróprios ou impuro 
- comissivo por omissão(art.13 § 2º, “A”, “B” e “C”, CP) o omitente ira responder pelo resultado advindo da sua omissão.( uma mãe que não amamenta o bebe e deixa que ele morra)
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Crimes materiais 
- são aqueles em que o tipo penal descreve uma conduta e prevê a ocorrência de um resultado exigindo a sua produção para consumação, infanticídio, furto, estelionato ação + execução.
Crimes Formais 
- são aqueles em que o tipo penal descreve uma conduta e prevê a ocorrência de um resultado, sendo este dispensável para a consumação. Ex. crime contra a honra, ameaça.Ex. Art. 159, CP.
OBS: Há doutrinadores que entendem ter o crime formal um tipo de incomumente eis que para consumação do delito exige-se menos que a própria discrição típica art.159
Crimes de mera conduta 
- é aquele em que o tipo penal descreve apenas uma conduta se quer prevê ocorrência de resultado . Ex Art. 150,CP.
Crime de dano 
-são os que só se consumam efetiva lesão a bem jurídico. Ex lesão corporal, homicídio.
Crime de perigo é aquele que põe em risco o bem jurídico penalmente tutelado.
Perigo abstrato
- é a mera presunção de risco ao bem jurídico. Ex crime de rixa, porte de armas.
Obs: para o doutrinador Luiz Flavio Gomes essa modalidade de delito é inconstitucional, visto que viola o principio da ofensividade não vem sendo reconhecida pelos tribunais
Perigo concreto 
- é aquele que para ser concretizado requer a comprovação do perigo causado a determinada pessoa ou grupo de pessoa. Ex Periclitação da vida.
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Crimes comuns 
 - são aqueles que podem ser praticados por qualquer pessoa. Ex. homicídio Art. 121, 213, CP. Estelionato 171, 129 CP.
Crimes simples 
- é aquele que viola apenas um bem jurídico, sem qualquer particularidade em volta do ilícito (ex art. 121) pois em tal modalidade delitiva viola-se apenas o bem jurídico vida.
( são os que apresentam tipo penal único)
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Crimes próprios 
- são aqueles em que o tipo penal exige uma qualidade ou característica pessoal do agente, portanto só podem ser praticados por determinada ou categorias de pessoas.Ex. crimes praticados por funcionário públicos no exercício de suas funções. Ex. Art. 123 e 317, CP.
Crime de mãos próprias
- é aquele que só pode ser praticados por uma pessoa portanto inadmite-se coautoria mais apenas participação .Ex. falso testemunha.
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Crimes Principais 
- são aquele que independem da pratica de qualquer delito anterior.
Crimes
acessórios 
- são aqueles que para sua configuração dependem da ocorrência de crime anterior. Ex 180, CP. 
 Receptação. 
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Crime complexo 
- são aqueles em que há a violação a mais de um bem jurídicos, surgindo da fusão de dois ou mais crimes formando um terceiro ou quando u crime serve para qualificar outro.Ex art. 148, 157 e 158 CP ou latrocínio roubo com finalidade morte. 
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Crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado é aquele em que o tipo penal traz varias configuração do crime a patrícia de uma das condutas, posto que são separados pela conjunção alternativa.
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Crime progressivo 
ocorrerá nas hipótese que o agente fora praticar crime mais grave viola o crime menos grave como meio para o fim desejado. Obs. pelo principio da consunção o crime menos grave será absorvido pelo crime mais gravoso.Ex. para matar uma pessoa uma outra terá que lesiona-la fisicamente para atingir o resultado morte, assim sendo o crime de lesão corporal( Crime menos grave) ficará absorvido pelo crime mais grave quão seja o homicídio
Progressão criminosa
 o agente pratica crime desejado, mas durante os atos executórios inova em seu desejo e resolve praticar o crime mais gravoso. Ex “A” desejando praticar lesão corporal contra “B” o agride, mas durante os atos executórios muda de ideia e resolve mata-lo. Será igualmente aplicado o principio da consunção*.
*é ultilizada quando a intenção criminosa é alcançada pelo comentimento de mais de tipo penal, se.ra punido apenas por umdelito
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Crime a prazo é aquele que para a configuração do delito ou causa de aumento de pena dependerá do decuro de certo lapso temporal, Ex. Art. 169, paragrafo único, “A”, CP.
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Crimes
Privilegiado 
é aquele que após a descrição das elementares constitutivas do tipo penal, apresentam circunstancia com a finalidade de diminuir a pena, Art. 121 §1º.
Qualificado 
é aquele em que o tipo penal descreve as elementares constitutivas e na sequencia elenca circunstancia que altera a pena em abstrato para patamar mais elevado.
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Crime plurisubsistente são aqueles praticados em atos fracionados portanto admite-se tentativa. Ex. tentativa de homicídio( mata com facada, exige mais de uma perfuração)
Crime monosubsistente são aqueles praticado em apenas um ato não havendo fracionamento na conduta. Ex.Injuria verbal.
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Teoria da atividade(ou da ação) : lugar do crime é aquele em que foi praticado a conduta( ação ou omissão)
Teoria do resultado( ou do evento) : para essa teoria não importa o local da pratica da conduta, mas sim, o lugar onde se produziu ou deveria ter se reproduzido o resultado do crime(adotado pelo cpp)
Teoria da ubiquidade ( ou mista): é a fusão das duas anteriores. Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu o resultado, bem como onde foi praticado a ação ou omissão. Adotada pelo nosso diploma penal, somente se aplica aos chamados crimes á distancia.
Tempo do crime art. 4º, CP – No que pertine ao tempo do crime o Estado brasileiro adotou a teoria da atividade haja vista que considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado 
Lei penal no espaço art. 6º,PC – o estado brasileiro adotou a teoria da ubquidade eis que nos termos do art. 6º considera-se praticado crime no local onde deu-se a ação ou omissão no todo ou em parte bem como produziu-se ou deveria se produzir o resultado. Obs. No que se pertine a fixação de competência para julgar a causa o código de processo penal art.70ºadotou-se a teoria do resultado.
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Art. 7º, I 
 Incondicionado crimes praticados
 
 Vida/liberdade do PR
 Patrimônio/fé publica
 (União,DF, Estado, Territ,Min.) 
 Adm. Publica
 
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Art. 7º, II
Condicionadas Crimes praticados
Entre no BR
Fato punível no pais
Extradição
Ñ absorvido ou comp. Pena
Ñ perdoado ou extinção punib(br/ ext)
 Brasileiro
 Bem./ Aer. + ñ foram julgados
 Estrangeiro x Brasileiro
 Crimes que o Brasil ou convenção se obrigou o reprimir.
Principio da extraterriroriedade.
Nacionalidade ativa 
- Será aplicada a lei nacional do autor do fato, seja qual for local da ação. (Art. 7º ,II, “B”, CP.)
Nacionalidade passiva
Será aplicada a lei nacional do autor do fato, quando este for praticado contra o bem jurídico do seu próprio estado ou contra pessoa de sua nacionalidade. (Art. 7º §3º, CP.)
Principio da Proteção( Defesa real)
Será aplicada a lei nacional do bem jurídico lesionado independentemente da nacionalidade do sujeito ativo ou o local da infração. ( Art. 7º, I, “A”, “B”, “C”, CP.)
P. justiça universal(cosmopolita)
Todo o estado tem direito de punir qualquer infração independentemente da nacionalidade do sujeito ativo ou passivo e o local da infração, desde que o autor do fato esteja dentro do território nacional. (Art. 7º, I, “D”, II, “A”, CP.)
P. Representação( Bandeira) 
- O Brasil irá julgar os crimes que tenham sido praticados em aeronaves ou em embarcações privadas que estejam em território estrangeiro desde que lá não sejam julgados.( Art. 7º, II, “C”, CP.)

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