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2 As relações de poder na Europa até durante o Século XVI (1)

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Ciência política e teoria geral do estado
As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Aula 2
2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Contextualização histórica
Renascimento
Importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para Moderna 
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Contextualização histórica
Idade Média
Início no século V com as invasões germânicas (bárbaras) sobre o Império Romano do Ocidente
Fim em 1453 (tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos)
Idade Moderna 
Início em 1453 (tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos)
Fim em 1789 (início da Revolução Francesa)
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Contextualização histórica
Características do Renascimento
Busca de recuperação e retorno ao ideal humano propugnado por gregos e romanos
Expansão da consciência crítica em nível individual e coletivo
Substituição da visão teocêntrica, focada em Deus como centro de todas as ideias filosóficas e políticas, por uma visão antropocêntrica
Surgimento do humanismo
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Contextualização histórica
Causas do Renascimento
Vinda dos sábios gregos para as cidades italianas, fugindo dos turcos de Constantinopla, no século XV
Perda do senso religioso de identidade com a Igreja em razão das perseguições e dos flagelos acometidos por inúmeras heresias incorridas nos séculos XIV e XV
Contato com culturas não cristãs, tais como a cultura islâmica, nas Cruzadas, a cultura chinesa, nas viagens de comerciantes genoveses (Marco Polo, por exemplo), e as culturas indígenas, nos descobrimentos marítimos
Gosto pelo luxo e pelo requinte proporcionado pelas riquezas oriundas
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Contextualização histórica
Política no Renascimento
Retorno do ideal greco-romano com o movimento centralizador em torno dos monarcas, que acabaram com o poder dos senhores feudais, contando com a ajuda da burguesia e da pólvora
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
A política como uma esfera de poder autônomo
Autonomia do poder político em relação à religião
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
A estrutura de dominação política contida nas obras de Maquiavel
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Península Itálica
Pequenos Estados fragmentados e com diversificação socioeconômica
Florença
Obras sobre ciência política:
O príncipe (1513-1514)
Os Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1512-1519)
A Arte da Guerra (1519-1520)
Discurso sobre a Reforma do Estado de Florença (1521)
A História de Florença de 1251 a 1492 (1520-1525)
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
A estrutura de dominação política contida nas obras de Maquiavel
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Península Itálica
Pequenos Estados fragmentados e com diversificação socioeconômica
Florença
Obras sobre ciência política:
O príncipe (1513-1514)
Os Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1512-1519)
A Arte da Guerra (1519-1520)
Discurso sobre a Reforma do Estado de Florença (1521)
A História de Florença de 1251 a 1492 (1520-1525)
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
A estrutura de dominação política contida nas obras de Maquiavel
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Península Itálica
Pequenos Estados fragmentados e com diversificação socioeconômica
Florença
Obras sobre ciência política:
O príncipe (1513-1514)
Os Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1512-1519)
A Arte da Guerra (1519-1520)
Discurso sobre a Reforma do Estado de Florença (1521)
A História de Florença de 1251 a 1492 (1520-1525)
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Fundador da ciência política
Principais características das Obras de Maquiavel
Realismo
... Porém, sendo meu intento escrever algo útil para quem me ler, parece-me mais conveniente procurar a verdade efetiva das coisas do que o que se imaginou sobre elas. Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos e que nem se soube se existiram na verdade (...)
Pragmatismo
Empirismo
Inovou ao usar o termo Estado para designar o que antes era identificado como República
Ele não descreve um governante ideal, mas sim, um governante real
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
O Príncipe
Destinatários
O primeiro é o príncipe Lourenzo de Médice ( O Magnífico)
O segundo são todos os governantes que queiram um manual da técnica de fazer política ou a arte de bem governar
O terceiro seria o próprio povo, uma vez que, tendo contato com a obra, todos saberiam como se esquivar dos estratagemas do príncipe
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
O Príncipe
Destaques da Obra
Os tipos de Estado e como são instituídos
Os tipos de Monarquias (mistas e hereditárias)
Exemplos históricos de perda do Poder
Utilização e manutenção de boas armas para manter-se no poder
A construção de grandes empreendimentos para que tenha estima
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
O Príncipe
Temor ou amor
O príncipe dever ser temido e amado, entretanto, caso seja impossível ou dois, que opte por ser temido
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O Príncipe
Virtu e fortuna
Virtu consiste em características subjetivas, personalíssimas, singulares, próprias dos governantes e, mais do que isso, consiste na capacidade pessoal de dominar os eventos de uma adversidade
Fortuna consiste no fluxo de acontecimsnos que não dependem da vontade humana
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O Príncipe
O Príncipe deve aparentar ter boas qualidade, mas em seu interior deve ser um homem (razão e um animal (instinto)
Como animal o príncipe deve reunir características
De raposa, para conhecer as armadilhas
De leão, para aterrorizar os lobos
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
O Príncipe
Premissas
“Os fins justificam os meios” 
“O povo tem memória curta”
“O bem faça aos poucos, o mal faça de uma vez
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
O Príncipe
Um príncipe deve ter dois medos
Um interno, de seus súditos
Um externo, de potências estrangeiras
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio
Publicada postulamente em 1531
Título original: Discorsi
 É uma digressão sobre os dez primeiros livros de Tito Lívio
Quem foi Tito Lívio?
Filósofo e escritor que cresceu em meio às guerras civis que assolavam a Itália na época de Júlio César.
Sua grande obra foi “Desde a fundação da cidade”, que consiste em uma narrativa da história de Roma, dividida em 142 livros, dos quais apenas 35 são conhecidos
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio
Maquiavel faz uma análise detalhada da república, se colocando em favor desta, apontando suas principais características observadas no decorrer da história e modos de melhorá-la, ou de ao menos mantê-la
Maquiavel estimula do debate sobre o conceito de liberdade e virtude cívica
É necessário confiar ao povo a preservação da liberdade para garantir a participação deste na vida pública
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio
Para que o povo funcione como guardião de seu território, o julgamento de uma cidade, em última instância, dever ser do próprio povo
É necessário ter muitos juízes, pois poucos juízes tendem a julgar a favor da minoria
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio
Não há cidade forte sem povo, mas também não há cidade livre sem participação
da maioria na vida política da cidade. Contudo, a participação popular traz consequências
Levar o público a intenções e desejos que não são consensuais (como acontece na maior parte das vezes) pode resultar em conflitos políticos
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2. As relações de poder na Europa até durante o Século XVI
Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio
As repúblicas nascem com o surgimento das cidades e, assim, constituem três espécies: monarquia, aristocracia e despotismo, que podem evoluir para o despotismo, oligarquia e anarquia, respectivamente.
Maquiavel se compara aos grandes navegadores, afirmando estar consciente dos riscos que estaria correndo ao percorrer novos caminhos na esfera do pensamento político.
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Fim!

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