Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Luciana Veiga Universidade Federal da Bahia - UFBA Instituto de Biologia Campus Ondina Salvador / BA BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Curso: Medicina Veterinária - BIBLIOGRAFIA: • Alberts & Col. (2010). Biologia Molecular da Célula, 5.Ed., Ed. Artes Médicas Ed., Porto Alegre 1396p. • Cooper, G. M.(2007). A Célula. 3ª Ed. Artmed Editora,718p. • Karp, G. (2008). Cell and Molecular Biology: Concepts an experiments. 5ª Ed. Ed. Willey, 828p. • Lodish, H.; Berk, A.; Zipursky, S.L.; Matsudaira, P.; Baltimore, D.; Darnell, J. (2002). Biologia Celular e Molecular. Ed. Revinter, 1124p. Citoesqueleto e movimentos celulares 1. Introdução - Complexos protéicos fibrilares, formados pela polimerização de proteínas; - Função: - Coordenar a distribuição de organelas da célula; - Orientar sua forma geral; - Responsável pela sustentação e resistência da célula. 2. Filamentos protéicos do citoesqueleto M.E: fibroblasto de rato (redes de filamentos de actina - (setas verde), microtúbulos (setas amarelas e filamentos intermediários (setas vermelhas). Barra - 0.5 µm. 2 3. Microfilamentos de actina - MA • Presente em todas as células eucarióticas; • Ocorrem na forma de redes ou feixes; • Forma o córtex celular; • Rede é altamente dinâmica e atua juntamente com as moléculas motoras (miosinas) no controle dos movimentos da superfície celular. - Abundante no músculo e citoplasma de todas as células eucarióticas; - Constitui 5-30% das proteínas totais do citoplasma; - São encontrados nos músculos esqueléticos; - Seis tipos de moléculas de actina: animais e humanas; - Proteína conservada: + 80% aminoácidos conservados. - Distribuição / orientação: controlados por sítios de nucleação na membrana plasmática; - Estruturas lábeis ou estáveis nas células - São encontrados formando: - Estruturas transcelulares: Protusões finas e pontiagudas (filopódios e lamelipódios). - Corticais: rede de filamentos situados abaixo da membrana plasmática (córtex), conectada a ela por proteínas de ligação (fodrina). - Invaginações da superfície da célula: anel contrátil 3.1. Estrutura e organização dos MA - Globular (G-actina) e filamentosa (F-actina); - Estruturas polarizadas: extremidade com crescimento diferenciado - Extremidade positiva: rápido - Extremidade negativa: mais lento 3.2. Arranjo e desorganização dos MA 3 - Estruturas da actina G e da actina F - Cofilina (despolimerizadora) - Profilina (polimerizadora) - Arp2/3 (nucleadoras) 3.3. Proteínas de ligação à actina Neutrófilo fagocitando bactérias (seta branca) 4 Cofilina em lamelipódios - Formação dos dois tipos feixes: proteínas empacotadoras α-actinina e fimbrina. α actinina 3.4. Organização dos MA Filamina - Formação de rede - Fragmentadoras Gelsolina - Uso das estruturas do citoesqueleto para a movimentação intracelular de bactérias - Listeria monocytogenes: Septicemia, meningite, encefalite, infecção cervical ou intra-uterina em gestantes (aborto) - Drogas: - Citocalasinas: impedem a polimerização - Faloidinas: estabilização. 5 3.5. Associação dos MA com a membrana plasmática Hemácias - Adesão de fibras de estresse à membrana plasmática nos focos de adesão Adesão dos filamentos de actina às junções de adesão - Contato célula-célula 3.6. Actina, miosina e movimento celular - Associados com proteínas motoras: miosinas - Miosina consiste de 6 cadeias polipeptídicas, duas cadeias pesadas de 220 kD e 2 pares de cadeias leves,chamadas de cadeias leves essenciais (CLE) e cadeias leves regulatórias(CLR). - Convergem energia química (ATP) em energia motora - Contração muscular, anel contrátil, deslizamento das células sobre superfícies. 3.7. Contração muscular Estrutura do sarcômero 6 Fonte: http://www.sci.sdsu.edu/movies/actin_myosin_gif.html 7 3.8. Arranjos contráteis de actina com miosina em células não-musculares 3.9. Miosinas não convencionais - 12 classes de famílias de miosinas não-convencionais - Miosina I: a mais bem estudada - Miosina V e VI: movimento de organelas - Miosina III: visão - Miosina VI e VII: audição 3.10. Deslizamento celular 4. Microtúbulos - Constante reorganização: - Extremidade mais (+) - Extremidade menos (-). - Constante polimerização e despolimerização. - Protofilamento: formado pela associação da tubulina alfa e beta; - Citoplasma de todas as células: - Movimentação de cílios e flagelos; - Transporte intracelular de partículas; - Deslocamento dos cromossomos na mitose; - Estabelecimento e manutenção da forma das células. 4.1. Estrutura, arranjo e instabilidade dos microtúbulos 8 Crescimento preferencial dos microtúbulos na extremidade + Despolarização 4.2. Localizações dos microtúbulos em eucariotos - Drogas: - Colchicina: impedem a polimerização - Taxol: estabilização. 4.3. O centrossomo e a organização dos microtúbulos Centríolo Centrossomo Observação direta da dinâmica da instabilidade de um microtúbulo de uma célula viva (coloração com rodamina). 9 -Proteína FtsZ em bactérias: tubulina homóloga em procariotos -Essencial para a divisão celular: forma o disco de septação onde se forma a nova parede celular. -Hidrólise de GTP Eucarioto 4.4. Estabilização dos microtúbulos e polaridade celular - A instabilidade dinâmica dos microtúbulos dentro da célula pode ser modificada. - MAPs, catastrofinas e Tau - Vários tipos de MAPs: variam de acordo com o tipo celular - MAP1, MAP2 e Tau (células neuronais) - MAP4: célçulas não neuronais de vertebrados. -Atividades das MAPs: fosforilações de resíduos específicos 4.5. Microtúbulos motores e movimento 4.6. Proteínas motoras associadas aos microtúbulos - Dineínas ( - ) e cinesinas ( + ); - Utiliza os microtúbulos como trilhos; - Transporte ordenado. Organização dos microtúbulos em fibroblastos e neurônios 10 Dineína 4.7. Reorganização dos microtúbulos durante a mitose 4.8. Separação dos cromossomos mitóticos 4.9. Estrutura dos cílios e flagelos 11 - Corpo basal - Centríolos Dineína ciliar 12 5. Filamentos intermediários - FI - Polímeros de proteínas fibrosas e alongadas; - Cabeça amino-terminal; - Cauda carboxiterminal - Domínio bastão. - Presentes no citoplasma e núcleo; - Células que estão sujeitas à stress mecânico. 5.1. Arranjo dos FI 5.2. Organização intracelular dos FI Dois tipos de filamentos intermediários em células do sistema nervoso Filamentos de queratina em células epiteliais 5.3. Junções celulares - Desmossomos e hemi-desmossomos - Desmossomos - Hemidesmossomos 13 - Sistema nervoso: - Esclerose amiotrófica lateral (Doença de Lou Gehrig) 5.4. Funções das queratinas e dos neurofilamentos - Doença da pele: - Epidermólise bolhosa simples 6. Outras junções celulares - O papel das junções compactas no transporte transcelular - Claudinas - Ocludinas - As junções tipo fenda 14 - Resumo das junções celulares
Compartilhar