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Microprocessadores Microprocessador Pentium Leis de Moore Microprocessador • Existe pelo menos um em todos os computadores (alguns têm mais de um); • É o circuito electrónico que processa (calcula) todas as informações que passam pelo computador; • As instruções dos programas são executadas pelo microprocessador; • Ou seja, o Microprocessador é o “cérebro” do computador. • O Microprocessador, assim como os demais componentes do computador, é encaixado na Placa- mãe. Como são fabricados... • O primeiro passo é a obtenção da wafer (ou bolacha) de silício a partir de cilindros de silício. • A wafer de silício possui diversas camadas fotossensíveis às quais são aplicadas sucessivamente diversas máscaras através de luz ultravioleta que criando desta forma o processador. No caso do Core 2 Duo da Intel são aplicadas 26 máscaras. • Depois de obtidos os processadores, na ordem das centenas por cada wafer eles são recortados da mesma e testados. O relógio (Clock) • Onda eléctrica quadrada gerada por um cristal de quartzo. • O nº de ciclos por segundo é medido em hz. Estrutura do CPU • Virtualmente quase todos os computadores contemporâneos são baseados na arquitectura de Von Newman e são baseados em 3 conceitos: – Os dados e as instruções são armazenados numa memória de leitura/escrita – O conteúdo desta memória é endereçado por localização sem preocupação com o tipo de dados – A execução ocorre de uma forma sequencial (a não ser que explicitamente modificada) de uma instrução para outra • A CPU é quem vai exercer o controlo entre os vários registos da memória e calcular as operações tendo em conta os vários sinais de controlo Estrutura do CPU Ligações dos diferentes dispositivos num computador Barramentos • Barramento de endereços • Barramento de dados • Barramento de controlo Estrutura de um computador moderno Vistas do CPU Funções básicas do CPU • Adquirir Instruções (Fetch Instructions): o CPU tem de ler as instruções a partir da memória. • Interpretar Instruções: as instruções têm de ser descodificadas por forma a determinar a acção a executar. • Adquirir dados (Fetch Data): a execução de uma instrução pode necessitar a leitura de dados da memória ou do módulo de entradas e saídas (I/O). • Processar dados: a execução de uma instrução pode implicar operações lógicas ou aritméticas nos dados. • Escrever dados: os resultados de uma execução podem implicar escrever dados na memória ou num módulo de E/S. Funções básicas do CPU • Tendo em conta estas operações, o computador tem de ter um sítio onde guardar os dados. • É necessário saber qual o endereço físico da última instrução para que ele próprio consiga executar a próxima. • É necessário que o computador guarde temporariamente os dados enquanto é executada uma instrução. Por outras palavras é necessário que o CPU tenha uma pequena memória interna. • Para além dos registos internos do processador, onde serão alocadas as instruções e os dados de memória temporariamente. O CPU é constituído por uma Unidade Lógica Aritmética e uma Unidade de Controlo. • A ALU (Unidade Lógica Aritmética) processa e calcula os dados. • A Unidade de Controlo, controla o fluxo de dados e as instruções enviadas e recebidas do CPU e controla também as operações da ALU. Organização dos Registos • Os registos agrupam-se em dois grandes grupos: – Registos visíveis ao utilizador – Registos de controlo de estado. • Os registos visíveis ao utilizador permitem ao programador minimizar as referências à memória principal e podem ser caracterizados nas seguintes categorias: – Registos de Uso Geral – Registos de Dados – Registos de Endereço – Códigos de condição Registos visíveis ao utilizador • Registos de Uso Geral - podem ser atribuídos a uma variedade de funções pelo programador, normalmente podem conter operandos para qualquer código de operação • Registos de Dados - só podem ser utilizados para guardar dados e não podem ser utilizados em operações de cálculo de endereços • Registos de Endereço - podem ser de uso geral ou podem estar vocacionados para um modo de endereçamento particular (ex. Stack pointer) • Códigos de condição - também chamados de flags, geralmente agrupados em um ou mais registos que são alterados apenas pelo CPU dependendo da última operação lógica ou aritmética Registos de Controlo de Estado • Os Registos de Controlo de Estado são utilizados pela unidade de controlo para controlar a operação do CPU e por programas privilegiados (sistema operativo) para controlar a execução de outros programas. Como exemplos destes registos temos os quatro registos essenciais à execução de instruções: – Program Counter (PC) - contém o endereço de uma posição de memória; – Instruction Register (IR) - contém a instrução adquirida mais recentemente – Memory Access Register (MAR) - contém o endereço de uma posição de memória – Memory Buffer Register (MBR) - contém uma palavra de dados a ser escrita em memória ou a palavra lida mais recentemente Execução de instruções num computador • Na execução de um programa já em memória pronto a ser executado – programa em linguagem máquina - o CPU executa cada instrução numa sequência de passos elementares, assim agrupados: – Fetch: • lê uma instrução da localização em memória especificada pelo registo IP (Instruction Pointer) • incrementa o IP de modo a ficar a apontar para a próxima instrução • carrega a instrução que vem da memória no seu IR (Instruction Register) – Execute: • analisa a instrução para determinar o tipo de operação e operandos • se a instrução necessita de operandos, calcula a sua localização • se necessário, vai buscar o(s) operandos(s) • executa a operação especificada na instrução • guarda o resultado da operação efectuada • volta ao passo inicial para ir buscar nova instrução Ciclo de instrução • Aquisição - lê a próxima instrução da memória para o CPU • Execução - interpreta o opcode e executa a respectiva operação • Interrupção - se as interrupções estiverem activas, e no caso de haver um interrupção, a informação é salvaguardada no estado em que se encontra Ciclo de instrução Ciclo de Instrução Ciclo de aquisição • Durante um ciclo de aquisição, uma instrução é lida da memória. • O PC contem o endereço da próxima instrução a ser adquirida. • Este endereço é copiado para o MAR e colocado no bus de endereços. • A unidade de controlo faz um pedido de leitura de memória e o resultado é: – Colocado no bus de dados – Copiado para o MBR – Movido para o IR. • Entretanto o PC é incrementado, preparando-se o próximo ciclo de aquisição Ciclo de aquisição Ciclo indirecto • A aquisição de um endereço indirecto introduz um novo subciclo de instrução que executa os acessos à memória suplementares. • Nesta situação a principal linha de actividade consiste na alternância entre actividades de aquisição de instruções e actividades de instrução e execuções. • Depois de uma instrução ser adquirida, é examinada com o intuito de se determinar se ocorreu algum endereçamento indirecto. • Em caso afirmativo, os operandos são adquiridos usando o endereçamento indirecto. • Logo depois e antes da aquisição da próxima instrução é verificado o estado das interrupções. Ciclo indirecto Ciclo de interrupção • Tanto os ciclos de aquisição como os ciclos indirectos são simples e previsíveis. • No caso dos ciclos de interrupção, sendo estes também simples e previsíveis, o valordo PC é salvaguardado, podendo o CPU retomar a actividade que estava a desenvolver logo após a interrupção. • O valor do PC é transferido para o MBR e escrito em memória. • O local reservado em memória para este efeito é carregado no MAR a partir da unidade de controlo. • O PC é carregado com o endereço da rotina de interrupção, como resultado, o próximo ciclo de instrução irá começar na instrução apropriada. Ciclo de interrupção Um processador possui... Clock de frequência interno • Determina quantos ciclos por segundo (Hz) serão efectuados dentro do processador. Esse clock é directamente proporcional à quantidade de operações por segundo que um processador é capaz de executar • O Clock chega, actualmente à casa dos GHz (Bilhões de Ciclos por Segundo); • Nem sempre se executa UMA operação em UM ciclo de clock (dependendo da instrução, gasta- se mais que isso). • O Clock interno é um múltiplo do Clock Externo. Clock (ou Frequência) Externo • Determina quantos ciclos por segundo (Hz) serão efectuados no barramento que liga a Placa-mãe ao Processador (esse é o Barramento Frontal – FSB). • O clock pode ser, normalmente, 400MHz, 533MHz, 800MHz ou 1066MHz, dependendo do processador; • A Placa-mãe tem que ser compatível com o processador nesse requisito (e em outros). • Clocks externos maiores determinam maior taxa de transferência de dados entre o processador Clock Externo x Mult = Clock Interno Origem dos diversos sistemas de relógio presentes num PC Memória cache • Memória de grande velocidade fabricada dentro dos processadores. • Serve para guardar os dados mais frequentemente usados pelo processador (quando ele traz da Memória Principal); • Quanto mais memória cache um processador possui, mais desempenho ele apresenta; • Há vários níveis de memória cache: Cache primária (L1) e cache secundária (L2) são as mais comuns. Há processadores, porém, que possuem também a cache L3. Arquitectura do Processador • Instruções: todo processador é fabricado para entender um conjunto básico de instruções (operações). • Os processadores seguem um conjunto básico chamado x86 (o mesmo que era usado em Pentium, 486, 586) e ainda é usado para manter compatibilidade. • Tecnologia de Fabricação: medida em nanômetros, descreve o espaço entre os microcomponentes do processador (quanto menor, mais moderno); • Soquete: Descreve o formato de encaixe do processador à placa-mãe (eles têm que ser compatíveis nisso também) e varia de modelo para modelo. Arquitectura do Processador • Ainda podemos dividir os Microprocessadores, de acordo com sua arquitectura interna, em: – RISC ou CISC; • RISC: processadores com menos instruções; essas instruções são mais simples (podendo ser executadas em um ciclo de clock); • CISC: processadores com mais instruções; essas instruções são mais complexas. – 32 bits ou 64 bits; • Descreve a palavra do processador (o tamanho do dado/instrução que pode ser manipulado pelo processador de uma única vez); • A maoria dos nossos processadores são da “geração” de 32 bits, ou seja, manipulam, por vez, 4 bytes. • Já existem processadores que conseguem entender informações de 64 bits de uma única vez (são processadores mais novos); Processamento Pipeline • Para além dos componentes eléctricos, a eficiência dos processadores pode ser aumentada através da própria organização dos elementos constituintes do CPU. • Podemos,por exemplo, utilizar vários registos e/ou utilizar memória cache. • Uma técnica que vai permitir aumentar a eficiência do processador tem a ver com a utilização do processamento pipeline. • A estratégia usada é semelhante a uma linha de produção de uma fábrica. – Este processo consiste em trabalhar os produtos nas várias fases de fabrico, simultaneamente, permitindo a decomposição de instruções complexas em outras mais simples. Processamento Pipeline • Se reconhecermos que as instruções são executadas por fases (por exemplo duas: aquisição e execução) podemos explicar o conceito pipeline em duas fases independentes. – A primeira fase consiste em adquirir uma instrução, utilizando para tal os ciclos de memória deixados livres pela segunda fase, e colocá-la num buffer. – A segunda fase, consiste em executar a instrução adquirida na 1ª fase disponível no buffer. QuickTime Á and a TIFF (LZW) decompressor are needed to see this picture. Processamento Pipeline • Por forma a aumentar a performance do sistema, o pipeline tem de ter mais estágios e de duração igual, assim as instruções podem ser decompostas em: – Aquisição da instrução (F.I. Fetch Instruction) – Descodificação da instrução (D.I. Decode Instruction) – Cálculo dos operandos (C.O. Calculation Operand) – Aquisição dos operandos (F.O. Fetch Operand) – Execução das instruções (E.I. Execute Instruction) – Escrita dos Operandos (W.O. Write Operand) Processamento Pipeline QuickTimeÁ and a TIFF (LZW) decompressor are needed to see this picture. Microprocessadores da Intel • Desktop – Celeron; Celeron D; Pentium 4; Pentium D; Core 2 Duo. • Portáteis – Celeron M; Pentium M (Centrino); Core Solo (Centrino); Core Duo (Centrino); Core 2 Duo. • Servidores – Xeon; Xeon MP; Itanium 2; Microprocessadores da AMD • Desktop – Sempron; Athlon 64; Athlon 64 X2; Athlon 64 FX; • Portáteis – Mobile Sempron; Mobile Athlon 64; Turion 64; • Servidores – Opteron; Controlador de memória integrado nos processadores AMD • Nos processadores AMD, existe um circuito próprio para a comunicação directa do processador com a memória principal (RAM), existindo outro para comunicação com o chipset. A esta tecnologia a AMD deu o nome de HyperTransport. • Nos processadores Intel (não-dotados deste recurso), o controlador da memória principal fica localizado na placa-mãe (dentro do chipset). Controle da Memória (AMD x Intel) Consumo energético de um computador • Na batalha entre a Intel e a AMD uma das guerras prende-se com o consumo de energia dos processadores, e consequente aquecimento dos mesmos. • O consumo de energia dos procesadores está relacionado com a sua potência, medida em Watts. • Num computador o consumo é a soma das potências de todos os diferentes componentes incluindo o processador. • Nos portáteis não aparece na maior parte dos casos a potência, mas sim a sua voltagem e amperagem. Para calcular a potência a partir destes dois valores faz-se a seguinte conta: P = V*I. • Para saber quanto é que o seu computador gasta por hora deverá saber o preço da energia, que geralmente vem em Kw/h, e fazer a conta da seguinte forma: Consumo/h = (P/1000)*(preço kw/h). Microprocessadores Microprocessador Pentium Leis de Moore Microprocessador Como são fabricados... O relógio (Clock) Estrutura do CPU Slide 8 Ligações dos diferentes dispositivos num computador Barramentos Estrutura de um computador moderno Vistas do CPU Funções básicas do CPU Slide 14 Organização dos Registos Registos visíveis ao utilizador Registos de Controlo de Estado Execução de instruções num computador Ciclo de instrução Slide 20 Ciclo de Instrução Ciclo de aquisição Slide 23 Ciclo indirecto Slide 25 Ciclo de interrupção Slide 27 Um processador possui... Clock de frequência interno Clock (ou Frequência) Externo Clock Externo x Mult = Clock Interno Origem dos diversos sistemas de relógio presentesnum PC Memória cache Arquitectura do Processador Slide 35 Processamento Pipeline Slide 37 Slide 38 Slide 39 Microprocessadores da Intel PowerPoint Presentation Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Microprocessadores da AMD Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Controlador de memória integrado nos processadores AMD Controle da Memória (AMD x Intel) Consumo energético de um computador
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