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I d ãIntrodução ao Controle de l e d e e s s o s Processos ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Prof. Julio Elias Normey Rico Departamento de Automação e Sistemas UFSC I n t r o d u ç Departamento de Automação e Sistemas ‐ UFSC 1 Objetivos da disciplinaObjetivos da disciplina • Apresentar de forma introdutória alguns problemas de controle normalmente encontrados na indústria de processos e suas soluções.e suas soluções. • Estudar aspectos dos próprios processos produtivos assim como questões relacionadas com os sistemas de medição, l e d e e s s o s atuação e controle. • Analisar diversos casos práticos: da indústria do açúcar‐etanol, do petróleo e da energia solar veículos etc ç ã o a o C o n t r o l P r o c e do petróleo e da energia solar, veículos, etc. • Discutir estratégias básicas e avançadas de controle de forma intuitiva, para introduzir os principais conceitos da teoria de I n t r o d u ç , p p p controle. • Vincular todos os conceitos com as disciplinas básicas do 2 curso. Motivação! OrganizaçãoOrganização • Aulas expositivasAulas expositivas • Aulas experimentais ou com simuladores • Exercícios • Trabalhos individuais ou em grupos • Prova l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e • Equipe • Professor M it I n t r o d u ç • Monitores • Estágio docente PGEAS 3 Introdução ao Controle deIntrodução ao Controle de ProcessosProcessos l e d e e s s o s Tema 1: Conceitos básicos ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Tema 1: Conceitos básicos Prof. Julio Elias Normey Rico Departamento de Automação e Sistemas UFSC I n t r o d u ç Departamento de Automação e Sistemas ‐ UFSC 4 ProcessosProcessos Processo = sistema que transforma propriedades físicas ou químicas de material o produtomaterial o produto. Aumento da temperatura l e d e e s s o s p da água ç ã o a o C o n t r o l P r o c e I n t r o d u ç CALOR (fogo) 5 E l Si d i d áExemplo: Sistema de aquecimento de água ProcessosProcessos Processo ou Planta = arranjo de unidades que realizam transformações sobre matérias primas para transforma las em produtos geralmente mudando asmatérias primas para transforma‐las em produtos, geralmente mudando as propriedades físicas ou químicas. Utilizam uma quantidade de energia disponível e sempre buscam máxima economia. l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e I n t r o d u ç 6 E l Si d d ã d lExemplo: Sistema de produção de etanol açúcar e energia elétrica ProcessosProcessos Requisitos de funcionamento:Requisitos de funcionamento: • Segurança • Especificações de produtos • Regulamentação ambiental l e d e e s s o s Regulamentação ambiental • Restrições de operação • Buscar maior beneficio econômico ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Porque controle de processos? I n t r o d u ç Para atingir os objetivos expostos precisamos monitorar e intervir no processo Isto pode ser feito em vários níveis buscando geralmente: 7 • Suprimir o efeito de perturbações externas • Manter a estabilidade do processo O i i d h• Otimizar o desempenho Estrutura geral do controle l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e I n t r o d u ç 8 Pi â id d A ã d SiPirâmide da Automação de Sistemas Exemplo: Usina l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e I n t r o d u ç 9 Exemplo: VA l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e I n t r o d u ç 10 Controle de processosControle de processos • Sistemas de controle são fundamentais para o correto funcionamento dos processos industriais e outros. • Os processos apresentam diversos desafios para o engenheiro• Os processos apresentam diversos desafios para o engenheiro de controle e automação: modelagem, controle, automação e otimização. l e d e e s s o s • Entendimento do processo é fundamental para um projeto adequado da estrutura de instrumentação e controle. D i i ó i é i i ç ã o a o C o n t r o l P r o c e • Dominar os conceitos teóricos é o primeiro passo para o sucesso. O segundo é dominar a tecnologia. • É muito importante usar sistemas simples (sempre que I n t r o d u ç É muito importante usar sistemas simples (sempre que possível). • O retorno econômico da implantação de uma solução de 11 controle é fundamental na prática. Que problemas vamos estudar?Que problemas vamos estudar? Controle de plantas simples com controles locais Ajuste de controle em exemplos concretos l e d e e s s o s Analisar diversas estruturas de controle ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Entender as estruturas básicas de controle Estudar problemas de otimização básicos I n t r o d u ç Uso de cálculo e física 12 Uso de cálculo e física Processos DescriçãoProcessos ‐ Descrição P Atuador Processo Sensor VC VP l e d e e s s o sDefinição de variáveis de interesse VC iá l d l i l d Diagrama ç ã o a o C o n t r o l P r o c eVC = variável de controle ou manipulada VP = variável de processo ou controlada P = perturbações Diagrama de Blocos Sinais e Sistemas I n t r o d u ç No exemplo do fogão: VC = abertura da válvula que controla a vazão de gás no queimador. VP= temperatura da água Sistemas 13 VP= temperatura da água P= temperatura ambiente Atuador: botão que regula a abertura da válvulaAtuador: botão que regula a abertura da válvula Sensor: visual Umpouco de históriaUm pouco de história Relógio de água com regulador l e d e e s s o s com regulador Flotante: ç ã o a o C o n t r o l P r o c e 270 AC Grego Ktesibios I n t r o d u ç 14 Caixa de água de hoje em dia Umpouco de históriaUm pouco de história l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e I n t r o d u ç 15 Máquina de vapor e regulador: 1769, James Watt Ex: ProcessosEx: Processos VC VP P Atuador Processo Sensor VC VP a ç ã o 2 0 1 4 Um exemplo mecânico: controle de velocidade de um carro P ( t ) m i c a d e A u t o m e C o nt r o l e 2velocidade de um carro VC = posição do acelerador que controla a potência do motor. P (vento) e m a n a A c a d ê m p VP= Velocidade do carro P= inclinação da pista, velocidade do vento S e 16 VC (acelerador) VP Ex: ProcessosEx: Processos VC VP P Atuador Processo Sensor VP a ç ã o 2 0 1 4 Um exemplo discreto: controle de inventário em um armazém VC (pedidos) m i c a d e A u t o m e C o n t r o l e 2 VC = encomendas para a fábrica VP= quantidade de peças no dia P= vendas e m a n a A c a d ê m S e 17 VP (peças no armazem) P (vendas) Ex: ProcessosEx: Processos VC VP P Atuador Processo Sensor VP a ç ã o 2 0 1 4 Um exemplo industrial: cadeira a gás P m i c a d e A u t o m e C o n t r o l e 2 p g VC = abertura da válvula que controla a vazão de gás no queimador. e m a n a A c a d ê m VP= temperatura da água P= vazão de água de entrada, temp. da água de entrada S e 18 VP VC Operação P Operação Análise de comportamento Observar as variáveis VP, VC e P •Comportamento dinâmico e estático VP a ç ã o 2 0 1 4 Comportamento dinâmico e estático. •Projeto do processo = equilibrios. •Controle = manipular de forma diferente. VC m i c a d e A u t o m e C o n t r o l e 2 VP VP e m a n a A c a d ê m VC P S e 19 P P VP OperaçãoOperação VP P VC Atuador Processo Sensor VP l e d e e s s o s 60 70 Temperatura Vazão de entrada ç ã o a o C o n t r o l P r o c e 30 40 50 P3 P2VP I n t r o d u ç 10 20 30 P2 P1 VP 20VC 0 0% 25% 50% 100% Precisa C lControle Abertura da válvula Como controlarComo controlar • Controle Manual l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e C t l t áti I n t r o d u ç• Controle automático 21 Estrutura do controleEstrutura do controle VP P Atuador Processo SensorControle VC VPVR l e d e e s s o s Estrutura Realimentada ç ã o a o C o n t r o l P r o c e VCVR P I n t r o d u ç Atuador Processo SensorControle VC VPVR 22 Estrutura Pre‐alimentada Tipo de controle e sintonia: Especificações ‐ Objetivos Estrutura do controleEstrutura do controle Procedimento l e d e e s s o s Abrimos rapidamente até uma certa vazão sem “medir” a temperatura. ç ã o a o C o n t r o l P r o c e ANTECIPATIVO I n t r o d u ç Regulamos lentamente a vazão “medindo” a temperatura. 23 REALIMENTADO Especificações exemploEspecificações ‐ exemplo Especificações (Objetivos)Especificações (Objetivos) •Manter a temperatura da água em um valor fixo l e d e e s s o s •Manter a temperatura numa faixa •Fazer a temperatura variar de acordo com um perfil definido ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Fazer a temperatura variar de acordo com um perfil definido •Eliminar em um dado tempo o efeito de alguma perturbação I n t r o d u ç Os objetivos dependem de cada aplicação concreta 24 GeneralizandoGeneralizando P ã MIMOProcessos são MIMO •Várias manipuladas •Várias ontroladas o VPs (al mas medidas e o tras não) l e d e e s s o s •Várias controladas ou VPs (algumas medidas e outras não) •Várias perturbações Os objeti os dependem de cada aplicação concreta ç ã o a o C o n t r o l P r o c eOs objetivos dependem de cada aplicação concreta mas geralmente combinam estabilidade, rejeição de perturbações e aspectos econômicos I n t r o d u çperturbações e aspectos econômicos Importante: • Escolher adequadamente manipuladas 25 • Escolher adequadamente manipuladas • Escolher as medidas ou estimações • Escolher a configuração de controle • Projeto de controle‐ ferramentas• Projeto de controle‐ ferramentas ExemplosExemplos CASO 1: Usar controle para manter uma variável num valor desejado pese as perturbações. Na indústria de usa o termo regulatório. l e d e e s s o s CASO 2: ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Estabilizar um sistema. Usar controle para ter estabilidade. I n t r o d u ç CASO 3: Otimização. Usar controle para ter uma operação ótima do ponto de 26 vista econômico. Regulatório simplesRegulatório simples Modelo estático da caldeira no ponto de operação Ponto de operação: A2=50% A3=35% T=30 C a3 l e d e e s s o s ‐0.5C/% ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Variações medidas: 5 C/% a2 dT + I n t r o d u çVariações medidas: para 1% de A2 tem 5 C 27 para 1% de A3 tem ‐0.5 C Análise: Controle Pre‐alimentado Objetivo: manter a temperatura num valor desejado pese as Controle realimentado desejado pese as perturbações Conceito de EstabilidadeConceito de Estabilidade Estabilidade pode ser definida de forma intuitiva em controle de processos Considere um processo operando num ponto de operação, ou seja assumimos que a VP está num valor constante. l e d e e s s o s Considere que se introduz uma perturbação no sistema durante um tempo finito, após o qual a perturbação não atua mais no sistema. A VP vai se modificar ao ç ã o a o C o n t r o l P r o c elongo do tempo, devido ao efeito da perturbação. Se após um tempo finito (em termos práticos) a VP volta ao ponto que se t d di t t t ESTÁVEL l I n t r o d u çencontrava, podemos dizer que apresenta um comportamento ESTÁVEL naquele ponto de operação. Na indústria também se usa o termo Auto‐regulável para este comportamento. 28 Se a variável VP se afasta indefinidamente do ponto de operação, então dizemos que o sistema tem um comportamento INSTÁVEL nesse ponto de operação. Sistemas instáveis precisam operar com controle para estabilização. Exemplo: Nível em tanqueExemplo: Nível em tanque Vi H Estável l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Vo Vi H I n t r o d u çVi 29Vo Instável Vo Otimização econômicaOtimização econômica Estamos preocupados com definir os pontos de operaçãoEstamos preocupados com definir os pontos de operação econômica do processo. Esta definição se faz de tempos em tempos pois se deseja l e d e e s s o s Esta definição se faz de tempos em tempos, poisse deseja que o sistema opere por longos períodos nesse ponto l d l d l ç ã o a o C o n t r o l P r o c eOs controladores locais se encarregam de manter os valores especificados I n t r o d u ç No exemplo da caldeira seria, por exemplo, que valor de Td e de vazão de gás devemos usar para conseguir os objetivos a um menor custo? 30 Max [ Va(m3) * Pa($/m3) – Vg(m3) * Pg($/m3) ] Va medida quando |T – Td| < e mxVa medida quando |T Td| < e_mx Ex: Produção de petróleo • Pressão suficiente • O poço produz naturalmente l e d e e s s o s ç ã o a o C o n t r o l P r o c e S ã d f S d I n t r o d u ç Separação das fases ‐ Separador • Controle do Separador 31 Pressão insuficiente • Precisa de elevação artificial • Controle de vazões Pesquisador Agustinho Plucenio Extração de petróleo por injeção contínua de gás • Se injeta gás pelo anular para dimin ir o peso da l e d e e s s o s para diminuir o peso da coluna ç ã o a o C o n t r o l P r o c e • Válvulas de gás‐lift para partida e operação I n t r o d u ç 32 • Válvula de injeção e gás para controle Pesquisador Agustinho Plucenio Análise de produção gastoAnálise de produção‐gasto • Maior vazão de gás a ç ã o 2 0 1 4 não implica em maior produção B óti m i c a d e A u t o m e C o n t r o l e 2• Buscar ótimo econômico e m a n a A c a d ê m • Importante • Separação do gás S e 33 • Compressão do gás • Disponibilidade Pesquisador Agustinho Plucenio Controle Otimizador Dados de poços e compressor Controle FC1 Controle master Vazão desejada óleo Vazão desejada gás FC2 FC1 l e d e e s s o s FC2 Vazão de óleo Qo Controle escravo ç ã o a o C o n t r o l P r o c e Vazão de gás Qi I n t r o d u ç 34 ConclusõesConclusões • Entender o funcionamento do processo é fundamental. • Definir claramente os objetivos. E t d i t di í i d t l• Entender que existem diversos níveis de controle. • Escolher adequadamente variáveis de controle. • Escolher a estrutura de controle mais adequada l e d e e s s o s • Escolher a estrutura de controle mais adequada. • Mostrar os ganhos econômicos da solução. ç ã o a o C o n t r o l P r o c e PRÓXIMAS AULAS = formalização de conceitos de sinais e sistemas I n t r o d u ç Modelos, equações...... 35
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