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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MARINHA ECOSSITEMAS MARINHAS PROFESSORA: CINTHYA ALUNA: JULIANA CARDOSO Banco de algas gigantes Laminaria hyperborea (Gunnerus) Foslie 1884 Fonte: http://www.algaebase.org/search/species/detail/?species_id=27 Laminaria hyperborea, alga parda - Importante espécie estruturante no Atlântico Norte, habita recifes rochosos. Clima frio – temperado Ciclo de vida com alternância de gerações entre um esporófito macroscópico (diploide) e um gametófito microscópico (haplóide) Fase gametofítica - Inverno com dias curtos, novas lâminas são cultivadas, Fase esporofítica, mais longas e durante a primavera. Introdução As alterações climáticas podem interferir: Fenologia Produtividade Morfologia Tamanho Habitat Distribuição local Abundância de populações Mudanças climáticas no Atlântico Norte, têm feito espécies migrem para latitudes mais altas. Futuramente essas mudanças podem causar a perda da BIODIVERSIDADE. Kelps – Base da cadeia – Manutenção dos ecossistemas costeiros Ordens: Tilopteridales e Laminariales Introdução Durante o período dos ciclos glaciais e interglaciais: Períodos mais frios: Espécies que conseguiam permanecer em refúgios. Diversidade – Fluxo gênico restrito ao refúgio. Períodos mais quentes como o Holoceno: Diversidade – deriva não contrabalanceada pelo fluxo gênico. Perda de população – Diminuição da diversidade Desestruturação dos ecossistemas adjacentes Objetivos Avaliar se mudanças climáticas do passado, puderam interferir na: Biogeografia e dispersão da espécie. Moldagem de regiões de persistência da alga Laminaria hyperborea (refúgios climáticos). Além disso, foram avaliadas as consequências do clima futuro para o destino de L. hyperborea usando diferentes cenários de emissões de gases de efeito estufa. Métodos Registro de estudos da distribuição da espécie, a partir de 1990. Área de estudo correspondente -> Svalbard ao norte de Portugal. Fatores de modelagem estudados: Fisiologia dos esporófitos durante a primavera-verão Estágios microscópicos dos gametófitos durante o inverno. Distribuição Condições ambientais extremas que podem alterar esses fatores: Espessura do gelo em diferentes meses. Temperatura Salinidade Table1 Environmental predictors used in ENM of Laminaria hyperborea, their units, the physiological tipping points and relative contribution on the accuracy of models. Métodos Nicho ecológico de Modelagem (ENM) União de modelos parcimoniosos Técnica de BRT ( relacionamentos complexos e interações entre fatores ambientais). Presenças e Pseudo–ausências – gradientes de adequação de habitats. Estatística de habilidade verdadeira – avaliação da precisão de cada combinação de fatores para modelar a distribuição de L. hyperborea Fatores com maior potencial para predizer a distribuição da espécies, foram identificados por testes de classificação não-paramétricos de KruskaleWallis Distribuição passada, presente e futura de L. hyperborea Os mapas de distribuição - fusão de probabilidade resultantes dos modelos identificados com maior potencial de predição. As previsões refletem presença-ausência. As regiões onde a L. hyperborea pode ter persistido a longo prazo (refúgios) - habitat foi considerado adequado durante o passado e o presente. Os tamanhos (áreas) dos habitats potenciais ao longo dos tempos foram determinados tanto para as áreas globais como para as áreas de refúgio. Resultados O nicho de L. hyperborea é principalmente formado pelas temperaturas extremas (quentes e frias) do oceano durante o inverno. 0,2 – 17,7 °C Habitats adequados: noroeste da Ibéria , Bretanha, Ilhas Britânicas, em todo o Mar do Norte, Islândia, Noruega e sudoeste de Svalbard. Foi prevista uma escala de espécies desde o sudoeste da Irlanda até o Marrocos, nas bacias do norte e oeste do Mediterrâneo. Expansão para o norte após a era glacial. Perda de 33,62 % de habitat adequado 10 FIG. 1. Ocorrência potencial de Laminaria hyperborea (conjunto reclassificado) previsto para (a) o Último Máximo Glacial (LGM, 20.000 anos atrás), (b) Mid-Holocene (MH, 6.000 anos atrás), (c) presente (1990e2010) e (D, e, f, g) os tempos futuros (2050s e 2100s) usando dois cenários de emissões de gases de efeito estufa (RCP26 e RCP85). Os quadrados a tracejado mostram as regiões onde L. hyperborea foi predito para persistir por tempos passados e presentes. Glacial após a reconstrução de Peltier (2002). Discussão Esporófitos crescendo – T morna (primavera/verão) – Acumulo de fotossíntese- T máxima em 20,8 °C e letal a21 °C. Pode ocorrer limitação das atividades germinativas em 0 >T >18 °C. Média de limiar de salinidade 7,9 está dentro da faixa de limite inferida para outras Laminariales. Espessura do gelo: 0,4m ideal para a passagem de luz no inverno e total derretimento no verão. Discussão A redução do clima mais frio da última era glacial mostrou uma expansão para o norte da África e o Mar Mediterrâneo. Este é um padrão emergente para espécies temperadas frias como L. hyperborea. Contradizendo o esperado, o noroeste da Iberia e sudoeste da Irlanda e oeste do canal da mancha foram regiões onde L. hyperborea podem ter persistido a longo prazo até agora ->Não seriam habitats adequados. Tabela 2 Área de habitat potencial de Laminaria hyperborea através do tempo inferido de ENM para escalas globais e regiões de persistência a longo prazo. Discussão Possíveis motivos para a distribuição persistente: Persistência nas regiões do noroeste da Ibéria, sudoeste da Irlanda e Oeste do canal da Mancha: Isolamento genético de populações. Durante as expansões pós-glaciais, populações persistentes de L. hyperborea podem ter colonizado as regiões mais ao norte seguindo o gelo derretido. A persistência nas Ilhas Faroé e na Islândia pode ter uma diversidade genética única segura hoje. Discussão Distribuição futura: Regiões de latitude mais altas Perda das populações mais ao sul: Pode ser influenciada pelos diferentes cenários de emissão de gases de efeito estufa. A perda desta alga marinha pode produzir sérios efeitos em cascata para as comunidades ecológicas locais, reduzindo a diversidade e a biomassa de numerosas espécies associadas. Influência humana
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