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Laboratorio Materiais de Construção UFF

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Universidade Federal Fluminense – UFF
Escola de Engenharia
Materiais de Construção IV
Turma: A1
Professores: Rogério Cortez e Itamar
Laboratório
 Alunos: 
Carolina Tavares Sancho Monteiro 
Mat.: 20937062
 					 
 Letícia Furtado Rodrigues
Mat.:20937106
Renata Ferraiuoli Tâmega
Mat.:20937084
Vitor Schimitz
Mat.:20937111
Niterói
07/05/2012
Introdução	
	
		Na aula realizada no laboratório de Materiais de Construção, realizamos a análise e estudo de dois dos materiais mais utilizados na prática da Engenharia Civil, o tijolo e a madeira. No laboratório aprendemos a verificar a qualidade e como realizar uma boa utilização desses materiais. No caso dos tijolos, através da análise de determinados lotes, vimos os processos para o preparo de um bom ensaio e estudamos também, como estes tijolos se comportam a determinadas cargas, através de procedimentos técnicos baseados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Tijolo
O tijolo apresenta características que são adquiridas durante sua fabricação. São características visíveis (podem ser verificadas a olho nu), como pudemos constar nos tijolos presentes na bancada do laboratório. Neles observamos o que o tijolo deve ter para ser útil e eficiente:
→ Apresentar forma regular
→ Granulação fina
→ Cor vermelha característica
→ Massa com aspecto homogêneo ao ser partido
→ Som vítreo e não apresentar vazios
A cada caminhão carregado de tijolo, são retiradas algumas amostras de 13 tijolos os quais são inspecionados visualmente. Com ajuda de um esquadro é possível ver se o tijolo não se apresenta mais empenado do que descrito em norma.
A fim de saber o quanto que o tijolo absorve água, o tijolo e pesado, e logo após é imergido em água por um período de 24 horas. Após esse período, pesa-lo novamente.A diferença entre o peso úmido e o seco, sobre o peso seco, fornece a umidade (que não deve ser superior a 18%)
O professor pesou o tijolo antes de imergi-lo totalmente num tanque com água, obtendo assim o valor de 2241g para tijolo seco.
Passado as devidas 24 horas submerso, pesamos em sala a nova massa e obtivemos 2570g para o tijolo úmido.
Para calcular o percentual de absorção, utilizamos a fórmula:
A=[(P úmido - P seco)/P seco]x100
 Legenda:
A - absorção,
P úmido - peso do tijolo úmido,
P seco - peso do tijolo seco.
Com os dados coletados, calculamos para a absorção do tijolo o seguinte resultado:
	A=[(2570 – 2241)/2241]x100
	A=14,7%
	Logo, temos que o resultado encontrado apresenta-se dentro do limite de aceitação, uma vez que esse valor é menor que 18% e entre 8 e 25%. 
Depois de analisar a capacidade de absorção do tijolo, iniciamos o estudo de resistência do tijolo às cargas aplicadas pela prensa.
	O tijolo pode ser utilizado com furos na horizontal (tijolo para vedação) ou com furos na vertical (tijolo estrutural). O primeiro possui resistência média de 1 MPa e o segundo, de 4 a 10 MPa. Na aula do laboratório, analisamos os esforços atuantes nos tijolos de vedação.
	Com os furos na horizontal, as ranhuras dos tijolos receberão mais cargas, assim, foi necessário “capear” os tijolos. 
O tijolo foi capiado pelo fato de apresentar ranhuras com o auxílio de placas de vidro, óleo de carro e uma mistura de cimento e água. Após um período de 24hrs ele pode ser levado à prensa.
Após deixar o tijolo 15 minutos na água (para que este não absorva totalmente a água do cimento e prejudique o capeamento), colocamos a mistura de cimento nos 2 lados do tijolo e um vidro em cada lado, limpando os excessos. Da parte do tijolo que foi capiada anota-se as a sua largura e comprimento, fornecendo assim a sua área .Posteriormente, mede a sua resistência, utilizando a sua força de compressão (dada pela prensa manual) sobre sua área.
	TIJOLO
	Largura (mm)
	Comprimento (mm)
	Largura (mm)
	Comprimento (mm)
	Área média (mm²)
	Tensão (kgf)
	Resistência (MPa)
	CP1
	90
	193
	89
	197
	17451,5
	1905
	1,1
	CP2
	87
	199
	87
	194
	17095,5
	2370
	1,4
	CP3
	89
	194
	90
	191
	17228,0
	2160
	1,2
	CP4
	89
	196
	88
	194
	17258,0
	2220
	1,3
	CP5
	93
	191
	91
	195
	17754,0
	2805
	1,6
	CP6
	88
	195
	90
	198
	17490,0
	1875
	1,1
	O valor da resistência foi obtido colocando o tijolo no centro da prensa. A ele foi aplicado tensões cada vez maiores até seu rompimento, onde ocorre a maior tensão que o tijolo suporta.
	O cálculo da resistência foi obtido através da equação:
Resistência = (Tensão/Área)/10
Assim, em todas as amostras que analisamos, todos os tijolos foram aceitos por apresentarem valores maiores que 1 MPa.
Madeira:
A madeira é outro material da construção civil cuja capacidade de resistência é de grande importância. 
As propriedades da madeira são condicionadas por sua constituição estrutural.
Foram selecionados 5 corpos de provas de diferentes tipos de madeira. Foi medido a área dos corpos de prova com a ajuda de um paquímetro e logo após levados a prensa.
 A Resistência foi encontrada com a seguinte relação R= K / (A x 10)
	CP1
	Madeira
	Largura (mm)
	Comprimento (mm)
	Tensão (kgf)
	Resistência (MPa)
	Roxinho
	19,6
	19,6
	2565
	66,5
	Ipê
	20,3
	20,3
	2940
	72,8
	Muracatiara
	20,0
	20,0
	2000
	50,1
	CP2
	Madeira
	Largura (mm)
	Comprimento (mm)
	Tensão (kgf)
	Resistência (MPa)
	Roxinho
	19,4
	19,8
	2265
	60,1
	Ipê
	20,0
	20,0
	2940
	74,9
	Muracatiara
	20,8
	19,9
	2275
	56,0
	CP3
	Madeira
	Largura (mm)
	Comprimento (mm)
	Tensão (kgf)
	Resistência (MPa)
	Roxinho
	20,0
	19,9
	2175
	55,7
	Ipê
	19,4
	19,4
	2565
	69,5
	Muracatiara
	20,4
	20,0
	2175
	54,4
O valor da resistência foi obtido colocando a madeira no centro da prensa. Com isso, a cada pedaço de madeira foi aplicado tensões cada vez maiores até seu rompimento, onde ocorre a maior tensão que a madeira suporta.
	O cálculo da resistência foi obtido através da equação:
Resistência = (Tensão/Área)/10
	Analizando as tabelas, podemos observar que as resistências calculadas por diferentes grupos do mesmo tipo de madeira ficaram próximas, e em todos os grupos, o Ipê foi a madeira que apresentou a maior resistência.
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