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ENSAIO TEMPO DE PEGA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE TECNOLOGIA – CT
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETUTA
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
CURSO: ARQUITETURA
ALUNA: Luíza de Castro Rêgo Kronenberger Soares
ENSAIO N°02
TEMPO DE PEGA DO CIMENTO
TERESINA
SETEMBRO / 2017
SUMÁRIO
1. TÍTULO......................................................................................................................03
2. INTRODUÇÃO..........................................................................................................03
3. OBJETIVO.................................................................................................................03
4. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS...........................................................................04
5. AMOSTRA.................................................................................................................04
6. PROCEDIMENTO.....................................................................................................04
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................................04
8. CONCLUSÃO............................................................................................................05
9. REFERÊNCIAS.........................................................................................................06
1. TÍTULO
TEMPO DE PEGA DO CIMENTO
2. INTRODUÇÃO
Aglomerante é um material ligante que promove a união entre os grãos dos agregados. Ele é utilizado na obtenção de concreto, argamassa e algumas pastas. Os principais aglomerantes são o cimento, o gesso e a cal. Como propriedade desses materiais, pode-se citar a pega.
O tempo de pega do cimento corresponde ao período em que o material começa a perder sua plasticidade. Ou seja, que ele entra em processo de enrijecimento, endurecimento.
O início do tempo de pega do cimento de acordo com a própria norma técnica NBR NM65 é, em condições de ensaio normalizadas, o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat correspondente penetra na pasta até uma distância de (4 ± 1) mm da placa base. Já o fim corresponde ao intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5 mm na pasta.
O conhecimento sobre o início e fim da pega permite que exista um maior controle do uso do cimento, permitindo o transporte, lançamento e adensamento do mesmo.
Nas aplicações em que se deseja uma pega rápida, como no caso de obturações e vazamentos, são empregados aditivos ao cimento, conhecidos com o nome de aceleradores de pega, tais como o cloreto de sódio (NaCl) e silicato de sódio.
Em outros processos tecnológicos, há necessidade de um tempo de pega mais longo, como no caso de operações de injeção de pastas e argamassas e nos lançamentos de concretos sob água, quando então se empregam aditivos denominados retardadores de pega, como açúcar, celulose e outros produtos orgânicos
3. OBJETIVO
Determinar o tempo de pega do cimento, de forma a analisar a plasticidade e trabalhabilidade desse material tão importante e de grande utilidade na construção civil.
3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Os seguintes equipamentos foram utilizados na realização do ensaio:
BALANÇA DE PRECISÃO: a mesma deve ter precisão de 0,01g.
ESPÁTULA METÁLICA
APARELHO DE VICAT: consta de duas partes, o suporte do molde e a haste. Nesta, em uma extremidade está localizada a sonda de Tetmajer e na outra a agulha de Vicat (utilizada no ensaio de pega).
RECIPIENTE METÁLICO: este deve receber a quantidade de pasta de cimento.
RECIPIENTE CERÂMICO: para realizar a mistura de cimento e água.
5. AMOSTRA
Para a amostra da pasta foi utilizada uma porção de 500g de cimento Portland em pó e água (a quantidade a ser usada é a mesma encontrada no ensaio para determinação da pasta de consistência normal).
6. PROCEDIMENTO
Para ensaio de determinação do tempo de pega da pasta de cimento, foram utilizados os seguintes procedimentos:
Preparou-se a pasta de cimento de consistência normal segundo o ensaio anterior, utilizando quantidades específicas de cimento e água (195ml de água para 500 g de cimento).
Encheu-se a forma com a pasta pronta até a borda e sem pressionar.
Desceu-se periodicamente a sonda com a agulha sobre a pasta até que ela estacionasse a 0,5 mm do fundo. 
Anotou-se os resultados primeiramente depois de uma hora e em seguida depois de intervalos de 15 e 15 min.
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A seguinte tabela contém os dados práticos referentes ao cimento e trazem a massa de água utilizada para a certa amostra de cimento e os intervalos de tempo da pega com as respectivas marcações da agulha de Vicat.
	Leitura
	Hora
	Valor lido (mm)
	Intervalo de tempo (min)
	1ª
	9:00
	0
	0
	2ª
	9:15
	0
	15
	3ª
	9:30
	0
	30
	4ª
	10:00
	0,5
	60
	5ª
	10:15
	2,0
	75
	6ª
	10:30
	4,5
	90
	7ª
	10:45
	3,0
	105
	8ª
	11:00
	6,5
	120
	9ª
	11:15
	9,5
	135
	10ª
	11:30
	13,5
	150
8. CONCLUSÃO
No processo de hidratação, os grãos de cimento que inicialmente se encontram em suspensão vão se aglutinando uns aos outros, por efeito de floculação, conduzindo a construção um esqueleto sólido e responsável pela estabilidade da estrutura geral. O processo de hidratação em subsequentes idades conduz ao endurecimento responsável pela aquisição permanente de qualidades mecânicas, característica do produto acabado.
A pega e o endurecimento são dois aspectos do mesmo processo de hidratação do cimento, vistos em períodos diferentes – a pega na primeira fase do processo e o endurecimento na segunda e última fase do mesmo. 
Ao fim do ensaio temos que os resultados obtidos foram satisfatórios, uma vez que o início do tempo de pega (momento em que o cimento começa a reagir após sua hidratação) se deu após uma hora da formação da pasta de consistência adequada. Além disso, nesse intervalo de tempo a massa permite seu manuseio antes de ser colocada em uma situação de repouso para desenvolver o processo de endurecimento (que pode ser de duas a três horas após o início da hidratação).
Vale lembrar que a partir de certo tempo após a mistura, quando o processo de pega atinge determinado estágio, a pasta não é mais trabalhável, e não permite operação de remistura. Isso porque, após esse intervalo de endurecimento, se a pasta for hidratada novamente ela deixa de possuir as suas propriedades padrão, principalmente a sua resistência e eficiência como ligante.

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