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CIÊNCIA POLITICA Caso Concreto 3

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Plano de Aula: POLÍTICA E SOCIEDADE
CIÊNCIA POLÍTICA
Título
POLÍTICA E SOCIEDADE
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
3 
Tema
POLÍTICA E SOCIEDADE
Objetivos
        Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno jurídico-político.
        Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica das teorias naturalista e contratualistas.
 Estimular a utilização de raciocínio jurídico-político, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica, elementos essenciais à construção do perfil do profissional do Direito.
Estrutura do Conteúdo
O Contrato Social.
 
O contrato social é um acordo de vontades que significa que a sociedade humana é originada e construída de modo artificial ou não natural, ou melhor, como produto de um acordo realizado pelos os homens enquanto expressão e manifestação da sua racionalidade e da sua vontade. Sendo assim, a sociedade nasce conjuntamente com o próprio Estado, sendo este a condição para a sua própria existência e permanência. O Estado é então uma instituição necessária para que os humanos respeitem o próprio contrato e convivam uns com os outros realizando o Bem Comum.
Aplicação Prática Teórica
Tema: Contratualistas
Caso concreto 1:
Leia, atentamente, os trechos abaixo e defina o que vem a ser a categoria homem civil para Rousseau.  
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.” (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.).
“O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo.” (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.). 
RESPOSTA
Segundo Rousseau, o fundamento da desigualdade social é a propriedade, afirmando que o homem em seu estado de natureza vivia livre e isolado, e que esse era o homem feliz. Após acontecimento definido por cataclisma o homem foi forçado a formar grupos e por conseqüência experimentar alguns sentimentos que não conhecia como a raiva, a insegurança, a ira, etc. Perdendo assim sua felicidade. Para Rousseau o povo deve ser soberano, deve legislar, elaborando suas leis e submetendo-se a elas.

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