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05/11/2012 1 FRATURA DA DIÁFISE DOS MEMBROS CONCEITO QUADRO CLÍNICO COMUM ÀS FRATURAS • Dor • Edema • Impotência funcional • Deformidade • Equimose • Crepitação TIPOS DE FRATURA • Quanto ao traço da fratura – Transverso – Obliquo – Elipsoidal – Em asa de borboleta – Segmentar • Quanto a integridade da pele – Fechadas – Abertas TIPOS DE FRATURA • Quanto ao agente causal – Traumas domésticos – Acidentes esportivos – Acidentes automobilísticos – Acidentes do trabalho – Acidentes por arma de fogo, branca e de guerra • Quanto ao mecanismo do trauma – Direto – Indireto OBJETIVO DO TRATAMENTO DAS FRATURAS DAS DIÁFISES DOS MEMBROS • Manter o comprimento do segmento • Manter o alinhamento do membro • Preservar as articulações proximais e distais • Reabilitar precocemente o segmento comprometido 05/11/2012 2 FRATURA DA DIÁFISE UMERAL QUADRO CLÍNICO ESPECÍFICO DA FRATURA DO ÚMERO • Paralisia do nervo radial TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Imobilização • Gesso em confeiteira • Malha tubular • Talas pré-moldadas • Velpeau TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Informação ao paciente • Movimentar dedos da mão e punho • Fazer pronosuprinação • Observar o edema da mão • Observar a cor e mobilidade dos dedos • Observar a sensibilidade do ante-braço e mão • Uso de analgésicos, AINES e protetores do estômago TRATAMENTOS • Não cirúrgico – crianças e adultos – Imobilização funcional • São aceitos: angulação anterior de 20º • Varo de 30º • Encurtamento de até 2,5cm • Gesso em confeiteira • Gesso pendente • Velpeau Gesso em confeiteira 05/11/2012 3 TRATAMENTOS • Cirúrgico – Absolutas • Politraumatizados, polifraturados, fratura exposta, fratura bilateral do úmero, fraturas patológicas, cotovelo flutuante, lesão vascular, paralisia do nervo radial após redução fechada, pseudoartrose TRATAMENTOS • Cirúrgico – Relativas • Fraturas espirais longas, transversas, leso do plexo- braquial, paralisia primária do radial, incapacidade para manter a redução, doença neurológica, Parkinson, falta de cooperação, uso de álcool, drogas e obesidade MEIOS PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO • Fixador externo • Uso de placas e parafusos • Uso de hastes intramedular bloqueada Tratamento com Placa Pré-operatório Pós-operatório Pré-operatório Pós-operatório Tratamento com Haste Pré-operatório Tratamento com Haste 05/11/2012 4 Pré-operatório Pós-operatório Tratamento com Haste Pré-operatório Pós-operatório Tratamento com Haste Tratamento com Fixador COMPLICAÇÕES • Paralisia do radial • Lesão vascular • Pseudoartrose • Osteomielite • Consolidação viciosa • Bloqueio dos movimentos do ombro e do cotovelo • Doença de Sudec FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO QUADRO CLÍNICO • Comum a todas as fraturas diafisárias 05/11/2012 5 TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Imobilização • Gesso bráquio-palmar • Talas pré-moldadas TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Informação ao paciente • Movimentar dedos da mão e punho • Observar o edema da mão • Observar a cor e mobilidade dos dedos • Observar a sensibilidade da mão • Uso de analgésicos, AINES e protetores do estômago • Em fraturas do cotovelo até a mão, elevar o membro comprometido TRATAMENTO • Criança – Sempre que possível tratar sem cirurgia – Sendo necessário, fazer fixação mínima, se possível sem abrir o foco de fratura – Após 15 anos, comportamento de adulto • Adulto – Sempre cirúrgico, sendo ainda tratamento de eleição placas e parafusos – Em crescimento de utilização • hastes intra canal colocadas a foco fechado ou com abordagem mínima Antebraço e Fíbula Tratamento com Placa Pré-operatório Pós-operatório Tratamento com Haste 05/11/2012 6 Caso cirúrgico em criança COMPLICAÇÕES • Doença compartimental • Isquemia de Volkamann • Sinostose • Consolidação viciosa • Osteomielite • Pseudoartrose • Limitação dos movimentos do cotovelo, antebraço, punho e mão • Doença de Sudec FRATURA DA DIÁFISE FEMURAL QUADRO CLÍNICO ESPECÍFICO DA FRATURA FEMURAL • Choque hipovolêmico • Grande encurtamento e rotação externa do membro TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Imobilização • Tala gessada do abdômen ao pé • Imobilização com esparadrapo • Imobilização com esponja • OBS: sempre proteger as eminências ósseas TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Informação ao paciente • Manter o membro inferior elevado • Observar a cor dos artelhos • Observar a sensibilidade do membro inferior comprometido • Uso de analgésicos, AINES e protetores do estômago 05/11/2012 7 TRATAMENTO • Criança – De 0 a 2 anos • Gesso imediato • Tração cutânea de Brian – Acima de 2 anos • Tração esquelética femural 90º/90º • Tração esquelética em banco de Bölher • Fixação externa • Fixação intramedular • Fixação com placas e parafusos Tratamento Criança – 0 a 2 anos Fratura em criança tratada cirurgicamente Fratura em criança tratada cirurgicamente Tração de Brian 05/11/2012 8 Tração 90º/90º Tração em Bölher Gesso pelvi-podálico pós-tração TRATAMENTO • Adulto – Eminentemente cirúrgico – 1ª escolha • Haste intramedular bloqueada • Fixadores externos • Placas em ponte • Placas LC-DCP e DCP Haste de Küntscher Tratamento com haste intramedular Tratamento com haste intramedular 05/11/2012 9 Tratamento com fixador externo Fixador de Wagner Fixador de Ilizarov Placa em ponte Placa de compressão Distrator AO Placa angulada 130º Placa angulada 90º Parafusos grande fragmento Haste femural bloqueada Úmero, Tíbia e Fêmur 05/11/2012 10 COMPLICAÇÕES • Lesões cutâneas na tração de Brian • Lesões vasculares • Lesões nervosas • Osteomielite • Pseudoartrose • Consolidação viciosa • Bloqueio dos movimentos da articulação proximal e distal a fratura FRATURA DOS OSSOS DA PERNA QUADRO CLÍNICO ESPECÍFICO DA FRATURA DA PERNA • Por ser osso subcutâneo, não tolera deformidades nem angulação • Risco de doença compartimental TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Imobilização • Tala gessada da raíz da coxa até o pé • Imobilização com esparadrapo • Imobilização com esponja • OBS: sempre proteger as eminências ósseas TRATAMENTOS • Urgência – crianças e adultos – Informação ao paciente • Manter o membro inferior elevado • Observar a cor dos artelhos • Observar a sensibilidade do membro inferior comprometido • Uso de analgésicos, AINES e protetores do estômago QUADRO CLÍNICO ESPECÍFICO DA FRATURA DA PERNA • Por ser osso subcutâneo, não tolera deformidades nem angulação • Risco de doença compartimental 05/11/2012 11 Inicial Pós redução Redução incruenta de fratura da tíbia Haste intramedular bloqueada Pré-operatório Pós-operatório Fixadores Externos Pinless Mefisto Tubo a tubo AO Fixadores Externos Fixador Externo Ilizarov Placa em ponte 05/11/2012 12 Placa DCP Liss PC-Fix COMPLICAÇÕES • Deformidades angulares • Deformidades Rotacionais • Encurtamentos • Osteomielite • Pseudoartrose • Doença compartimental • Bloqueio de movimentos do joelhoe tornozelo QUADRO CLÍNICO ESPECÍFICO DA FRATURA DA FÍBULA • Possibilidade de lesão do nervo ciático popliteu externo – Quadro clínico lesão do nervo acima • Impossibilidade de realizar a dorso flexão do pé e dos artelhos • Alteração da sensibilidade no dorso do pé Tchau! GRAMADO
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