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8112 TST

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Lei 8.112/90
Professor: Ivan Lucas
1. (FCC- 2017- TRT - 24ª REGIÃO (MS)- Analista Judiciário - Área Administrativa)
Caroline, servidora pública federal, sofreu penalidade de demissão após a conclusão
de processo disciplinar. No entanto, pretende a revisão da decisão proferida, haja
vista a existência de fatos novos, supervenientes ao julgamento e que comprovam a
inadequação da penalidade aplicada. Para tanto, Caroline pleiteou a revisão do
processo disciplinar. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, o processo revisional
a) será julgado pela mesma autoridade que aplicou a penalidade.
b) correrá nos mesmos autos do processo disciplinar originário.
c) será julgado no prazo máximo de quinze dias contados do recebimento do
processo.
d) traz o ônus da prova compartilhado, ou seja, cabe à requerente e à Administração
pública angariar elementos para evidenciar a inadequação da penalidade aplicada.
e) não terá comissão para a condução do feito, ao contrário do que existe no processo
disciplinar em que é constituída comissão composta por três servidores estáveis.
RESPOSTA: A
Lei 8.112/90
Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se
aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da
penalidade aplicada.
§ 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá
requerer a revisão do processo.
§ 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.
Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
Art. 176. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer
elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Art. 177. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade
equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se
originou o processo disciplinar.
Parágrafo único. Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na
forma do art. 149.
Art. 178. A revisão correrá em apenso ao processo originário.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.
Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.
Art. 180. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos
próprios da comissão do processo disciplinar.
Art. 181. O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.
Parágrafo único. O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
Art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em
comissão, que será convertida em exoneração.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.
2. (FCC- 2017- TRT - 24ª REGIÃO (MS)- Analista Judiciário - Área Administrativa)
Francisco é Analista Judiciário de determinado Tribunal Regional do Trabalho e, em
maio desse ano, pretende sair de férias, haja vista que terá preenchido os requisitos
legais para tanto. A propósito do tema e nos termos da Lei nº 8.112/1990,
a) admite-se levar à conta de férias as faltas ao serviço, justificadas e não justificadas.
b) Francisco fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo
de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que
haja legislação específica.
c) as férias não poderão ser parceladas, sendo obrigatório o gozo do período inteiro
das férias sob pena de responsabilidade do servidor.
d) as férias não podem ser interrompidas, salvo única e exclusivamente por motivo de
necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.
e) admite-se o gozo de férias antes de completado o primeiro período aquisitivo, isto
é, antes de doze meses de exercício, iniciando-se novo período aquisitivo a partir do
término do gozo das férias.
RESPOSTA: B
Lei 8.112/90
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos,
no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
§ 2o É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no
interesse da administração pública.
Art. 78. O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo
período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.
§ 1° e § 2° (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das
férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração
superior a quatorze dias.
§ 4o A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.
§ 5o Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o da
Constituição Federal quando da utilização do primeiro período.
Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou
substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por
semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a
acumulação.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de
calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou
eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do
órgão ou entidade.
Parágrafo único. O restante do período interrompido será gozado de uma só
vez, observado o disposto no art. 77.
3. (FCC- 2017- TRT - 24ª REGIÃO (MS)- Técnico Judiciário - Área Administrativa) Claudia e Joana são
servidoras públicas federais, tendo praticado faltas disciplinares no exercício de suas atribuições.
Claudia faltou ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o
período de doze meses. Joana, de histórico exemplar vez que nunca sofrera qualquer penalidade
administrativa, opôs resistência injustificada à execução de determinado serviço. Cumpre salientar
que ambas as servidoras ainda não foram processadas administrativamente embora a Administração
já tenha conhecimento dos fatos praticados. Nos termos da Lei no 8.112/1990, as ações disciplinares
relativas às infrações praticadas pelas servidoras prescreverão em
a) 5 anos e 2 anos, respectivamente, contados tais prazos a partir da data em que os fatos se
tornaram conhecidos pela Administração.
b) 2 anos e 180 dias, respectivamente, contados tais prazos a partir da data em que os fatos se
tornaram conhecidos pela Administração.
c) 5 anos e 180 dias, respectivamente, contados tais prazos a partir da data em que os fatos se
tornaram conhecidos pela Administração.
d) 2 anos, contado tal prazo da data em que praticadas as condutas.
e) 5 anos, contado tal prazo da data em que praticadas as condutas.
RESPOSTA: C
Lei 8.112/90
Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria
ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
§ 1o O prazo
de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
§ 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares
capituladas também como crime.
§ 3o A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a
prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
§ 4o Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que
cessar a interrupção.
4. (FCC- 2017- TRT - 24ª REGIÃO (MS)- Analista Judiciário - Área Judiciária) Adriana,
servidora pública federal, deverá ter exercício em outro Município em razão de ter sido
removida. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, o prazo para Adriana retomar efetivamente o
desempenho das atribuições de seu cargo, considerando que não pretende declinar de tal
prazo, e que não está de licença ou gozando de afastamento será, contado da publicação do
ato, de, no mínimo,
a) dez e, no máximo, trinta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
b) cinco e, no máximo, sessenta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
c) cinco e, no máximo, trinta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
d) dez e, no máximo, sessenta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
e) dez e, no máximo, noventa dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
RESPOSTA: A
Lei 8112/90
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter
sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício
provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da
publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do
cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a
nova sede.
§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado
legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término
do impedimento.
§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.
5. (FCC- 2017- TRT - 24ª REGIÃO (MS)- Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal) No que
concerne a uma das fases do processo disciplinar, qual seja, o inquérito, especificamente quanto à oitiva das
testemunhas, considere:
I. As testemunhas serão sempre ouvidas antes do interrogatório do acusado.
II. Se a testemunha trouxer seu depoimento por escrito, o presidente da comissão deverá aceitá-lo, vez que
supre a oitiva que seria realizada, devendo imediatamente ser anexado aos autos.
III. As testemunhas, em regra, serão ouvidas conjuntamente, em observância ao princípio da celeridade
processual.
IV. Caso exista contrariedade nos depoimentos das testemunhas, cabe ao presidente da comissão, formar seu
convencimento acerca de qual deles adotará como fundamento para decidir, não comportando, nesse caso, o
instituto da acareação, só aplicado para depoimentos contraditórios de acusados.
Nos termos da Lei n° 8.112/1990, está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) IV.
d) III e IV.
e) II e III
RESPOSTA: A
Lei 8.112/90
Art. 155. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos,
acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova,
recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa
elucidação dos fatos.
Art. 156. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente
ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e
contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.
§ 1o O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes,
meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
§ 2o Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato
independer de conhecimento especial de perito.
Art. 157. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado
expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do
interessado, ser anexado aos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do
mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve,
com a indicação do dia e hora marcados para inquirição.
Art. 158. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não
sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1o As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2o Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem,
proceder-se-á à acareação entre os depoentes.
6. (FCC- 2017- TRT - 11ª Região (AM e RR)- Técnico Judiciário - Área Administrativa) Flora é
servidora pública federal e, por preencher os requisitos legais, foi recentemente, promovida.
Sua promoção foi concedida em 10 de outubro de 2016 e, um mês depois, ou seja, em 10 de
novembro de 2016, ocorreu a publicação do ato de promoção. Nos termos da Lei n°
8.112/1990, a promoção
a) não interrompe o tempo de exercício, que será contado no novo posicionamento na
carreira a partir de 10 de novembro de 2016.
b) interrompe o tempo de exercício, sendo contado no novo posicionamento na carreira a
partir de 10 de outubro de 2016.
c) não interrompe o tempo de exercício, que será contado no novo posicionamento na
carreira a partir de 10 de outubro de 2016.
d) interrompe o tempo de exercício, sendo contado no novo posicionamento na carreira a
partir de 10 de novembro de 2016.
e) interrompe o tempo de exercício, sendo contado no novo posicionamento na carreira a
partir de 01 de novembro de 2016, ou seja, no primeiro dia do mês seguinte à promoção.
RESPOSTA: A
Lei 8.112/90
Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no
novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que
promover o servidor.
7. (FCC- 2017- TRT - 11ª Região (AM e RR)- Analista Judiciário – Área Judiciária)
Joana, servidora pública federal, detentora de cargo efetivo em determinado
órgão do Poder Judiciário, será redistribuída para outro órgão, de acordo com
as disposições previstas na Lei no 8.112/1990. Nesse caso, a redistribuição
a) seria admissível ainda que Joana não fosse detentora de cargo efetivo, mas
sim de cargo em comissão, dada a paridade aplicável às modalidades de cargos.
b) não exige a manutenção da essência das atribuições do cargo.
c) exige apreciação do órgão central do SIPEC, que será prévia à redistribuição
ou posterior, dependendo da urgência.
d) deverá ocorrer obrigatoriamente para outro órgão do Poder Judiciário.
e) dar-se-á no interesse da Administração ou do servidor, conforme os demais
requisitos aplicáveis ao caso concreto.
RESPOSTA: D
Lei 8.112/90
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou
vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo
Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes
preceitos:
I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do
órgão ou entidade.
§ 1o A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de
trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção
ou criação de órgão ou entidade.
§ 2o A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o
órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
envolvidos.
§ 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo
ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não
for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma
dos arts. 30 e 31.
§ 4o O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser
mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório,
em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento
8. (FCC- 2017- TRT - 11ª Região (AM e RR)- Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador
Federal) Maria, servidora estável, sofreu penalidade de demissão em janeiro de 2013. A pena
foi invalidada por decisão judicial transitada em julgado em janeiro de 2016. Ocorre que o
cargo de Maria, que é servidora pública federal, encontra-se provido pela servidora Joaquina.
Nesse caso, conforme preceitua a Lei no 8.112/1990, Maria será
a) reintegrada ao seu cargo, sendo ressarcida de todas as vantagens referentes ao período
em que ficou fora do serviço público.
b) aproveitada em outro cargo com atribuições e vencimentos compatíveis com o anterior.
c) colocada em disponibilidade, com direito de receber todos os vencimentos e vantagens
inerentes ao cargo, até que seja providenciada a recolocação de Joaquina.
d) reintegrada ao seu cargo, sendo ressarcida apenas dos vencimentos referentes ao período
em que ficou fora do serviço público.
e) redistribuída, sendo observados os requisitos legais de tal instituto, como por exemplo, a
equivalência de vencimentos.
RESPOSTA: A
Lei 8.112/90
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em
disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.
§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será
reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em
outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
9. (FCC- 2017- TRE-SP- Analista Judiciário - Área Administrativa) Considere a seguinte
situação hipotética: Pedro é servidor público federal há vinte e cinco anos e, em janeiro de
2016, foi nomeado para exercer o cargo de Ministro de Estado, razão pela qual mudou-se,
pela primeira vez, da cidade de São Paulo, onde residia, para morar em Brasília com sua
companheira Joana. Cumpre salientar que, em dezembro de 2015, a companheira de Pedro
adquiriu um imóvel em Brasília com o objetivo de alugá-lo e assim obter uma renda extra, no
entanto, o imóvel ainda não foi locado. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, Pedro
a) terá direito ao auxílio-moradia se a companheira de Pedro vender o imóvel.
b) não terá direito ao auxílio-moradia, vez que o imóvel de Joana representa impeditivo legal
ao aludido benefício.
c) terá direito ao auxílio-moradia, desde que a companheira de Pedro não ocupe imóvel
funcional em Brasília.
d) terá direito ao auxílio-moradia, independentemente de qualquer outro requisito legal.
e) não terá direito ao auxílio-moradia, vez que a lei veda tal benefício para o cargo de
Ministro de Estado.
RESPOSTA: B
Lei 8.112/90
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas
comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de
hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a
comprovação da despesa pelo servidor.
Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes
requisitos:
I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;
II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;
III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário,
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município
aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de
construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação;
IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia;
V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão
ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis
4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;
VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se
enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou
domicílio do servidor;
VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos
últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança,
desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e
VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação
para cargo efetivo.
IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.
Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o
servidor estava ocupando outro cargo em comissão relacionado no inciso V.
10. (FCC- 2017- RE-SP- Técnico Judiciário – Área Administrativa) Joaquim é
servidor público federal e está cursando o terceiro ano da faculdade de Direito da sua
cidade. Ocorre que Joaquim terá que mudar de sede, no interesse da Administração
pública. Nos termos da Lei n° 8.112/90, desde que preenchidos os demais requisitos
legais, será assegurada matrícula em instituição de ensino congênere,
a) apenas no início do próximo ano letivo e desde que exista vaga, arcando a
Administração com eventual prejuízo pelo período em que eventualmente fique sem
estudar.
b) na localidade da nova residência ou na mais próxima e em qualquer época do ano,
independentemente de vaga.
c) exclusivamente na localidade da nova residência, independentemente de vaga.
d) em qualquer época do ano, mas desde que exista vaga, arcando a Administração
com eventual prejuízo pelo período em que eventualmente fique sem estudar.
e) apenas no início do próximo ano letivo, independentemente de vaga.
RESPOSTA: B
Lei 8.112/90
Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da
administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais
próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época,
independentemente de vaga.
Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou
companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua companhia,
bem como aos menores sob sua guarda, com autorização judicial.
11. (FCC- 2017- TRE-SP- Técnico Judiciário – Enfermagem) Em uma
situação hipotética, Magda é servidora pública do TRE-SP e ocupa cargo em
comissão no âmbito do citado Tribunal. Ocorre que Magda foi nomeada para
ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das
atribuições do cargo que atualmente ocupa, hipótese em que, durante o
período da interinidade, nos termos da Lei nº 8.112/90,
a) receberá, obrigatoriamente, a remuneração do primeiro cargo.
b) cumulará a remuneração de ambos os cargos.
c) deverá optar pela remuneração de um dos cargos.
d) receberá a remuneração do primeiro cargo, acrescida de metade do valor da
remuneração do segundo cargo.
e) receberá, obrigatoriamente, a remuneração do segundo cargo.
RESPOSTA: C
Lei 8.112/90
Art. 9o A nomeação far-se-á:
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo
ou de carreira;
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança
vagos.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza
especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo
de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese
em
que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da
interinidade.

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