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egbeo CINTIA E LUCI

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O ENSINO DA CARTOGRAFIA NO NÍVEL FUNDAMENTAL: Estudo de caso no 
Colégio Municipal Natur de Assis Filho – Ubaíra - BA com alunos do 6° ano. 
 
 Lucimar Alves N. dos Santos 
 lucimaralvesnascimento@gmail.com 
 Daniela Cíntia S. Lopes 
 d.cintia.32@gmail.com 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A Cartografia, por meio da representação dos elementos existentes no espaço, 
contribui de forma indispensável para que os alunos compreendam a analisar o 
espaço geograficamente com coisas que acontecem no cotidiano da cada um e 
consequentemente visem construir uma consciência espacial abrangente como dos 
fatos e fenômenos, culturais e políticas, das relações sociais, partindo da 
perspectiva de senso comum permeando por conhecimentos produzidos no contexto 
social ou grupos que estejam envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. 
Entretanto, é sobremaneira necessário que o professor de Geografia, em seu âmbito 
escolar, dê inicio ao estudo da alfabetização cartográfica através do espaço vivido 
pelos alunos. Portanto, esse artigo objetiva a exposição teórica da situação atual e 
da perspectiva de evolução da Cartografia na perspectiva da Geografia Escolar. 
 
Palavras Chaves: Geografia escolar, Cartografia, Alfabetização Cartográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
 
 
¹ Lic. Em geografia pelo Instituto Federal Baiano campus santa Inês BA. 
² Lic. Em geografia pelo Instituto Federal Baiano campus santa Inês BA 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A Cartografia tem suas origens antes mesmo da escrita. No período Pré-
histórico era utilizada pelo homem, inicialmente como meio de ilustrar e documentar 
territórios de caça e pesca, além de registrar caminhos utilizados para ampliar os 
espaços territoriais e organizar sua ocupação. (REVISTA CONHECIMENTO 
PRÁTICO GEOGRAFIA, 2010, p. 03). 
 Por longos períodos históricos a escrita bem como os conhecimentos 
Cartográficos foram privilégios da alta sociedade, assim permanecendo 
praticamente até o século XX quando ocorreram grandes transformações sociais, 
econômicas e política, tornando-se indispensável que a população, além de saber 
ler e escrever soubesse pensar o espaço vivido. (SANTOS 1997). As duas grandes 
guerras, a revolução científico-tecnológica e a inversão de uma população rural para 
uma população urbana são alguns dos exemplos mais contundentes destas 
transformações ocorridas. 
 Com o acúmulo de informações criado pelo volume de mapas então 
elaborados com o desenvolvimento de instrumentos e técnicas após a expansão 
marítima europeia e após a revolução industrial, surge a necessidade de uma 
padronização cartográfica mais precisa resultando assim na criação das chamadas 
convenções internacionais idealizadas principalmente a partir do século XX. As 
representações espaciais foram aperfeiçoadas o que não era possível em tempos 
passados, devido ao fato da produção cartográfica ser artesanal. 
 Diante do exposto observa-se a importância da Ciência Cartográfica para 
compreensão, produção e reprodução do espaço geográfico. O conhecimento 
cartográfico é importante em vários aspectos posto que muitas atividades cotidianas 
exigem mapas específicos com objetivos distintos como é o caso da manutenção da 
rota de um avião, bem como de um navio. Também é característica da ciência 
cartográfica analisar e definir estratégias militares tanto de ataque quanto de defesa; 
verificar a localização de jazidas e possíveis vias de acesso. A simples orientação 
rodoviária numa viagem de turismo cabe análise cartográfica. Assim sendo, o 
objetivo deste trabalho é averiguar como está sendo desenvolvido o processo de 
ensino/aprendizagem da Cartografia em séries iniciais do Ensino Fundamental, uma 
 
vez que o individuo que cursa o 6° ano neste nível de ensino deve começar a 
construir habilidades necessárias para compreensão/percepção do espaço 
geográfico. 
Nesta perspectiva, tomamos o ensino da cartografia em uma turma do 6° ano 
do Ensino Fundamental do Colégio Municipal Natur de Assis Filho – Ubaíra – BA 
como objeto de estudo. A motivação para elaboração do artigo surgiu a partir da 
percepção do quanto o conhecimento cartográfico é essencial ao ser humano, pois o 
próprio desenvolvimento do conhecimento, avanços tecnológicos, e demandas 
territoriais da globalização as quais se configuram em redes no território a exemplo 
de redes telegráficas, urbanas, viárias etc., exigem um conhecimento cartográfico. 
Outra motivação para construção desse trabalho se deve às dificuldades que nós 
enfrentamos no curso de licenciatura em Geografia no que se refere à compreensão 
da Cartografia. Dificuldades que podem estar atreladas às deficiências no processo 
de alfabetização cartográfica ao longo de nossa trajetória escolar. 
 Desse modo será tratado nas linhas subsequentes acerca de toda 
importância do conhecimento cartográfico para uma melhor compreensão das 
dinâmicas espaciais e territoriais. É de suma importância se ter noções cartográficas 
em um mundo globalizado onde tudo acontece de forma rápida, imediata e 
instantânea num período denominado por Milton Santos como Meio Técnico, 
Cientifico, Informacional. 
 
O CONTEXTO DA PESQUISA. 
 
A pesquisa foi realizada no Colégio Municipal Natur de Assis Filho em Ubaíra 
BA. Trata-se de um colégio de grande porte, com atendimento a cerca de 1.200 
alunos distribuídos em turmas de 6º ao 9º ano. São, portanto. Possui um efetivo de 
42 professores sendo que apenas dois destes são formados em Geografia. Desse 
modo, os docentes não licenciados em Geografia acabam assumindo essas vagas, 
tendo as vezes que se reinventar para dar conta ao mesmo tempo de duas ou três 
disciplinas ao mesmo tempo. 
 Para desenvolvimento metodológico desse trabalho foi ouvida uma docente 
da referida escola a cerca da temática proposta nesse artigo bem como a partir da 
observação a algumas aulas de Geografia nas turmas do 6º ano durante uma 
semana. Como instrumento para coleta de dados foram aplicados dois questionários 
 
elaborados com 07 questões dirigidas a dois dos professores que lecionam 
Geografia sendo um formado na área e outro com formação em Historia Plena. 
 
Ensino/aprendizagem da cartografia no 6º ano: percepções e peculiaridades. 
 
Em observações realizadas nas turmas de 6º ano do Ensino Fundamental do 
Colégio Municipal em Ubaíra, associadas a relatos dos 06 professores que 
ministram aulas de Geografia verificou-se que muitos alunos chegavam ao final do 
Ensino Fundamental II sem o conhecimento essencial das noções espaciais básicas 
de localização, orientação, legenda, proporção/escala, representação gráfica e 
cartográfica, visão vertical e oblíqua, imagem tridimensional e bidimensional. Eles 
também apresentavam dificuldades quanto às relações espaciais como área, 
distância e localização que são importantes para a construção de noções que 
permitirão explorar os conceitos de escala, essenciais para a leitura de mapas e 
para a compreensão espacial do lugar onde estão inseridos. Isso tudo se deve, 
sobretudo, ao pouco contato que os alunos tiveram com mapas nas séries iniciais. 
Segundo Almeida (2001) “Os mapas expressam ideias sobre o mundo (p.13)”. 
Quando se propõe compreender as dinâmicas espaciais a partir de um mapatudo 
se torna mais simples de fácil compreensão. Expressar ideia sobre o mundo vem de 
se ver materializado em uma carta todas as informações necessárias para a 
compreensão do que se busca compreender. Para um aluno compreender, por 
exemplo, acerca da divisão do globo terrestre em hemisfério Norte e Sul ou 
Ocidental e Oriental se torna mais fácil observando as linhas imaginarias traçadas 
no Mapa Mundi ou até mesmo em uma replica do globo terrestre. 
 “O mapa é uma representação codificada de um determinado espaço real 
(p.15)”, conforme ratifica Passini (2002). Quando um aluno ouve acerca das 
expansões marítimas ou grandes navegações no século XVI ele precisa 
compreender em que espaço real esses eventos ocorreram. A medida que os alunos 
veem no mapa as rotas dessas navegações, os oceanos navegados ficara mais fácil 
entender as relações comerciais e politicas ocorridas durante o período. Os alunos 
precisam compreender que existem lugares reais para acontecimentos reais e a 
maneira de se mostrar isso é através de mapas confeccionados para os devidos 
fins. 
 
Mediante observações realizadas foi possível notar que os alunos ficam 
dispersos nas aulas de Cartografia o que pode estar relacionado à falta de material 
necessário para aulas se tornarem mais atrativas e dinâmicas capazes de 
contextualizar a teoria com a realidade dos mesmos. Outros fatores que não podem 
ser dissociados dessa problemática ficam por conta da falta de professores 
qualificados na área da Geografia e também do número elevado de alunos 
distribuídos por salas de aula, chegando a quarenta alunos por classe, o que 
dificulta o atendimento mais individual. A pouca oferta do mercado editorial no que 
se refere a materiais didáticos voltados para o letramento cartográfico contribui para 
dificuldade enfrentada pelo professor de geografia auxiliando os estudantes no 
entendimento de seus conceitos fundamentais como: espaço geográfico, lugar, 
região e território. As representações espaciais capacitariam o aluno nas habilidades 
de leitura, comunicação oral e escrita que permitiriam sua interação crítica com a 
realidade, bem como a valorização de sua prática e decorrente formação cidadã. 
A importância da alfabetização cartográfica nas séries iniciais é relevante para 
formação do indivíduo crítico e transformador. Os conceitos ensinados na sala de 
aula precisam sempre ser contextualizados à vivência dos alunos, ou seja, trabalhar 
o espaço concreto dos mesmos, pois: 
 
“Os espaços não devem ser vistos de forma estanque, quer em nível do 
município, bairro, estado ou país, pois são espaços que dependem entre si 
e interagem. A interligação a integração surgem quando realiza a leitura do 
espaço humanizado e organizado pelo homem.” (PASSINI: 2002, p.46). 
 
Partindo do princípio de que o aluno ingresse no ensino médio tendo noções 
essenciais acerca do espaço geográfico é, portanto interessante que o professor de 
Geografia estimule os alunos a desenvolver a capacidade de compreender leitura de 
mapas estimulando os alunos a desenvolver a lateralidade, a orientação, o sentido 
de referência em relação a si e em relação aos outros, o significado de tamanho e 
de distâncias. O professor deve pedir para os alunos desenharem mapas mentais 
dos trajetos percorridos por eles no cotidiano ao passo que construam legendas e 
confronte-as com as legendas formais, estimulando o raciocínio cognitivo dos 
alunos. 
 
“Muitas dessas habilidades podem ser desencadeadas nas séries iniciais do 
ensino fundamental, no entanto, é muito comum que, a partir da 5° série, os 
professores reclamam que os alunos não tem o conhecimento e nem as 
 
habilidades necessárias para trabalhar com mapas. Não resta dúvida de 
que, se os alunos não apresentam ainda o domínio dessas habilidades, 
básicas, o professor terá que desenvolver, mesmo nas séries mais 
avançadas, atividades nesse sentido” (CASTOGIOVANNI, 2000,P.106) 
 
Embora não se possa generalizar, e nem devemos nos apegar a ideia de 
escola pública defasada no Brasil, observa-se que esta carência de uma sólida base 
cartográfica apresentada pelos alunos do Ensino Fundamental II, é fruto 
principalmente, da falta de profissionais qualificados que estejam atentos a 
necessidade de se trabalhar com estes, a formação da percepção socioespacial a 
partir do mapa cartográfico. Segundo Francischett, (2001, p. 7), é através da 
percepção visual que o aluno vai criar conceitos, valores e formas acerca do mundo 
em sua volta. 
 É relevante ressaltar que o processo de alfabetização cartográfica deve 
começar a partir da realidade e percepção dos alunos. É importante que o professor 
se atente para as desenvolturas de cada idade e suas experiências pessoais. 
No CMNAF (Colégio Natur de Assis Filho) há uma séria demanda no que diz 
respeito a professores licenciados em geografia. Dos que lecionam esta disciplina 
em todos os turnos e turmas, somente dois são licenciados na área, uma das 
professoras entrevistadas licenciada em Historia Plena afirmou que leciona 
Geografia há cerca de 20 anos na respectiva Unidade Escolar e que não pensa em 
se especializar na área. Diante dessa problemática a professora afirma ainda que as 
dificuldades são constantes, principalmente pela carência de variedade e quantidade 
material didático voltado para o letramento cartográfico, suficiente para todos os 
professores da disciplina. Em relato os dois professores afirmam ainda que 
precisam articular entre si para uso do material existente na escola, tendo em vista a 
pouca disponibilidade dos mesmos (Um globo, mapas e um Data Show). 
 Além disso, outras estratégias adotadas para o ensino da Cartografia são 
apresentações em slides e esporadicamente aula de campo. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O objetivo desse trabalho é compreender como as aulas de Geografia no 
ensino fundamental têm sido ministradas. Quais recursos disponíveis e qual a 
relação da ciência cartográfica com o cotidiano dos alunos para que os mesmos 
desenvolvam senso critico para compreender as dinâmicas espaciais em seu 
entrono para a partir disso trazer uma contribuição pontuando características da real 
 
situação da má alfabetização cartográfica muito comum em nossas escolas básicas 
públicas e como isso pode ser reavaliado. Diante disso, essa proposta traz algumas 
sugestões envolvendo o domínio cognitivo da representação do espaço, que 
possivelmente contribuirá na ampliação dos conhecimentos cartográficos dos 
professores das séries iniciais, ao passo que busquem oferecer aulas de geografia 
voltada para a cartografia de forma mais interessante, dinâmica e envolvente. 
Buscando desse modo, um enfoque construtivista de ensino, pois a alfabetização 
cartográfica é tão importante quanto a aprendizagem da escrita e da matemática, 
onde a mesma constitui- se de subsídios básicos para que os alunos possam 
representar o espaço em que vivem de maneira definida e fundamentada. Sabendo 
que através da vivencia e observação critica do espaço cotidiano e da reflexão a 
criança poderá entender um pouco da dinâmica do espaço organizado fora do 
ambiente escolar. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 
ALMEIDA, Rosângela, Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica 
na escola. São Paulo: Contexto, 2001 
 
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (ORG). Ensino de geografia: Práticas e 
textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000 
 
FRANCISCHETT, Profª. Dra. Mafalda Nesi. A CARTOGRAFIA ESCOLAR 
CRÍTICA1: Disponível em: <. http://www.bocc.ubi.pt/pag/francischett-mafalda-
cartografia-escolar-critica.pdf>. 
 
 
MACHADO, José Roberto; DIAS,Fernanda Ferreira Passos. Alfabetização 
Cartográfica no Ensino de Geografia nos anos iniciaisdo Ensino Fundamental: 
Importância e Desafios: Disponível em:<. http://verista.ufrr.br/index. 
php/actageo/article/viewFile/717/1000>. 
 
NETO, Francisco Otávio Landim; BARBOSA, Maria Edivani Silva. E Ensino de 
Geografia na educação básica: uma análise da relação entre a formação do 
docente e sua atuação na Geografia: Disponível em: <. 
http://www.geosaberes.ufc.br/seer/index.php/geosaberes/article/viewFile/44/pdf10 > 
Acesso em 12/02/2014>. 
 
OLIVEIRA, Erilmar Dias; CAMPOS, Maria Alcicleide Ferreira. Análise do Ensino de 
Geografia no Ensino Fundamental no Município de Portalegre – RN: Disponível 
em:<.http://periodicos.uern.br/index.php/geotemas/article/viewFile/144/129> Acesso 
em 14/02/2014>. Acesso em 10/02/2014>.acessado em 30/03 
 
 
PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: Ensino e representação. 
12ed. São Paulo: Contexto, 2002 
 
SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1997. 
 
REVISTA CONHECIMENTO PRÁTICO GEOGRAFIA. São Paulo: Escala 
Educacional, n. 23, 2010.

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