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Aula 04 D. Tributário (rev)

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XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Intensivo Modular Semanal 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
Disciplina Direito Tributário 
Aula 04 
 
EMENTA DA AULA 
1. Espécies tributárias; 
2. Obrigação tributária. 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Espécies tributárias: 
• Taxas: cumpre complementar que as taxas não podem ter a mesma base de cálculo 
dos impostos. E ainda, note que as taxas de serviços existem quando houver utilização 
de um serviço público específico e divisível, portanto se o serviço não for divisível não 
poderá ser cobrada taxa alguma. 
• Empréstimos compulsórios: estão previstos na Constituição Federal e podem ser 
cobrados em duas situações, no caso de guerra/calamidade pública ou investimento 
urgente de relevante interesse nacional. A União institui o empréstimo compulsório 
mediante lei complementar. Segundo o STF a devolução do empréstimo compulsório 
deve ser em dinheiro. O prazo de devolução, segundo o CTN, deve estar previsto na lei 
complementar que instituir o empréstimo compulsório. Atenção! O imposto 
extraordinário de guerra é instituído por lei ordinária, já o empréstimo compulsório de 
guerra é instituído por lei complementar. 
• Contribuições especiais: artigo 149 da CF. São de três espécies, as contribuições sociais 
(por exemplo, contribuições previdenciárias), contribuições de intervenção no domínio 
econômico (por exemplo, CID combustíveis) e as contribuições coorporativas (por 
exemplo, anuidades dos conselhos – CRM). Segundo o STF, a OAB não possui natureza 
de autarquia como os demais conselhos e as anuidades por ela cobradas não tem 
natureza de tributo. As contribuições sociais são instituídas como regra pela União por 
meio de lei ordinária, exceto as contribuições sociais residuais (que são as “novas” 
contribuições/novas fontes de custeio da seguridade social, aquelas que não estão 
previstas no artigo 195 da CF) que são criadas pela União por lei complementar. 
Quanto ao regime geral de previdência social (INSS) a contribuição é instituída pela 
XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Intensivo Modular Semanal 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
União, porém nos regimes próprios (servidores públicos) a contribuição é criada pelo 
ente respectivo (se servidor público federal é a União, se servidor público estadual é o 
Estado membro e se servidor público municipal é o Município) e serão instituídas por 
lei ordinária. Em relação à COSIP, que é a contribuição para o custeio de serviço de 
iluminação pública (não sendo divisível e por essa razão o fisco não pode custear por 
taxa), a competência é do Município e do Distrito Federal, sendo instituída por lei 
ordinária. Pode ser cobrada na fatura de energia elétrica. Segundo o STF é 
constitucional lei municipal que restringe a cobrança de COSIP apenas às pessoas que 
utilizam o serviço de energia elétrica domiciliar. Dica: a lei ordinária é regra. Alei 
complementar é utilizada para imposto sobre grandes fortunas, empréstimos 
compulsórios, impostos residuais e as contribuições sociais residuais, todas instituídas 
pela União, conclui-se assim que no âmbito da competência federal é utilizada a lei 
complementar. 
 
2. Obrigação tributária: 
• A obrigação tributária é divida pelo CTN entre obrigação principal e obrigação 
acessória, a diferença principal entre elas é o objeto. A obrigação principal tem como 
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, já o objeto da acessória tem 
como objeto as prestações positivas ou negativas em favor da arrecadação e da 
fiscalização tributária. Note que a obrigação principal tem natureza pecuniária, ao 
contrário da obrigação acessória que não possui tal natureza. Atenção! A obrigação 
acessória quando descumprida converte-se em obrigação principal relativamente à 
penalidade pecuniária. Mas, deve-se entender também que do descumprimento da 
obrigação acessória nasce uma nova obrigação principal (por exemplo, multa). 
• No direito tributário a obrigação acessória possui existência própria, podendo existir 
sem uma correspondente obrigação principal (dever instrumental), ou seja, não se 
aplica a regra do “acessório segue o principal” do direito civil. 
� Sujeitos da obrigação tributária: 
• Sujeito ativo é a pessoa jurídica de direito público que exige o cumprimento da 
obrigação e o sujeito passivo é de quem se exige o cumprimento da obrigação. 
Atenção! O sujeito ativo é quem arrecada e fiscaliza e não necessariamente quem 
institui o tributo. Os sujeitos devem ter capacidade tributária ativa e passiva 
respectivamente. 
XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
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EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
• O sujeito passivo pode ser de duas espécies quando na obrigação principal, pode ser 
contribuinte ou responsável tributário. Contribuinte é aquele que mantém relação 
pessoal e direta com o fato gerador (aquele que pratica o fato gerador), já o 
contribuinte é aquele que embora não seja contribuinte é expressamente eleito pela 
lei como sujeito passivo. Por exemplo, no caso de IPTU o contribuinte é o proprietário 
do imóvel, porém se este morre o responsável é o espólio do falecido. 
� Capacidade tributária passiva: 
• Conceito: é a aptidão que alguém tem para ser sujeito passivo da obrigação tributária. 
• A capacidade tributária passiva independe: a. da capacidade civil das pessoas naturais; 
b. de estar a pessoa natural privada ou limitada em suas atividades civis comerciais ou 
profissionais ou da administração de seus bens; c. da regular constituição das pessoas 
jurídicas, bastando constituir uma unidade econômica profissional. 
• As convenções particulares são inoponíveis ao fisco para o fim de definir o sujeito 
passivo da obrigação tributária, salvo disposição de lei em contrário. Por exemplo, se 
no contrato de locação constar uma clausula em que o inquilino se obriga a pagar o 
IPTU, essa convenção não pode ser apresentada como defesa ao fisco, mas é válido 
entre as partes. 
� Solidariedade passiva tributária: 
• Nela os devedores solidários se obrigam pelo adimplemento de toda a obrigação 
tributária. O CTN define que há obrigação solidária quando houver expressa previsão 
legal ou quando houver interesse comum na situação descrita como fato gerador 
(várias pessoas praticam o fato gerador ao mesmo tempo). 
• A solidariedade passiva tributária não comporta o beneficio de ordem. 
� Responsabilidade tributária: 
• O adquirente de bem imóvel se torna responsável tributário pelos débitos de impostos 
sobre a propriedade, a posse e o domínio útil, as taxas de serviço e as contribuições de 
melhoria relativas ao imóvel. Exceção: título de aquisição constar quitação, aquisição 
em hasta pública.

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