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AGROECOLOGIA A AGRICULTURA FAMILIAR FEITA DE MANEIRA SUSTENTAVEL

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AGROECOLOGIA: A AGRICULTURA FAMILIAR FEITA DE MANEIRA SUSTENTAVEL
 Introdução
Com a necessidade natural de produzir alimentos para a sobrevivência, o homem é capaz de gerar mecanismos cada vez mais eficientes para conseguir vários métodos de fabricar alimentos em pequena e grande escala para o seu próprio consumo e para o consumo de outros. Desde o desenvolvimento da agricultura a. C. o ser humano se preocupa em criar e construir técnicas para adquirir alimentos, com o intuito de manter a própria sobrevivência. Dessa forma, pode-se dizer que todos os conhecimentos e técnicas utilizados, já modificados e transformados, de uma forma ou de outra, com o passar do tempo para se adequarem as novas situações da atualidade na agricultura convencional, possuam um definido grau de semelhança com as praticas desenvolvidas pelos egípcios e chineses.
. Os índios já praticavam a agricultura, porem bem diferente daquela que os novos habitantes desejavam desenvolver, pois estes se beneficiavam dos frutos da terra apenas para o uso próprio, sem nenhum envolvimento com o comercio ou a possível pratica desse sistema. Com a terra e os índios sendo dominados pelos brancos, o novo sistema foi implantado pelos portugueses, que visavam o lucro à custa do trabalho escravo dos índios que já viviam no local, e os negros trazidos da África.
Desde o inicio da fase de colonização do território brasileiro e o período de acomodação e apropriação dos portugueses (período compreendido entre 1530 e 1815), foi estabelecido em terras brasileiras o sistema rural de cultivo e produção onde se plantava somente uma espécie de alimento e em áreas consideravelmente extensas. O modelo caracterizado por explorar o solo com especialização de apenas um produto foi denominado de monocultura e as grandes extensões de terra receberam o nome de latifúndio, sendo que estas eram propriedade dos senhores de engenho, figuras ilustres que exerciam enorme influência na sociedade colonial.
Foi nesse momento da historia que se iniciaram os grandes ciclos da agricultura brasileira, com cultivo de culturas como a cana-de-açúcar e o café, período que corresponde entre os séculos XVIII e XIX. Nas áreas circundantes aos latifúndios localizavam-se os terrenos dos pequenos produtores. Com a crise do regime que mantinha a escravidão no Brasil, e, posteriormente, a criação dos quilombos, atitude vinda por parte de ideias dos escravos, vieram para as terras brasileiras milhares de imigrantes, a grande maioria europeus, deslocados devido a uma crise na Europa entre os anos de 1800 a 1900, vieram em busca de oportunidades e ocasiões favoráveis ao possível cultivo livre e, uma melhor condição de vida.
Entretanto, chegando aqui os imigrantes eram obrigados a trabalhar de forma assalariada conjuntamente com os negros africanos e caboclos, cultivando monoculturas para o comercio externo. Posteriormente surgiu a necessidade do cultivo de alimentos variados devido a inevitável criação de cidades, e emergiu dai uma nova classe de trabalhador, o chamado agricultor familiar, que cultivava diversos tipos de alimentos para abastecer as cidades através do comercio local. O agricultor familiar daquela época não era muito diferente do que vemos atualmente, pois também utilizava do trabalho braçal, animal e da rotação de culturas como o feijão, a mandioca, a batata, o arroz, o milho, entre outros. Os assalariados se deslocavam, então mata adentro para tomar posse das terras que pudessem proporcionar maior renda para eles posteriormente, terras essas que até então eram desconhecidas pelos grandes proprietários, entretanto, quando os agricultores já estavam preparados para começar o plantio, os coronéis os expulsavam e tomavam a terra para a exploração da monocultura obrigando o agricultor familiar a se transferir novamente de terras, porem, dessa vez, terras bem menos aproveitáveis e produtivas, geralmente na região sul do país, é ai que se inicia a gigantesca diferença entre a produção e os lucros relacionado a renda da produção familiar e latifundiária. 
Com o inicio do século XX e termino da segunda guerra mundial as maquinas e tecnologias desenvolvidas durante a guerra ganharam uma nova utilidade, elas puderam ser usadas a partir de agora para ajudar no melhoramento do cultivo dos produtos agrícolas, modernizando a pratica da agricultura no Brasil. O fazer moderno da agricultura nacional foi extremamente estimulado e espalhado pelas regiões brasileira, comprometendo o saber tradicional popular que era cada vez mais substituído pela nova maquinaria. Portanto, o método de se cultivar utilizado atualmente tem como referencia essas bases históricas.
Se acompanharmos toda a historia da evolução do sistema de agricultura do território brasileiro notaremos que a utilização, a forma de organização e estruturação da agricultura familiar sempre foi sufocado, em contrapartida, o desenvolvimento dos latifúndios pertencentes às grandes elites nacionais sempre foram estimuladas e incentivadas pelas politicas internas.
Agricultura Familiar: Suas várias formas de conceitos
 A terminologia “agricultura familiar” adquire diversas características especificas que a difere categoricamente das outras formas de produção no meio rural. Diferentes autores a definem utilizando diversos métodos próprios de analise. Entre os principais estudiosos que trabalham com esse conceito estão Maria de Nazareth Baudel Wanderley, Bittencourt e Bianchini e Guanziroli e Cardim.
 Para a autora Wanderley, formalmente, o termo agricultura familiar não apresenta um conceito definido, mas, pode-se dizer que seu significado apresenta-se ainda em execução e, que necessita de estudos para um melhor desenvolvimento, portanto, seu conceito é genérico e apresenta variadas formas de ocorrer, sendo o campesinato uma delas, a partir disso, a Wanderley defende a tese de que o agricultor familiar brasileiro ainda possui marcas camponesas, marcas essas que são repassadas de geração em geração, de pai para filho. No entanto, os jovens, filhos de agricultores, estão cada vez mais abandonando o meio rural, às vezes, até mesmo influenciados pelos pais, em direção aos grandes centros urbanos, em busca de melhores condições de vida. É isso o que vem acontecendo, por exemplo, no assentamento Santa Rita, localizado no município de Barreiras, na região oeste do estado da Bahia, onde os filhos dos agricultores assentados (trabalhadores praticantes dos métodos da agricultura familiar) estão sendo estimulados a saírem de suas terras, ou ate mesmo de sua cidade de origem, em busca de exercer suas profissões com maiores probabilidades de alcançar o sucesso profissional. Já Bittencourt e Bianchini, em estudo realizado na região Sul do Brasil, discutem um pouco sobre essa questão em sua obra intitulada “Agricultura familiar na região sul do Brasil” publicada no ano de 1996, onde dizem que o:
Agricultor familiar é todo aquele (a) agricultor (a) que tem na agricultura sua principal fonte de renda (+ 80%) e que a base da força de trabalho utilizada no estabelecimento seja desenvolvida por membros da família. É permitido o emprego de terceiros temporariamente, quando a atividade agrícola assim necessitar. Em caso de contratação de força de trabalho permanente externo à família, a mão-de-obra familiar deve ser igual ou superior a 75% do total utilizado no estabelecimento. (BITTENCOURT e BIANCHINI, 1996 apud TINOCO, 2006, p. 05).
A engenheira agrônoma Sonia Terezinha Juliatto Tinoco em sua Tese apresentada em Abril de 2006 denominada “Análise Sócio-econômica da Piscicultura em Unidades de Produção Agropecuária Familiares da Região de Tupã, SP.”, cita o trabalho realizado por Guanziroli e Cardim em 2000 quando diz que a agricultura familiar é aquela que: 
a direção dos trabalhos no estabelecimento é exercida pelo produtor e família; a mão-de-obra familiar é superior ao trabalho contratado, a área da propriedade está dentro de um limite estabelecido para cada região do país (no caso da região sudeste, a área máximapor estabelecimento familiar foi de 384 ha). (GUANZIROLI e CARDIM, 2000 apud TINOCO, 2006, p. 06.)
Assim sendo, percebe-se que apesar desses especialistas e estudiosos no assunto serem de múltiplas vertentes do conhecimento, eles classificam a agricultura familiar e o próprio agricultor a partir de setores e domínios semelhantes, por exemplo, nas obras citadas anteriormente nós vemos que existe algo em comum, principalmente em relação a quem esta trabalhando na terra (membros da família, ou não), ao tamanho da área agrícola destinada ao cultivo em m², e na renda final que a família produz juntamente com os trabalhadores não familiares, onde o lucro gerado deve atender a uma certa proporcionalidade entre eles.
A agroecologia e o seu Fazer Sustentável
Diante das necessidades de produzir alimentos para sua própria subsistência o homem desde os primórdios da humanidade utiliza-se dos frutos provenientes da terra como forma de sustento. No entanto o que vem sendo observado é que o uso do solo muitas vezes é feito de maneira inadequada e sem o devido planejamento. Percebe-se, portanto, que as práticas adotadas pela agricultura convencional são muito prejudiciais ao meio ambiente, como, por exemplo, a monocultura, a queimada e o uso inadequado de agrotóxicos e produtos químicos nas plantações.
A monocultura é um dos principais costumes praticados pela agricultura familiar, nesta é notado um desgaste da terra, pois ao se plantar repetidas vezes uma mesma cultura, ocorre um empobrecimento do solo, deixando-o carente de nutrientes indispensáveis para o cultivo de uma boa lavoura. As queimadas também contribuem para esse fator, retirando do solo todas as suas substancias nutritivas, além de ocasionar a fuga dos animais que vivem nestas áreas e a destruição das plantas nativas. Já em relação a utilização dos agrotóxicos nas lavouras, o que ocorre é que através destes há uma contaminação dos alimentos, sem esquecer que com o uso exacerbado destes produtos químicos nas lavouras, a chuva pode leva-los para o curso dos rios, ocasionando assim a contaminação também das aguas.
As práticas adotadas pela agricultura convencional deve levar para o leitor uma reflexão, afim de que estes possam identificar como o uso do solo deve ser pensado previamente, entendendo assim a relação de respeito que o homem diante das suas necessidades, entenda também que o solo deve ser cuidado, para que deste provenha o fruto para seu sustento. Para tentar solucionar ao máximo esses problemas é que surge a agroecologia, atuando como um novo modelo de agricultura sustentável, para auxiliar na maneira correta de se cultivar sem que haja a degradação e a agressão do meio ambiente. A agroecologia insere-se neste contexto, onde para se produzir é preciso entender as relações do meio com a agricultura. Partindo deste entendimento buscam-se métodos e maneiras das mais variáveis possíveis de utilização sustentável do solo para se produzir sem causar grandes impactos ao meio ambiente. Segundo Francisco Roberto Caporal, 
Agroecologia, mais do que simplesmente tratar sobre o manejo ecologicamente responsável dos recursos naturais, constitui-se em um campo do conhecimento científico que, partindo de um enfoque holístico e de uma abordagem sistêmica, pretende contribuir para que as sociedades possam redirecionar o curso alterado da coevolução social e ecológica, nas suas mais diferentes inter-relações e mútua influência. (2009, p. 4)
Diante disto, as técnicas utilizadas por esse novo modelo, permite que o cultivo ocorra de forma que não haja degradação ambiental. Entre as praticas utilizadas na agroecologia destaca-se a adubação orgânica, onde a utilização de adubos oriundos da natureza, dentro desta coloca-se a adubação verde, estercos, compostagem, e a adubação por biofertilizantes, sendo todas as adubações aqui citadas formas baratas e alternativas que iram proporcionar ao agricultor um solo com uma vida útil ainda maior, aumentando assim e sua capacidade produtiva.
Os pequenos e médios produtores da agricultura familiar são tidos como o ponto central na busca pelo desenvolvimento de uma agricultura sustentável e um cultivo agroecológico bem sucedido, pois a produção ecológica se adequa mais à pequena produção da agricultura familiar e camponesa, e é por isso que, a partir destes, inicia-se todo um trabalho com a finalidade de transformar e disseminar uma nova forma de viver e de ver o mundo para que traga mudanças de postura e de atitudes em busca de uma melhor qualidade de vida de toda a sociedade acerca desse sistema. A agroecologia se baseia na participação popular, se aproveitando dos saberes populares mais tradicionais, que podem ser desde o modo de produção camponês até os saberes indígenas. A agroecologia se insere no meio agrícola tradicional para somar seus procedimentos científicos e formar uma agricultura completa que beneficie a todos nos mais variados setores possíveis. Francisco Roberto Caporal nos diz que
A agroecologia se consolida como enfoque científico na medida em que este novo paradigma se nutre de outras disciplinas científicas, assim como de saberes, conhecimentos e experiências dos próprios agricultores, o que permite o estabelecimento de marcos conceituais, metodológicos e estratégicos com maior capacidade para orientar não apenas o desenho e manejo de agroecossistemas mais sustentáveis, mas também processos de desenvolvimento rural mais humanizados.( 2009, p.9)
A estrutura da agricultura familiar é a mais recomendada para a utilização do trabalho agroecológico devido suas características que facilitam a implantação, tais como, a produção que tem como alvo o consumo familiar e o mercado local ou regional, a produção diversificada, incluindo a criação de animais, conhecimento elevado sobre os ciclos agrícolas e especificidades da natureza, entre inúmeros outros.
A agroecologia não é uma prática pronta e acabada que submete os que a exercem a meros seres produtores de algo apenas para a melhor ingestão de alimentos, mas, ela é também transformadora dos sistemas em volta de onde ela é aplicada, ou seja, em seu local de utilização ocorrem mudanças e alterações não só no modo de pensar da família agroecológica, mas também nos aspectos econômicos, ambientais, sociais, culturais, éticos e políticos.
No que toca os aspectos econômicos modificados e, até mesmo, melhorados pela utilização da produção agroecológica pode-se dizer que existe um maior preparo dos agricultores familiares no âmbito da competição de forma sustentável com os mercados globalizados, investindo, dessa forma, nas vantagens da agricultura familiar e reduzindo as suas desvantagens.
Observar as transformações e vantagens trazidas pelo modo de produção agroecológico para os locais de sua utilização no que envolve o tema ambiental é fazer uma associação imediata com a paisagem; esta vem sendo entendida até aqui apenas como uma determinada quantidade de terra pronta para a exploração e produção, e agora passa a ser vista também como geradora de oportunidades econômicas, só que desta vez, aproveitando o seu potencial natural, como a vinda de turismo e parques ambientais, criando, assim, uma nova forma de exploração da terra e trazendo inúmeras vantagens e oportunidades para a exploração do agricultor familiar. É importante falar aqui também sobre a constante busca e crescente preocupação da sociedade atual e do mundo globalizado em manter os aspectos ambientais em perfeito estado de conservação, ou seja, cada vez mais propagam-se desastres que vem ocorrendo em decorrência da má utilização dos recursos naturais como o aquecimento global, a falta da disponibilidade de água, devastação das florestas, extinção de espécies, contaminação de terras e águas entre outros. O consumidor se torna cada vez mais exigente e consciente de seu papel na transformação desse cenário e procura por alimentos mais seguros, produzidos de forma sustentável e saudável, com sabor, cor, tamanho, preços diferenciados e disponibilidadeo ano todo, o que traz ainda mais vantagens econômicas para o produtor que faz parte do sistema agroecológico.
A agroecologia permite ao agricultor uma notável redução nos custos de produção onde, a substituição de insumos químicos por insumos orgânicos proporciona uma redução de investimento, aumentando o lucro do agricultor. Dessa forma, a mesma, torna-se uma verdadeira amiga, aliada ao homem do campo na sua posição de pai de família, agricultor, ser social indispensável à comunidade em que se insere, indivíduo ativo na natureza e dependente dela, proporcionando inúmeros benefícios a favor de toda a sociedade.
 
 Conclusão
A agroecologia baseada nas práticas da agricultura familiar se torna um método cada vez mais difundido e necessário no sistema capitalista atual, isso se deve a situação em que se encontra a contínua e evolutiva destruição do meio ambiente a qual presenciamos nas lavouras de todo território nacional, e é principalmente a partir disso que o estudo e a difusão dessa prática se torna extremamente importante, onde o contexto aqui explicitado evidencia de maneira geral, porem pertinente a execução e utilização desses novos métodos de produção. 
Contudo, deve-se salientar que a agroecologia trabalha apenas como um meio para que haja melhoras na forma como se pratica a agricultura familiar, ou seja, os problemas ambientais causados pela ação humana não podem ser solucionados apenas com o cultivo agroecológico, sendo que este entra somente como sendo a ponta do anzol nesse longo processo de sustentabilidade. Observa-se que é a agroecologia o único método capaz de interagir de forma positiva e completa com as praticas de cultivo convencionais do meio rural para formar posteriormente um fazer sustentável efetivo. 
 Referências
 Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm>. Acesso em 16 de jul. de 2014.
BUAINAIN, Antônio Marcio; Filho, Hildo Meirelles de Souza. Agricultura Familiar, Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável: questões para debate. Brasília: Iica, 2006.
CAPORAL, Francisco Roberto; Agroecologia: uma nova ciência para apoiar a transição a agriculturas mais sustentáveis. Brasília: 2009.
MUTUANDO, Instituto Giramundo. A cartilha Agroecologica. intituto Giramundo Mutuando. Botucatu-SP: Editora Criação Ltda, 2005.
TINOCO, Sonia Terezinha Juliatto. Análise Sócio-Econômica da Piscicultura em Unidades de Produção Agropecuária Familiares da Região de Tupã, SP. Jaboticabal – SP, Abril – 2006.

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