Buscar

2 AN L. DEMONST.CONT BEIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
CONCEITOS
constitui-se num processo de
meditação sobre os mesmos,
objetivando uma avaliação da
situação da empresa em seus
aspectos Econômicos, Patrimoniais e
Financeiros.
1. Balanço Patrimonial
1. Balanço Patrimonial
•O Balanço Patrimonial é a representação gráfica do
patrimônio. No Balanço constam os valores do
Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido em
determinado momento (na data em que o balanço
for elaborado, ou “levantado”, como se costuma
dizer).
•O Balanço Patrimonial é uma das principais
demonstrações contábeis. Segundo Marion (2005,
p. 42):
•O Balanço Patrimonial É a principal
demonstração contábil. Reflete a Posição
Financeira em determinado momento,
normalmente no fim do ano de um período
prefixado. Onde vemos todos os bens, valores a
receber e valores a pagar em determinada
data.
•Segundo Iudícibus (1985 p.153): Balanço
Patrimonial é a demonstração contábil que tem
por finalidade apresentar a situação
patrimonial da empresa em dado momento.
Por esse motivo é tecnicamente chamado de
“Balanço Patrimonial”.
1. Balanço Patrimonial
•O Balanço Patrimonial se divide em duas 
GRANDES CONTAS, colunas:
•a da esquerda contém o Ativo;
•a da direita contém o Passivo e o Patrimônio 
Liquido.
1. Balanço Patrimonial
Ativo:
• Ativo Circulante:
• Disponibilidades;
• Estoques;
• Créditos;
• Despesas de Exercício Seguinte.
• Não - Circulante 
• Realizável a Longo Prazo:
• Investimentos;
• Imobilizado;
• Intangível;
• Diferido
Passivo
• Passivo Circulante:
• Obrigações de Curto Prazo.
• Não – Circulante 
• Obrigações a Longo Prazo;
• Patrimônio Líquido:
• Capital;
• Reservas;
• Ajustes de Avaliação Patrimonial.
1. Balanço Patrimonial
•Análise de Balanço- Conceito
•Consiste em avaliar a evolução do ativo e do
passivo, das despesas e receitas, do Patrimônio
Líquido do Balanço de uma empresa, bem como
das operações que lhe deram origem, e também
dos índices de liquidez que demonstram sua
situação patrimonial e sua capacidade financeira.
1. Balanço Patrimonial
•MÉTODOS E ASPECTOS DA ANÁLISE DE 
BALANÇOS
•Cada empresa tem as suas peculiaridades
próprias, o que leva o analista a partir de
processos ou aspectos gerais no seu
trabalho, tendo-se a cautela em
considerar:
1. Balanço Patrimonial
a) A natureza jurídica da organização (S/A., LTDA., 
etc.); 
b) O ramo de negócio da empresa; 
c) A dimensão e alcance da empresa; 
d) As condições de giro do negócio; 
e) O processo de formação do resultado; 
f) As condições legais (leis que atingem para 
restringir ou incrementar as atividades); 
g) As condições econômicas (conjunturas gerais 
dos negócios); 
h) A localização da empresa (mercado no qual 
atua).
1. Balanço Patrimonial
• Tipos de Análise Contábil
•Poderá ser classificada da seguinte forma:
•Análise por série temporal: 
•Análise comparativa
1. Balanço Patrimonial
•Análise por série temporal: 
É aquela desenvolvida com a finalidade de mapear
ou acompanhar a evolução de determinado
elemento patrimonial ou de resultado da empresa
em determinados períodos de tempo,
isto é, pode avaliar a evolução, por exemplo, das
CONTAS líquidas em três, quatro ou mais PERÍODOS
ou exercícios sociais.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2013
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE R$ 469.959,00 PASSIVO CIRCULANTE R$ 50.282,16
Caixa R$ 22.544,00 Fornecedor R$ 1.000.00
Bancos c/ Movimento R$ 60.415,00 Credores R$ 25.000,00 
Aplicação Financeira R$ 10.000,00 Aluguéis a Pagar R$ 
Clientes (Duplic.a receber) R$ 55.000,00 Salários a Pagar R$ 15.500,00 
Adiantamento a fornecedor R$ 49.000,00 Adiantamento de Clientes R$ 3.000,00
Estoques-Mercadorias R$ 268.000,00 IRPJ a PAGAR R$ 3.613,85
CSLL a PAGAR R$ 2.168,31
PASSIVO EXIGÍVEL A LP R$ 
NÃO CIRCULANTE R$ 203.633,33 
REALIZÁVEL A LP R$ 26.000,00
Empréstimo a Sócio A R$ 26.000,00
ATIVO IMOBILIZADO R$ 150.000,00
INVESTIMENTO R$ 150.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 618.310,17
Imóveis p/ Renda
Imóveis p/Renda
R$ 
R$ 150.000,00 Capital Social R$ 600.000,00 
IMOBILIZADO R$ 27.633,33 Lucros Acumulados R$ 
Lucros do periodo R$ 18.310,17
Veículo 2 R$ 28.000,00
(-) depreciação cumulada R$ 366,67
TOTAL DO ATIVO R$ 668.592,33 TOTAL DO PASSIVO R$ 668.592,33
•Análise por série temporal: 
CONTAS 1º 
TRIMESTRE
2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 4º TRIMESTRE ACUMULADO DADOS EM 
%
CAIXA R$ 22.544,00 R$ 25.000,00 R$ 15.000,00 R$ 35.000,00 97.544.00 24,39%
BANCO R$ 19.915,00 R$ 50.000,00 R$ 65.000,00 R$ 75.000,00
ESTOQUE R$ 267.000,00 R$ 285.000,00 R$ 350.000,00 R$ 450.000,00
FORNECEDOR R$ 1.000.00 R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 65.000,00
RESULTADO 
FINANCEIRO
R$ 18.310,17 R$ 21.000,00 R$ 35.000,00 R$ 55.000,00
CREDORES R$ 25.000,00 R$ 15.000,00 R$ 18.000,00 R$ 35.000,00
SALÁRIOS R$ 15.500,00 R$ 15.500,00 R$ 15.500,00 R$ 15.500,00
IMÓVEIS R$ 150.000,00 R$ 250.000,00 R$ 350.000,00 R$ 450.000,00
TOTAL
1. Balanço Patrimonial
•Análise comparativa: 
• É aquela desenvolvida com a finalidade de
estabelecer comparações dos índices ou
elementos apresentados pela empresa com dados
históricos, orçamentos e outros da mesma
natureza, visando a definição de um juízo de valor.
•Análise por série temporal: 
CONTAS EXERCÍCIO 
2013
EXERCÍCIO 2014 EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2016 ACUMULADO DADOS EM %
CAIXA R$ 22.544,00 R$ 25.000,00 R$ 15.000,00 R$ 35.000,00 97.544.00 24,39%
BANCO R$ 19.915,00 R$ 50.000,00 R$ 65.000,00 R$ 75.000,00
ESTOQUE R$ 267.000,00 R$ 285.000,00 R$ 350.000,00 R$ 450.000,00
FORNECEDOR R$ 1.000.00 R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 65.000,00
RESULTADO 
FINANCEIRO
R$ 18.310,17 R$ 21.000,00 R$ 35.000,00 R$ 55.000,00
CREDORES R$ 25.000,00 R$ 15.000,00 R$ 18.000,00 R$ 35.000,00
SALÁRIOS R$ 15.500,00 R$ 15.500,00 R$ 15.500,00 R$ 15.500,00
IMÓVEIS R$ 150.000,00 R$ 250.000,00 R$ 350.000,00 R$ 450.000,00
TOTAL
•ANÁLISE DE BALANÇO
•Apresenta-se, a seguir, os principais índices 
financeiros. 
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
• Índices de rentabilidade e lucratividade são medidas
quantitativas, de cálculo simples, que relacionam
variáveis das demonstrações contábeis / financeiras das
empresas – especialmente da Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE) e do Balanço Patrimonial–,
com o propósito de facilitar uma análise gerencial
acerca da capacidade da empresa de gerar retornos.
• Índices de rentabilidade
•Os índices de rentabilidade relacionam algum lucro 
da DRE com alguma variável do balanço patrimonial, 
especificamente do ativo ou do patrimônio líquido.
•Cabe ressaltar, ainda, que os indicadores de 
rentabilidade possuem grande espaço nas análises das 
demonstrações contábeis, exercendo significativa 
influência sobre o processo de tomada de decisão 
gerencial dentro da empresa!
•Nos índices de rentabilidade, as principais variáveis das 
demonstrações contábeis utilizadas como base de 
comparação, são:
•Ativo total
•Patrimônio líquido
•Receitas de vendas
• Já os principais resultados – entenda melhor no artigo 
sobre DRE – utilizados são:
• Lucro operacional (lucro gerado pelos ativos)
• Lucro líquido (após o IR)
•Retorno operacional dos ativos (ROA)
•O ROA é o retorno dos ativos. Mede a capacidade da 
empresa de gerar retorno com sua atividade fim, pois 
trata de uma relação entre o lucro operacional e o ativo 
total.
•O lucro operacional pode ser entendido como o lucro 
gerado pelos ativos. O lucro operacional não depende 
da forma pela qual a empresa é financiada,pois vem 
antes das despesas financeiras, tendo ainda em sua 
composição a:
•Remuneração do capital próprio (sócios/acionistas) –
lucro líquido;
• e a remuneração do capital de terceiros (credores) –
despesas financeiras.
•A fórmula do ROA – retorno operacional dos ativos – é 
dada por:
•ROA=Lucro Operaciona/Ativo Total
•Retorno sobre o investimento
•O ROI, retorno sobre o investimento, mede o poder de
ganho da empresa. A fórmula do ROI é escrita da
seguinte forma:
•ROI = Lucro Liquido/Ativo Total
•Retorno sobre o patrimônio
•Mede o poder de ganho dos proprietários. O retorno 
sobre o patrimônio mede o quanto de retorno uma 
companhia é capaz de gerar com o dinheiro que foi 
aplicado pelos acionistas (shareholders). A fórmula do 
ROP é dada por:
•ROP=Lucro Liquido/Patrimonio Liquido
• Índices de lucratividade
•Os índices de lucratividade relacionam algum lucro da 
DRE com a receita de venda (receita líquida da DRE). Os 
indicadores de lucratividade, também chamados de 
índices de margem, são também obtidos pela análise 
vertical da DRE.
•Os indicadores de lucratividade medem a eficiência da 
empresa em produzir lucro por meio das suas vendas.
•
Margem bruta (MB)
A margem bruta é o índice de
lucratividade que relaciona o lucro
bruto com a receita líquida, também
chamada de “vendas“.
MB=Lucro Bruto/RL Ou Vendas
Margem Operacional
A margem operacional é o índice de 
lucratividade que relaciona o lucro 
operacional com as vendas.
MO=Lucro Operacional/Vendas
Margem EBIT
O lucro operacional, da forma como é tratado 
pela legislação brasileira (Lei da SA`s), leva em 
conta a dedução das despesas administrativas, 
de vendas e financeiras (relacionadas com a 
atividade fim da empresa).
O EBIT (Earnings Before Interest and Taxes, 
LAJIR em português), também entendido como 
uma forma de medir o lucro operacional, leva 
em conta apenas a dedução das despesas 
administrativas e de vendas, deixando as 
despesas financeiras (operacionais ou não) 
para deduzir na sequência da DRE.
Margem líquida
A margem líquida é o melhor método para
representar o usual termo “margem de lucro”. A
margem líquida é o índice de lucratividade mais
genérico de uma companhia, pois relaciona o
lucro líquido com as vendas (receita líquida
da DRE).
Uma empresa que possui uma margem
líquida superior aos seus concorrentes
diretos é uma empresa eficiente em suas
atividades operacionais e também
eficiente na sua gestão financeira. Veja a
fórmula da margem líquida:
ML=Lucro LiquidoVendas
Os índices de rentabilidade relacionam
variáveis de resultado da DRE com variáveis
patrimoniais do balanço patrimonial. Já os
índices de lucratividade relacionam variáveis de
resultado da DRE (lucros) sempre com a
Receita Líquida, chamada também de
“vendas”.
Cada indicador de rentabilidade e de
lucratividade possui alguma peculiaridade. Com
uma análise cuidadosa de cada um deles é
possível ter uma boa noção acerca da
capacidade da empresa tanto em gerar
retornos com sua atividade principal, quanto da
sua capacidade de fazer uma boa gestão
administrativa e financeira.
Cada indicador de rentabilidade e de
lucratividade possui alguma peculiaridade. Com
uma análise cuidadosa de cada um deles é
possível ter uma boa noção acerca da
capacidade da empresa tanto em gerar
retornos com sua atividade principal, quanto da
sua capacidade de fazer uma boa gestão
administrativa e financeira.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
•PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + 
ELP) / Ativo Total
• Indica qual a “dependência” dos negócios em 
relação a recursos de terceiros (bancos, 
fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).
•Uma participação próxima a 1 denota insolvência e 
extrema dependência de terceiros. O ideal é que 
esta participação seja igual ou inferior a 0,6.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• ENDIVIDAMENTO A CURTO PRAZO = PC / (PC + 
ELP)
• Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto 
prazo do endividamento. Não existe uma regra 
geral para determinar qual o ideal para este índice, 
mas quando menor for o mesmo significa maior 
“folga” em relação ás dividas e compromissos 
existentes.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL
•Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, 
pois quanto maior o índice, maior a dependência 
de terceiros para atender compromissos 
financeiros. Um índice menor que 0,5 é 
recomendável.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO 
CORRENTES = AP / (PL + ELP)
•Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível 
de imobilização em relação aos recursos próprios e 
de terceiros de longo prazo. Quanto maior o índice, 
maior a imobilização.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP)
•Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo 
dos pagamentos de compromissos já assumidos. O 
índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas 
de liquidez.
• 3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC
• Evidencia a capacidade de pagamento de curto 
prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas 
prementes de liquidez.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC
•Como os estoques tem uma característica de 
permanência nas atividades da empresa (pois são 
indispensáveis a maioria das atividades de 
produção e comercialização), este índice procura 
demonstrar uma “liquidez real”, mediante a 
realização de ativos ditos “financeiros” (que se 
realizam em caixa).
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) = Média 
de Clientes x 365/REOB
•Mede em quantos dias há o recebimento das 
receitas de vendas.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de 
Estoques x 365/Custos das Vendas
•Avalia o “giro” dos estoques, em dias.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de 
Fornecedores x 365/Compras
• Indica em quantos dias há o pagamento das 
compras efetuadas.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC
• Evidencia em quantos dias os recursos aplicados 
nas atividades operacionais demoram para retornar 
ao caixa. Quanto maior o ciclo, maior a necessidade 
de capitais para manter as atividades.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC
• Evidencia em quantos dias os recursos aplicados 
nas atividades operacionais demoram para retornar 
ao caixa. Quanto maior o ciclo, maior a necessidade 
de capitais para manter as atividades.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•O que são os índices de rentabilidade?
• São as evidências de que a empresa é – ou não – rentável.
De que ela dá lucro. Os índices de rentabilidade são os mais
interessam aos sócios e gestores, pois demonstram o retorno
dos recursos aplicados em um empreendimento ou em um
projeto. Ou seja, é um dos principais indicadores de
desempenho de um negócio. Estão ao lado de índices de
endividamento, margem líquida, e tantos outros dados
financeiros.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
• Índice de margem
•A margem é o valor que a empresa está ganhando ao vender 
seu produto.
• E este índice costuma ser dividido em duas partes: 
•1- margem operacional 
•2- margem líquida.
•1- margem operacional 
•A margem operacional mede o que chamamos de lucro puro 
de cada unidade vendida, ignorando as despesas financeiras 
e outras obrigações, como impostos e tributos. Para 
descobrirmos o valor da margem operacional, precisamos 
dividir o lucro operacional pelo número de unidades 
vendidas.
•MO = LO/UND.VENDIDAS•2- margem liquida
• margem líquida mostra o grau de lucratividade líquida do 
negócio depois de deduzidos todos os gastos. Na prática, ela 
aponta realmente se a empresa está dando certo ou não. 
Para medi-la multiplicamos o lucro líquido por 100 e 
dividimos o resultado pelas vendas líquidas. O resultado final 
apontará o lucro da empresa obtido para cada real de receita 
líquida.
•ML = LUCRO LÍQUIDO x100/VENDAS LIQUIDAS
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
• Fórmula – Giro do Ativo = Vendas / Ativo Médio
Sendo
•Vendas – corresponde as receitas líquidas de
prestação de serviço e venda de produto,
líquida de impostos, abatimentos e devoluções
•Ativo Médio – refere-se ao ativo inicial mais o 
ativo final dividido por dois.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•GIRO DO ATIVO = REOB / Ativo Total
Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do
ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de
geração de receitas, indicando um bom desempenho
de vendas e/ou uma boa administração dos ativos.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•MARGEM LÍQUIDA = Resultado Líquido / ROL
•Utiliza-se este índice para avaliar a performance de
resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita.
Obviamente, quanto maior o índice (se positivo),
melhor a margem.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado 
Líquido / (PL Médio – Resultado Líquido)
• A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os
recursos dos donos, é representada pelos resultados
gerados.
• Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira
(líquida de impostos) no período, significa um desempenho
insatisfatório.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado Líquido 
/ (PL Médio – Resultado Líquido)
• Espera-se que qualquer negócio tenha um desempenho
mínimo de 50% superior a taxa de aplicação financeira.
• Desta forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao
ano, corresponde a 14%, então espera-se um retorno mínimo
sobre o PL de 21%.
•Nota: para as empresas que creditam TJLP sobre o PL a seus
sócios, acionistas ou titulares, o respectivo valor deve ser
adicionado ao resultado, para composição da rentabilidade.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
•PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + ELP) / Ativo 
Total
• Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a
recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos
trabalhistas e tributários).
•Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema
dependência de terceiros. O ideal é que esta participação seja
igual ou inferior a 0,6.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• ENDIVIDAMENTO A CURTO PRAZO = PC / (PC + ELP)
• Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do
endividamento. Não existe uma regra geral para determinar
qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo
significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos
existentes.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL
•Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto
maior o índice, maior a dependência de terceiros para atender
compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é
recomendável.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO CORRENTES = AP / (PL 
+ ELP)
•Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de
imobilização em relação aos recursos próprios e de terceiros
de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP)
•Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos
pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo
é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC
• Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um 
índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC
•Como os estoques tem uma característica de permanência nas
atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das
atividades de produção e comercialização), este índice procura
demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de
ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) = Média de Clientes x 
365/REOB
•Mede em quantos dias há o recebimento das receitas de 
vendas.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de Estoques x 
365/Custos das Vendas
•
•Avalia o “giro” dos estoques, em dias.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de Fornecedores 
x 365/Compras
•
• Indica em quantos dias há o pagamento das compras 
efetuadas.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC
• Evidencia em quantos dias os recursos aplicados nas 
atividades operacionais demoram para retornar ao caixa. 
Quanto maior o ciclo, maior a necessidade de capitais para 
manter as atividades.
1. Balanço Patrimonial
•Processos e Métodos de Análise Contábil
•Processos de análise:
São as técnicas, materializadas por procedimentos e
cálculos, com a utilização de papéis de trabalho,
adotados pelo analista para desenvolver os vários
tipos de análise, podendo ser:
•Análise vertical (De estrutura), 
•Análise horizontal (De evolução), 
•Análise por quociente, 
1. Balanço Patrimonial
•Análise vertical (De estrutura) é o processo onde é
analisada a estrutura de composição de um grupo
ou subgrupo de determinados elementos
patrimoniais ou de resultado em determinado
período, calculando a participação de cada
elemento em relação ao todo, como por exemplo, a
participação percentual dos estoques em relação
ao ativo total ou ao grupo do circulante, ou do lucro
operacional bruto em comparação com o valor das
vendas líquidas;
1. Balanço Patrimonial
•Análise horizontal (De evolução), é o processo
desenvolvido com a finalidade de calcular a
variação de um ou mais elementos em
determinados períodos, buscando estabelecer
tendências, se houve crescimento real ou não
desse elemento, como por exemplo, as vendas do
exercício cresceram, em termos reais, X% em
relação ao ano anterior;
1. Balanço Patrimonial
•Análise por quociente, é o processo implementado
para calcular a relação numérica entre dois
elementos patrimoniais ou de resultado, como
exemplo, o valor do ativo circulante representa 2,50
em relação ao valor do passivo circulante do
mesmo período.
1. Balanço Patrimonial
•Análise por quociente,
Métodos de análise são as formas de decompor ou
calcular os resultados dentro dos processos de
análise, permitindo a formação de avaliações
parciais e globais sobre o patrimônio, os seus
resultados e tendências, podendo ser:
•Valores diretos, 
•Valores percentuais, 
•Quocientes, 
•Matricial, 
1. Balanço Patrimonial
•Análise por quociente, 
•Valores diretos, é o método das diferenças
absolutas, sem se preocupar com eventuais
variações decorrentes de índices inflacionários;
•Valores percentuais, é o método dos coeficientes,
encontrados mediante a divisão do percentual
encontrado por 100;
•Análise por quociente, 
•Quocientes, é o método dos índices financeiros,
que demonstra a relação numérica entre dois
elementos;
• Matricial, é método pelo qual se busca estabelecer uma
correspondência ou vinculação entre os elementos ativos,
aplicações de recursos, com os elementos passivos,
origens de recursos, podendo, por exemplo, medir até
quanto os recursos próprios (patrimônio líquido)
financiam as aplicações no ativo não circulante, ou
quanto do exigível a curto prazo está investido em valores
circulantes do ativo da empresa.
Aspectos das DemonstraçõesPassíveis de Análise
•Ao longo do trabalho do analista devem ser adotados vários
instrumentos de análise, todos visando à interpretação e
formulação de conclusões relativas aos diversos aspectos
que envolvem a situação geral da empresa, quais sejam:
•1 - Aspecto da estrutura patrimonial
•2 - Aspecto financeiro
•3 - Aspecto econômico
•1 - Aspecto da estrutura patrimonial (análise 
estrutural), dividido em:
•A) Estrutura de capitais, onde são evidenciadas as
origens dos recursos colocados à disposição da
empresa, com o mapeamento das participações
destes recursos no empreendimento, se próprios
ou de terceiros, bem como as aplicações dos
recursos, suas classificações na estrutura
patrimonial, as participações dos valores
circulantes e não circulantes no investimento total,
etc.;
•1 - Aspecto da estrutura patrimonial (análise 
estrutural), dividido em:
•B) Endividamento, onde é analisada a composição
do seu endividamento perante terceiros, com
mapeamento das participações dos recursos
fornecidos por terceiros, se a curto ou longo prazo.
•Aspectos das Demonstrações Passíveis de Análise
•2 - Aspecto financeiro (análise financeira), dividido 
em:
•A) Liquidez, onde são elaborados indicadores que
demonstram a capacidade da empresa liquidar seus
compromissos para com terceiros, em termos
restrito ou global;
•Aspectos das Demonstrações Passíveis de Análise
•2 - Aspecto financeiro (análise financeira), dividido 
em:
•B) Solvência, onde se pode, com a composição ou
junção de vários tipos de índices, avaliar a
capacidade de solvência do empreendimento a
médio e longo prazos, com a previsão da
possibilidade da empresa experimentar um
processo de concordata ou falência;
•Aspectos das Demonstrações Passíveis de Análise
•3 - Aspecto econômico (análise econômica), 
dividido em:
•A) Rentabilidade, onde é avaliada a capacidade da
empresa remunerar o capital investido, mediante a
geração de lucros, isso em termos da atividade
operacional e não operacional;
•Aspectos das Demonstrações Passíveis de Análise
•3 - Aspecto econômico (análise econômica), 
dividido em:
•B) Produtividade, onde é avaliado o potencial dos
elementos ativos da empresa em produzir
elementos de receitas e de ganhos, podendo ser
evidenciado, por exemplo, o que cada unidade
monetária de ativo operacional produziu, em
unidades monetárias, de vendas líquidas no
período analisado;
•Aspectos das Demonstrações Passíveis de Análise
•3 - Aspecto econômico (análise econômica), 
dividido em:
•C) Rotatividade, onde são elaborados índices
capazes de medir a capacidade de giro ou rotação
de certos elementos patrimoniais, cujos resultados
podem provocar alterações na rentabilidade da
empresa, podendo ser evidenciada, por exemplo, a
rotação ou giro dos estoques ou contas a receber
ou a pagar.
•Aspectos das Demonstrações Passíveis de Análise
•3 - Aspecto econômico (análise econômica), 
dividido em:
•D) Para alguns estudiosos desta técnica contábil, as
demonstrações financeiras de determinada
empresa podem ser analisadas sob apenas dois
aspectos, financeiro e econômico, onde os
indicadores relativos à estrutura de capitais são
considerados dentro do aspecto financeiro, sem
prejuízos nos resultados do trabalho do analista.
•ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
•O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um
diagnóstico sobre a real situação econômico-
financeira da organização, utilizando relatórios
gerados pela Contabilidade e outras informações
necessárias à análise, relacionando-se
prioritariamente a utilização por parte de terceiros.
•ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
•As informações da análise de balanços estão
voltadas para dentro e fora da empresa e não se
limitam apenas a cálculo de meros indicadores de
desempenho.
•ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
•Para que a análise possa espelhar a realidade de
uma empresa, é necessário que o profissional de
contabilidade tenha certeza dos números
retratados nas Demonstrações Contábeis e quem
efetivamente espelham a real situação líquida e
patrimonial da entidade.
•ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
•No levantamento dos Balanços e das demais
Demonstrações Contábeis, que no Brasil são
intituladas de Demonstrações Financeiras, são
necessários vários procedimentos que estão
detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de
Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no
Regulamento do Imposto de Renda e em normas
do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela
Comissão de Valores Mobiliários.
•ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• Então, para que o contabilista possa fazer uma
perfeita análise do balanço, ele necessita saber se
foram observados todos os procedimentos
recomendados pelas normas em vigentes, sendo
um destes requisitos a realização de auditoria
financeira, fiscal, tributária e operacional.
ANÁLISE DE BALAÇO
•A análise de balanços é uma das principais
ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e
pode ser dividida em:
• a) Análise Contábil 
•b) Análise Financeira 
• c) Análise da Alavancagem Financeira 
•d) Análise Econômica
• a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de
relatórios e demonstrações com a finalidade de
fornecer informações numéricas preferencialmente
de dois ou mais períodos de modo a instrumentar
os administradores e acionistas, entre outros, que
estejam interessados em conhecer a situação da
empresa para que possam tomar decisões.
A Análise Contábil subdivide-se em:
•Análise de estrutura;
•Análise de evolução;
•Análise por quocientes;
•Análise por diferenças absolutas.
•b) Análise Financeira – é a tradicionalmente
efetuada através de indicadores para análise global
e a curto, médio e longo prazo da velocidade do
giro dos recursos.
• c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada
para medir o grau de utilização do capital de
terceiros e seus efeitos na formação da taxa de
retorno do capital próprio.
•d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a 
lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o 
lucro líquido por ação e o retorno de investimentos 
operacionais.
A análise das Demonstrações Contábeis deve 
abranger:
•A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de
Longo Prazo e Permanente) e Passivos (Circulante e
Exigível a Longo Prazo) utilizando-se os princípios e
demais regras constantes das Normas Brasileiras de
Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do
Imposto de Renda;
A análise das Demonstrações Contábeis deve 
abranger:
•A análise das receitas e despesas, principalmente
no que se refere à apuração de fraudes
documentais com o intuito de manipulação de
resultados;
A análise das Demonstrações Contábeis deve 
abranger:
•A verificação e a apuração de ações administrativas
ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho
trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário;
A análise das Demonstrações Contábeis deve 
abranger:
•A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso
das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN
2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de
endividamento, de risco e capital mínimo e de
imobilização e de determinados tipos de
operações.
•No universo de analistas de balanços, há
profissionais com competência técnica e legal para
fazer a coisa tecnicamente perfeita e
absolutamente séria.
•O grande problema é que muitos dos profissionais
de contabilidade enfrentam enormes dificuldades
para conseguir desempenhar essa função de
analista de balanços, pois são leigos, e não
conseguem por absoluta falta de competência
técnica e legal.
Entre as dificuldades, estão principalmente:
•A falta de clareza das demonstrações contábeis e a
falta de informações mais precisas nas notas
explicativas e em outras peças auxiliares dos
balanços;•A falta de vontade dos representantes de algumas
entidades de prestar as informações necessárias
para que o profissional especializado possa efetuar
a perfeita análise;
•A falta de auditoria operacional, patrimonial,
financeira, fiscal e tributária das demonstrações
contábeis das entidades de capital fechado e
•A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por
alguns auditores “independentes”.
•Obs:
• É importante salientar que o analista de balanço
corre o risco de oferecer parecer ou apresentar
índices que poucos subsídios darão aos usuários de
suas informações e que estas podem ser imprecisas
ou enganosas.
Assim acontecendo, o analista de balanços poderá
ser responsabilizado pelas informações prestadas, se
o investidor ou credor sofrer prejuízos.
•Observe também que empresas de auditoria,
apesar de toda sua experiência, também já foram
ludibriadas e sofreram sanções.
•Por esse motivo, pelo menos uma das norte-
americanas famosas foi obrigada a fechar suas
portas.
•As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas
como Agências de Rating também estão sujeitas a
processos judiciais caso eventuais informações
imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou
entidades que se utilizem de suas informações
profissionais.
•ANÁLISE DE BALANÇO
• Sem dúvida, a utilização mais tradicional da
contabilidade refere-se a análise de desempenho,
medido pelo balanço patrimonial e demonstração
de resultado do exercício, além de outras
demonstrações auxiliares.
•Não se avalia o desempenho de uma gestão apenas
pelo resultado líquido do exercício (seja este lucro
ou prejuízo), mas por uma série de componentes,
indicativos da operação do negócio.
•ANÁLISE DE BALANÇO
• Tais indicativos se baseiam em “índices
financeiros”, que nada mais são que fórmulas
objetivas, medindo determinadas características da
gestão.
•ANÁLISE DE BALANÇO
As siglas utilizadas são:
•AC – Ativo Circulante
•AP – Ativo Permanente
•REOB – Receita Operacional Bruta
•ROB – Resultado Operacional Bruto
•ROL – Receita Operacional Líquida
•PL – Patrimônio Líquido
•PC – Passivo Circulante
• ELP – Exigível a Longo Prazo
•ANÁLISE DE BALANÇO
•Apresenta-se, a seguir, os principais índices 
financeiros. 
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•GIRO DO ATIVO = REOB / Ativo Total
Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do
ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de
geração de receitas, indicando um bom desempenho
de vendas e/ou uma boa administração dos ativos.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•MARGEM LÍQUIDA = Resultado Líquido / ROL
•Utiliza-se este índice para avaliar a performance de
resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita.
Obviamente, quanto maior o índice (se positivo),
melhor a margem.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado 
Líquido / (PL Médio – Resultado Líquido)
• A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os
recursos dos donos, é representada pelos resultados
gerados.
• Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira
(líquida de impostos) no período, significa um desempenho
insatisfatório.
•1 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE
•RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado Líquido 
/ (PL Médio – Resultado Líquido)
• Espera-se que qualquer negócio tenha um desempenho
mínimo de 50% superior a taxa de aplicação financeira.
• Desta forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao
ano, corresponde a 14%, então espera-se um retorno mínimo
sobre o PL de 21%.
•Nota: para as empresas que creditam TJLP sobre o PL a seus
sócios, acionistas ou titulares, o respectivo valor deve ser
adicionado ao resultado, para composição da rentabilidade.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
•PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + ELP) / Ativo 
Total
• Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a
recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos
trabalhistas e tributários).
•Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema
dependência de terceiros. O ideal é que esta participação seja
igual ou inferior a 0,6.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• ENDIVIDAMENTO A CURTO PRAZO = PC / (PC + ELP)
• Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do
endividamento. Não existe uma regra geral para determinar
qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo
significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos
existentes.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL
•Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto
maior o índice, maior a dependência de terceiros para atender
compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é
recomendável.
•2 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
• IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO CORRENTES = AP / (PL 
+ ELP)
•Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de
imobilização em relação aos recursos próprios e de terceiros
de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP)
•Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos
pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo
é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC
• Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um 
índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
•3 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ
• LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC
•Como os estoques tem uma característica de permanência nas
atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das
atividades de produção e comercialização), este índice procura
demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de
ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) = Média de Clientes x 
365/REOB
•Mede em quantos dias há o recebimento das receitas de 
vendas.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de Estoques x 
365/Custos das Vendas
•
•Avalia o “giro” dos estoques, em dias.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de Fornecedores 
x 365/Compras
•
• Indica em quantos dias há o pagamento das compras 
efetuadas.
•4 - ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
•CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC
• Evidencia em quantos dias os recursos aplicados nas 
atividades operacionais demoram para retornar ao caixa. 
Quanto maior o ciclo, maior a necessidade de capitais para 
manter as atividades.

Continue navegando