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Universidade Estadual de Maringá Engenharia de Produção – Ênfase em Software Departamento de Física Elementos Resistivos Lineares e Não Lineares Professor: Eduardo Augusto Castelli Astrath Alunos: Alexandre Henrique Vieira Vitolo 84591 Ivan KendyOkuro 81836 Luan Veloso Rossini 83156 Introdução Sabendo que todo corpo oferece, normalmente, maior ou menor dificuldade à passagem de corrente elétrica. Assim, a característica de um condutor que é relevante nessa situação é a resistência (R). Pode-se determinar a resistência de um condutor através da equação: onde (V) é a diferença de potencial entre seus extremos e (i) a intensidade da corrente. O experimento feito, teve como objetivo distinguir elementos resistivos lineares e não lineares, através da determinação experimental de suas curvas características, além disso analisar a dependência da variação da resistência com a temperatura e iluminação para resistores de tungstênio, NTC e LDR. Elemento resistivo linear ou ôhmico, é aquele para o qual a razão entre a ddp aplicada e a intensidade de corrente que o atravessa é constante. Assim, sua curva característica é linear. Por outro lado, sabemos que na Eletrônica Moderna a maioria dos condutores são não ôhmicos. Um elemento resistivo não ôhmico é aquele que par o qual a razão entre a ddp aplicada e a intensidade da corrente não é constante. Isso significa que a curva característica não é uma reta. A não linearidade da curva característica pode depender de vários fatores como: Temperatura, Iluminação, Tensão nos terminais do elemento, e outros. Dentre os elementos não lineares, consideremos: Dispositivos que dependem da Temperatura (Resistores PTC e NTC): Os resistores NTC e PTC, ambos chamados de termistores são muito utilizados como limitadores de corrente em diversas aplicações práticas, como alarmes de incêndio. Esses resistores tem resistência variável, frente a variações de temperatura. De modo geral, podemos resumir que um PTC (Positive Temperature Coefficient) aumenta sua resistência conforme a temperatura aumenta. Já um NTC (Negative Temperature Coefficient), diminui a resistência, a medida que a temperatura aumenta. Dispositivos que dependem da Voltagem (Resistores VDR): Algumas substâncias apresentam a propriedade de oferecer resistência variável frente à diferentes tensões aplicadas. A resistência de um VDR (Voltage Dependent Resistor) ou vasistor, depende da voltagem a que está sujeito. Dispositivo que depende da luminosidade (Célula foto resistiva LDR): Um LDR (Light Dependent Resistor) é um dispositivo onde a variação da luminosidade que incide sobre o componente resulta numa variação da sua resistência, de acordo com a relação: , L < 0 R → Resistência (Ω) L → Fluxo luminoso sobre a área do LDR (lux) Ro e α → Constantes, com α < 0 Materiais utilizados - Fonte de Tensão - Multímetro - Resistor - Lâmpada 12V - NTC - LDR - cabos e jacarés - termômetro - sistema com NTC - sistema com LDR Procedimento Para o Resistor: Medir a resistência do resistor, depois montar o circuito esquematizado abaixo. Depois de montar o circuito, varie a tensão de saída de 2 em 2 V, até a última medida de 20 V, anotando a corrente na tabela i x V. Por final, zere a fonte. Para o filamento metálico da lâmpada: Com o mesmo circuito usado no procedimento anterior, substitua o resistor pela lâmpada e varie a tensão de 1 V até no máximo 10 V, anotando os resultados da intensidade em outra tabela i x V, e por fim zere a fonte. Para o resistor NTC: Coloque o termômetro onde está instalado o NTC. Agora ligue as extremidades do NTC ao ohmímetro e anote o valor da resistência. Meça a temperatura inicial, que é a temperatura ambiente, e coloque esses valores na tabela R x T. Depois de feito os passos ditos, ligue o aquecedor à tomada e anote os valores da resistência do NTC em intervalos de 2º C, fazendo pelo menos dez medidas. Depois de anotar todas as medidas, desligue o aquecedor. Para o foto resistor LDR: Montar o seguinte circuito: Mantenha a lâmpada a, aproximadamente, 3 cm do LDR. Ligue a fonte e coloque numa tensão de 3V e leia a tensão inicial da resistência do LDR. Depois disso, vá afastando a lâmpada a intervalos de 0,5 cm e anote os valores da resistência e da distância numa tabela R x d. Assim, quando as tomadas de dados acabar, zere a fonte e desligue-a. Tabelas Resistor V (volts) i (amperes) 2 2,4x10-3 4 4,93 x10-3 6 7,34 x10-3 8 9,7 x10-3 10 12,21 x10-3 12 14,63 x10-3 14 17,09 x10-3 16 19,49 x10-3 18 22,1 x10-3 20 24,5 x10-3 Lâmpada V (volts) i (amperes) 1 55,8 x10-3 2 81 x10-3 3 103,1 x10-3 4 121,7 x10-3 5 138,3 x10-3 6 153,2 x10-3 7 166,8 x10-3 8 180,2 x10-3 9 193,5 x10-3 10 208 x10-3 LDR R d 0,219 x106 3 0,25 x106 3,5 0,277 x106 4 0,289 x106 4,5 0,309 x106 5 0,325 x106 5,5 0,334 x106 6 0,347 x106 6,5 0,359 x106 7 0,386 x106 7,5 NTC R T 9,85 x10-3 28 9 x10-3 30 8,44 x10-3 32 7,84 x10-3 34 7,3 x10-3 36 6,85 x10-3 38 6,4 x10-3 40 6 x10-3 42 5,56 x10-3 44 5,18 x10-3 46 Análise de Dados Resistor Lâmpada NTC LDR Gráfico Di-Log Conclusão De acordo com a análise no gráfico do Resistor, podemos concluir que a intensidade da corrente é proporcional à diferença de potencial (ddp), caracterizando um Resistor Ohmico, ou seja, ele segue as Leis de Ohm, então podemos dizer que tg α = R. Por outro lado, o experimento realizado com a Lâmpada demonstrou que a intensidade da corrente não é proporcional à voltagem, mostrando que o Resistor não é Ôhmico. O Gráfico do Resistor NTC, demonstra um decaimento da temperatura quando aumenta-se a resistência, caracterizando um dispositivo que depende da temperatura. Por fim, o gráfico da célula fotovoltaica mostra que R α ( = log R = log C + nlog (1/d²) ⇒ log R = log Ro + αlog L ⇒ 1/d² = L ⇒ Ld² = k Mostrando assim, que R = Ro., com L < 0
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