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PP 5EN 00076 B

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PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 1/31 
 
1. OBJETIVO 
1.1 Este procedimento fixa as condições para a execução do ensaio por 
ultrassom computadorizado pela técnica de Phased Array, para detecção e 
avaliação de descontinuidades em juntas soldadas. 
1.2 Este procedimento é válido somente para inspeção de soldas em juntas de 
topo entre chapas ou tubos, aplicável somente para exame de qualificação 
no Sistema PETROBRAS. 
1.3 Os requisitos descritos neste procedimento são específicos para exame de 
qualificação de US-N1-PA e US-N2-PA, não podendo ser considerados 
como referência para qualquer trabalho de inspeção em campo. 
 
 
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 
Este padrão aplica-se às atividades de Qualificação e Certificação de Pessoal 
realizado pelo SEQUI-ETCM/CEND. 
 
O presente padrão cancela e substitui o E-QP-EUS-034 - Procedimento de 
END Ultrassom Computadorizado Pela Técnica Phased Array Inspeção De 
Soldas. 
 
 
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 
3.1.Documentos de referencia 
Código ASME - Sec. V – Ed. 2010. 
Código ASME – Sec VIII Div. 1 e 2 – Ed. 2011. 
ASME Code Case 2235-10. 
ASME B 31.3 – Ed. 2010. 
API RP 2X – Ed. 2010. 
AWS D1.1 – Ed. 2010. 
ASTM E 2491 – Ed. 2008. 
ASTM E 2700 – Ed. 2009. 
BS EN 12223 – Edição 2008. 
 
3.2. Documentos complementares 
Não Aplicável 
 
 
 
4. DEFINIÇÕES 
São adotadas as definições constantes do PP-5EN-00052 Glossário de Termos 
e Definições e PP-5EN-00008 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação de 
Pessoal. 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 2/31 
 
 
 
 
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE 
Compete à gerência do SEQUI-ETCM/CEND gerenciar e manter atualizado 
este padrão. 
 
 
6. DESCRIÇÃO 
 
6.1. Saúde e segurança 
6.1.1. Antes da aplicação deste procedimento todas as pessoas envolvidas com a 
inspeção, devem estar familiarizadas com os conteúdos dos procedimentos de 
segurança local. 
6.1.2. Em função dos locais de inspeção e dos produtos a serem utilizados, o inspetor 
deve avaliar a necessidade de uso de EPI´s apropriados. 
6.1.3. Toda atividade é executada de forma a minimizar ou evitar os impactos 
ambientais potenciais. 
6.1.4. Deve ser rigorosamente observado a limpeza da área de trabalho, os materiais 
quando não forem mais utilizados, devem ser recolhidos e transferidos para locais 
adequados. 
 
6.2. Material, Dimensional, tipo e detalhe de juntas 
6.2.1. Material: Aço carbono aços de baixa liga com teores de liga até 6%. 
6.2.2. Diâmetro: ≥ 2”. 
6.2.4. Espessura: 6 a 300 mm. 
6.2.5. Junta de Topo entre chapas e tubos. 
 
ESPESSURA (mm) TIPO DE CHANFRO 
6 a 25,4 V e J 
25,4 a 300 X, J e K 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 3/31 
 
 
 
 
 
 
 
6.2.6. Detalhamento dos chanfros: 
(t = espessura) 
 
 
Figura 1 - CHANFRO ‘’V’’ 
 
 
Figura 2 - CHANFRO ‘’J’’ 
 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 4/31 
 
 
Figura 3 - CHANFRO ‘’X’’ 
 
 
 
Figura 4 - CHANFRO ‘’K’’ 
 
 
6.3. Aparelhagem 
Deve ser utilizado o aparelho computadorizado multicanal com as características 
mínimas descritas a seguir. 
 
6.3.1. Aparelho. 
6.3.1.1. Deve ser do tipo pulso eco e equipado com controle ganho em degraus de no 
mínimo 1 dB, contendo múltiplos canais emissores-receptores independentes. O 
sistema deve ser capaz de gerar e imagens em B-scan, C-scan e S-scan que possam 
ser armazenadas e reabertas para futuras reavaliações. 
6.3.1.2. O sistema de PA deve ter programa embarcado para geração de leis focais 
que permitam modificar as características dos feixes sônicos a serem gerados. As leis 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 5/31 
 
de atraso podem ser geradas no próprio sistema ou importadas de programas 
externos. 
6.3.1.3. O sistema de PA deve ter meios de armazenamento de dados para 
arquivamento dos dados de varredura. É permitido que o armazenamento seja 
realizado em meios externos como flashcard e pendrives ou mesmo computador 
portátil remoto conectado ao instrumento. 
6.3.1.4. O aparelho de PA deve ser capaz de emitir e receber pulsos na faixa de 1 
MHz a 10 MHz. 
6.3.1.5. O aparelho deve ser capaz de digitalizar os A-Scans em uma freqüência 
mínima de 5 vezes a freqüência nominal do cabeçote a ser utilizado. A digitalização 
deve ser a uma resolução de amplitude de pelo menos 8 bit (256 níveis). 
6.3.1.6. O aparelho deve ser capaz de equalizar as respostas de amplitude de um 
refletor a uma distância fixa para cada ângulo utilizado na técnica (ACG – angle 
corrected gain) proporcionando assim a compensação de percursos na sapata, 
atenuações de sapata e transmissão. 
6.3.1.7. O aparelho deve ser capaz de equalizar amplitude de sinais ao longo da base 
de tempo (TCG – time corrected gain). 
 
 
 
6.3.2. Escâner 
6.3.2.1. Poderá ser utilizado um escâner manual para suportação de no mínimo 1 
cabeçote e com capacidade de ajuste de distância da sapata à solda, para as 
espessuras envolvidas na inspeção. 
6.3.2.2. Conexão de acoplante para pelo menos 1 cabeçote. 
6.3.2.3. Cabo de conexão de até 10 m. 
6.3.2.4. Velocidade máxima de 40 mm/s. 
 
6.3.3. Encoder 
Será utilizado codificador de posição (encoder) com resolução entre 0,2 e 2,0mm, 
fixado no escâner ou no próprio cabeçote, para possibilitar a correlação entre os sinais 
registrados com a posição dos mesmos na peça. 
 
6.3.4. Software 
Para análise das imagens será utilizado o próprio aparelho ou notebook com o 
software aplicável em versão compatível com aquisição. 
 
6.4. Cabeçotes 
6.4.1. Os cabeçotes a serem utilizados na inspeção de soldas devem ser de ondas 
transversais (faixa de ângulos 38º a 72º), do tipo “1D” com 16 a 64 elementos e 
freqüência de 2 a 10 MHz. A configuração específica será estabelecida dependendo 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 6/31 
 
da espessura e configuração geométrica da solda, podendo ser utilizados cabeçotes 
de sapatas removíveis ou integrais, com bloco de atraso ou coluna de água. As 
instruções específicas definem os cabeçotes a serem utilizados. 
 
6.4.2. Para superfícies curvas, as sapatas devem ser adaptadas para o raio de 
curvatura da superfície, com uma tolerância máxima de 0,5 mm de abertura entre a 
sapata e a superfície em qualquer ponto de contato. 
 
6.5. Condição superficial 
6.5.1. A superfície de varredura deverá estar livre de respingos de solda, carepas, 
oxidação ou soldas auxiliares de montagem. Será necessário preparar uma faixa com 
extensão determinada em cada plano de varredura para cada lado da solda para a 
varredura. O grau de acabamento será ditado pela qualidade dos dados aquisitados, 
através da inexistência de linhas brancas ou falhas de aquisição maiores do que 
aquelas permitidas nas normas de referência. Nos cruzamentos, as soldas deverão 
ser faceadas na mesma extensão para cada lado. O acabamento das soldas tanto do 
lado internoquanto externo deverá ser tal que não mascarem os resultados da 
inspeção. 
6.5.2. A temperatura da superfície deve estar entre 0 e 50º C. 
 
6.6. Acoplante 
6.6.1. Como acoplante, será utilizado água limpa injetada entre a sapata e a superfície 
da peça sob exame. O uso de carboxi-metil-celulose deve ser limitado às verificações 
para referência, sem impacto no ensaio e não deve ser utilizado no ajuste da 
sensibilidade do ensaio. 
6.7. Calibração 
6.7.1. Calibração da aparelhagem. 
6.7.1.1. O sistema de PA deve ser calibrado anualmente conforme as práticas ASTM 
E-2491 ou do próprio fabricante (preferida). 
6.7.1.2. A calibração deve incluir a verificação das funções de velocidade sônica no 
bloco V1/V2, equalização das leis focais (sensitivity) e atraso sônico na sapata (wedge 
delay). 
6.7.1.3. A calibração deve incluir a verificação de elementos mortos dos transdutores. 
 
6.7.2. Ajuste do encoder 
6.7.2.1. O encoder deverá ser ajustado percorrendo preferencialmente a mesma 
extensão que será inspecionada, mas nunca inferior a 500 mm. 
6.7.2.2. O encoder deverá ser reajustado sempre que a distância percorrida 
apresentar desvio maior do que 5 mm em relação à distância real ou quando houver 
alteração no posicionamento/fixação do encoder no escâner/cabeçote. 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 7/31 
 
6.7.2.3. No caso de soldas circunferenciais de bocais, o ajuste deve ser realizado 
considerando o perímetro da solda (raio da solda) e não à distância percorrida pelo 
encoder (maior raio). 
6.7.2.1. A resolução do encoder deve ser tal que cada segmento de dados da solda 
registrado não seja maior do que o indicado na tabela a seguir 
 
Espessura (mm) Resolução (mm) 
Até 50 1 
Maior do que 50 2 
 
Nota: Para varreduras com propósito exclusivo de dimensionamento de 
descontinuidades para aplicação de critérios de mecânica da fratura, o intervalo deve 
permitir uma resolução de no mínimo 0,5mm. 
 
6.7.2. Blocos de referência 
6.7.3.1. O ajuste da sensibilidade será realizado através de blocos de referência de 
mesmo material ou grupo de material da peça que será inspecionada, com dimensões 
conforme Figura 5 a seguir. A espessura do bloco de referência (T) está relacionada 
com a espessura da solda (t) a ser inspecionada e deve ser selecionada de acordo 
com a tabela 1. 
6.7.3.2. Para vasos e componentes curvos com diâmetros ≤ 20” (500 mm) o bloco de 
referência deve ser curvo. A tolerância de curvatura permitida para o vaso ou 
componente, é de 0,9 a 1,5 vezes o diâmetro do bloco utilizado para a o ajuste. 
6.7.3.3. A diferença máxima de temperatura entre o bloco de referência e a superfície 
a ser inspecionada deve ser de 15ºC. 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
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PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 8/31 
 
 
FIGURA 5 – BLOCO DE REFERÊNCIA 
 
T (solda )pol. t (pol.) L (mm) Ø furos (mm) 
T ≤ 1 1 270 2,4 
1 > T ≥ 2 1 ½ 250 3,2 
T > 2 2 320 3,2 
 
Tabela 1 – Dimensões do Bloco de Referência 
 
Notas: 
a) Os furos devem ser usinados essencialmente paralelos à superfície numa 
profundidade mínima de 38mm. 
b) A espessura t do bloco de referência deve estar compreendida na faixa de 25% da 
espessura da solda ou ¼” (6 mm), o que for menor. 
c) Espessura T da solda, é a espessura nominal do material para soldas sem reforço 
ou, para soldas com reforço, a espessura nominal do material mais a altura 
estimada do reforço da solda, que não exceda a altura máxima de reforço permitida 
pela norma. Quando duas ou mais espessuras de materiais estão envolvidas 
numa mesma junta, a espessura do bloco de referência, t, deve ser determinada 
pela espessura média da solda. Alternativamente, o bloco de referência pode ser 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 9/31 
 
fabricado considerando a maior espessura do material base, porém utilizando o 
diâmetro do furo correspondente a espessura média da solda. 
d) Tolerância para o diâmetro dos furos: ± 0,8 mm 
e) Tolerância para a posição do furo: ± 3,0 mm 
f) Tolerância para a espessura do bloco (t) ± 1,0 mm 
 
6.7.4. Ajuste da sensibilidade 
6.7.4.1. Para o ajuste da sensibilidade do aparelho devem ser utilizados os parâmetros 
definidos em um Plano de Varredura ou Instrução Técnica específica (Exemplo no 
Anexo 4) 
 
6.7.5. Traçagem da TCG 
6.7.5.1. O ajuste de sensibilidade será realizado através da traçagem de uma curva 
TCG (Time Corrected Gain) com auxílio do bloco de referência aplicável à espessura a 
ser inspecionada. O ganho no primeiro furo deverá ser ajustado a 80% da altura total 
da tela e será chamado de ganho primário (GP). A curva TCG deve ser traçada na 
extensão necessária para o ensaio de 100% do volume da junta, com um mínimo de 3 
pontos. 
6.7.5.2. No arquivo de setup, deverá ser feita referência ao número de série do 
transdutor e modelo de sapata utilizado. A referência pode ser associada a um código 
devidamente tabulado. Exemplo: 
 
Conjunto transdutor 
+ sapata Código 
2L-32_SA1-N60 ProbeA 
5L-32_SA1-N60 ProbeB 
 
6.7.6. Confirmação do Ajuste 
 
6.7.6.1. O Ajuste da sensibilidade será conferido, com o ganho primário, a cada 
início de serviço, a cada quatro horas de trabalho e após execução do ensaio, para 
cada cabeçote utilizado no ensaio. Sempre que qualquer parte do sistema de 
inspeção for substituído ou alterado, uma verificação deve ser realizada para 
comprovar a manutenção do ajuste, da escala e da sensibilidade. 
6.7.6.2. A verificação deve ser realizada em um bloco de confirmação do ajuste 
conforme Figura 6, através da aquisição da varredura e confirmação da sensibilidade. 
Caso ocorra alteração da amplitude ≥ 20% ou 2dB na confirmação da sensibilidade, o 
ganho deverá ser reajustado de forma que os refletores estejam ao nível de 80% de 
amplitude. O novo ganho estabelecido é denominado o ganho dinâmico (GD). 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 10/31 
 
6.7.6.3. Alterações de escala ≥ 2% da escala total de tempo e/ou alterações de 
amplitude ≥ 20% ou 2dB implicam em necessidade de reajuste do sistema. O ensaio 
deverá ser refeito em todas as juntas ensaiadas desde a última verificação satisfatória, 
exceto se for constatado que a curva está com sensibilidade excessiva, onde apenas 
as descontinuidades registradas devem ser revisadas. 
 
FIGURA 6 – BLOCO DE CONFIRMAÇÃO 
 
6.7.6.4. Nenhum parâmetro que afete o ajuste da sensibilidade pode ser alterado após 
a confirmação de sensibilidade, como por exemplo, o valor de tensão aplicada no 
transdutor. 
 
6.8. Ajuste da sensibilidade 
 
6.8.1. Ganho de varredura (GV) 
6.8.1.1. A varredura deverá ser efetuada com o ganho primário / ganho dinâmico + 6 
dB. (GV= GP/GD+6dB). 
 
6.8.2. Ganho de avaliação de descontinuidades (GA) 
6.8.2.1. A avaliação de descontinuidades deverá ser realizada com o ganho de 
varredura. 
 
6.9. Técnica de varredura. 
 
6.9.1. Inspeção do Metal de Base. 
 
6.9.1.1. Antes da varredura com phased array, a área de varredura no metal de base 
deve ser inspecionada com ondas longitudinais para detecção de descontinuidades de 
laminação que podem interferir no exame com cabeçote angular. 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELATÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 11/31 
 
 
6.9.1.2. Deverá ser feita varredura manual com cabeçote normal ou duplo-cristal. A 
área de varredura será a mesma onde serão movimentados os cabeçotes para a 
varredura da solda. 
 
6.9.1.3. Descontinuidades de laminação devem ser reportadas em relatório e 
avaliadas a possibilidade de alteração do plano de varredura para contornar eventuais 
limitações. 
 
 
6.9.2. Inspeção da solda 
 
6.9.2.1. Todo o volume da solda + 10 mm de cada lado da solda deve ser 
inspecionado por meio de varredura linear com encoder. Cada varredura linear deve 
ser paralela ao eixo do cordão de solda a uma distância fixa, com o feixe sônico 
orientado perpendicularmente ao eixo da solda. O uso de linha de referência ou guia é 
recomendado. 
 
6.9.2.2. Os ângulos para varreduras eletrônicas (E-scan) e as faixas de ângulos para 
varreduras setoriais (S-scan) devem ser apropriadas para a junta a ser inspecionada. 
Para este fim, para cada configuração de junta soldada deve ser seguida uma 
Instrução Técnica com um plano de varredura específico – scan plan (Ver exemplo no 
Anexo 5), indicando posicionamento do(s) cabeçote(s) – stand-off e respectiva(s) lei(s) 
focal(is), que devem observar a capacidade e limitações de focalização do feixe 
sônico.O plano de varredura pode ser preparado com auxílio de softwares 
simuladores, que permitam visualizar a junta soldada e a cobertura do feixe sônico. 
Sempre que possível, as varreduras setoriais devem ser complementadas por 
varredura(s) linear(es) para melhor detectabilidade de descontinuidades na face do 
bisel. 
 
6.9.2.3. A velocidade de varredura deve ser suficiente para evitar a perda de dados, 
sendo limitado a perda de até 2 linhas por 25mm de extensão de varredura linear 
desde que não hajam perdas de linhas adjacentes. 
 
6.9.2.4. Para técnicas de varredura eletrônica (E-scan), a sobreposição entre 
aberturas ativas adjacentes deve ser de no mínimo 50% da abertura efetiva. 
 
6.9.2.5. Para técnicas de varredura setorial, o incremento angular máximo deve ser de 
1º ou o suficiente para assegurar 50% de sobreposição do feixe sônico. 
 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 12/31 
 
6.9.2.6. Quando múltiplas varreduras lineares são requeridas para cobrir todo volume 
da solda e metal de base, a distância entre linhas de varredura deve ser suficiente 
para proporcionar sobreposição de no mínimo 10% do feixe sônico (E-scan ou S-scan) 
na área de interesse. 
 
6.9.2.7. Quando a varredura longitudinal não for realizada em uma só aquisição, 
deverá haver sobreposição mínima de 25mm com a varredura anterior. 
 
6.9.2.8. Durante toda a varredura o alinhamento do(s) cabeçote(s) em relação à 
referência deve(m) ser mantido(s) dentro de uma variação máxima de ± 3 mm. 
 
 
 
 
 
6.9.3. Ajuste dos Gates. 
6.9.3.1. O ajuste dos Gates, em profundidade (true depth) deve ser realizado conforme 
tabela a seguir: 
 
CABEÇOTES INÍCIO DO GATE FIM DO GATE AVERAGE 
PHASED 
ARRAY 
10 mm antes da região 
de interesse 
10 mm após a região de 
interesse 1 máx. 
 
6.10. Método todo de dimensionamento de descontinuidades 
 
6.10.1. O dimensionamento do comprimento e profundidade das descontinuidades 
será realizado utilizando-se o programa de análise compatível com o sistema de 
ultrassom utilizado para a aquisição. 
6.10.2. O comprimento das descontinuidades será determinado pela técnica dos 6 dB, 
aplicada nas extremidades da descontinuidade. 
6.10.3. A altura das descontinuidades, sempre que possível, deverá ser determinada 
pela técnica da difração. Quando os sinais de difração não são visíveis, por ordem de 
preferência, as técnicas de máxima amplitude e 6 dB devem ser aplicadas. 
6.10.4. Quando for necessária maior precisão no dimensionamento, nova varredura 
pode ser efetuada, com ajuste de leis focais específicas para melhor resolução da 
indicação, como por exemplo, focalização sobre a descontinuidade e/ou uso de maior 
freqüência e diminuição de ganho para eliminação de saturação de sinal. 
 
6.11. Interpretação, análise e avaliação de resultados. 
 
 
 
PP-5EN-00076 – Rev B 
 
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COMPUTADORIZADO PELA TÉCNICA 
PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 13/31 
 
6.11.1. A interpretação, análise e avaliação das imagens de Phased Array será 
sempre realizada com o auxílio de software compatível com o sistema de Phased 
Array empregado, seguindo a seguinte metodologia: 
- Avaliação da qualidade da imagem obtida conforme item 13.2; 
- Identificação de indicações relevantes e de geometria conforme item 13.3; 
- Classificação das indicações relevantes em: 
• Internas ou embebidas (linear/volumétrica/pontual); 
• Superficiais. 
- Determinação da localização (x, y, z) e dimensões (comprimento e altura); 
- Avaliação de acordo com o critério de aceitação indicado no item 14. 
 
Nota: Quando a inspeção é realizada com mais de um grupo de leis focais, na 
aplicação do critério de aceitação, deve ser considerada a pior condição 
(Amplitude/altura e comprimento) de cada grupo para a mesma descontinuidade. 
(Exemplo: Para uma mesma descontinuidade, utilizar a maior amplitude obtida em 
um grupo diferente daquele utilizado para obtenção do maior comprimento) 
6.11.2. Avaliação da qualidade da imagem Phased Array. 
 
6.11.2.1. A qualidade das imagens, na região de interesse, deve ser avaliada quanto 
ao atendimento dos requisitos especificados neste procedimento ( Acoplamento, 
ajuste de velocidade e wedge delay, ajuste de sensibilidade, sobreposição, escala, 
ruídos elétricos, etc.). 
6.11.2.2. A existência de linhas brancas é aceitável desde que não haja perda de 
linhas consecutivas (adjacentes) ou 2 linhas perdidas em 25mm de aquisição. 
 
6.11.3. Identificação de indicações relevantes e de geometria. 
 
6.11.3.1. Para efeito dos exames de qualificação, somente as indicações maiores do 
que 20% do nível de referência devem ser consideradas relevantes. 
6.11.3.2. Sinais provenientes de alterações metalúrgicas e/ou condições geométricas 
(tais como geometria de solda, interface da solda com o metal base, reforço de solda 
esmerilhado, etc.) serão classificados como refletores geométricos, não se 
caracterizando como descontinuidade relevante. 
 
6.11.4. Classificação das indicações relevantes. 
 
6.11.4.1. Internas ou embebidas. 
Indicações relevantes internas são aquelas cuja extremidade mais próxima à 
superfície (interna ou externa do componente) está afastada em mais do que ½ 
da altura da descontinuidade, conforme esquema indicado na Figura A (c) do 
anexo 1. 
 
 
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PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
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PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
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6.11.4.2. Superficiais. 
 
Indicações relevantes superficiais são aquelas caracterizadas como abertas à 
superfície de varredura ou à superfície oposta da varredura ou ainda aquelas 
cuja extremidade mais próxima à superfície (interna ou externa do 
componente) está afastada da superfície mais próxima em menos do que ½ da 
altura da descontinuidade, conforme esquema indicado na Figura A (a) e (b) do 
anexo 1. 
 
6.11.5. Determinação da localização e dimensões. 
 
6.11.5.1. Localização 
 
A localização da descontinuidade será realizada indicando o seu início ao longo 
do eixo longitudinal da solda (x) e sua profundidade (z) na direção da espessura. A 
profundidade será correspondente à extremidade inferior da descontinuidade.No caso 
de varredura transversal, a localização(y) em relação à linha de centro da solda ou 
outra referência pré-determinada será relatada considerando sistema de coordenadas 
cartesianas (+y / -y). 
 
6.11.5.2. Dimensões 
 
6.11.5.2.1. As dimensões das descontinuidades (comprimento e altura) serão 
determinadas por um retângulo que contenha completamente a descontinuidade. (Ver 
Anexo 1). 
 
6.11.5.2.2. O comprimento ( l ) será medido paralelo à superfície interna do 
componente. 
 
6.11.5.2.3. A altura será medida na direção perpendicular à superfície interna do 
componente, sendo considerada como “a” para descontinuidade superficial (aberta à 
superfície) e “2a” para descontinuidade interna (embebida). 
 
6.11.5.2.4. No caso de uma descontinuidade apresentar variação de altura ao longo do 
seu comprimento, a altura a ser considerada será o maior valor encontrado. 
 
6.11.6. A avaliação das descontinuidades deverá ser realizada de acordo com o 
critério de aceitação descrito no item 6.12. 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO DE END ULTRASSOM 
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PHASED ARRAY INSPEÇÃO DE SOLDAS 
Anexo A 
 
 
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6.12. Critério de registro e aceitação de descontinuidades 
 
6.12.1. Para exame prático de qualificação, após classificação, localização e 
dimensionamento, as descontinuidades serão avaliadas de acordo com o critério de 
aceitação do código ASME B31.3 (Ver tradução livre no Anexo 2). 
 
6.12.2. Para vasos pressão, tubulação ou estruturas metálicas, devem ser aplicados 
os critérios de aceitação pertinentes às respectivas normas de projeto. (Ver tradução 
livre no Anexo 2). 
 
 
6.13. Sistemática de registro de resultados 
 
6.13.1. Todos os arquivos de inspeção gerados durante o exame de qualificação serão 
gravados na área de trabalho do computador do SEQUI, na pasta do Candidato, cuja 
codificação de identificação está descrita no documento - Instruções ao Candidato – 
Exame Prático. 
 
6.13.2. Arquivos de inspeção de juntas soldadas de equipamentos, componentes ou 
instalações devem seguir a seguinte metodologia: Equipamento ou componente / 
Junta / Técnica ou Instrução Técnica / superfície de varredura. 
P. Ex.: V46321_S02_IT001_lado1 
 
 
 
 
6.14. Formulário de relatórios para apresentação dos resultados 
 
6.14.1. Será emitido um relatório contendo no mínimo: 
a) Identificação numérica; 
b) Identificação do CP; 
c) Material inspecionado indicando o tipo, grau, diâmetro e espessura 
d) Número e revisão deste procedimento; 
e) Número da Instrução de ensaio; 
f) Aparelho utilizado, indicando o número de série; 
g) Cabeçotes utilizados indicando o ângulo e o número de série; 
h) Ganho primário; 
i) Acoplante utilizado; 
j) Condição superficial; 
k) Superfícies onde o ensaio foi realizado; 
 
 
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Anexo A 
 
 
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l) Identificação do bloco de referência utilizado; 
m) Identificação dos arquivos de dados; 
n) Registro dos resultados contendo para cada descontinuidade: 
- localização em relação à direção longitudinal da solda (distância a partir do 
ponto zero); 
- ângulo utilizado na avaliação da descontinuidade; 
- superfície de detecção; 
- comprimento; 
- altura 
- profundidade; 
- identificação do tipo provável da descontinuidade; 
- imagem da descontinuidade (A-scan, B ou C scan e D-Scan) 
o) Norma incluindo edição/revisão e/ou valores de referência para interpretação 
dos resultados; 
p) Laudo indicando aceitação ou rejeição ou recomendação de ensaio 
complementar; 
q) Data; 
r) Identificação e assinatura do inspetor. 
 
O modelo de relatório a ser preenchido se encontra no Anexo 3. 
 
6.15. Tópicos 
 
Tópico 1 – Nomenclatura para Avaliação de Descontinuidades. 
Tópico 2 - Critério de Aceitação de Descontinuidades (Tradução Livre do ASME B31.3 
– Item 344.6.2). 
Tópico 3 – Formulário de Registro de Resultados. 
Tópico 4 – Exemplo de Instrução Técnica.
 
 
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Anexo A 
 
 
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Tópico 1 - Nomenclatura para Avaliação de Descontinuidades 
 
Nos registros de inspeção as descontinuidades devem ser dimensionadas quanto ao 
comprimento, altura e espaçamento conforme os exemplos a seguir: 
Nota: Quando dimensionando descontinuidades, deverá ser avaliada a interação entre 
descontinuidades adjacentes ou próximas à superfície, considerando os critérios 
indicados de A a G a seguir: 
 
A 
�
 
 
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Anexo A 
 
 
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B 
� 
S ≤ l1 (l1 < l2) 
C 
� S ≤ 2a1 ou 2a
l = l2 (l1 < l2) 
D 
� 
 S ≤ 2a1 ou 2a2 (a1 ou a2) 
S1 ≤ l1 (l1 < l2) 
 
 
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Anexo A 
 
 
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E 
�
S1 ≤ l1 (l1 < l2) 
S2 ≤ a1 ou 2a2 (o quer for menor) 
F 
� 
S e S1 ≤ 2a1 ou 2a2 
S2 ≤ l1 (l1 < l2) 
 
 
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Anexo A 
 
 
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G 
�
S e S1 ≤ a1 ou 2a2 (o que for menor) 
S2 ≤ l1 (l1 < l2) 
 
Legenda: 
l - comprimento 
2a - altura na direção da espessura para descontinuidades internas 
2d - altura individual da descontinuidade para efeitos de interação com a 
superfície 
a - altura na direção da espessura para descontinuidades superficiais 
d - metade da altura na direção da espessura para avaliação de interação de 
descontinuidades com a superfície 
t - espessura da peça 
s - mínima separação entre extremidades de descontinuidades adjacentes ou 
mínima distância entre uma extremidade da descontinuidade e a superfície 
mais próxima do componente. 
 
Nota: as Figuras B, C e D representam descontinuidades que estão no mesmo plano 
(coplanares), as Figuras E e F são descontinuidades não coplanares (planos 
diferentes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
 
 
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Tópico 2 – Critério de Aceitação de Descontinuidades 
- Vasos de Pressão– 
(Tradução livre do ASME Sec. VIII Div. 1 Apêndice 12 item 12-3). 
 
12-3 Padrão de Aceitação – Rejeição 
Este padrão deve ser aplicado a menos que outro padrão seja especificado para 
aplicação específica dentro desta divisão. 
Imperfeições que produzam resposta maior do que 20% do nível de referência devem 
ser investigadas em sua extensão para que o inspetor possa determinar a forma, 
identidade e localização de tais imperfeições e avaliá-las em termos do padrão de 
aceitação dado em (a) e (b) abaixo. 
 (a) Indicações caracterizadas como trincas, falta de fusão ou penetração 
incompleta são inaceitáveis independentemente de sue comprimento. 
 (b) Outras imperfeições são inaceitáveis se a amplitude da indicação exceder o 
nível de referência e tiver comprimento que exceda a : 
 (1) ¼” (6mm) para t até ¾” (19mm) 
 (2) 1/3 t para t de ¾” até 2¼” (19mm a 57mm) 
 (3) ¾” (19mm) para t acima de 2¼” (57mm) 
Onde t é a espessura da solda excluindo qualquer reforço permitido. Para juntas de 
topo unindo2 membros que espessuras diferentes na solda, t é a menor destas 
espessuras. Se a solda de penetração completa inclui solda em ângulo, a espessura 
da garganta da solda de ângulo deve ser incluída em t. 
 
(Tradução livre do ASME Sec. VIII Div. 2 item 6.15.1.). 
 
6.15.1. Critério de Aceitação. Este padrão deve ser aplicado a menos que outro 
padrão seja especificado para aplicação específica dentro desta divisão. Todas as 
imperfeições que produzam resposta maior do que 20% do nível de referência devem 
ser investigadas em sua extensão para que o inspetor possa determinar a forma, 
identidade e localização de tais imperfeições e avaliá-las em termos do padrão de 
aceitação dado em (a) e (b) abaixo. 
 (a) Imperfeições caracterizadas como trincas, falta de fusão ou penetração 
incompleta são inaceitáveis independentemente de sue comprimento. 
 (b) Todas as outras imperfeições lineares são inaceitáveis se a amplitude da 
indicação exceder o nível de referência e tiver comprimento da imperfeição que 
exceder a: 
 (1) 6mm (¼”) para t até 19mm (¾”) 
 (2) t/3 para t maior do que 19 mm (¾”) e menor do que 57 mm (2¼”) 
 (3) 19mm (¾”) para t acima de 57mm (2¼”) 
 
 
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Anexo A 
 
 
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No critério acima, t é a espessura da solda excluindo qualquer reforço permitido 
(ver parágrafo 6.2.4.1(d)). Para juntas de topo unindo 2 membros que espessuras 
diferentes na solda, t é a menor destas espessuras. Se a solda de penetração 
completa inclui solda em ângulo, a espessura da garganta da solda de ângulo deve 
ser incluída em t. 
- Tubulações – 
 
(Tradução livre o ASME B31.3 – item 344.6.2) 
 
344.6.2 Critério de Aceitação - Uma descontinuidade do tipo linear é inaceitável se a 
amplitude da indicação exceder o nível de referência e o comprimento exceder a: 
 
 (a) 6mm (1/4”) para Tw ≤ 19mm (3/4”) 
 (b) Tw/3 para 19mm< Tw ≤ 57mm (21/4”) 
 (c) 19mm para Tw > 57mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
 
 
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- Estruturas Metálicas – 
( Tradução livre da AWS D1.1 Anexo S ) 
 
Tabela S.1 
Critério de Aceitação - Rejeição (ver S12.1) 
Máximo nível de 
amplitude obtido 
Comprimento máximo da descontinuidade por classe de solda 
Carregamento 
estático 
Carregamento 
dinâmico Tubular Classe R Tubular Classe X 
Nível 1 – Igual ou 
maior do que SSL 
(ver 6.1 e Figura 
S.14) 
> 5dB acima SSL = 
não permitido 
0 a 5 dB acima SSL 
= ¾” (20mm) 
> 5dB acima SSL = 
não permitido 
0 a 5 dB acima SSL 
= ½” (12mm) 
Ver Figura 6.4 Ver Figura 6.5 (Utiliza altura) 
Nível 2 – Entre o 
SSL e p DRL (ver 
Figura S.14) 
2” (50mm) 
Metade ½ da solda 
= 2” (50mm) 
Topo e base ¼ da 
solda = ¾” (19mm) 
Ver Figura 6.4 Ver Figura 6.5 (utiliza altura) 
Nível 3 – Igual ou 
menor do que 
DRL (ver Figura 
S.14) 
Desconsiderar (Quando especificado pelo projetista, registrar para informação) 
 
 
 
 
 
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(Tradução Livre do API RP 2X nível A) 
 
 
 
 
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Anexo A 
 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 25/31 
 
Tópico 3 – RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS 
 
 
 
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Anexo A 
 
 
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Tópico 4 – Exemplo de instrução técnica 
 
Tipo de varredura: SETORIAL (Skew 90) 
Transdutor 10L_32_A1 Sapata SA10_P_N55S 
1º. Elemento 1 espessura 15,9 
Quantidade 
elementos 16 
Configuração da 
solda V 37,5º 
Último elemento 16 Largura acabamento 26,6 
Abertura (n x p) 9,6 Largura da ZTA 5 
Freqüência cabeçote 10 Índex (Stand-off) -32 / +32 
Resolução angular Max 1º Cálculos/simulação 
Ângulo inicial 45 
VIDE ANEXO 
Ângulo final 72 
Profundidade focal SEM 
Ajuste de escala True Depth 
Ajuste de escala – 
Largura min 32mm 
Velocidade 3230 
 
 
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Anexo A 
 
 
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PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 29/31 
 
 
 
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7. REGISTROS 
 
Não Aplicável

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