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Seg. do Trab. Aula 13 Medição de agentes ambientais

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Sistema de gestão de saúde 
e segurança no trabalho
Aula 13: Medição de agentes ambientais
Profª: Amanda Gomes de Assis
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
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O calor é um agente presente em vários ambientes de trabalho em empresas como siderúrgicas, forjarias e em atividades desenvolvidas a “céu aberto”, como na construção civil.
Calor
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NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 3 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações que se seguem: 
Ambientes internos ou externos sem carga solar: 
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg 
Ambientes externos com carga solar: 
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg 
onde: 
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo 
tbs = temperatura de bulbo seco. 
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NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 3 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
 
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. 
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Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 3 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço. 
QUADRO N.º 1 
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NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 3 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso)
QUADRO N.° 2 
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NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 3 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
QUADRO N.º 3 TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE 
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Exemplo
Um operador de forno trabalha em um ambiente com as seguintes condições de temperatura:
Tg = 35ºC 
Tbn = 25ºC
Calcule a temperatura deste local de trabalho.
Como o ambiente é interno, sem incidência solar, o IBUTG será:
IBUTG = 0,7Tbn + 0,3Tg
IBUTG = 0,7 x 25 + 0,3 x 35 
IBUTG = 28,0ºC
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Exemplo
Um técnico de segurança do trabalho executou algumas medições em uma indústria cerâmica, no setor Secagem, e obteve as seguintes medições: temperatura de bulbo seco igual a 32 °C, temperatura de bulbo úmido natural igual a 28 °C e temperatura globo igual a 40 °C. Sabendo-se que é um ambiente externo com carga solar, qual o IBUTG do setor?
Ambientes externos COM carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Logo temos: 28 x 0,7 tbn + 32 x 0,1 tbs + 40 x 0,2 tg = 19,6 + 3,1 + 8 = 30,7 °C.
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As avaliações de iluminação têm por objetivo quantificar a iluminância nos postos de trabalho, visando à sua posterior comparação com os valores mínimos estabelecidos pela legislação brasileira, bem como fornecer recomendações gerais, para se obter a adequação das condições de iluminação às atividades desenvolvidas nesses locais. 
Iluminância: [E] expressa em lux (lx), é o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância da fonte. Ela é o limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de um ponto considerado, para a área da superfície quando esta tende para zero. 
Luminosidade
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Existem duas formas básicas de iluminação:
• Natural: quando existe o aproveitamento direto (incidência) ou indireto (reflexão/dispersão) da luz solar. 
Artificial: quando é utilizado um sistema (em geral elétrico) de iluminação, podendo este ser de dois tipos: 
Geral: para se obter o aclaramento de todo um recinto ou ambiente. 
Suplementar ou Adicional: para se reforçar o aclaramento de determinada superfície ou tarefa.
Luminosidade
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17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. 
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
NR 17 – ERGONOMIA
17.5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
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17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413 (Alterada – NBR ISSO CIE 8995-1:2013), norma brasileira registrada no INMETRO. 
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. 
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso. 
NR 17 – ERGONOMIA
17.5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
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LUXÍMETRO
O aparelho funciona transformando a luz natural ou artificial recebida em corrente elétrica, a partir desse ponto é mostrado no visor à quantidade de lux do ambiente.
Luminosidade
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Luminosidade
Medição da iluminância
Equipamento calibrado;
Evitar temperaturas e umidades elevadas;
Expor fotocélula à luz de 5 a 15 min, para estabilizar;
Medição deve ser feita no campo de trabalho (0,75 do solo se não definido o plano);
Fotocélula deve ficar paralela à superfície de trabalho;
Evitar fazer sombras;
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Luminosidade
Medição da iluminância
Não usar roupas claras;
Procurar realizar leituras nos piores casos;
Lâmpada de vapor de sódio ou mercúrio - corrigir leitura de acordo com catálogo do fabricante.
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NBR 5413 – ILUMINÂNCIA DE INTERIORES
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Anemômetros
São equipamentos medem a velocidade do ar. Quando e hélice do equipamento gira consegue registrar a velocidade do ar/vento.
Velocidade do ar
NR 17 – ERGONOMIA
17.5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
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Gases e Poeira
Bomba para amostragem de gases e poeira
Possibilita a coleta de gases, vapores, névoas, neblinas, poeiras de uma forma geral, incluindo fumos metálicos;
As amostras coletadas são encaminhadas aos laboratórios para análises químicas, com base em métodos analíticos, para quantificação para respectivas concentrações.
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Detectores de gás
São equipamentos usados para medir diferentes tipos de gases e vapores no ambiente de trabalho.  Normalmente são usadas para medir gases ou vapores como propano, metano, sulfeto de hidrogênio, combustíveis, explosivos, oxigênio, etc. Cada gás ou vapor tem necessidade de ser medido com sensor específico e com calibração específica.
Gás
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Ruído
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
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Ruído
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto. 
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito
de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo. 
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado. 
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NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. 
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações: 
exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo. 
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Ruído
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Ruído
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 1 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
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Ruído
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 2 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. 
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. 
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Ruído
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO N.º 2 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 
3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C). 
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente. 
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Ruído
Medidor de Nível de Pressão Sonora (Decibelímetro)
É um equipamento utilizado para realizar a medição dos níveis de pressão sonora. Esse equipamento é normalmente calibrado para ler o nível de som em decibéis (uma unidade logarítmica). 
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Ruído
Dosímetro
É usado para avaliar o ruído no qual o trabalhador está submetido durante determinado período no ambiente de trabalho. Com o equipamento fixado no trabalhador ele permite a medição do ruído com o cálculo automático da dose de ruído;
O dosímetro é considerado o aparelho mais eficiente e detalhista para as medições de ruído, sendo por isso, preferência entre muitos profissionais.
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Exemplo
Considerando os dados
 apresentados nas tabelas I e II acima, julgue os itens seguintes.
Analisando-se os dados da tabela I, com base na tabela II, conclui-se que a exposição do referido grupo de empregados a ruídos de diferentes níveis está acima do limite de tolerância previsto na NR 15.
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Medidores de vibração humana
São usados para medir as vibrações nos braços, mãos e corpo inteiro;
Dentre os equipamentos que geram vibração estão compactadores (sapinho), marteletes, lixadeiras, etc.;
O equipamento mede tanto as vibrações localizadas como em grandes equipamentos como tratores e máquinas de tão ou maior porte.
Vibração
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Higrômetro ou Psicrômetro
É o nome dado a um equipamento usado para medir a umidade relativa do ar. 
Umidade 
NR 17 – ERGONOMIA
17.5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 
d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta por cento). 
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Explosímetro
É usado para testar na atmosfera a presença de misturas inflamáveis ou explosivas;
Para realizar o teste o equipamento suga os gases do ambiente e submete-os a um filamento aquecido. A partir da tentativa de queima é possível determinar a presença ou não de gases inflamáveis no ambiente;
O uso dos explosímetros possibilita detectar a presença e a concentração de um gás ou vapor inflamável em uma composição de gases. Porém, não é possível diferenciar um determinado gás dentre as várias substâncias presentes nessa composição.
Misturas inflamáveis ou explosivas
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Dosímetro individual
O objetivo da dosímetro pessoal é determinar a exposição de radiação recebida pelo usuário em um determinado período de tempo;
A sua utilização é exigida para operadores de equipamentos emissores de radiação em Clínicas Radiológicas tanto Odontológicas como Médicas, Indústrias, Laboratórios, etc.;
O dosímetro individual são compostos de pastilhas sensíveis a radiação ionizante e permite avaliar se a dose de radiação está ou não abaixo dos níveis de restrição.
Radiação ionizante
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