Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO EM GRUPO – TG Aluna(s) Adassa Neves de Oliveira RA 1603112 Daniely Ferreira Almeida RA 1603627 Silvana de Caldas Gomes RA 1604253 POLO JUÍNA - MT 2017 Disciplina Base: Contabilidade Intermediária Professora: Divane A. Silva A partir de uma análise de mercado, as irmãs Kátia e Karen resolveram abrir uma empresa comercial de bijuterias e a razão social escolhida foi Bijouterias Finas K’Mais Ltda. A sociedade empresarial ocorreu em 5 de agosto de 2014, com diversas operações realizadas durante o seu primeiro exercício social, e todas elas foram registradas pela Sra. Fernanda, contadora que presta seus serviços profissionais para diversas empresas há mais de cinco anos. Para uma melhor distribuição de tarefas na nova empresa, Kátia ficou responsável por toda a administração e Karen, pela parte comercial. Ambas sabem que será necessária a contratação de empregados, mas, neste primeiro ano da K’Mais, assumiram todo o trabalho. Vale informar que a participação na sociedade é de 50% para cada irmã. O Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) de 2014 foram elaborados pela Sra. Fernanda e apresentados a seguir: Balanço Patrimonial, em 31 de dezembro de 2014: ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa 1.219,70 Duplicatas a pagar 27.500,00 Bancos 28.983,75 Alugueis a pagar 2.500,00 Clientes 5.082,00 ICMS a pagar 4.199,58 Estoque de Mercadorias 7.431,00 PIS a pagar 151,65 COFINS a pagar 699,93 Provisão tributos sobre a renda 2.300,00 Total do Circulante 42.716,45 Total do Circulante 37.351,16 Não Circulante Não Circulante Imobilizado Instalações 57.000,00 Móveis e utensílios 38.000,00 Total do Não Circulante 95.000,00 Total do Não Circulante - 0 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social 95.000,00 Reservas de lucros 5.365,29 Total do patrimônio 100.365,29 líquido Total do Ativo 137.716,45 Total do Passivo 137.716,45 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO, em 31 dezembro de 2014. Receita Bruta de Vendas 60.833,00 (-) Deduções sobre vendas ICMS sobre vendas (7.750,98) PIS sobre vendas (351,90) COFINS sobre vendas (1.219,83) Total de deduções sobre vendas (9.322,71) (=) Receita Líquida de Vendas 51.510,29 (-) Custo das mercadorias vendidas - CMV (16.769,00) (=) Lucro Bruto 34.741,29) (-/+) Despesas/Receitas Operacionais Despesas com abertura de empresa (1.850,00) Despesas com vitrines (800,00) Despesas com energia elétrica (3.469,00) Despesas com telefone (2.436,00) Despesas com material de limpeza (85,00) Despesas com alugueis (12.500,00) Despesas com fretes sobre vendas (312,00) Serviços prestados (8.500,00) Total de despesas/receitas (29.952,00) (=) Resultado antes das despesas e receitas financeiras 4.789,29 Despesas com juros (15,00) Rendimentos sobre aplicação financeira 2.891,00 Total despesas/receitas financeiras 2.876,00 (=) Lucro líquido antes dos tributos 7.665,29 (-) Provisão para os tributos sobre o lucro (*) (2.300,00) (=) Lucro líquido antes das participações 5.365,29 (-) Participações (0,00) (=) Lucro Líquido do Período 5.365,29 (*) Alíquota fictícia de 30% Seguem as questões propostas e a resposta deverá ser justificada. Portanto, não serão aceitas respostas do tipo “Sim” ou “Não”, sem que haja a respectiva justificativa: 1) - Considerando-se que todas as dívidas com terceiros vencerão no mês de janeiro de 2015, a K’Mais terá condições de efetuar os pagamentos? Em caso positivo, apurar o saldo final dos recursos financeiros do período e, em caso negativo, apresentar uma sugestão para busca de recursos financeiros. Valor total devido a terceiros....................................................................37.351,16 Valor em disponibilidade..........................................................................30.203,45 Analisando o BP, verificou-se que ainda faltaria o valor de 7.153,71 para que as obrigações com terceiros fossem completamente honradas pela K’Mais em janeiro/2015. Como se observa, não haverá a possibilidade de pagamento das obrigações em sua totalidade. Diante da constatação, apresentamos duas sugestões: A) - Renegociar o valor registrado em “duplicatas a pagar” com o(s) credor(es), para que o pagamento fosse feito em até 3x; assim, no mês de janeiro, a empresa poderia honrar os compromissos e ainda haveria caixa para tocar o negócio no mês seguintes, período também que haveria movimento de vendas/recebimentos, reforçando assim o caixa da empresa; ou B) - Contrair empréstimo bancário para a quitação total das obrigações neste mês. Não seria muito aconselhado por conta das altas taxas de juros cobradas pelos bancos e também isso poderia elevar o nível de endividamento da empresa. 2) - É possível afirmar que a K’Mais receberá totalmente o valor das vendas realizadas a prazo? Não. Como todo risco possível ao negócio, não podemos afirmar que haverá o recebimento total das vendas realizadas a prazo. É prudente, neste cenário, constituir a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa, conta esta redutora do ativo e que poderá ser provisionada ao final de cada exercício social para cobrir, no exercício seguinte, possíveis perdas decorrentes do não recebimento de direitos da empresa. 3) - No caso de a Sra. Kátia precisar retirar 30% do capital aplicado, a empresa terá condições de efetuar esse pagamento? Em caso negativo, o que a empresa deverá fazer para atender a Sra. Kátia? Considerar que todas as dívidas com terceiros devem ser quitadas antes dessa decisão. Compreendemos que uma das sócias está querendo reduzir a sua participação na sociedade, em 30% do total de sua participação. Em números, temos: Capital social ........................................ 95.000,00 Kátia (50%).......................................... 47.500,00 Karen (50%)......................................... 47.500,00 30% de 47.500,00, teremos 14.250,00 (15% do capital social da empresa). Kátia deseja retirar 30% do capital aplicado, ou seja, 14.250,00, permanecendo na sociedade com o capital de 33.250,00. Conforme o artigo 1.031, da Lei 10.406/02, que diz: “Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua cota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. §1º O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da cota. §2º A quota será liquidada será Paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário. Diante do exposto, ou a Karen compra a parte da Kátia na sociedade ou, neste momento, não será possível haver a liquidação desejada pela Kátia, devido a empresa não dispor de caixa para tal liquidação. 4) - Um dos clientes da K’Mais, Sr. Jorge, comprou diversas mercadorias à vista. No momento da compra dessas mercadorias, algumas estavam em desacordo com o pedido e, após uma negociação, Sr. Jorge acabou aceitando tais mercadorias. Caso não houvesse uma negociação que mantivesse a venda, o que ocorreria na DRE e no BP? Considere uma devolução de vendas na ordem de 20%. Na DRE, haveria o acréscimo nas “deduções sobre vendas”, ref. a devolução de mercadorias, no valor deR$ 12.166,60 (20% das vendas), bem como a dedução dos tributos ora devidos da apuração. No BP, atentando-se ao método de avaliação de estoques, deveremos debitar o valor no “estoque de mercadorias” pelo valor original do (CMV), proceder ao crédito em caixa ou banco. 5) - Durante a elaboração da DRE, Lucas, o estagiário do Escritório Contábil da Sra. Fernanda, ficou em dúvida se poderia desconsiderar o lançamento dos Impostos sobre as Vendas e o CMV, pois dessa forma o lucro seria mais alto e os proprietários ficariam mais contentes. Lucas está correto? Lucas não está procedendo corretamente. Ele deverá fazer os devidos lançamentos dos tributos decorrentes da operação (ICMS, PIS, COFINS) para que os tributos possam ser devidamente destacados do custo da mercadoria vendida e receita de vendas, para que se possa proceder a compensação e/ou recolhimento devido ao fisco e consequente apuração correta do lucro na DRE. 6) - Apesar de seu primeiro ano de vida, a Bijuterias Finas K’Mais Ltda. já chamou a atenção da pequena população da estância balneária de London, uma cidade no litoral sul do país, devido à sua inovação em bijuteria com pedras da região. A Sra. Lúcia Maria, jornalista do Diário de London, publicou uma matéria sobre a K’Mais afirmando que empresas que atuam no ramo de bijuteria não tem vida longa. Você concorda com a jornalista? Justificar sua resposta. Não, pois o mercado de bijuterias sempre existiu e vai existir, com ou sem crise, pela simples razão de que as consumidoras são vaidosas e mantêm uma forte ligação emocional com as peças, pois existem produtos baratos e atraentes, mesmo com o aumento de custos no país. Este ramo não exige altos investimentos, e sim depende muito da criatividade e design na produção das peças, o sucesso no ramo está ligado à capacidade do empresário em acompanhar a moda e explorar vários canais de vendas, para levar as peças até as consumidoras.
Compartilhar