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RELATORIO FISIOLOGIA Homeostasia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
CURSO: NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: FISIOLOGIA
PROFº: BRUNO ARAÚJO SERRA PINTO
Aline Fernanda de Aguiar
Danyele Costa e Costa
Taís Araújo Lopes
Vanessa Farias Louseiro
RELATÓRIO DE FISIOLOGIA: Homeostasia
São Luís – MA
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
CURSO: NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: FISIOLOGIA
PROFº: BRUNO ARAÚJO SERRA PINTO
Aline Fernanda de Aguiar
Danyele Costa e Costa
Taís Araújo Lopes
Vanessa Farias Louseiro
RELATÓRIO DE FISIOLOGIA: Homeostasia
Relatório técnico científico apresentado como requisito parcial para aprovação na cadeira de Fisiologia, no curso de Nutrição, na Universidade Federal do Maranhão.
São Luís – MA
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
OBJETIVO...................................................................................................................5
MATERIAIS E MÉTODO...............................................................................................6
RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................7
ANEXO.....................................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................11
INTRODUÇÃO
A homeostase é o mecanismo fisiológico no qual o organismo realiza a manutenção das condições estáveis, constantes, no meio interno, a fim de que haja equilíbrio funcional. Este fenômeno foi descrito pela primeira vez por Claude Bernard e posteriormente foi estudado mais profundamente por Walter Cannon. O primeiro, em 1859, disse que todos os mecanismos vitais, por mais variados que sejam, não têm outro objetivo além da manutenção da estabilidade das condições do meio interno. O segundo, em 1929, chamou essa estabilidade de homeostase.
É importante salientar que a escolha do prefixo homeo- (similar) ao invés de homo- (igual) aconteceu, pois o meio em questão é mantido dentro de uma faixa de valores, e não de um ponto fixo. Da mesma forma, o sufixo stasis- significa condição passível de alterações.
O processo de autorregulação homeostática permite que os organismos corrijam defeitos, anomalias, excessos ou desvios, mantendo a sua integridade.
As respostas homeostáticas podem surgir em relação a estímulos do meio, por exemplo, aumentando a sudação face a um grande aumento da temperatura externa por forma a manter a temperatura corporal estável; a agressões, como o aumento da produção de anticorpos no caso de uma infecção por bactérias, ou em simples situações de integração no meio, como o permanente ajuste da posição do corpo face às irregularidades dos terrenos, detetadas pelos centros de equilíbrio do ouvido interno humano.
OBJETIVO
O objetivo deste experimento é colocar em prática os conceitos aprendidos no decorrer das aulas da disciplina, analisar a homeostasia e comparar as variações de pressão arterial, glicemia, frequência cardíaca e temperatura antes e depois dos voluntários realizarem exercícios físicos. Foram levados em consideração o metabolismo e o preparo físico de cada indivíduo, bem como suas particularidades fisiológicas.
MATERIAS E MÉTODOS
Durante o experimento prático realizado, foram utilizados três (03) diferentes aparelhos para aferição e análise das variáveis fisiológicas dos voluntários. Utilizou-se:
Um (01) Esfigmomanômetros: aparelho utilizado para aferir a pressão arterial e frequência cardíaca;
Um (01) Aparelho de teste de glicemia Accu Check: aparelho utilizado para realizar o monitoramento dos índices glicêmicos no organismo;
Um (01) Termômetro: aparelho utilizado para mensurar a temperatura interna do organismo;
Quinze (15) Fitas de medição glicêmica;
Álcool: utilizado para esterilizar os instrumentos citados acima;
Algodão.
 AFERIÇÃO DE PRESSÃO: A Pressão Arterial de um indivíduo varia de acordo com vários fatores tais como a idade, o estado emocional, a temperatura ambiente, a posição postural (em pé, deitado, sentado), estado de vigília, ou sono e com uso de drogas (fumo, álcool, etc). A medida da pressão arterial é simples e o método é fácil, mas certos cuidados e recomendações devem ser levados em consideração para que se evitem erros; A braçadeira deve ser posicionada acima do cotovelo, estando bem ajustada e deve-se inflá-la com a utilização da bomba. 
 FREQUENCIA CARDÍACA: A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto. Existem equipamentos específicos para isso, os freqüencímetros ou medidores de freqüência cardíaca.
TESTE GLICÊMICO: Para medir a glicemia capilar e saber o nível de açúcar no sangue, no momento, deve-se utilizar um aparelho de glicemia, o Accu Check, que avalia as quantidades de glicose em uma gota de sangue retirada da ponta do dedo. Após esterilizar o dedo do paciente com álcool, deve-se espetar o mesmo com uma agulha também esterilizada para que se extraia uma gota de sangue. Esta gota deverá ser colocada na fita do glicosímetro, que será analisada por tal aparelho.
TEMPERATURA: O termômetro deve ser colocado em extremidades corporais onde se concentra calor, como, por exemplo, a axila. Após o posicionamento do instrumento, deve-se esperar até que o medidor pare de se alterar, assim, o medidor de mercúrio indicará a temperatura interna corporal dos voluntários.
Durante o experimento, três alunos – um que pratica atividades físicas e dois sedentários – foram submetidos a exames prévios para medir suas variáveis em homeostase. Logo após, foram dirigidos ao estacionamento do 
CCBS (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde) para a realização da atividade física pelo período de dez (10) minutos. Imediatamente após o exercício, realizou-se novas aferições das variáveis citadas. Esperou-se então um intervalo de 30 minutos para realizar a aferição final com objetivos comparativos.
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
PRESSÃO ARTERIAL
	TEMPO
	ALEXANDRE
	FAGNER
	TAÍS
	
	ANTES
	120/87
	119/76
	117/68
	
	IMEDIATAMENTE APÓS
	140/87
	119/72
	122/83
	
	30 MINUTOS APÓS
	108/80
	114/67
	101/75
	
TEMPERATURA 
 No que se refere à pressão arterial, constatou-se que, exceto o voluntário Alexandre, não houve nenhuma grande variação que fuja aos padrões de normalidade (120 a 140 mEg/L). A aferição feita após a atividade física mostra que nos sedentários (Fagner e Taís) houve pouca variação, enquanto que o atleta (Alexandre) apresentou um aumento considerável. Tal elevação é consequência do aumento do fluxo sanguíneo que tem por objetivo aumentar o transporte de oxigênio em direção aos músculos. O maior fluxo sanguíneo durante o exercício rítmico em estado estável eleva rapidamente a pressão sistólica durante os primeiros minutos do exercício. A seguir, em geral a pressão arterial se estabiliza em 140 a 160 mm Hg para homens e mulheres sadios. Com a continuação do exercício, a pressão sistólica pode declinar gradualmente à medida que as arteríolas nos músculos ativos continuam se dilatando, reduzindo ainda mais a resistência periférica ao fluxo sanguíneo. A pressão diastólica se mantém relativamente inalterada durante todo o exercício. Após a elevação rápida inicial em relação ao nível de repouso, a pressão sistólica aumenta literalmente com a intensidade do exercício, enquanto a pressão diastólica se mantém estável ou cai ligeiramente nos níveis mais altos de exercício. Logo, a diferença é que, nos indivíduos de bom condicionamento físico, tais níveisdemoram mais tempo para cair. A terceira aferição, realizada 30 minutos após o exercício, indica que houve o retorno da homeostase, uma vez que os valores se alteraram para uma faixa próxima à aferição inicial.
No que se refere à temperatura, pôde-se observar uma leve alteração em todos os voluntários. O atleta (Alexandre) e um dos sedentários (Taís) apresentaram um aumento imediato, no sedentário (Fagner) houve diminuição da variável. É notório que o excesso de movimentação dos músculos e a elevação do metabolismo celular podem ter contribuído para o aumento da temperatura dos atletas. No que diz respeito ao sedentário, existe mais de uma explicação para a queda de temperatura. Uma delas é o fato de que os voluntários retornaram para um ambiente refrigerado, o que pode interferir no resultado final. Existe também a possibilidade da aferição não ter sido realizada da maneira correta – quando o termômetro é retirado antes do tempo ideal ou pelo fato de que o referido voluntário foi o último a aferir temperatura, podendo ter dado tempo à mudança da mesma. De qualquer forma, a homeostase foi reestabelecida, uma vez que a variação apresentada está dentro do ponto de ajuste corporal humano.
No que se refere à glicemia, foi observado uma alteração em todos os voluntários. Com exceção do atleta (Alexandre), todos apresentaram um aumento de índice glicêmico imediatamente após o exercício. A queda acontece porque a atividade física induz a retirada de glicose do sangue através da insulina, transportando-a para as mitocôndrias das células musculares com objetivo de obter energia para o movimento. A variação do índice glicêmico presente na corrente sanguínea do voluntário Alexandre está dentro dos padrões de normalidade, enquanto os resultados de Taís e Fagner demonstram o efeito contrário. Um fator relacionado ao aumento da glicose sanguínea é a liberação das catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) que aumenta durante o treinamento físico, de modo que a noradrenalina reflete o grau de ativação do sistema simpático e a adrenalina mede a atividade da medula adrenal. A descarga adrenérgica aumenta a atividade de algumas enzimas envolvidas no processo glicogenolítico, resultando em um aumento tanto da glicemia quanto da produção de lactato em exercício, demonstrando assim a semelhança entre o comportamento da glicemia e lactato em intensidades acima do limiar anaeróbio. Informações sobre a intensidade de treinamento podem ser obtidas através da mensuração desses hormônios, sendo maior para os sedentários, que não apresentam um bom condicionamento. Desse modo, o aumento da concentração sanguínea de hormônios hiperglicemiantes, é um dos fatores responsáveis pelo aumento da glicemia em intensidades elevadas de esforço.
	
ANEXO 
Além da glicemia, pressão arterial e temperatura, existem outras variáveis que podem se alterar durante a prática de atividades físicas. Com base nos estudos da homeostase, é possível listá-las e prever o seu possível comportamento. Segue abaixo alguns exemplos:
pH SANGUÍNEO: a respiração celular que acontece no tecido muscular libera e aumenta a quantidade de gás carbônico no sangue. Seguindo o princípio de Le Chatelier, o excesso do ácido desloca o equilíbrio em questão no sentido de produção de prótons H+. O exercício físico também provoca a liberação de ácido láctico, na tentativa de buscar outras formas de obtenção de energia além da respiração aeróbia. Dessa forma, o monitoramento do pH sanguíneo provavelmente iria indicar uma diminuição, ainda que passageira. Vale ressaltar que essa alteração também pode ser mais significativa em indivíduos sedentários devido à sua baixa reserva energética muscular.
VOLUME HÍDRICO: o – ligeiro – aumento de temperatura, já mencionado em outras seções deste relatório, aciona mecanismos homeostáticos no corpo humano. Um deles é a sudorese. Durante o exercício, o organismo passa a eliminar água em forma de suor, na tentativa de manter a temperatura corporal na faixa de normalidade. Quanto maior a duração do exercício, mais água é eliminada, provocando um estado de desidratação. Dessa forma, o volume hídrico, se monitorado, provavelmente iria demonstrar uma diminuição em todos os voluntários.
 Adaptação endócrina ao exercício: Hormônio antidiurético - Esse hormônio é secretado fundamentalmente em resposta a situações que aumentam a osmolaridade plasmática. Por isso, aumenta consideravelmente durante o exercício físico em resposta a múltiplos fatores, como estímulo dos osmorreceptores, dos barorreceptores atriais e dos barorreceptores carotídeos, aórticos e pulmonares, redistribuição do volume sanguíneo, etc. Ao mesmo tempo em que o ADH controla a osmolaridade dos líquidos extracelulares, controla também as concentrações de sódio nesses líquidos, restaurando a volemia do esportista ao reduzir a emissão de urina e normalizar as concentrações osmóticas do espaço extracelular. Se fosse realizada a monitoração desse hormônio, possivelmente seria observado um aumento logo após a atividade física. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Rev. Bras Med Esporte; vol.3 no.1 – Niterói. Jan/Mar, 1997;
SINGI, Glean. Fisiologia Dinâmica – 2 ed. São Paulo. Atheneu, 2007;
GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana – 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1988;
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada – 5 ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN 1981-9900 versão eletrônica; Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/download/194/197>

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