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SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ 
ORGANIZADAS POR MATÉRIA 
 
Um dos pilares estruturantes de um sistema judiciário finca-se na 
necessidade de manutenção de harmonia entre os julgados dos mais diversos 
Tribunais componentes deste arcabouço. Busca-se tratar as mesmas situações 
fáticas com soluções jurídicas idênticas, a fim de manter a segurança jurídica e 
a isonomia de tratamento que os cidadãos brasileiros demandam e merecem. 
 
Nesta ideia, surgem as súmulas, que se consolidam como o entendimento 
objetivo e dominante dos Tribunais Superiores sobre determinadas questões 
jurídicas. Assim, conhecer as súmulas é entender o posicionamento dos 
Tribunais Superiores sobre determinada matéria, o qual, sem sombra de 
dúvidas, deverá ser observado por todos os julgadores, especialmente à luz do 
que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seu artigo 927, incisos II e III, 
subsidiariamente aplicável ao processo penal pátrio, conforme o disposto no 
artigo 3º do CPP. 
 
Abaixo, selecionamos algumas súmulas do SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA – STJ, as quais representam o entendimento da jurisprudência pátria 
sobre questões infraconstitucionais, para conhecimento do estudante. 
Buscamos organiza-las por matéria específica e pormenorizaremos cada uma 
delas durante o estudo em sala de aula. 
 
 
DIREITO PENAL 
 
 
APLICAÇÃO DA PENA – MÉTODO TRIFÁSICO 
 
SÚMULA 171: Cominadas cumulativamente, em lei especial, penas privativa de 
liberdade e pecuniária, é defeso a substituição da prisão por multa. 
 
SÚMULA 231: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à 
redução da pena abaixo do mínimo legal. 
 
SÚMULA 241: A reincidência penal não pode ser considerada como 
circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial. 
 
SÚMULA 269: É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos 
reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as 
circunstâncias judiciais. 
 
SÚMULA 440: Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento 
de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, 
com base apenas na gravidade abstrata do delito. 
 
SÚMULA 443: O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de 
roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para 
a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes. 
 
SÚMULA 444: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em 
curso para agravar a pena-base. 
 
SÚMULA 493 – É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP) 
como condição especial ao regime aberto. 
 
SÚMULA 545 - Quando a confissão for utilizada para a formação do 
convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no art. 65, III, d, 
do Código Penal. 
 
 
MEDIDAS DE SEGURANÇA 
 
SÚMULA 527 - O tempo de duração da medida de segurança não deve 
ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. 
 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE – PERDÃO JUDICIAL 
 
SÚMULA 18: A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da 
extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório. 
 
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será 
considerada para efeitos de reincidência. 
 
 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE – PRESCRIÇÃO 
 
SÚMULA 191: A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o 
tribunal do júri venha a desclassificar o crime. 
 
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
II - pela pronúncia; 
 
 
SÚMULA 220: A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão 
punitiva. 
 
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a 
sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e 
verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais 
se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. 
§ 1º A prescrição, depois da sentença condenatória com 
trânsito em julgado para a acusação ou depois de 
improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não 
podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data 
anterior à da denúncia ou queixa. 
 
 
SÚMULA 415: O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo 
máximo da pena cominada. 
 
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a 
sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste 
Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de 
liberdade cominada ao crime, verificando-se: 
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a 
oito anos e não excede a doze; 
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro 
anos e não excede a oito; 
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois 
anos e não excede a quatro; 
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano 
ou, sendo superior, não excede a dois; 
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 
(um) ano. 
 
 
SÚMULA 438: É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da 
pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da 
existência ou sorte do processo penal. 
 
CRIME DE FURTO – ARTIGO 155 DO CP 
 
SÚMULA 442: É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de 
agentes, a majorante do roubo. 
 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia 
móvel: 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se 
o crime é cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração 
da coisa; 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada 
ou destreza; 
III - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
 
Súmula 511: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 
155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a 
primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem 
objetiva. 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia 
móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a 
coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela 
de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar 
somente a pena de multa. 
 
CRIME DE EXTORSÃO – ARTIGO 158 DO COP 
 
SÚMULA 96: O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção 
da vantagem indevida. 
 
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave 
ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem 
indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça 
ou deixar de fazer alguma coisa: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou 
com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até 
metade. 
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o 
disposto no § 3º do artigo anterior. 
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da 
liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a 
obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, 
de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta 
lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas 
previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente. 
 
CRIME DE ESTELIONATO ARTIGO 171 CP 
 
SÚMULA 17: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade 
lesiva, é por este absorvido. 
 
SÚMULA 24: Aplica-se ao crime de estelionato,em que figure como vítima 
entidade autárquica da previdência social, a qualificadora do § 3º do art. 171 do 
código penal. 
 
SÚMULA 73: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, 
em tese, o crime de estelionato, da competência da justiça estadual. 
 
SÚMULA 244: Compete ao foro local da recusa processar e julgar o crime de 
estelionato mediante cheque sem provisão de fundos. 
 
SÚMULA 48: Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita 
processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de 
cheque. 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, 
em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em 
erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio 
fraudulento: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de 
quinhentos mil réis a dez contos de réis. 
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o 
prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no 
art. 155, § 2º. 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem: 
Disposição de coisa alheia como própria 
I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em 
garantia coisa alheia como própria; 
II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa 
própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel 
que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em 
prestações, silenciando sobre qualquer dessas 
circunstâncias; 
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo 
credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando 
tem a posse do objeto empenhado; 
IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa 
que deve entregar a alguém; 
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, 
ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as 
consequências da lesão ou doença, com o intuito de haver 
indenização ou valor de seguro; 
VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em 
poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento. 
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é 
cometido em detrimento de entidade de direito público ou 
de instituto de economia popular, assistência social ou 
beneficência. 
§ 4º Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido 
contra idoso. 
 
CRIME DE FALSA IDENTIDADE – ARTIGO 307 DO CP 
 
SÚMULA 522 - A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade 
policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. 
 
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade 
para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou 
para causar dano a outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o 
fato não constitui elemento de crime mais grave. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR E SUSPEIÇÃO 
 
SÚMULA 234: A participação de membro do Ministério Público na fase 
investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o 
oferecimento da denúncia. 
 
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA CRIMINAL 
 
SÚMULA 38: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição 
de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento 
de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades. 
 
SÚMULA 122: Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado 
dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra 
do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal. 
 
SÚMULA 140: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em 
que o indígena figure como autor ou vítima. 
 
SÚMULA 147: Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes 
praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o 
exercício da função. 
 
SÚMULA 151: A competência para o processo e julgamento por crime de 
contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar 
da apreensão dos bens. 
 
SÚMULA 165: Compete à Justiça Federal processar e julgar crime de falso 
testemunho cometido no processo trabalhista. 
 
PROVA ANTECIPADA 
 
SÚMULA 455 - A decisão que determina a produção antecipada de provas com 
base no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a 
justificando unicamente o mero decurso do tempo. 
 
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, 
nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e 
o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar 
a produção antecipada das provas consideradas urgentes 
e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do 
disposto no art. 312. 
 
PROVA TESTEMUNHAL 
 
SÚMULA 273: Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se 
desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado. 
 
 Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdição do 
juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, 
expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo 
razoável, intimadas as partes. 
§ 1º A expedição da precatória não suspenderá a 
instrução criminal. 
§ 2º Findo o prazo marcado, poderá realizar-se o 
julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma vez 
devolvida, será junta aos autos. 
§ 3º Na hipótese prevista no caput deste artigo, a oitiva de 
testemunha poderá ser realizada por meio de 
videoconferência ou outro recurso tecnológico de 
transmissão de sons e imagens em tempo real, permitida a 
presença do defensor e podendo ser realizada, inclusive, 
durante a realização da audiência de instrução e 
julgamento. 
 
PROVA DOCUMENTAL 
 
SÚMULA 74: Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu 
requer prova por documento hábil. 
 
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre 
apreciação da prova produzida em contraditório judicial, 
não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente 
nos elementos informativos colhidos na investigação, 
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e 
antecipadas. 
Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas 
serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. 
 
 
RECURSOS 
 
SÚMULA 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso 
especial. 
 
SÚMULA 203: Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de 
segundo grau dos Juizados Especiais. 
 
EXECUÇÃO PENAL – LEI 7. 210/1984 
 
SÚMULA 439: Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, 
desde que em decisão motivada. 
 
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em 
forma progressiva com a transferência para regime menos 
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver 
cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e 
ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo 
diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que 
vedam a progressão. 
§ 1º A decisão será sempre motivada e precedida de 
manifestação do Ministério Público e do defensor. 
§ 2º Idêntico procedimento será adotado na concessão de 
livramento condicional, indulto e comutação de penas, 
respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. 
 
SÚMULA 491 – É inadmissível a chamada progressão per saltum de regime 
prisional. 
 
SÚMULA 533 - Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito 
da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento 
administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de 
defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado. 
 
 
JUIZADO ESPECIAL CRIMNAL - LEI 9.099/1995 
 
SÚMULA 243: O benefício da suspensão do processo não é aplicável em 
relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formalou 
continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja 
pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. 
 
LEI DE DROGAS – LEI N.º 11.343/2006 
Súmula 512: A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, 
§4º, da Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas. 
 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, 
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em 
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, 
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda 
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e 
pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) 
dias-multa. 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, 
vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, 
transporta, traz consigo ou guarda, ainda que 
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, 
insumo ou produto químico destinado à preparação de 
drogas; 
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar, de 
plantas que se constituam em matéria-prima para a 
preparação de drogas; 
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a 
propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, 
ou consente que outrem dele se utilize, ainda que 
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de 
drogas. 
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, 
as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois 
terços, vedada a conversão em penas restritivas de 
direitos, desde que o agente seja primário, de bons 
antecedentes, não se dedique às atividades criminosas 
nem integre organização criminosa. 
 
 
LEI MARIA DA PENHA – LEI N .º 11.340/06 
 
Súmula 536: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se 
aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria 
da Penha. 
 
Súmula 542: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de 
violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

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