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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - UFAC CCET - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA RIO BRANCO - AC 2017 I (A) V (V) DISCENTE: Lucas Costa Vichinsky Estudante de Bacharelado em Eng. Elétrica - UFAC DOCENTE: Thayannã Yuri Formado em Bacharelado em Eng. Elétrica - UFAC Trabalho referente a multímetros - um estudo voltado ao equipamento. RIO BRANCO - AC 2017 SUMÁRIO Lista de Figuras....................................................................1 Introdução..........................................................................3 Diagrama de Blocos..............................................................4 Diagrama Elétrico.................................................................6 Medindo a resistência............................................................8 Técnicas de Mensuramento....................................................9 Tomando um Exemplar........................................................10 Conclusão.........................................................................12 Referências Bibliográficas....................................................13 LISTA DE FIGURAS TÍTULO FONTE PÁGINA Multímetro DT830B https://www.robofun.c h/media/catalog/produ ct/cache/2/image/650x /056d650ddfea94d61ff 3cb267683bbb5/t/e/te ster-dt-830b.jpg (Editada) Capa Diagrama de Blocos - Multímetro Acervo Pessoal Página 4 Ícone Multímetro (Genérico) https://image.flaticon. com/icons/svg/293/29 3723.svg Página 3 Ícone Resistor (Genérico) https://cdn.onlinewebf onts.com/svg/img_485 312.png Página 5 Ícone Corrente Alternada - Wave (Genérico) http://www.i2symbol.c om/images/symbols/br ackets/wave_dash_u30 1C_icon_256x256.png Página 5 Página 6 Ícone Corrente Contínua (Genérico) https://upload.wikimed ia.org/wikipedia/comm ons/thumb/9/9f/Direct _current_symbol.svg/2 000px-Direct_current_ symbol.svg.png Página 5 Ícone Lâmpada (Genérico) http://ambrosedesigns .co.uk/wp-content/uplo ads/2015/06/ideas-ico n.png (Editada) Página 6 Circuito 1 - Multímetro http://www.circuitstod ay.com/wp-content/upl oads/2009/09/Balance d-Bridge-DC-amplifier.j pg Página 6 Ícone Bobina (Genérico) https://cdn2.iconfinder .com/data/icons/vape/ 100/08-512.png (Editada) Página 7 Circuito 2 - Multimetro http://www.circuitstod ay.com/wp-content/upl oads/2009/09/Measure ment-of-resistance-by- a-multimeter.jpg (Editada) Página 8 1 Mensuração de Corrente https://i.stack.imgur.c om/IgFCr.gif Página 9 Transistor FET (Genérico) https://upload.wikimed ia.org/wikipedia/comm ons/thumb/d/dd/Mosfe t_N-Ch_Sedra.svg/200 0px-Mosfet_N-Ch_Sedr a.svg.png (Editada) Página 8 Mensuração de Tensão https://www.technolog yuk.net/physics/electri cal-principles/images/ measuring_voltage.gif Página 9 Mensuração de Resistência https://www.technolog yuk.net/physics/electri cal-principles/images/ measuring_resistance. gif Página 9 Multimetro com TBJ https://www.engineers garage.com/sites/defa ult/files/imagecache/Or iginal/wysiwyg_imageu pload/4214/Transistor %20testing%20using %20Multimeter.JPG (Editada) Página 10 Multímetro DT830B http://images.tcdn.co m.br/img/img_prod/38 3024/2622_1_201608 04103509.jpg Página 10 Multímetro DT830B (Blog Petervis) https://www.petervis.c om/electronics%20gui des/DT830B/DT830B% 20Transistor%20Test/ DT830B%20Transistor %20Test.gif Página 11 2 INTRODUÇÃO Conforme o passar do tempo a área da Eng. Elétrica voltada para potência foi se desenvolvendo e com isso foi popularizado o uso de energia elétrica. Atualmente a energia elétrica é um bem de consumo básico para o ser humano, sendo associado muitas vezes com outro bem de consumo importantíssimo: a água. Com isso surgiram novas tendências no mercado, voltadas ao consumo de energia doméstica e ao eletrônica de consumo. Porém, como é de costume, esse mercado ainda gerou um novo mercado: um mercado que realiza a manutenção de equipamentos tanto os responsáveis por produzir consumo de energia doméstico, quanto para os equipamentos de eletrônica de consumo. Alguns equipamentos foram criados, as pessoas preferem ter uma noção mais exata e segura de algumas grandezas elétricas, dificilmente um engenheiro experiente irá colocar o dedo em um fio falar: “5 A” e cair duro no chão. Segurança e custo são palavras chaves. Esse trabalho tomará uma abordagem mais técnica (talvez um pouco descontraída) sobre um desses equipamentos que se tornou popular ao longo do tempo, devido a praticidade, a eficiência (já que realiza o necessário para aplicações de baixa potência) e o custo. “O multimetro ou multimeter é um aparelho destinado a medir e avaliar grandezas elétricas. Seus modelos são divididos como analógicos ou digitais.” - Wikipédia (Editado) 3 DIAGRAMA DE BLOCOS Agora que já foi dito um pouco sobre esse camarada, é necessário entender seu funcionamento. Para isso, será exibido um diagrama de blocos explicando como cada etapa para cada mensuração é efetuada. Observando a figura abaixo: Entrada [I] [II] [III] [IV] [V] 4 Caso a imagem esteja um pouco difícil de enxergar, basta aplicar um zoom na imagem (uns 50% deve bastar). Sobre o diagrama de blocos: LEGENDA DESCRIÇÃO V [I] Tensão Contínua: Ao receber o valor de tensão contínua o mesmo é atenuado, para poder entrar no conversor analógico digital que por sua vez transfere os dados para o contador e os exibe no display. R [II] Resistência: Quando é mensurada a resistência não se faz nada mais, nada menos que medir a tensão que existe no resistor. Uma vez que quando se mede a resistência, a corrente que passa pelo resistor é constante e é adquirido um valor de tensão é fácil encontrar o valor de resistência. I [III] Corrente Contínua: a corrente é mensurada indiretamente, em paralelo com o circuito. Logo após isso ela é convertida para seu equivalente de tensão, para que o conversor A/D possa trabalhar com os seus valores. I [IV] Corrente Alternada: O processo descrito em [III] é repetido com uma única alteração. O conversor A/D trabalha com grandezas contínuas, logo se deve retificar o sinal com o intuito de pegar o valor contínuo que essa onda alternada representa (RMS). 5 V [V] Tensão alternada: o processo se assemelha ao de [I], porém nesse caso há um retificador para aproveitar o valor contínuo que essa onda alternada representa (RMS). Agora que já foi nos dado um conhecimento básico de como o multímetro funciona, através da maneira mais dedutiva, será exibido o diagrama elétrico do funcionamento do multímetro. DIAGRAMA ELÉTRICO A grande maioria dos multímetros eletrônicos trabalham com um circuito padronizado. Ele é dado pelo seguinte esquemático: 6 Mais uma vez, caso haja dificuldade para enxergar a imagem, basta aplicar um zoom. O circuito acima se divide em: I. O circuito trabalha através de uma ponte balanceada em corrente contínua com um galvanômetro; II. Um atenuador é colocado no estágio de entrada com o intuito de escolher a tensão adequada para o sistema; III.Um retificador para converter a tensão alternada para tensão contínua; IV. Uma bateria e um circuito adicional (que será comentado na próxima seção), para mensurar a resistência; V. Uma chave rotativa para poder selecionar as diversar funções do multímetro. Galvanômetros são equipamentos magnéticas que comumente são chamados de bobinas magnéticas de movimentação permanente (PMMC). Esses dispositivos são associados ao mensuramento de grandezas elétricas, como intuito de manter esses equipamentos funcionando de maneira correta. Adicionalmente, esses circuitos possuem geralmente baterias ou fontes de alimentação para casos onde eles tem que ser portáteis ou para aplicações mais robustas. A ponte balanceada exibida no esquemático utiliza dois transistores de efeito de campo (FET). É interessante notar que ambos os transistores da figura devem satisfazer a condição de ganho de corrente do circuito, com o intuito de estabelecer uma estabilidade termal no circuito. Os dois transistores FET, os resistores de fonte, junto com o controle de ajuste de zero e o resistor três constituem a ponte. Por fim o galvanômetro é conectado no centro dos terminais dos FET, representando os dois opostos da ponte. Na ausência de um sinal de saída os dois transistores devem agir como se trabalhassem no ponto quiescente, além disso teoricamente não deve passar nenhuma corrente pelo PMMC. Porém em situações reais devido a algumas incompatibilidades dos transistores e os diversos valores de resistores, realmente acaba passando alguma corrente pelo galvanômetro, o que altera o valor de tensão passando pelo circuito para um pouco maior que zero. O resistor três também possui como função garantir que a tensão no galvanômetro permace zero. Agora pode-se considerar de uma vez que a ponte está balanceada. Inserindo uma tensão positiva no transistor um, acrescentamos a corrente de dreno, causando um na tensão do terminal. O resultado do desbalanceamento de tensões entre o transistor um e o transistor dois é exibido através do acrescimo da 7 diferença de tensão, que é amplificada pelo sinal entrada e calibrada em temos de magnitude. A máxima tensão que pode ser aplicada no transistor um pode ser encontrada através do intervalo de operação do mesmo, que geralmente é de alguns volts. Esse intervalo pode ser aumentado, caso desejado, com o incremento de um chaveamento de intensidade (como exibido na figura) ou um atenuador de entrada. MENSURANDO A RESISTÊNCIA Para mensurar a resistência é necessária a análise do seguinte circuito: Isso já deve estar se tornando cansativo, porém algumas imagens possuem qualidade bem ruim. Aplique um zoom se quiser mais detalhes. Quando a função do multímetro é mudada para a mensuração da resistência, um resistor desconhecido é conectado em série com uma bateria interna e o galvanômetro simplesmente mede a tensão que passa por esse resistor. O circuito mais comum para esse tipo de análise é dado na figura acima. No circuito dado, as resistências de valores miscelâneos são utilizadas apenas com o propósito de medir a intensidade da resistência x no terminal. A resistência x por sua vez é conectada a uma fonte de tensão (geralmente uma bateria interna no multímetro). A queda de tensão no resistor x é amplificada pela ponte e o galvanômetro se move. Como a tensão em cima da resistência x é direntamente proporcional a sua resistência, a escala é acertada para kΩ. Apenas como lembre que o trasistor trabalha no ponto de operação caso a tensão de saída seja igual a zero. O sinal do FET deve depender necessariamente da corrente no dreno. 8 TÉCNICAS DE MENSURAMENTO Para o caso da corrente, se deve atentar à escala do multimetro e também ao botão rotativo do multímetro. Também deve se atentar que para mensurar a corrente o multímetro deve estar em paralelo com o circuito. Para o caso da tensão, também deve se ter uma atenção adicional com a escala do multímetro e também ao botão rotativo do multimetro, para ter certeza que se está medindo a grandeza desejada. Por último, deve se colocar o multímetro em série com o elemento desejado. Por último também podemos mensurar a resistência de um dado circuito da mesma maneira que mensuramos a tensão. Atente-se à escala e também à grandeza que se deseja mensurar. Após isso basta colocar o multimetro em série com o resistor. Para que a resistência seja mensurada o ideal é que não haja fontes de tensão atuando sobre o elemento. 9 Outras grandezas também podem ser mensuradas com o mutímetro como por exemplo a temperatura e a constante de ganho dos transistores TBJ. Tome como nota que essas grandezas não são mensuradas em dispositivos genéricos, em alguns casos até um adaptador deve ser adquirido se há a necesssidade de mensurar essas grandezas. TOMANDO UM EXEMPLAR Para quesito de estudo sobre esse belo instrumento vamos tomar como escolha um modelo. Seja o multímetro DT830B. Vamos primeiro analisar algumas de suas funções. O multímetro em questão possui como algumas funções básicas como por exemplo mensurar tensão (tanto contínua, quanto alternada), corrente contínua e resistência. Também possui algumas funções adicionais como por exemplo identificar o cátodo e o ânodo de leds e também mensurar o ganho de TBJ. O modelo é bem robusto e por um preço acessível. Um problema do multimetro é que ele não possui proteção contra curto circuito (vide manual). 10 Para a mensuração do multímetro em questão: Como você está trabalhando com TTL’s é esperado em torno de 5V no circuito. Porém se há dificuldades para leitura, coloque em um escala maior e vá diminuindo a escala para obter um resultado satisfatório. Quanto a margem de erro para a mensuração de tensão para esse garotão, basta seguir a seguinte tabela: ESCALA RESOLUÇÃO PRECISÃO 200 m 100 μ +/- (0.5% da leitura +3D) 2000 m 1 m +/- (1% da leitura +5D) 20 10 m +/- (1% da leitura +5D) 200 0.1 +/- (1% da leitura +5D) 1000 1 +/- (1.2% da leitura +5D) Dados etirado do manual do produto. (Link nas referências) 11 CONCLUSÃO Para alguns, as técnicas de mensuração podem ser resumidas em pegar o instrumento e simplesmente chegar lá e ir usar. Porém talvez uma lição valiosa sobre esse trabalho é que é importante conhecer com o que você está lidando. Ter um maior conhecimento sobre as ferramentas que você usa no mercado de trabalho com certeza vai te oferecer uma vantagem sobre os demais profissionais e o mais importante: evitar dores de cabeça queimando equipamentos. 12 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. https://www.petervis.com/electronics%20guides/DT830B/DT83 0B%20DC%20Voltage.html; 2. http://www.all-sun.com/manual/Dt830_en.pdf; 3. https://vsagar.org/how-digital-multimeter-works/; 4. https://www.marineinsight.com/marine-electrical/permanent-m agnet-moving-coil-instrument-pmmc-working-and-application-o n-ship/; 5. http://www.circuitstoday.com/electronic-multimeters; 13
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