Buscar

CAPITULO 1 FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇÃO

Prévia do material em texto

CAPITULO 1 – FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇÃO
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA: ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS CIENCIAS
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Síntese: 
INTRODUÇÃO
Sociologia vem do latim soci (o), termo que exprime a ideia de social, e do grego logos (ia), correspondente a ideia de “palavra” ou “estudo”. Ou seja, a ciência destinada ao estudo da sociedade.
Comte e sua teoria dos três estados, na qual foram fundamentadas nas teses do filosofo Saint-Simon.
Estado teológico: O pensamento é denominado pelas condições do sobrenatural, da religião e de Deus. Compreendia o mundo através das ideias de deuses e espíritos, em face da diversidade da natureza, restava o homem compreender os fenômenos “mediante a crença na investigação dos seres pessoais”.
Estado metafisico: Substituição do sobrenatural para os pensamentos filosóficos sobre a essência dos fenômenos e do desenvolvimento da matemática, da lógica e de outros sistemas neutro de pensamento. Nesse estado ocorre a eliminação da subordinação da natureza e do homem ao sobrenatural.
Estado positivo: Observação cuidadosa dos fatos empíricos e o teste sistemático de teorias tronam-se dominantes para se acumular o conhecimento. O conhecimento pode ter utilidade pratica afim de melhorar as vidas das pessoas.
Herbert Spencer (1820-1903): 
Defendeu a ideia de que os agrupamentos humanos poderiam ser estudados cientificamente.
Fundamentou sua teoria com a qual buscava explicar a organização social.
As sociedades grandes e complexas desenvolvem interdependência entre seus integrantes e concentrações do poder, sendo que através destas controlam e coordenam suas unidades interdependentes.
Afirmava que se as sociedades pretendessem se desenvolver, deveriam desempenhar as seguintes funções-chave:
Reproduzir-se;
Produzir bens e produtos para sustentar seus membros;
Prover a distribuição desses produtos aos membros;
Coordenar e regular as atividades dos membros.
São quatro as condições por ele proposta para pensarmos a interdependência são elas:
Os homens não vivem isolados, mas juntos;
É na formação de agrupamentos estáveis que se dá o encontro entre os indivíduos;
Relações de cooperação, de luta e de domínio entre os indivíduos se estabelecem nos indivíduos se estabelecem no interior dos agrupamentos;
O desenvolvimento ou a destruição das culturas humanas são decorrentes dessas relações.
Afirmamos então que a sociologia é o estudo da sociedade e das relações sociais de interdependência.
1.1. O objeto de estudo da sociologia na perspectiva de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx
Ações sociais: são sujeitas a normas ou padrões sociais de vários tipos. São elas: as regras explicitas ou implícitas, os estatutos, os regimentos, os regulamentos, os planos e as leis.
Normas: são responsáveis pelo estabelecimento de series continuas de ações, possibilitando que ações individuais se transformem (ao tornarem-se interdependentes) em ações sociais. 
Organização social: constituído pelos conjuntos de normas compartilhadas, porem para que essa organização social seja sustentada pelo agrupamento, as normas precisam ser constantemente confirmadas pelas ações sociais dos indivíduos.
Organizar: é uma atividade continua que constitui a essência da vida social. Afirma-se que sem organização, não há sociedade.
A vida social organizada está alicerçada na reciprocidade estabelecida entre os integrantes da ação social.
1.1.1 Émile Durkheim e os fatos sociais
Nasceu em Espinal na Alsácia.
É considerado um dos primeiros grandes teóricos da sociologia, responsável por emancipa-la e constituí-la como ciência, ao definir seu objeto, seu método e suas aplicações.
Os sistemas de símbolos culturais (valores, crenças, dogmas religiosos, ideologias etc.) são uma base importante para a integração da sociedade.
Consciência coletiva:

Continue navegando

Outros materiais