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Resistência dos Materiais II – CCE0330 Aula 01 Profº: Jair Gonçalves de Oliveira Borges jair.borges.estacio@gmail.com UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO – ENGENHARIA CIVIL � Carga horária semanal: 4 horas/aula � Carga horária semestral: 88 horas/aula Plano de Ensino 2Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Ementa: � Propriedades de superfícies planas; � Carregamento axial; � Torção; � Flexão pura e composta. � Cisalhamento na flexão � Colunas Plano de Ensino 3Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Objetivos Gerais: � Estudar as tensões e deformações corpos sólidos deformáveis submetidos à ação de forças externas, desenvolvendo as equações que regem a distribuição dessas tensões e identificando as condições críticas de solicitação. Plano de Ensino 4Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Objetivos Específicos: Proporcionar ao aluno as ferramentas necessárias para a determinação de tensões críticas em elementos estruturais, e fornecer os fundamentos teóricos necessários para o dimensionamento de estruturas de aço, madeira e concreto. Plano de Ensino 5Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Conteúdos: Plano de Ensino 6 1 - Propriedades geométricas de superfícies planas; - momento estático (ou de 1ª ordem); - translação de eixos para momentos estáticos; - determinação do baricentro; - significado do momento do momento estático; - momentos de inércia; - momento de inércia (ou de 2ª ordem); - momento polar de inércia; - produto de inércia; - translação de eixos para momentos de inércia; - rotação dos eixos de inércia; - eixos e momentos principais de inércia. Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 2 - Carregamento Axial - Carregamento axial e esforço normal; - Princípio de Saint-Venant - Princípio da superposição de efeitos - Deformações axiais - Tensões e deformações térmicas - Deformação axial inelástica � Conteúdos: Plano de Ensino 7Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 3 - Torção - momento torçor - hipóteses básicas - Formula de torção para seções circulares ou tubulares - Dimensionamento de barras sujeitas a torção - ângulo de torção - Tensões de cisalhamento em regime inelástico - Barras de seção não circular maciças - Barras de paredes esbeltas � Conteúdos: Plano de Ensino 8Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 4 - Flexão - tipos de flexão; - equações de equilíbrio entre momentos e cortantes; - flexão pura reta; - distribuição de tensões em função da curvatura; - posição da linha neutra; - distribuição de tensões em função do momento; - determinação de tensões máximas e mínimas, módulo de resistência; - material elasto-plástico perfeito; - momento elástico máximo; - momento último ; - flexão pura obliqua ; - distribuição de tensões; - determinação da posição da linha neutra; - determinação de tensões máximas e mínimas. - flexão composta - excentricidades; - distribuição de tensões; - determinação das tensões máximas e mínimas; - determinação da posição da linha neutra; - núcleo central (seção retangular); � Conteúdos: Plano de Ensino 9Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 5 - Cisalhamento na flexão - tensões de cisalhamento obtidas pela variação de momento; - fluxo de cisalhamento; - distribuição de tensões de cisalhamento para vigas com seções simples - limitações para a formulação de cisalhamento - distribuição de tensões de cisalhamento para vigas seções com seções compostas - centro de cisalhamento 6 - Colunas - estabilidade do equilíbrio - formula de euler para diferentes condições de extremidade - Determinação de carga crítica de colunas � Avaliação: � Avaliação 1 (AV1) – Conteúdo até o dia de sua realização � Avaliação 2 (AV2) – Todo conteúdo da disciplina � Avaliação 3 (AV3) – Todo conteúdo da disciplina � Para aprovação: � Média > 6.0, considerando as duas maiores notas; � Nota mínima 4.0 em pelo duas das três avaliações; � Presença > 75% Plano de Ensino 10Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Bibliografia Básica: Plano de Ensino 11 1 - HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 2 -RILEY, W. F.; STURGES, L. D.; MORRIS, D. H. Mecânica dos materiais. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técncios e Científicos, 2003. 3 - BEER, F. P.; JOHNSTON Jr., R. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Bibliografia Complementar: Plano de Ensino 12 1- TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos Sólidos: Volume 1. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1983. 2- TIMOSHENKO, Stephen P.; GERE, James E.. Mecânica dos Sólidos: Volume 2. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984. 3- POPOV, E. P. Resistência dos Materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1984. 4- TIMOSHENKO, S. P.; GOODIER, J. N. Teoria da Elasticidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980. 5- DI BLASI, C. G. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: Interamericana, 1982. Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Introdução UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO – ENGENHARIA CIVIL � Resistência dos Materiais tem por objetivo fornecer conhecimentos básicos das propriedades mecânicas de sólidos reais, visando utilizá-los no projeto, modelagem e cálculo de estruturas. Introdução 14Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � O que é estrutura, do ponto de vista da engenharia? Introdução 15Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � É a parte resistente de uma construção e que é composta por diversos elementos. � Como os elementos estruturais podem ser classificados? � Lineares – são elementos estruturais para os quais duas das dimensões (largura e altura) são bastante inferiores à terceira (comprimento). Podem ser retas (vigas, pilares, tirantes e escoras) ou curvas (arcos). Introdução 16Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Como os elementos estruturais podem ser classificados? � Bidimensionais – São aqueles onde a espessura é pequena comparada às outras duas dimensões. Se a superfície for plana tem-se a placa ou a chapa e se for é curva o elemento é chamado casca. Introdução 17Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Ex: Placa Ex: Casca � Como os elementos estruturais podem ser classificados? � Tridimensionais – quando as três dimensões tem a mesma ordem de grandeza. Ex: blocos, sapatas de fundação, os consolos, etc. Introdução 18Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Edifícios altos Introdução 19Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Fases do projeto estrutural: Introdução 20Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Anteprojeto Análise Estrutural Dimensionamento � Estimar a dimensão das peças, fazendoo pré- dimensionamento através de critérios técnicos ou empíricos: � Cargas (permanente, acidental, etc); � Esforços internos (Normal, Cortante, Fletor, torçor); � Tensões e deformações � Dimensionar a estrutura de acordo com as características de diversos materiais (aço, madeira, concreto, etc). � Resistência dos materiais: Introdução 21Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � A resistência dos materiais é o ramo da mecânica que estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que atuam dentro do corpo, abrangendo também o cálculo das deformações do corpo e o estudo da sua estabilidade, quando submetido a solicitações externas (HIBBELER). � Resistência dos materiais (Hipóteses admitidas) : Introdução 22Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Continuidade física - A matéria apresenta uma estrutura contínua, ou seja, são desconsiderados todos os vazios e porosidades. � Homogeneidade - O material apresenta as mesmas características mecânicas, elasticidade e de resistência em todos os pontos. � Isotropia - O material apresenta as mesmas características mecânicas elásticas em todas as direções. � Equilíbrio - Se uma estrutura está em equilíbrio, cada uma de suas partes também está em equilíbrio. � Pequenas deformações - As deformações são muito pequenas quando comparadas com as dimensões da estrutura. � Resistência dos materiais (Hipóteses admitidas) : Introdução 23Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Saint-Venant - Sistemas de forças estaticamente equivalentes causam efeitos idênticos em pontos suficientemente afastados da região de aplicação das cargas. � Seções planas - A seção transversal, após a deformação, permanece plana e normal à linha média (eixo deslocado). � Conservação das áreas - A seção transversal, após a deformação, conserva as suas dimensões primitivas. � Lei de Hooke - A força aplicada é proporcional ao deslocamento. F = kd onde: F é a força aplicada; k é a constante elástica de rigidez e d é o deslocamento; � Princípio da superposição de efeitos - Os efeitos causados por um sistema de forças externas são a soma dos efeitos produzidos por cada força considerada agindo isoladamente e independente das outras Propriedades geométricas de superfícies planas UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO – ENGENHARIA CIVIL � O dimensionamento e a verificação da capacidade resistente de qualquer elemento estrutural dependem de grandezas chamadas tensões, as quais se distribuem ao longo das seções transversais de um corpo. Daí vem a necessidade de se conhecer claramente as características ou propriedades das figuras geométricas que formam essas seções transversais. Propriedades geométricas de superfícies planas 25Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � As principais propriedades geométricas de figuras planas são: � Área (A) � Momento estático (M) � Centro de gravidade (CG) � Momento de Inércia (I) � Módulo de resistência (W) � Raio de giração (i) Propriedades geométricas de superfícies planas 26Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Área (A) de uma figura plana é a superfície limitada pelo seu contorno. Para contornos complexos, a área pode ser obtida aproximando-se a forma real pela justaposição de formas geométricas de área conhecida (retângulos, triângulos, etc). � A unidade de área é [L]² (unidade de comprimento ao quadrado). Exemplo: m², cm², mm² � A área é utilizada para a determinação das tensões normais (tração e compressão) e das tensões de transversais ou de corte. Área 27Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Área 28Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Momento Estático (M) de um elemento de superfície é o produto da área do elemento pela distância que o separa de um eixo de referência. Momento Estático 29Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � É definido como a somatória de todos os momentos estáticos dos elementos de superfície que formam a superfície total. � Dimensão: [L]× [L]2 = [L]3 Exemplo: m³, cm³, mm³ � É utilizado para a determinação das tensões transversais em uma peça submetida à flexão Momento Estático 30Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � O Momento Estático de uma superfície composta por várias figuras conhecidas é a somatória dos Momentos Estáticos de cada figura. Momento Estático 31Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Centro de Gravidade: � Seja um corpo sujeitas à ação da gravidade, no qual é aplicada uma força vertical atuando de cima para baixo. A resultante de todas estas forças verticais e paralelas entre si, constitui o peso do corpo. Mesmo mudando a posição do corpo aplicando-lhe uma rotação, ele permanecerá sempre sujeito à ação da gravidade. Isto significa que as forças verticais girarão em relação ao corpo, mas continuaram sempre paralelas e verticais. Centro de Gravidade (CG): ponto onde se cruzam as resultantes dessas forças paralelas, qualquer que seja a posição do corpo. Centro de Gravidade 32Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Centro de Gravidade: � A atração exercida pela Terra sobre um corpo rígido pode ser representada por uma única força P. � Esta força, chamada peso do corpo, é aplicada no seu baricentro, ou cento de gravidade (CG). � O centro de gravidade pode localizar-se dentro ou fora da superfície 33Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade � Centro de Gravidade: 34Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 onde: xCG = distância do CG da figura até o eixo y escolhido arbitrariamente; yCG = distância do CG da figura até o eixo x escolhido arbitrariamente; Mx = momento estático da figura em relação ao eixo x; My = momento estático da figura em relação ao eixo y; A = área da Figura. Centro de Gravidade � Centro de gravidade de áreas compostas por várias figuras: � O centro de gravidade de uma superfície composta por várias figuras, é expresso por: 35Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade 36Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade � Determinar o centro de gravidade CG do retângulo em relação ao eixo x que passa pela sua base: � Área do retângulo � O Momento Estático do retângulo em relação ao eixo x é somatória do produto de cada elemento de área dA pela sua distância em relação ao eixo x. Momento Estático 37Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade – Exemplo 1 � Determinar o CG da Figura (medidas em centímetros). 38Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade – Exemplo 2 � Determinar o CG da Figura (medidas em centímetros). 39Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade – Exemplo 3 � Determinar o CG da Figura(medidas em centímetros). 40Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade – Exemplo 4 � Determinar o CG da Figura (medidas em centímetros). 41Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Centro de Gravidade – Exemplo 4 � É definido como sendo a integral de área dos produtos dos elementos de área que compõem a superfície pelas suas respectivas distâncias ao eixo de referência, elevadas ao quadrado. � Dimensão: [L]2×[L]2=[L]4 . Exemplo: m4, cm4, mm4 Momento de Inércia 42Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � É uma característica geométrica importantíssima no dimensionamento dos elementos estruturais. � Representa a resistência mecânica da peça ou estrutura. � Quanto maior for o momento de inércia da seção transversal de uma peça, maior a sua resistência. Momento de Inércia 43Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � O momento de inércia total de uma superfície é a somatória dos momentos de inércia das figuras que a compõe. Momento de Inércia 44Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 � Determinar o momento de inércia da superfície hachurada em relação ao eixo x que passa pelo CG. (medidas em centímetros). 45Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento de Inércia – Exemplo � O momento de inércia de uma superfície em relação a um eixo qualquer é igual ao momento de inércia em relação ao eixo que passa pelo seu centro de gravidade, acrescido do produto da área (A) pelo quadrado da distância que separa os dois eixos. 46Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento de Inércia – Translação de Eixos Onde: Ix = momento de inércia da figura em relação ao eixo x. Iy= momento de inércia da figura em relação ao eixo x. IxCG = momento de inércia da figura em relação ao eixo CG x que passa pelo CG da figura. IyCG = momento de inércia da figura em relação ao eixo yCG que passa pelo CG da figura. xCG = distância do eixo y até o eixo yCG . yCG = distância do eixo x até o eixo xCG . � O momento de inércia é utilizado para a determinação das tensões normais a que estão sujeitas as peças submetidas à flexão. � As formulações acima podem ser expressas em função do momento estático: 47Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento de Inércia – Translação de Eixos � Exemplo: � Determinar o momento de inércia do retângulo em relação aos seguintes eixos: a) x, passando pela base inferior. b) CG x , passando pelo CG. 48Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento de Inércia – Translação de Eixos � Exemplo: � Determinar o momento de inércia do retângulo em relação aos seguintes eixos: a) x, passando pela base inferior. b) CG x , passando pelo CG. 49Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento de Inércia – Translação de Eixos � Exemplo: � Determinar o momento de inércia do retângulo em relação aos seguintes eixos: a) x, passando pela base inferior. b) CG x , passando pelo CG. 50Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento de Inércia – Translação de Eixos � Define-se módulo resistente de uma superfície plana em relação aos eixos que contém o CG como sendo a razão entre o momento de inércia relativo ao eixo que passa pelo CG da figura e a distância máxima entre o eixo e a extremidade da seção estudada. � onde: � ICG = momento de inércia da peça em relação ao CG da figura � x, y = distância entre o eixo do CG da figura e a extremidade da peça. � A unidade do módulo resistente é Exemplo: m³, cm³,mm³ � O módulo resistente é utilizado para o dimensionamento de peças submetidas à flexão. 51Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Módulo Resistente � Para o retângulo, tem-se: 52Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Módulo Resistente - Exemplo � Define-se raio de giração como sendo a raiz quadrada da relação entre o momento de inércia e a área da superfície. A unidade do raio de giração é o comprimento. Exemplo: m. cm, mm. � O raio de giração é utilizado para o estudo da flambagem. 53Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Raio de Giração Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 54 � A figura representa a seção transversal de uma viga “T”. Para a figura, determinar: a) o centro de gravidade; b) o momento de inércia em relação ao eixo x; c) os módulos Resistentes superior e inferior; d) o raio de giração. (medidas em centímetros) 55Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exemplo 56Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exemplo a) o centro de gravidade; b) o momento de inércia em relação ao eixo x; c) os módulos Resistentes superior e inferior; d) o raio de giração. � Exercícios: Determinar as características geométricas das figuras abaixo: a) área; b) centro de gravidade (xCG , yCG); c) momento de inércia em relação ao eixo x; d) módulo resistente superior e inferior; e) raio de giração. 1- 2- 57Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios � Exercícios: Determinar as características geométricas das figuras abaixo: a) área; b) centro de gravidade (xCG , yCG); c) momento de inércia em relação ao eixo x; c) momento de inércia em relação ao eixo x; d) módulo resistente superior e inferior; e) raio de giração. 3- 4- 58Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios � Exercícios: Determinar as características geométricas das figuras abaixo: a) área; b) centro de gravidade (xCG , yCG); c) momento de inércia em relação ao eixo x; c) momento de inércia em relação ao eixo x; d) módulo resistente superior e inferior; e) raio de giração. 5- 6- 59Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios 1- 2- 60Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Respostas 5- 6- 3- 4- � O momento polar de inércia é aquele em torno do eixo que passa pela origem do sistema de eixos, que é um eixo normal ao plano da figura. � Será denominado IP ou I0 � Defini-se momento polar de inércia como ∫r²dA. 61Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento Polar de Inércia Ip =∫r²dA Sendo:r²=x²+y² Ip=∫x²dA+∫y²dA Ip=Ix+Iy 62Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momento Polar de Inércia - Círculo �� = � �² �� �� = 2�. �. �� �� = ��. 2�� �.u.du �� = 2� � �� � � . �� ⇒ �� = �� � 2 Como: ��=��+�� ��� � =��+��=2. �� pois(��=��) Portanto para o círculo temos: �� = ���� ; �� = �� � � ; �� = �� � � Reescrevendo em função do diâmetro: �� = �5�6� ; �� = �5 � 6� ; �� = �5�� � É definido como a integral ∫x.y.dA obtida multiplicando-se cada elemento de área dA de uma área A por suas coordenadas x ey em relação aos eixos coordenados. � Ao contrário do momento de inércia o produto de inércia pode ser positivo, negativo ou nulo e não tem significado físico. � Será indicado pela notação Ixy= ∫x.y.dA 63Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Produto de Inércia Ixy>0 Ixy<0 Ixy=0 � De forma semelhante ao que fizemos em Momentos de Inércia, teremos, considerando integral em relação a área: � x=x’ + d2 � y=y’ + d1 � Ixy= ∫x.y.dA � Ixy= ∫(x’ + d2).(y’ + d1).dA � Ixy= ∫x’.y’.dA+d1∫x’.dA+∫d1.d2.dA+d2∫y’.dA � Ixy= Ixy CG +d1.d2.A 64Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Produto de Inércia – Teorema de Eixos Paralelo x=b/2;y=y;dA=bdy Ixy= ∫x.y.dA = ∫0h(b/2).y.b.dy Ixy=b 2.h2/4 � Utilizando o teorema de eixos paralelos: Ixy= Ixy CG +d1.d2.A b2.h2/4= Ixy CG +h/2.b/2.b.h Ixy CG =0 � Logo podemos concluir que toda figura Com ao menos um eixo de simetria terá Ixy CG =0 65Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Produto de Inércia – Retângulo x=z/2;y=y;dA=zdy Ixy= ∫x.y.dA Ixy=b 2.h2/24 � Utilizando o teorema de eixos paralelos: Ixy= Ixy CG +d1.d2.A b2.h2/24= Ixy CG +(h/3).(b/3).(b.h/2) Ixy CG =-b 2.h2/72 � O sentido negativo encontrado para o produto de inércia do triângulo em relação aos eixos xcg e ycg indica que há uma maior quantidade de área nos quadrantes negativos. 66Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Produto de Inércia – Triângulo 67Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momentos e produto de inércia em relação a eixos inclinados e momentos principais de inércia 78 = 79:; < + =9:;(<) =8 = =9:; < − 7;?@(< �� = � =² �� �� = � 7² �� ��� = � 7= �� ��8 = � =′² �� ��8 = � 7′² �� ���8 = � 7′=′ �� ��8 = �� + ��2 + �� − �� 2 cos 2< − ���;?@(2<) ��8 = �� + ��2 − �� − �� 2 cos 2< + ���;?@ 2< ��B�8 = �� − ��2 sen 2< + ���9:;(2<) 68Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momentos e produto de inércia em relação a eixos inclinados e momentos principais de inércia ��8 = �� + ��2 + �� − �� 2 cos 2< − ���;?@(2<) ��8 = �� + ��2 − �� − �� 2 cos 2< + ���;?@ 2< ��B�8 = �� − ��2 sen 2< + ���9:;(2<) � Se a primeira e a segunda equações forem somadas, pode-se mostrar que o momento polar de inércia em relação a origem do sistema de eixos é independente da orientação dos eixos x′e y′ ou seja: ��=��8+��8 = ��+�� 69Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momentos e produto de inércia em relação a eixos inclinados e momentos principais de inércia ��8 = �� + ��2 + �� − �� 2 cos 2< − ���;?@ 2<↓ Derivada = 0���8 �< = −2 �� + �� 2 ;?@ 2< − 2��� cos 2< = 0 Assim para < = <E FG@2<E = −2 HIJ(HIKHJ) ⇒ ?;;G ?L�Gçã: E:;;�M ��G; �GMN?; <E1 e <E2 defasadas de 90º e estabelecem a inclinação dos eixos principais. � O par de eixos em particular onde os momentos são extremos (máximos e mínimos) são chamados de eixos principais de inércia e os correspondentes momentos de inércia em relação a eles são chamados momentos principais de inércia. � O ângulo θ = θp, que define a orientação dos eixos principais, é obtido por derivação da equação a baixo em relação θ, impondo-se resultado nulo. 70Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momentos e produto de inércia em relação a eixos inclinados e momentos principais de inércia ;?@2<E1 = −��� �� − �� 2 � + ��� � � De forma a substituí-las nas equação de Ix’ devemos obter seno e cosseno de 2θp1 e 2θp2, o que pode ser feito utilizando a identidade trigonométrica: sen²2θp +cos²2θp=1, obtendo-se desta forma: Para θp1 Para θp2 ;?@2<E2 = ��� �� − �� 2 � + ��� � 9:;2<E1 = �� − �� 2 �� − �� 2 � + ��� � 9:;2<E2 = − �� − �� 2 �� − �� 2 � + ��� � 71Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Momentos e produto de inércia em relação a eixos inclinados e momentos principais de inércia � Substituindo na equação de Ix’ obtemos, os momentos principais de inércia: �PQ� = �R = �� + �� 2 + �� − �� 2 � + ��� �R� = 0 FG@2<E = −2 ���(��−��) �PQ� = �R = �� + ��2 − �� − �� 2 � + ��� � Para as figuras abaixo determine os momentos principais de inércia e a orientação dos eixos principais em relação aos CGs. Resposta: I1 = 3983, 88cm4; I2 = 589, 75cm4; θp1 = 0° e θp2 = 90° 72Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios � Para as figuras abaixo determine os momentos principais de inércia e a orientação dos eixos principais em relação aos CGs. Resposta: I1 = 25392, 72cm4 , I2 = 7453, 34cm4, θp1 = −4, 26° e θp2 =83, 73° 73Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios � Para as figuras abaixo determine os momentos principais de inércia e a orientação dos eixos principais em relação aos CGs. Resposta: I1 = 135, 1cm4 , I2 = 21, 73cm4 , θp1 = −9, 2° e θp2 =80, 82° 74Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios � Para as figuras abaixo determine os momentos principais de inércia e a orientação dos eixos principais em relação aos CGs. Resposta:I1= 2438, 13cm4 , I2 = 1393, 89cm4, θp1 = −71, 95°e θp2 =18, 05° 75Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios � Para as figuras abaixo determine os momentos principais de inércia e a orientação dos eixos principais em relação aos CGs. Resposta: I1 = 11780, 45cm4, I2 = 5651, 04cm4, θp1 = 0° e θp2 = 90° 76Profº Jair Borges Resistência dos Materiais II – CCE0330 Exercícios
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