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Teoria Geral do Processo Breno Maia Cabó Competência absoluta: é considerada absoluta quando é determinada em razão da matéria, da pessoa ou por um critério funcional. Além disso, não pode ser derrogada, pois isso foi convencionado entre as partes e não pode ser modificado. Competência relativa: é considerada relativa quando é determinada em razão do território ou o valor da causa. Pode ser modificada por acordo entre as partes. Ainda assim, a competência relativa pode prescrever. Perpetuação da jurisdição: é a competência que não pode ser alterada, já que, uma vez fixada, não pode ser modificada. Também afirma que um processo não pode ser deslocado de juízo devido a algum fato que ocorra posteriormente ao início do processo. Classificação das ações no processo civil: as ações se dividem em três grupos. Ação de conhecimento: é quando uma parte, acreditando ser detentora de um direito, procura um pronunciamento de uma sentença, na qual o juiz dirá quem tem razão e quem não tem. Ação de execução: é aquela ação que busca o cumprimento de sentença, buscando um resultado prático. Ação cautelar: são ações que visam afastar ou diminuir os riscos devido à demora do processo, afim de garantir o eficaz andamento das outras ações. Classificação das ações no processo penal: esse tipo de ação se divide em cinco grupos. Ação penal pública incondicionada: a atuação do Estado-juiz independe de qualquer condição específica. É a regra quando a lei não determinar o tipo de ação. Ação penal pública condicionada: essa ação só poderá ser promovida se determinadas condições forem atendidas - representação da vítima ou requisição do Ministro da Justiça. Ação penal exclusivamente privada: ação que pode ser proposta tanto pela pessoa ofendida ou por ser representante legal. Ação penal privada personalíssima: a ação só pode ser proposta pelo ofendido, não havendo, também, sucessão processual. Ação penal privada subsidiária da pública: ação ajuizada pela vítima ou por ser representante quando o Ministério Público não atuar no tempo certo do processo. Condições da ação: são os requisitos básicos para que se possa exercer o direito à ação e para que possa haver uma decisão judicial. Existem tanto no processo civil como no processo penal. São três as condições de uma ação. Possibilidade jurídica do pedido: é quando não há veto para que a ação seja acolhida, ou seja, é juridicamente possível. Interesse de agir: é quando o autor da ação tem algum interesse, quando isso lhe trouxer alguma utilidade. Ocorre quando há uma lesão e há a tutela jurisdicional do pedido. Legitimidade das partes: é quando há relação entre as partes. É quando o autor é titular de um direito demandado e pede a tutela em face do titular da obrigação àquele direito. Elementos da ação: são elementos próprios que identificam a ação. São: As partes: são as pessoas que participam do processo perante o Estado-juiz. São o autor e o réu. Causa de pedir: apresenta os fatos que deram origem ao conflito. O autor apresenta todos os seus fundamentos. O pedido: é o objeto da ação. Diferença entre defesa processual e defesa material: Defesa material: é quando o réu é contra o objeto da ação do processo. Ele resiste à pretensão do autor e quer que a ação não proceda. Defesa processual: é aquela que tende a criar obstáculos a tutela jurisdicional pretendida pelo autor.
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