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Introdução à anatomia e sistemática vegetal Prof. Dr. Denis Silva Nogueira Célula eucariótica animal Núcleo Mitocôndria Centríolos Complexo de Golgi Citoesqueleto Retículo endoplasmático Vacúolo Ausência: Cloroplastos Parecde celular • A membrana plasmática existem em todos os tipos de células animais e vegetais, • Apresenta várias funções importantes: • Delimitar a célula • Coordenar o transporte de substâncias para dentro e para fora da célula • Coordenar, nas células vegetais, a síntese e montagem das microfibrilas de celulose que formam a parede celular. • Receber e traduzir sinais hormonais e ambientais do meio extraceluar • Auxiliar no crescimento e diferenciação celular. A membrana como limite da célula Espessura da membrana: 6 a 10 nm, Estrutura trilaminar típica Características da membrana plasmática • São duas lâminas mais densas (escuras), correspondendo aos pólos hidrófilos dos lipídios mais as proteínas, e • Uma lâmina central mais clara, que corresponde aos pólos hidrofóbicos da bicamada lipídica. • Este aspecto se repete em todas as membranas da célula. Modelo da membrana: tem três camadas A constituição da membrana • O citoplasma está delimitado pela membrana plasmática. • É constituído por uma matriz líquida rica em sais, moléculas orgânicas solúveis, depósitos insolúveis diversos, complexos enzimáticos e vários compartimentos membranosos (as organelas) e estruturas funcionais não-membranosas. • O material genético (DNA) pode estar disperso no citoplasma (procariotos) ou envolvido por uma membrana lipoprotéica (eucariotos). Citoplasma • No citoplasma ocorre a realização de variadas atividades bioquímicas: – 1a etapa da respiração celular e outras reações enzimáticas – Síntese de diversas proteínas – Montagem do citoesqueleto – Transporte intracelular de substâncias – Acúmulo de substâncias • Composição: água, íons, proteínas, açúcares, aminoácidos ... AS ORGANELAS • Subdividem-se em : • Estruturas membranosas: • mitocôndrias • plastos • retículo endoplasmático • complexo de Golgi • lisossomos • peroxissomos • glioxissomos • Estruturas não- membranosas: • ribossomos • centríolos • citoesqueleto • inclusões celulares • Grãos de amido • Gotas lipídicas • Grãos de aleurona • Cristais inorgânicos COMPARTIMENTOS MEMBRANOSOS • As células eucarióticas são ricas em membranas internas, que delimitam vários compartimentos • Tem funções específicas, pois abrigam conjuntos de enzimas para determinadas vias meta-bólicas. • A separação de tarefas aumenta a eficiência e permite que as células eucarióticas sejam maiores de que as procarióticas sem prejuízo de suas funções. • Duas regiões distintas são: • o núcleo, delimitado pelo envoltório nuclear • o citoplasma, delimitato pela membrana plasmática As mitocôdrias • São geralmente menores que os plastos e existem em grande número nas células vegetais. • A principal função é a liberação de energia por oxidação de glicose e ácidos graxos gerando ATP. • São semi -autônomas em re lação ao c i top lasma, apresentam DNA próprio e ribossomos, similares aos bacterianos. • Supõem-se que sua origem foi simbiótica devido a essas semelhanças. Características da mitocôndria • É delimitada por DUAS membranas lipoprotéicas • A membrana externa : • Tem composição química parecida com a membrana plasmática: 50% de lipídeos e 50% de proteínas • A membrana interna: • compõe-se de 76% de proteínas e 24% de lipídeos • As membranas externa e membrana interna delimitam dois compartimentos: • matriz e o • espaço intermembranas. – a membrana interna é o sítio da cadeia transportadora de elétrons As mitocôndrias • As mitocôndrias significado do termo (do grego) : • mito: filamento e • chondrion: grânulo Estão relacionadas com a obtenção de energia nas células eucarióticas Morfologia das mitocôndrias • Forma: • Bastonete ou esférica • Tamanho: • Diâmetro: 0,5 μm • Comprimento: 5-20 μm Organização geral da mitocôndria. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. Hipótese sobre a origem endossimbiótica das mitocôndrias • As mitocôndrias estão próximas dos pontos de maior consumo de energia nas células e são mais numerosas nas células com maior atividade metabólica Células de tomateiro Células da ponta de raiz de milho Núcleo Mitocôndrias Vacúolo OS PLASTOS Os plastídios são componentes característicos de células vegetais; são classificados de acordo com a tipo de pig-mento que contém: - Cloroplasto: cor verde, c/ clorofila e carotenóides, - Proplastídios: precursores de outros plastídios, incolores ou verde claro, - Cromoplasto: cores variadas, armazenam pigmentos diversos, - Leucoplasto: sem pigmento, - Estioplasto: ocorrem em plantas que crescem no escuro - Amiloplasto: contém amido. Cloroplastos • Nas plantas a molécula de clorofila está localizada nos cloroplastos • A clorofila é uma molécula de pigmento composta por uma longa cadeia carbônica • Funcionam como fotorreceptores na fotossíntese, absorvendo a luz nos comprimentos de onda entre o azul e o amarelo e refletindo diferentes tonalidades de verde. CLOROPLASTOS • São organelas citoplasmáticos encarregadas do processo de fotossíntese tanto em células eucarióticas vegetais, em algas e outros protistas. • São visíveis ao microscópio de luz e são maiores que as mitocôndrias CLOROPLASTOS Aspecto ao microscópio eletrônico de transmissão • Em geral apresentam 4 a 6 m de comprimento em plantas superiores, • O tamanho pode variar em função do ambiente e do estado fisiológico da planta. Hipótese sobre a origem endossimbiótica dos cloroplastos CLOROPLASTOS – endissimbiose secundária Eucarionte autótrofo Eucarionte heterótrofo Eucarionte autótrofo Processo de englobamento Exemplos de endossimbiose ocorrendo atualmente tem sido observados (Okamoto et al. 2005. Science, v. 310, p. 287) CLOROPLASTOS – endissimbiose secundária • Cloroplastos com diversas membranas envolventes: • Ocorrem em alguns protistas • Indica origem endossimbiótica secundária, ou um eucarioto englobando outro eucarioto. • Geralmente se observa a presença de um nucleomorfo resíduo do núcleo celular do endossimbionte, • Exemplo: Lotharella amoeboformis cloroplasto (ch) pirenóide (py) vesícula de armazenamento (sv) nucleomorfo (nm) Organismo fotossintetizante unicelular amebóide que adquiriu plastídios por endossimbiose secundária Os Cloroplastos • São o sítio da fotossíntese. • Sua estrutura é complexa, apresentam duas membranas, a mais interna é bastante dobrada; • tem DNA circular e ribossomos de tipo bacteriano. Supõe-se origem simbiótica, do mesmo modo que as mitocôndrias • Nos tilacóides do granum estão ancorados os pigmentos e uma série de enzimas relacionados à fase fotoquímica. • O conjunto de t i lacóides de um cloroplasto denomina-se grana. Os tilacóides estão conectados entre si por membranas mais pobres em pigmentos (os tilacóides do estroma). Pode haver gotas de lipídeos no estroma do cloroplasto. • No estroma ocorre as reações do ciclo de Calvin. CLOROPLASTOS • Forma variada dos cloroplastos em Protistas fotossintetizantes: Ulothrix único em forma de bracelete Spyrogira único helicoidal CLOROPLASTOS • Forma variada dos cloroplastos em Protistas fotossintetizantes: Chlamydomonas único em forma de taça Euglena diversos discóides Os Vacúolos • Os vacúolos das células vegetais são geralmente muito grandes ( 90% do volume da célula), exceto nas células meristemáticas.• São delimitados por uma membrana lipoprotéica única, denominada de tonoplasto. • Contém uma solução aquosa que pode concentrar íons, açúcares, pigmentos, metabólitos tóxicos. • Participa do crescimento celular absorvendo água. Na célula madura, o vacúolo participa de processos osmóticos para a manutenção de turgor • Podem-se conter cristais, que serão discutidos posteriormente. Célula vegetal O Núcleo • O núcleo celular geralmente é grande; controla as atividades celulares e armazena as informações genéticas. • É delimitado pela carioteca ou envelope nuclear. • Contém a cromatina, imersa no nucleoplasma. • Estão presentes um ou dois nucléolos nas células das plantas • É exclusivo das células eucariotas e é similar entre células animais e vegetais. O Núcleo A Carioteca ou membrana nuclear • A carioteca é formada por um sistema de membranas duplas; • apresenta grande número de poros com diâmetro de 30 a 100 nm. • Os poros permitem a trocas de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma. • A carioteca tem continuidade com o retículo endoplasmático, tanto estrutural, como funcionalmente, pois ribossomos podem estar ancorados e operantes na face externa da carioteca. A Carioteca ou membrana nuclear • Os poros da membrana nuclear • Tem estrutura complexa e são formados por nucleoporinas. Núcleo O nucleoplasma • É a matriz fluída do núcleo; • contém íons diversos, moléculas de RNA em fase de processamento, nucleotídeos livres, etc. • Nele estão imersas as proteínas envolvidas na replicação e a na transcrição, bem como as enzimas de reparo e a cromatina. • Contém ainda componentes de citoesqueleto característicos do núcleo A cromatina • A cromatina é constituída pelo DNA e proteínas associadas: as histonas, que em conjunto se enrolam formando nucleossomos. • Ela ancora-se em um ou mais pontos da carioteca. • A informação contida no DNA é transcrita em moléculas de RNAm e este vai para o citoplasma, onde é decodificado na seqüência de aminoácidos das proteínas. • O conteúdo de DNA das células eucariotas é mui-to maior do que nas bactérias. Bases nitrogenadas Ácido Desoxirribonucleico (DNA) Histonas Nucleossomos Cromossomo Telômero Centrômer o Telômero CromátideCromátide Cromátide Cromátide Célula em prófase Células Cadeias dupla hélice (ligações de hidrogênio) Fosfato + desoxirribose + base nitrogenada Adenina – Timina Guanina – Citosina Bases nitrogenadas pareadas • Eucromatina e heterocromatina Cromatina Cromatina Diferem no grau de condensação da cromatina durante a interfase O Nucléolo • Os nucléolos contém alta concentração de RNA e proteínas. • Alças de DNA de vários cromossomos estão presentes, são as regiões organi-zadoras do nucléolo. • O nucléolo é o local de montagem dos ribossomos (segundo Raven et al. 1996). Célula vegetal Retículo Endoplasmático • É um sistema de membranas que percorre toda ou grande parte da célula • Ribossomos estão associados à sua superfície ex-terna, neste caso é denominado Retículo Endo-plasmático Rugoso (RER). • N a a u s ê n c i a d e r i b o s s o m o s é c h a m a d o d e R e t í c u l o Endoplasmático Liso. • São comuns as conexões entre os dois tipos. • Pode conectar células vizinhas através dos plasmodesmos. Muito comuns nas plantas Auxiliam no transporte de substâncias de célula à célula Retículo Endoplasmático Além disso... • Contribui para a reconstrução da m e m b r a n a nuclear ao final da divisão celular Cromossomos condensados em vermelho Retículo Endoplasmático • É comparável a um sistema de encanamento. • Forma uma rede interconectada de tamanho indefinido, que altera-se de modo dinâmico na célula Marcação com a proteína verde fluorescente Retículo Endoplasmático Liso • É o local de síntese de lipídeos, • É o local de síntese de novas membranas para a célula. • Provavelmente dá or igem às membranas do vacúolo , dos microcorpúsculos e das cisternas dos dictiossomos. • É o local de acúmulo de cálcio intracelular. Há canais de cálcio na membrana do retículo. • A liberação do cálcio no citossol inicia respostas celulares. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO O REL geralmente tem formato tubular Retículo Endoplasmático Rugoso • O RER é o local de síntese da maior parte das proteínas celulares, devido à ação coordenada de fitas de RNAm e ribossomos. • Geralmente apresenta o formato de bolsas achatadas, onde há elevada concentração de ribossomos (granulos) associados à parte externa. SÍNTESE PROTEICA NO RETÍCULO RUGOSO Luz do retículo com proteínas Citoplasma Ribossomos Microcorpúsculos • São compartimentos delimitados por membrana simples; em geral, são pequenos (0,5 a 1,5 um). • Às vezes contém inclusões cristalinas formadas por proteínas. • São gerados a partir de segmentação de membranas do retículo endoplasmático. • Os principais são: os peroxissomos e os glioxissomos. Peroxissomos • São organelas de membrana simples e pequenas 0,5 a 1,5 m de diâmetro. • Ocorrem tanto em células vegetais como animais: fígado, rins etc. • Armazenam enzimas que hidrolisam substâncias altamente reativas e prejudiciais ao metabolismo da célula vegetal, os radicais livres. • São indispensáveis na via do glicolato. Os peroxissomos, além de conterem enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, têm também grandes quantidades da enzima catalase. A catalase converte o peróxido de hidrogênio, popularmente conhecido como água oxigenada (H2O2), e água e gás oxigênio. Peroxissomos Peroxissomos • Uma das reações realizadas: • 2 H2O2 → 2 H 2 O + O2 • Enzima: Catalase • Outras enzimas: oxidases • O peroxissomo geralmente é encontrado próximo de mitocôndrias e cloroplastos compartilhando com eles a via do glioxilato. P = peroxissomo M = mitocôndria C= Cloroplasto Peroxissomos • Participação na fotorrespiração Glioxissomos • É um tipo especializado de peroxissomo segundo Junqueira & Carneiro (2005). • São o rgane las de membrana s imp les , que armazenam enzimas. • Participa do metabolismo de gorduras durante a germinação de sementes oleaginosas. Glioxissomos Glioxissomos Participação no metabolismo de gorduras em sementes germinando O Complexo de Golgi • É o conjunto de dictiossomos de uma célula. • Pode ser evidenciado pela impregnação com prata ou ósmio, sendo visível ao microscópio de luz • Cada dictiossomo é uma pilha de bolsas discóides achatadas de membrana simples. • Os dictiossomos modificam substâncias sintetizadas no retículo endoplasmático, para depois secretá-las. Exemplo: glicoproteínas. • Eles sintetizam alguns polissacarídeos não-celulósicos da parede celular. • Vesículas desprendem-se das bordas laterais das bolsas e migram rumo à membrana plasmática. O Complexo de Golgi Microscopia eletrônica de varredura O Complexo de Golgi Microscopia eletrônica de transmissão ESTRUTURAS NÃO-MEMBRANOSAS • Há vários tipos de estruturas, com funções diversas. Destacam-se: • os ribossomos • os centríolos • o citoesqueleto • as inclusões celulares Os Ribossomos • São abundantes em células com metabolismo ativo. • Tem diâmetro entre 17 e 23 nm. • Os r ibossomos de cloroplastos e mitocôndr ias são menores, semelhantes aos de bactérias. • Contém proteínas e RNAr. São formados por duas sub-unidades com tamanhos diferentes. Podem estar livres no citoplasma ou associados à superfície do retículo endoplasmático, também ocorrem no núcleo celular. • São os sítios de “leitura” do RNAm para a síntese das proteínas. Os polissomos são cadeiasde ribossomos ligados ao mesmo filamento de RNAm. Os Ribossomos • Podem estar livres no citoplasma ou associados à superfície do retículo endoplasmático. • As subunidades também ocorrem no núcleo celular. Ribossomos livres no citoplasma Os Centríolos • Apresentam estrutura protéica formada por polímeros de tubulina, os microtúbulos. • Coordenam a divisão celular em células animais. • Dão origem a cílios e flagelos. • Não ocorrem nas células dos vegetais superiores. • Nas células vegetais há centrossomos, que são regiões de agregação de microtúbulos durante a divisão celular Os Centríolos O Citoesqueleto • É uma rede de f i lamentos protéicos presentes no citoplasma • Está relacionado com o movimento intracelular e formato da célula. • Participa da diferenciação, crescimento e divisão celular. • É formado por microtúbulos e filamentos de actina. O Citoesqueleto na célula vegetal As Inclusões Celulares • As inclusões são típicas das células vegetais, são sintetizadas pela própria célula. • São corpúsculos não-membranosos de tamanho, formato e composição química variada. • São classificadas em: • inclusões inorgânicas e • inclusões orgânicas. As inclusões inorgânicas • São compostas por carbonato de cálcio ou oxalato de cálcio. Atribui-se função de depósito de lixo metabólico e defesa contra herbívoros em alguns casos. Recebem nome de acordo com a forma dos cristais: • ráfides - agulhas finíssimas, agrupadas em feixes com grande número delas, • drusas - estrela, em geral ocorrem isoladas, • estilóide - grande cristal alongado, • areias cristalinas - pequenos cristais irregulares, • prismas - trapezoidais, • cistólito - irregular, grande tamanho, ocorre isolado. Ráfides Ráfides em células do tecido clorofilado de Sanseveria trifasciata (Espada-de-São- Jorge) Ráfides livres obtidas do tecido macerado Ráfides de Lachenia bulbifera (HYACINTHACEAE) vistas em microscopia eletrônica de varredura Drusas Drusas ao redor de nervura em folha de Cochlospermum regium vistos ao microscópio de luz Drusas em células parenquimáticas Drusa vista em microscopia eletrônica de transmissão Estilóide Estilóide em célula do floema de Mouriri princeps (MELASTOMATACEAE) visto sob luz polarizada Estilóide de Eichornia sp visto em microscopia eletrônica de varredura Areias cristalinas Areias cristalinas na madeira de Distemonanthus benthamianus Baillon (Movingui) FABACEAE-CAESALPINIOIDEAE Luz polarizada Luz comum Cristais prismáticos Cristais em nectário extra- floral de Lafoensia pacari (mangaba brava) Cristal em célula da casca de Dipteryx alata (Baru) Cistólito Cistólito em folha de Ficus sp. Composição química: carbonato de cálcio As inclusões orgânicas • São formadas geralmente por compostos orgânicos com função de reserva. • São denominados de acordo com a compo- sição química: • grãos de amido - amido • grãos de aleurona - proteínas • gotas de óleo – lipídeos • Conteúdo tânico - taninos Conteúdo tânico Células taníferas no floema secundário de Pinus sp • Compartimentado em vacúolos • Função defensiva Grãos de amido • Os grãos de amido tem formato típico para cada espécie vegetal. • Podem estar no interior de cloroplastos de células com fotossíntese muito ativa e em grande número em células de reserva. • Coram-se na cor violeta em contato com iodo ou lugol. Alguns grãos, apresentam camadas concêntricas ao microscópio ótico e um hilo. Ao microscópio eletrônico aparecem como corpúsculos brancos. Grãos de amido Grãos de amido de feijão corados com lugol e vistos ao microscópio de luz Grãos de amido de batata vistos ao microscópio de luz polarizada Grãos de amido de monocotiledôneas vistos ao microscópio eletrônico de varredura As características dos grãos podem ter valor taxonômico... Triticum Festuca Sorghum Eragrostis Deposição de amido em camadas Grãos de amido de batata em representação esquemática Grão de amido visto ao microscópio eletrônico de varredura Amido – estrutura molecular Amilopectina Amilose As enzimas alfa e beta amilase e a fosforilase do amido realizam a hidrólise do amido Grãos de aleurona Sementes de mamona (Ricinus communis) Células da semente da mamona corada com azul de bromofenol e vistas ao microscópio de luz São ricos em proteínas Proteínas de reserva • Os grãos de aleurona podem ser formados por diferentes proteínas de reserva de acordo com a planta: • Vicilina e leguminas em leguminosas • Glutelinas e gliadinas no trigo e outras gramíneas • Albuminas e Globulinas em diversas espécies A fração protéica da farinha do trigo (glúten) corresponde à combinação de dois tipos principais de proteínas.Tabela - As proteínas de reserva das sementes de grão de bico são metabolizadas durante a germinação, para obtenção de energia e de aminoácidos. As proteínas de reserva são hidrolisadas por proteinases e peptidases. Gotas lipídicas Gotas lipídicas em células da semente de Arabidopsis thaliana durante a germinação M = mitocôndria C = cloroplasto P = peroxissomo LB = corpo lipídico V = vacúolo A e C = tipo selvagem, com enzimas normais para hidrólise dos lipídeos B e D = mutante cts-1, com deficiência para a mobilização de lipídeos Gotas lipídicas • São acúmulos de triglicérides. • Geralmente sementes pequenas tende a ser oleoginosas, pois os lipídeos tem alto conteúdo energético (9kcal/g). • As reservas podem estar no endosperma ou nos cotilédones. • São hidrolisadas inicialmente pelas lipases. • Os glioxossomos tem participação no processo de hidrólise (rever slides dessa organela). As principais substâncias de reserva em sementes - exemplo Carboidratos Proteínas Lipídeos A PAREDE CELULAR • A presença da parede celular distingue a célula vegetal das animais. • Ela restringe o tamanho do protoplasto e impede a sua ruptura quando a célula esta em meio hipotônico, também funciona como defesa contra patógenos. • O s c o m p o n e n t e s d a p a r e d e s ã o macromoléculas que estão organizadas em fibri las, as quais são depositadas nas camadas da parede, de acordo com o crescimento celular. Parede celular LAMELA MÉDIA Essa camada é formada por uma rede desordenada de polissacarídeos Componentes da Parede Celular • A celulose é o componente mais abundante das paredes. • A lignina é o segundo componente em abundância na parede celular. • Os compostos hidrófobos são incorporados as pa-redes celulares das células dos tecidos expostos ao ambiente. • As ceras são depositadas na superfície da cutícula, esta ocorre nas paredes celulares epi-dérmicas. • A suberina ocorre nas paredes das célu-las do súber. Ambas as substâncias reduzem a perda de água da planta. Cutícula • É uma camada da parede celular que deposita-se na face da parede voltada para o meio exterior • Tem função impermeabilizante • É composta por cutina e ceras A espessura e a composição química da cutícula varia com a espécie e as condições ambientais. Geralmente deposita-se em células com parede primária Avaliação de conhecimentos 1 23 4 5 7 6 8 9 10 11 121314 15 16 17 Avaliação de conhecimentos