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Direito do trabalho - aula 1

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DIREITO DO TRABALHO I – AULA I – ORIGEM E PRINCÍPIOS
Surge como reação ao cenário que se apresentou com a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: - Inglaterra, exploração desumana do trabalho; classe trabalhadora se mobiliza no séc. XIX pedindo proteção e direitos trabalhistas; transformação de um contexto produtivo fundamentalmente agrário no contexto industrial moderno, desencadeador de problemas humanos e sociais que deixaram de encontrar solução nos quadros do direito clássico. A REVOLUÇÃO FRANCESA, responsável pela implantação de um regime político de liberdade e igualdade, ainda que formais.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Trabalho em proveito próprio: alimentação, defesa, abrigo etc; Trabalho subordinado em favor de terceiro: escravidão. A partir da revolução industrial surgem as primeiras legislações e constituições destinadas a proteger o trabalhador. 1802 – pela 1ª vez, na Inglaterra, é fixado o prazo máximo de 12 horas de jornada. 1919 – Constituição Alemã de Weimar traz direitos trabalhistas. - Na mesma data cria-se a OIT. 1948 – Declaração Universal dos Direitos dos Homens. Oriundo da Revolução Francesa.
No Brasil a proteção ao direito do trabalho começa na Constituição do Império (1824) – (art. 179, XXV) devido as influências da Revolução Francesa. Adiante, inúmeras leis dispostas a abolir a escravidão. Em 1930 – Getúlio Vargas, então presidente, cria o Ministério do Trabalho, indústria e comércio. Em 1943 – a CLT é compilada – Lei. nº 5.452/43. Entre 1949 e 1964 tem-se ampliação do mercado industrial interno e crescente mão de obra assalariada. A CLT trouxe os direitos mínimos e fundamentais para a sobrevivência mínima dos trabalhadores. A CF/88 trouxe o artigo 6º e 7º destinados a proteção do trabalhador. 
CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO – Maurício Godinho Delgado, Ministro do Tribunal Superior do Trabalho desde novembro de 2007, adota o conceito de “natureza mista”, que define o Direito do Trabalho como: “Complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam a relação empregatícia de trabalho e outras relações normativamente especificadas, englobando, também, os institutos, regras e princípios jurídicos concernentes às relações coletivas entre trabalhadores e tomadores de serviços, em especial através de suas associações coletivas”. “É um sistema jurídico permeado por institutos, valores, regras e princípios dirigidos aos trabalhadores subordinados, aos empregadores, empresas tomadoras de serviço, para tutela do contrato mínimo de trabalho e de suas obrigações decorrentes, sempre norteados por princípios constitucionais, principalmente da dignidade da pessoa humana”. Vólia Bomfim Cassar.
NATUREZA JURÍDICA – Tarefa extremamente complexa. Sobretudo, em função dos princípios protetivos direcionados ao empregado hipossuficiente, algumas normas impositivas de Direito Público prevalecem no âmbito do Direito Laboral.
DIREITO PÚBLICO: Normas imperativas, o Estado determina regras mínimas – art. 9º, CLT. Nesse sentido, como prevalece o interesse do Estado no estabelecimento do conteúdo do Direito do Trabalho, sua natureza jurídica seria, para alguns, de Direito Público.
DIREITO PRIVADO: contrato entre particulares feito entre sujeitos privados. (majoritária); predominante na doutrina, alegam que o Direito do Trabalho surgiu do próprio Direito Civil, inspirado na locação de serviços. Os contratantes (empregado e empregador), respeitadas as normas impositivas de Direito Público, seriam livres para estipular as regras contratuais do pacto de emprego, restando claro que a maioria das normas contidas no diploma consolidado é de índole privada
DIREITO SOCIAL: tem finalidade social, por amparar os hipossuficientes, caráter protetivo. Sustentam seus defensores que o Direito do Trabalho está intimamente ligado com o Direito Social, pois o interesse coletivo, da sociedade, prevaleceria sobre o interesse privado.
DIREITO MISTO: enquadra o direito do trabalho como público e privado ao mesmo tempo, por conter ambas as normas. Permeado tanto de normas nas quais prevalece o interesse público quanto de normas nas quais impera o interesse particular. Mista em virtude de o Direito Laboral ser formado pela conjunção de normas de interesse público e privado.
RELAÇÕES DO DIREITO DO TRABALHO COM OUTROS RAMOS DO DIREITO
O Direito é único e não comporta fragmentações, seus ramos apesar de autônomos são interdependentes e coexistem em harmonia. Vejam os exemplos: a) direito constitucional – vide art. 7º da CF. b) direito civil – origem do contrato de trabalho. c) direito internacional – OIT d) direito previdenciário e tributário – FGTS, pis/pasep. e) direito penal – penas para delitos no trabalho. f) direito empresarial – mudança da estrutura empresarial. g) direito administrativo – normas de medicina e segurança do trabalho.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO – Para Celso Antonio Bandeira de Mello “Princípio é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico”�. Em resumo, são mandamentos a serem seguidos para que algo seja realizado dentro das possibilidades jurídicas existentes. Proposições genéricas que servem de fundamento e inspiração para o legislador na elaboração da norma positivada, atuando também como forma de integração da norma, suprindo as lacunas e omissões da lei, exercendo, ainda, importante função, operando como baliza orientadora na interpretação de determinado dispositivo pelo operador de Direito.
TRÍPLICE FUNÇÃO: informativa (inspiram o legislador, servindo de fundamento para o ordenamento jurídico); normativa (atuam como fonte supletiva, no caso de ausência de lei. São meios de integração do direito) e interpretativa (Norteiam a atividade do intérprete na finalidade da lei, operam como critério orientador do juiz ou do intérprete).
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: Ser humano não pode ser usado como meio para atingir determinado objetivo, veda-se a coisificação do trabalhador. Proibição de discriminação pessoal. Valor sociais do trabalho, liberdade profissional, função social da propriedade. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
PRINCÍPIO DA BOA – FÉ: Empregado e empregador, devendo agir pela lealdade e boa-fé. Art. 422 do CC.
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE: O indivíduo aja orientado pelo bom-senso, sempre que a lei não tenha previsto nada. Aplicando-se as ideias de adequação e necessidade.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO: De maior amplitude e importância no Direito do Trabalho, consiste em conferir ao polo mais fraco da relação laboral – o empregado – uma superioridade jurídica capaz de lhe garantir mecanismos destinados a tutelar os direitos mínimos estampados na legislação laboral vigente. Utilização da norma e da condição mais favorável ao trabalhador. Correção das desigualdades entre empregado e empregador. Desmembra-se em outros três, a saber: (i) in dubio pro operario: induz o intérprete, ao analisar um preceito que disponha sobre regra trabalhista, a optar, dentre duas ou mais interpretações possíveis, pela mais favorável ao empregado. OBS: No campo probatório não se aplica, pois o Direito Processual (CLT, art. 818; CPC, art. 373); (ii) da aplicação da norma mais favorável: aplica-se a norma mais favorável ao trabalhador, independente de sua posição na escala hierárquica. Atua em três momentos distintos, a seguir enumerados: 1. Na elaboração da regra jurídica, na qual as novas disposições legais devem estabelecer regras mais favoráveis aos trabalhadores, determinação essa que se encontra implícita no caput do art. 7.º da CF/88, que menciona “... além de outros que visem à melhoria de sua condição social”. 2. Emprega-se a norma mais favorável na hierarquização das regras jurídicas dos dispositivosconfrontados, no sentido de que havendo vários dispositivos legais numa escala hierárquica, aplica-se o que for mais favorável ao trabalhador, independente de sua posição na escala. 3. Aplica-se a norma mais favorável na interpretação das regras jurídicas, quando antepostas ao intérprete duas ou mais vertentes interpretativas de determinado dispositivo legal (art. 620 da CLT); (iii) Da condição mais benéfica: As condições mais vantajosas estipuladas no contrato de trabalho do obreiro, ou mesmo as constantes no regulamento da empresa, prevalecerão, independentemente da edição de norma superveniente dispondo sobre a mesma matéria, estabelecendo nível protetivo menor. Como exemplo da aplicação da condição mais benéfica, podemos mencionar as Súmulas 51 e 288, ambas do Colendo TST�.
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: Os fatos são sempre mais importantes que os ajustes formais, ou seja, a verdade real prevalece sobre a verdade formal. Concede, portanto, valor maior aos fatos do que aos documentos. Impedir procedimentos fraudatórios praticados pelo empregador no sentido de tentar mascarar o vínculo de emprego existente, ou mesmo conferir direitos menores dos que os realmente devidos.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: Refere-se aos contratos de trabalho que foram celebrados por prazo indeterminado. Regra presumida é a de que os contratos sejam pactuados por prazo indeterminado, passando o obreiro a integrar a estrutura da empresa de forma permanente, somente por exceção admitindo-se o contrato por prazo determinado ou a termo. Art. 7º, I, CF – prevê a proteção do trabalhador contra a despedida arbitrária.�
PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL: Origem no Direito Civil, especificamente na cláusula pacta sunt servanda, segundo a qual os contratos devem ser cumpridos. Vedadas alterações no contrato de trabalho que tragam prejuízos ao empregado. Alterações favoráveis podem. Artigos 444 e 468 da CLT. OBS: Não esquecer que o empregador possui o poder de gestão, de mando e comando na direção da empresa, assumindo também os riscos da atividade econômica (CLT, art. 2.º), haja vista que o empregado presta serviços por conta alheia (princípio da alteridade). Doutrina permite que o empregador promova, no exercício da gestão da empresa, pequenas variações no contrato de trabalho, de maneira unilateral (jus variandi), desde que não causem prejuízos ao empregado, sob pena de imediata resistência do obreiro, inclusive com a busca da tutela jurisdicional (jus resistenciae).
PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL: Salário tem caráter alimentar, com vistas a prover os alimentos do trabalhador e de sua família. Não se admite o impedimento ou restrição à livre disposição do salário pelo empregado. Tal princípio baseia-se na natureza alimentar do salário. Art. 7º, da CF: - São direitos dos trabalhadores (...) além de outros: VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; A própria CF/88 acabou por flexibilizar o princípio da irredutibilidade salarial, pois possibilitou, por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho, a redução temporária de salários, passando o princípio da irredutibilidade salarial a ser relativo e não mais absoluto.
PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE: Direitos trabalhistas NÃO são renunciáveis, ou seja, o trabalhador não pode renunciar, por exemplo, ao recebimento do salário em razão de a empresa para a qual trabalha passar por dificuldades financeiras. Art. 9º da CLT estabelece que “serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos trabalhistas”. Direitos dos trabalhadores irrenunciáveis, indisponíveis e inderrogáveis, conferindo importante mecanismo de proteção ao obreiro em face da pressão exercida pelo empregador, o qual, muitas vezes, utilizando-se de mecanismos de coação, induz, obriga o trabalhador a dispor contra a vontade de direitos conquistados a suor e trabalho.
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
Origem do direito e, afinal das normas jurídicas. As classificações comuns das fontes de direito, a classificação tradicional em fontes formais (FORMAL AUTÔNOMA e FORMAL HETERÔNOMA) e materiais.
FONTES MATERIAIS: Representam o momento pré-jurídico, a pressão exercida pelos operários em face do Estado capitalista em busca de melhores e novas condições de trabalho. Ligadas ao conteúdo e ao fato social que dá origem ao direito positivo. É o momento pré-jurídico, o contexto social que dá origem às normas. A história do Direito relaciona as fontes materiais com o momento pré-jurídico inspirador da norma, em função dos fatores sociais, psicológicos, econômicos, históricos etc., que intervém no nascimento da regra jurídica. Exemplo: as reivindicações dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Greve!!
FONTES FORMAIS: Formulações jurídicas criadas para regulamentação do fato social. Sucedem as fontes materiais. Estas fontes são caracterizadas pela abstração, impessoalidade e imperatividade (norma cogente). Momento eminentemente jurídico, com a regra já plenamente materializada e exteriorizada. É a norma já construída. Dividem-se em: (i) Fontes formais heterônomas: Formação é materializada por um agente externo, um terceiro, em geral o Estado, sem a participação imediata dos destinatários principais das regras jurídicas. emanam da atuação estatal, ou seja, são formadas pela intervenção de um agente externo – O Estado que pode impor ou interferir na criação da norma. São fontes formais heterônomas: a CF/1988, a emenda à Constituição, a lei complementar e a lei ordinária, a medida provisória, o decreto, a sentença normativa, as súmulas vinculantes editadas pelo STF (conforme autorização prevista na CF/1988, art. 103-A, regulamentado pela Lei 11.417/2006) e a sentença arbitral; (ii) Fontes formais autônomas: Formação se caracteriza pela imediata participação dos destinatários das regras produzidas, sem a interferência do agente externo, do terceiro. São fontes formais autônomas: a convenção coletiva de trabalho, o acordo coletivo de trabalho e o costume (CLT, art. 8.º). Formada pela participação direta dos destinatários das normas. OBS: Analogia; Jurisprudência; Equidade; Princípios gerais do direito; Doutrina são Métodos de interpretação ou integração da lei.
RESUMO DA MATÉRIA
1. Predomina o entendimento na doutrina de que o Direito do Trabalho possui natureza jurídica de Direito Privado, em que as partes são livres para pactuar o que desejarem, desde que respeitem as normas de proteção mínima ao trabalhador; 2. As fontes do Direito do Trabalho se dividem em fontes materiais e formais; 3. Fonte material consiste na pressão exercida pelos trabalhadores em face do Estado capitalista, em busca de melhores e novas condições de trabalho; 4. São fontes formais a Constituição, leis, decretos, súmulas vinculantes do STF, sentenças normativas e arbitragem em dissídios coletivos, convenção e acordo coletivo, regulamento de empresa e costume; 5. Hierarquia das fontes: 1) Constituição; 2) leis; 3) decretos; 4) sentença normativa e arbitragem em dissídios coletivos; 5) convenção coletiva; 6) acordo coletivo; 7) costume; 6. Na aplicação das fontes prevalecerá a norma mais favorável ao trabalhador, independente da posição na escala hierárquica; 7. O princípio da proteção objetiva resguardar o trabalhador, sujeito hipossuficiente na relação de emprego, subdividindo-se em: princípio in dubio pro operario, princípio da norma mais 1 favorável e da condição mais benéfica; 8. o princípio in dubio pro operario não se aplica em relação à matéria probatória, em que o ônus da prova deve atender ao disposto nos arts. 818 da CLT e 373 do CPC; 9. o princípio da irrenunciabilidade de direitos determina que os direitos trabalhistas do obreiro são indisponíveis; 10. o princípio da continuidade da relação de emprego estabelece que a regra é a de que os contratos sejam pactuados por prazo indeterminado, somente permitindo os contratos a termo em situações excepcionais, previstas em lei; 11. o princípioda primazia da realidade prescreve que a verdade real (verdade dos fatos) prevalecerá sobre a verdade formal; 12. o princípio da inalterabilidade contratual não permite a alteração contratual que traga prejuízos ao empregado (CLT, art. 468); 13. o princípio da intangibilidade salarial objetiva proteger a integralidade e a intangibilidade do salário do obreiro em face do empregador, dos credores do empregado e dos credores do empregador; 14. o princípio da irredutibilidade salarial decorre do próprio princípio da intangibilidade, sendo certo que a CF/1988 (art. 7.º, VI) determinou como regra a irredutibilidade de salários, mas não de forma absoluta, permitindo a redução temporária de salários mediante acordo ou convenção coletiva.
� MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Elementos de Direito Administrativo. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1991, p. 230.
� Súmula nº 51 do TST NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 163 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. (ex-Súmula nº 51 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973) II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex-OJ nº 163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999). Súmula nº 288 do TST. COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DA APOSENTADORIA (nova redação para o item I e acrescidos os itens III e IV em decorrência do julgamento do processo TST-E-ED-RR-235-20.2010.5.20.0006 pelo Tribunal Pleno em 12.04.2016) - Res. 207/2016, DEJT divulgado em 18, 19 e 20.04.2016 I - A complementação dos proventos de aposentadoria, instituída, regulamentada e paga diretamente pelo empregador, sem vínculo com as entidades de previdência privada fechada, é regida pelas normas em vigor na data de admissão do empregado, ressalvadas as alterações que forem mais benéficas (art. 468 da CLT). II - Na hipótese de coexistência de dois regulamentos de planos de previdência complementar, instituídos pelo empregador ou por entidade de previdência privada, a opção do beneficiário por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do outro. III – Após a entrada em vigor das Leis Complementares nºs 108 e 109, de 29/05/2001, reger-se-á a complementação dos proventos de aposentadoria pelas normas vigentes na data da implementação dos requisitos para obtenção do benefício, ressalvados o direito adquirido do participante que anteriormente implementara os requisitos para o benefício e o direito acumulado do empregado que até então não preenchera tais requisitos. IV – O entendimento da primeira parte do item III aplica-se aos processos em curso no Tribunal Superior do Trabalho em que, em 12/04/2016, ainda não haja sido proferida decisão de mérito por suas Turmas e Seções.
� Súmula 212 do TST - Ônus da Prova - Término do Contrato de Trabalho - Princípio da Continuidade - O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço (...) é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado

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