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7 aula cosmetologia

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SABÃO E SABONETE
 HISTÓRICO
 Origens do asseio pessoal remontam aos tempos pré-históricos. Os povos da pré-história provavelmente viviam perto de água…
 Primeiras evidências de um material parecido com sabão: ~ 2.800 a.c, na Babilônia. Habitantes ferviam gordura juntamente com cinzas. 
 Gregos: não usavam sabão, e sim blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas e, em seguida, ungiam seu corpo com óleo e raspavam o óleo e a sujeira com um instrumento de metal conhecido como strigil. 
 Os egípcios tomavam banho regularmente. NO uso farmacêutico o sabão encontra-se descrito no ébers papyrus (datado de ~ 1.500 a.c.). Este tratado médico descreve a combinação de óleos animal e vegetal com sais alcalinos para formar um material semelhante ao sabão, usado para tratar doenças da pele bem como para o banho.
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De acordo com uma antiga lenda romana o nome “sabão” tem sua origem no Monte Sapo, onde se realizavam sacrifício de animais. A chuva levava uma mistura de sebo animal derretido com cinzas para o barro das margens do rio Tibre. As mulheres descobriram que usando esta mistura de barro as suas roupas ficavam muito mais limpas com muito menos esforço.
 Com a evolução da civilização romana, evoluiu o conceito do banho  surgimento das termas por volta de 312 a.c. Já no século 2 d.c., o médico Galem recomendava sabão tanto para fins medicinais como para o banho.
 Início da Idade Média: estabelecida a fabricação do sabão na Europa. Óleos de origem animal e vegetal eram usados com cinzas de plantas e também fragrâncias. 
 Durante a Idade Média, o sabonete foi proibido pela Igreja Católica, que acreditava que expor a pele, mesmo ao banho era demoníaco. Mais tarde, quando apareceu a idéia da infecção induzida por bactéria, a venda de sabão aumentou.
 Centros da fabricação do sabão: Itália, Espanha, França e mais tarde a Inglaterra. Em 1.622 o Rei James I concedeu o monopólio a um fabricante de sabão, onde, mais tarde, o sabão sofreu uma pesada carga tributária sendo taxado como artigo de luxo.
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Nicolas Leblanc, químico francês, deu o primeiro passo rumo à fabricação comercial de sabão em grande escala. Seu processo (patenteado em 1.791) utilizava sal comum para produzir barrilha (carbonato de sódio), o elemento ativo encontrado nas cinzas, que se junta à gordura para fazer o sabão. Com este processo eram geradas quantidades de soda de boa qualidade a um baixo custo.
 Em meados de 1.800, o químico belga, Ernest Solvay, inventou o processo da amônia, onde também o sal comum era utilizado para fazer a soda. O processo de Solvay reduziu ainda mais o custo da soda e aumentou tanto a qualidade quanto a quantidade de soda disponível para a fabricação de sabão.
 O 1° sabão amplamente comercializado foi desenvolvido em 1878 por Harley Procter, que qeria produzir um sabão branco e cremoso, agradavelmente perfumado. Junto com seu primo, o químico James Gamble, fez um produto muito espumoso chamado “sabão branco”. Por acaso, descobriram que insuflando ar no sabão antes de moldá-lo resultava em um sabão que boiava e que não podia ser perdido no banho.
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 OBTENÇÃO DE UM SABÃO
 Saponificação (gordura animal ou vegetal + álcali)
 Detergente sintético
À frio
À quente
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 TIPOS DE SAPONIFICAÇÃO
 À FRIO:
Ex: sebo comum, mergulhado numa emulsão de albumina, adiciona-se a lixívia alcalina (de uma só vez) a esta mistura. A mistura da lixívia à emulsão forma o sabão, o qual se separa por repouso. Sobrenadando na superfície, o sabão forma uma massa única, sobre um líquido claro.
 À QUENTE:
Aquecimento da lixívia alcalina (adicionada aos poucos), à qual mistura-se ao sebo, à temperatura de 150°C ou mais, há um desdobramento das matérias graxas em ácido graxo e glicerina, unindo-se o primeiro ao hidrato alcalino para formar o sabão.
Ex de algumas percentagens que geralmente ocorrem com as matéria-primas mais empregadas:
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 SABONETES:
Cosméticos com ação detergente acentuada utilizados para higiene pessoal (corpo, rosto e mãos).
 Sabões clássicos
 Sabões de tensoativos sintéticos
 TIPOS QUANTO A PREPARAÇÃO:
 TIPOS QUANTO A FORMA:
 Barra
 Pasta
 Cremosos
 Líquidos
Opacos (perolados ou não)
Transparentes
 MATÉRIAS-PRIMAS ESSENCIAIS NA FABRICAÇÃO DE SABONETES:
 Sabonetes clássicos: material graxo e álcali
 Sabonetes sintéticos: detergentes sintéticos (sais de alquil e alquil éter sulfato) 
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Fórmula padrão para sabonete transparente de glicerina
*Preparação da lixívia de soda (Farmacopéia Brasileira II edição):
Hidróxido de sódio comercial = 431,7 g
Água purificada q.s.p. = 1000 ml
Densidade = 37,5 Bé
Equipamento: caldeira munida com agitador
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 Material graxo (gorduras vegetais e animais)
 Primeiro grupo
Óleo de rícino	Óleo de gergelim
Óleo de coco	Óleo de algodão
 Segundo grupo (solubilidade 4 vezes mais fraca que o primeiro grupo)
Gordura de porco		Óleo de girassol
Manteiga		Óleo de palma
 Terceiro grupo (solubilidade 16 vezes mais fraca que o primeiro grupo)
Sebo de boi	Sebo de carneiro	 Manteiga	de cacau
 Quarto grupo (só alcançam a metade da solubilidade do terceiro grupo)
Estearina	
A solubilidade dos sabões depende em grande parte da natureza do corpo graxo.
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 Tabela de índice de saponificação:
 Índice de saponificação: é o número de miligramas de hidróxido de potássio necessário para saponificar totalmente 1 grama de material graxo.
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 MATÉRIAS-PRIMAS SECUNDÁRIAS OU ACESSÓRIAS:
Incorporadas para melhorar a qualidade do sabão.
 Material de recheio (talco, dióxido de titânio, açúcar, resinas)
 Essências
 Corantes
 Solventes (álcool, água)
 Umectantes (glicerina, propilenoglicol)
 Conservantes

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