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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DISCIPLINA: GESTÃO FARMACÊUTICA Uso Racional de Medicamentos DISCENTES: ALLANE DANIELLE DA SILVA NEVES ANALYANNE NAJLA SILVA DE OLIVEIRA KELIANE SANTOS DE MENEZES LARISSA DE SOUZA PIRES MEIRA NELSON RODRIGUES DE LIMA FILHO ROSEANE DO NASCIMENTO RÉGIS THAISA HEVELLYN DE SOUSA ARAGÃO 1 1. INTRODUÇÃO Histórico no Brasil O uso de medicamentos no Brasil pode ser dividida em três períodos: Da descoberta até ao inicio da ditadura militar do século XX; Da ditadura militar até a promulgação da constituição de 1988; Do inicio desta constituição até os dias atuais; Todas estas épocas foram marcadas por influências políticas e científicas que influenciaram o acesso a saúde via medicamentos, o que de certa maneira exigiu um posicionamento do estado dentro do contexto em que se encontrava. 2 1. INTRODUÇÃO Da chegada dos Jesuítas até o regime militar na década de 70, observa-se total ausência do governo como articulador da produção e consumo dos medicamentos; Em âmbito mundial, no período pós II Guerra Mundial, ocorreu um fato marcante que foi o advento da industrialização da produção de medicamentos; . Do início da história da saúde no Brasil, marcado pela chegada dos Jesuítas com seus conhecimentos na utilização de matéria prima natural para obtenção de produtos terapêuticos indo até o início do regime militar da década de 1970, observa-se uma total ausência do Estado como promotor de uma política que marcasse presença do governo como articulador da produção e consumo de medicamentos. Durante o período colonial, Portugal não apresentou nenhum interesse em intervir nas questões sanitárias de suas colônias, o que resultou no Brasil em uma carência de profissionais médicos, fato este que se estendeu no Brasil Império. A situação era tal que em 1789 só existiam quatro médicos exercendo a profissão no Rio de Janeiro, que deveriam atender cerca de 10 mil habitantes 1. Em outros estados a assistência médica era praticamente nula. Com a falta de estruturação da assistência médica, ocorreu uma proliferação de Boticários no país, que se diferenciavam dos Farmacêuticos por serem estes práticos no oficio de manipular medicamentos, não possuíam título acadêmico para tal exercício. Aos boticários cabia a manipulação das fórmulas prescritas pelos médicos, mas na verdade eram eles próprios que tomavam a iniciativa de indicá-los 1. Em âmbito mundial, no período pós II Guerra Mundial, ocorreu um fato marcante que foi o advento da industrialização da produção de medicamentos. 3 1. INTRODUÇÃO 1950: substituição dos produtos de origem natural, produção produtos de síntese e avanço dos grandes complexos industriais farmacêuticos. Consumo de diversos produtos terapêuticos e a chegada da propaganda de medicamentos; 1971: criação da Central de Medicamento – CEME, cujo objetivo era produzir medicamentos de interesse nacional; 1972: Relação de Medicamentos Básicos (RMB), que posteriormente foi denominada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME); A partir de 1950, também em âmbito mundial, observa-se o aceleramento da substituição dos produtos de origem natural e os produzidos em pequena escala pelos produtos de síntese e o avanço dos grandes complexos industriais farmacêuticos. O medicamento passa a ser visto cada vez mais como um produto de consumo a ser explorado pelo mercado. O ano de 1971 marca pelo primeiro esforço do Estado Brasileiro em direção de uma política de medicamentos vinculadas ao sistema de saúde vigente: a criação da Central de Medicamento – CEME, cujo objetivo era produzir medicamentos de interesse nacional. Tratava-se de uma autarquia federal, que apresentava complexidades em suas ações interinstitucionais e que despertou interesses estratégicos por parte de alguns. A CEME adquiriu grande poder político, uma vez que suas decisões eram centralizadas e estabeleciam diretrizes. Em 1972 o governo federal lançou o Plano Diretor de Medicamentos, que tinha a perspectiva de resolver o problema de abastecimento de medicamentos essenciais e garantir o acesso a estes pela população atendida nos serviços de saúde. Foi criada também a Relação de Medicamentos Básicos (RMB), que posteriormente foi denominada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). 4 1. INTRODUÇÃO 1988: maior presença do Estado nas questões que envolvem a Assistência Farmacêutica, fundamentadas na constituição que entrava em vigor, e pela Lei 8080/90; 1996: NOB 01/96, que define orientações para a organização da Assistência Farmacêutica; 1999: criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA; 2001: Política Nacional de Medicamentos; 2004: Resolução nº 338/ MS define a Assistência Farmacêutica no SUS; A partir de 1988 tem-se uma maior presença do Estado nas questões que envolvem a Assistência Farmacêutica, fundamentas na constituição que entrava em vigor, e pela Lei 8080/90, que em seu artigo 6º aponta os campos de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo responsabilidade do mesmo a execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica 2. A Resolução nº 338/ MS, de 06 de maio de 2004, que em seu artigo 1º define a Assistência Farmacêutica no SUS 8. Tem-se a Política Nacional de Medicamentos de 2001, e a NOB 01/96, que define orientações para a organização da Assistência Farmacêutica estabelecendo como linhas gerais de atuação para o gestor federal a orientação e a implementação de uma política nacional de assistência farmacêutica 9. Para as esferas estaduais e municipais, esta NOB reserva o papel de estruturar e operacionalizar as atividades de Assistência Farmacêutica e organizar e prestar os serviços diretamente a população. E por fim a criação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, em 1999, que desempenha papel importante na regulamentação do acesso aos medicamentos. 5 1. INTRODUÇÃO Segundo a OMS o mercado brasileiro dispõe de 32.000 medicamentos Diversos desses são vendidos de forma indescriminada pela estabelecimento farmaceutico sem prescrição Farmacias não são reconhecidas como unidade de saúde e sim como estabalecimentos comercias 6 1. INTRODUÇÃO De acordo com a ABIFARMA 80 milhoes de pessoas são adeptas da: Automedicação Má qualidade da oferta de medicamentos Não cumprimento da obrigatoriedade da receita Carência de informação e instrução A automedicação pode ter como consequências efeitos indesejáveis, enfermidades iatrogênicas e mascaramento de doenças evolutivas A prática do acondicionamento de medicamentos em domicílio pode resultar num fator de risco a saúde 7 1. INTRODUÇÃO O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade (MANAGEMENT, 1997). 8 1. INTRODUÇÃO O uso racional de medicamentos inclui: Escolha terapêutica adequada (é necessário o uso de terapêutica medicamentosa); Indicação apropriada, ou seja, a razão para prescrever está baseada em evidências clínicas; Medicamento apropriado, considerando eficácia, segurança, conveniência para o paciente e custo; Dose, administração e duração do tratamento apropriados; Paciente apropriado, isto é, inexistência de contraindicação e mínima probabilidade de reações adversas; Dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os medicamentos prescritos; Adesão ao tratamento pelo paciente; Seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos consequêntes do tratamento; 9 2. Qual o papel do Farmacêutico? Assistência e Atenção Farmacêuticas; “a provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes” Hepler & Strand 1990 Orientação durante a dispensação; Educação sobre uso de medicamentos; O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 10 2. Qual o papel do Farmacêutico? Assistência Farmacêutica; Ações para diagnóstico da racionalidade na utilização de medicamentos – construção de bancos de dados para saber a medicação mais utilizada na atenção básica; Ações para "tratar" os problemas encontrados Lutar para que conceito de medicamentos essenciais seja respeitado nas decisões dos comitês que elaboram as listas padronizadas de medicamentos federal, estadual e municipal; Deve ser membro da equipe multiprofissional das comissões hospitalares como Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Comissão de Farmácia e Terapêutica, nestas atuando na seleção de medicamentos, elaborando guias terapêuticos, fazendo farmacovigilância; O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 11 2. Qual o papel do Farmacêutico? Assistência Farmacêutica; Ações para "tratar" os problemas encontrados Atuar em Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM); Deve integrar a equipe multiprofissional de atenção à saúde como especialista em medicamentos, discutindo alternativas terapêuticas, alertando para interações e para reações adversas e trazendo informação sobre formas farmacêuticas, apresentações comerciais, custos, contribuindo para a individualização da terapêutica; Deve orientar o paciente quanto ao tratamento; Deve acompanhar os resultados do tratamento; O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 12 2. Qual o papel do Farmacêutico? Campanha 5 de Maio – Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 13 2. Qual o papel do Farmacêutico? Campanha 5 de Maio – Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos A Campanha 5 de Maio: Pelo Uso Racional de Medicamentos é uma campanha em que os estudantes de farmácia vão à luta pela valorização do profissional farmacêutico demonstrando à população a importância deste profissional na promoção do uso correto de medicamentos e aprendendo a ser um profissional socialmente comprometido; A campanha surgiu em 1999 no Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Farmácia (CoNEEF) através de ações do Movimento Estudantil de Farmácia (MEF); Principais motivos: receio da população aos medicamentos genéricos e mostrar a importância da assistência farmacêutica e da presença do farmacêutico em farmácias e drogarias. O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 14 3. Principais Política para promover URM Órgão nacional e multidisciplinar com autoridade para coordenar as políticas de uso de medicamentos; Diretrizes clínicas; Lista de medicamentos essenciais baseadas nos tratamentos de escolha; Comissões de farmácia e terapêutica em hospitais e distritos sanitários; Treinamento em farmacoterapia durante graduação; Regulamentação apropriada e rigor na sua aplicação; O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 15 3. Principais Política para promover URM Educação médica continuada em serviço, como requisito para licença do exercício profissional; Supervisão, auditoria e retroalimentação; Informação independente sobre medicamentos; Educação pública sobre medicamentos; Evitar incentivos financeiros desvirtuados; Investimento governamental suficiente para garantir a disponibilidade de medicamentos e de pessoal; O uso racional de medicamentos é um processo que inclui prescrição apropriada, disponibilidade oportuna e a um preço acessível, dispensação em condições adequadas, consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado. Uma das maneiras de promover o uso racional é informando aos pacientes através da assistência farmacêutica, realizada pelo farmacêutico, na hora da dispensação dos medicamentos. Este trabalho teve como objetivos desenvolver estratégias destinadas a usuários e dispensadores que estimulem o uso racional de medicamentos, bem como, enfatizar a importância do profissional farmacêutico em sua promoção. A fim de promover o uso racional de medicamentos foi desenvolvida uma cartilha destinada aos alunos do Curso de Farmácia - UNISC, contendo informações necessárias para a dispensação de medicamentos. Com objetivo de estimular o uso racional entre usuários da Farmácia Escola da UNISC foram desenvolvidos um banner, no qual estão expostos alguns cuidados a serem observados na hora da administração dos medicamentos; e um modelo de dicas educativas sobre o armazenamento de medicamentos para ser impresso na sacola empregada pela Farmácia. Através de estratégias simples e de baixo custo é possível promover o uso racional de medicamentos, sendo fundamental o papel do profissional farmacêutico, seja na orientação durante a dispensação, seja educando a comunidade sobre o uso de medicamentos 16 4. Estatísticas Mundiais, W.H.O. 25 A 70% dos gastos em Saúde nos países em desenvolvimento ; 15% a menos nos países desenvolvidos ; 50 a 70% das consultas médicas geram prescrição de medicamentos; 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente ; 75% das prescrições de antibióticos são errôneas; 2/3 dos antibióticos são usados sem a prescrição médica; 50% dos consumidores compram medicamentos para 1 dia de tratamento; 53% de todas as prescrições de antibióticos nos Estados Unidos são feitas para crianças de 0 a 4 anos; 15 a 20% : gastos pelos hospitais com complicações pelo mau uso de medicamentos; Brasil: 1/3 das internações pelo mau uso do medicamento; 27% das intoxicações no país; 16% de casos de morte por intoxicação medicamentosa. 17 18 REGIÃO NORDESTE Maranhao 178 Piaui 335 Ceara 454 Rio Grande do Norte 349 Paraiba 447 Pernambuco 2577 Alagoas 831 Sergipe 169 Bahia 828 6168 REGIÃO NORTE Rondonia 43 Acre 1 Amazonas 97 Roraima 114 Para 78 Amapa 3 Tocantins 423 759 REGIÃO SUDESTE Minas Gerais 8129 Espirito Santo 1633 Rio de Janeiro 432 SaoPaulo 10046 20240 REGIÃO SUL Parana 3326 Santa Catarina 2175 Rio Grande do Sul 696 6197 REG.CENTRO-OESTE Mato Grosso do Sul 580 Mato Grosso 203 Goias 1035 Distrito Federal 608 2426 Notificações registradas no Sinan Net ; atualizadas em 10/02/15 ; acessado em 15/05/2015 Casos de intoxicações por medicamentos no Brasil - SINAN 2007 a 2009 = 35.257 / 97.057 (Ignor. e Branco = 15.692 ; Drogas de Abuso= 6 .432) 2010 a 2012 = 72.865/ 191.462 (Ignor. e Branco = 23.343 ; D. de Abuso = 18.873) 2013 a 10/02/2015 = 72.555/188.668 (Ign. e Br. = 23.157 ; D. de Abuso = 24.091) Os dados de 2014 a 10/02/2015-Por Regiões do Brasil são: 4. Estatísticas Mundiais, W.H.O. 19 Período:2010-2012 Agente Tóxico PB Total Ign/Branco 415 415 Medicamento 662 662 Agrotóxico agrícola 39 39 Agrotóxico doméstico 39 39 Agrotóxico saúde pública 1 1 Raticida 134 134 Prod. veterinário 18 18 Prod. uso domiciliar 126 126 Cosmético 35 35 Prod. químico 90 90 Metal 3 3 Drogas de abuso 90 90 Planta tóxica 19 19 Alimento e bebida 571 571 Outro 69 69 Total 2311 2311 Dados de Notificação na Paraíba-SINAN. Período:2013até10/02/15 Agente Tóxico PB Total Ign/Branco 622 622 Medicamento 1047 1047 Agrotóxico agrícola 76 76 Agrotóxico doméstico 64 64 Agrotóxico saúde pública 6 6 Raticida 177 177 Prod. veterinário 35 35 Prod. uso domiciliar 195 195 Cosmético 60 60 Prod. químico 101 101 Metal 3 3 Drogas de abuso 249 249 Planta tóxica 35 35 Alimento e bebida 631 631 Outro 120 120 Total 3421 3421 Período:2007-2009 Agente Tóxico PB Total Ign/Branco 82 82 Medicamento 27 27 Agrotóxico agrícola 5 5 Agrotóxico doméstico 1 1 Agrotóxico saúde pública 40 40 Raticida 5 5 Prod. veterinário 2 2 Prod. uso domiciliar 3 3 Prod. químico 2 2 Metal 2 2 Drogas de abuso 2 2 Alimento e bebida 15 15 Outro 3 3 Total 189 189 Notificações registradas no Sinan Net ; atualizadas em 10/02/15 ; acessado em 15/05/2015 4. Estatísticas Mundiais, W.H.O. 20 21 5. Conclusão Apesar dos avanços ainda há muito o que se fazer para promover o uso racional; Modelo drugstore; Campanha 5 de Maio; Atenção Farmacêutica; Lei 13.021/14; 22
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