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Margem de Lucro na Produção

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Aula 3: Margem de lucro da ordem de produção – Custo / Volume / Lucro
O lucro variável representa a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Ou seja, em cada unidade vendida, a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo total vendido, teremos a contribuição marginal total do produto para a empresa.
Margem de contribuição é a margem bruta obtida pela venda de um produto e excedente de seus custos variáveis unitários. Em outras palavras, a margem de contribuição é o mesmo que o lucro variável unitário, ou seja, o preço de venda unitário do produto, deduzido dos custos e despesas variáveis necessários para produzi-lo e vendê-lo.
PRODUTO A
Preço de Venda Unitário do Produto A: $ 1.700 100,00%
Custo Variável Unitário: $ 900 52,94%
Margem de Contribuição Unitária: $ 800 47,06%
Isso significa que, a cada unidade do “Produto A” vendida pela empresa, esta tem um lucro unitário de $ 800. É a contribuição unitária que o “Produto A” dá para a empresa, a fim de cobrir todos os custos e despesas fixas (custos de capacidade) e, também, propiciar a margem de lucratividade desejada.
Ponto de equilíbrio
No ponto de equilíbrio, não há lucro ou prejuízo. A partir de volumes adicionais de produção ou venda, a empresa passa a ter lucros.
A informação do ponto de equilíbrio da empresa, tanto do total global, como por produto individual, é importante porque identifica o nível mínimo de atividade em que a empresa ou cada divisão deve operar.
Ponto de Equilíbrio Contábil = Custos e Despesas Fixas 
Margem de Contribuição Unitária
Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas + Lucro Desejado 
Econômico Margem de Contribuição Unitária
(com amortização de dívidas)
Ponto de Equilíbrio = Custos e Desp. Fixas + Deprec. + Amortização 
Financeiro Margem de Contribuição Unitária
(sem amortização de dívidas)
Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas + Depreciação
Financeiro Margem de Contribuição Unitária
Para obter a receita no Ponto de Equilíbrio, basta multiplicar a quantidade pelo preço de venda.
Ponto de Equilíbrio Contábil= 
 Q=_______Custo Fixo___________
 (Preço – Custo Variável Unitário)
Ponto de Equilíbrio Econômico
Q= Custo Fixo + Custo Oportunidade
 (Preço – Custo Variável Unitário)
Ponto de Equilíbrio Financeiro
Q= ___Custo Fixo + Depreciação____
 (Preço – Custo Variável Unitário)
Estrutura de custos
Denominamos estrutura de custos a proporção relativa entre o total de custos fixos e variáveis dentro da empresa.
A possibilidade de acréscimo do lucro total pelo incremento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e despesas fixas. E é dependente da margem de contribuição, ou seja, do impacto dos custos e despesas variáveis sobre o preço de venda unitário, e dos valores dos custos e despesas fixas. Alguns produtos têm alavancagem maior que outros, em virtude dessas variáveis.
Alavancagem operacional é a medida do volume de utilização dos custos fixos dentro da organização. O termo ‘’alavancagem’’ vem da possibilidade de levantar lucros líquidos em proporções maiores do que o normalmente esperado, por meio da alteração correta da proporção dos custos fixos na estrutura de custos da empresa.
Modelo de decisão de margem de contribuição - múltiplos produtos
Estes são os fatores que afetam o estudo da margem de contribuição e a alavancagem operacional:
Preços dos produtos.
Quantidade vendida / produzida ou nível de atividade.
Custos variáveis por unidade.
Mix dos produtos vendidos.
Total dos custos fixos.
Produtividade.
Todos os componentes do modelo poderão ser trabalhados de forma a elevar o resultado líquido total da empresa. Cada um deles permite ao administrador financeiro um estudo aprofundado e políticas estruturadas ou aplicações momentâneas, possibilitando alterações de modo a aumentar o lucro da companhia.
O parâmetro decisório sugerido pelo modelo é econômico, mensurado pelo resultado total da empresa. Comparando-se o resultado obtido de um curso alternativo de ação com o resultado total anterior, a decisão será pelo resultado maior.
Sabemos que uma decisão empresarial, não necessariamente, deve ser tomada apenas pelo resultado econômico. 
Outras variáveis podem ser consideradas e, em determinados momentos, podem até ter mais significância que o resultado econômico. Variáveis como: qualidade, concorrência, participação no mercado, novos mercados e tecnologias emergentes poderão fazer com que a decisão não se paute, exclusivamente, pelo resultado econômico.
Margem de contribuição e fatores limitativos
O modelo de decisão da margem de contribuição deve ter sua utilização complementada com o conceito de fatores limitativos ou restritivos. 
Uma série de variáveis, internas ou externas, pode afetar o fluxo operacional da empresa, impondo restrições à produção e à venda dos produtos. 
Quando essas restrições afetam o volume de vendas a ser produzido ou vendido, de um ou mais produtos, devem ser incorporadas ao modelo. 
O conceito adequado é avaliar a margem de contribuição de cada produto, não mais de forma isolada, mas em relação à restrição ou às restrições encontradas, como fizemos nas aulas anteriores. As restrições mais comuns que podem afetar as variáveis do modelo são:
- Utilização dos equipamentos: Temporariamente, os equipamentos não têm mais capacidade de atender ao acréscimo de produção.
- Distribuição e logística: Os distribuidores dos produtos não têm condições de aumentar, de imediato, a capacidade de distribuição dos produtos.
- Investimentos: As instalações operacionais, em seu conjunto, estão trabalhando no limite da capacidade e só um novo investimento em novas fábricas e escritórios possibilitará atender o aumento da demanda e da produção prevista.
- Capital de Giro: A empresa está sem caixa para financiar o capital de giro necessário para o aumento de produção e vendas.
- Financiamento Externo: O mercado financeiro não tem linhas de crédito para financiar um aumento das vendas dos produtos da empresa.

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