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1 INSTITUTO DE FORMAÇÃO SUPERIOR DO CEARÁ – IFESC CURSO DE GESTÃO DE PESSOAS YELINE FERREIRA DISIDÉRIO A IMPORTANCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO COMO MOTIVAÇÃO PARA OS COLABORADORES DE ALGUMAS EMPRESAS NA CIDADE DE BOA VIAGEM-CE BOA VIAGEM – CE 2016 2 YELINE FERREIRA DISIDÉRIO A IMPORTANCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO COMO MOTIVAÇÃO PARA OS COLABORADORES DE ALGUMAS EMPRESAS NA CIDADE DE BOA VIAGEM-CE Trabalho apresentado ao curso de Gestão de Pessoas do Instituto de Formação Superior do Ceará – IFESC, como requisito para a conclusão do curso de Gestão de Pessoas. Orientador: Prof. Ms. Cleverton Caçula de Albuquerque BOA VIAGEM – CE 2016 3 YELINE FERREIRA DISIDÉRIO A IMPORTANCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO COMO MOTIVAÇÃO PARA COLABORADORES DE ALGUMAS EMPRESAS NA CIDADE DE BOA VIAGEM-CE Trabalho apresentado ao curso de Gestão de Pessoas do Instituto de Formação Superior do Ceará – IFESC, como requisito para a conclusão do curso de Gestão de Pessoas. Artigo Aprovado em: ______/_____/______ __________________________________________________ Profº. Ms. Cleverton Caçula de Albuquerque Orientador (a) __________________________________________________ Profº Ms. Antonio Clébio Ferreira da Silva Examinador (a) __________________________________________________ Oliveira Rodrigues Pereira Coordenador(a) do Curso BOA VIAGEM, CE 2016 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06 2 REFERENCIAL TEÓRICOS................................................................................. 08 2.1 Conceito de Qualidade – Definições ................................................................ 08 2.1.1 Qualidade de Vida no Trabalho – QVT............. 08 2.1.2 Concepções Evolutivas do Conceito de QVT - Características ou Visão....................................................................................................... 09 3. MOTIVAÇÃO NO TRABALHO .......................................................................... 11 3.1. Principais Teorias da Motivação...................................................................... 3.1.1 Teoria das necessidades: Abraham Maslow........................................... 11 3.1.2 Teoria de Herzberg................................................................................... 13 3.1.3 Teoria das expectativas de Victor Vroom............................................... 13 3.1.4 Ciclo Motivacional..................................................................................... 14 4. METODOLOGIA...................................................................................................... 16 5. Resultados e discussões.............................................................................................. 16 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 25 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 26 ANEXOS 29 5 RESUMO Este trabalho tem como objetivo abordar temas que estão presentes em um ambiente de trabalho, porém em certos momentos, ou até por ingerência a existência destes quesitos ficam esquecidos, o que gera alguns transtornos no mesmo. A motivação no trabalho é um dos fatores de extrema relevância em qualquer empresa que pretender consolidar-se estrategicamente no mercado atual. Desta forma o objetivo deste trabalho é descrever e analisar a motivação na gestão estratégia das empresas em uma perspectiva de melhoria do desempenho das pessoas no trabalho. O levantamento bibliográfico permitiu alcançar alguns resultados que indicam que a motivação das pessoas dentro da empresa depende em grande parte do trabalho dos gestores, que devem estar voltados a influenciar seus seguidores a motivarem-se a fim de atingir suas necessidades, expectativas e os objetivos organizacionais. Logo, a gestão estratégica de pessoas é aquela que valoriza seus recursos humanos, de modo tal, que sua liderança esteja voltada ao desenvolvimento e motivação de seu Fator humano. Palavras-chave: Fator Humano; Gestão Estratégica; Motivação no Trabalho 6 1. INTRODUÇÃO A qualidade de vida no trabalho é uma das maiores preocupações das empresas que querem ser competitivas em um mercado cada vez mais globalizado. O que se tem bem claro ultimamente em um mundo de negócios é que a parte mais relevante da cadeia produtiva são as pessoas, que são percebidas com a vantagem competitiva das organizações, através de suas habilidades e desempenhos, influenciando-os sobre os mesmos e motivando-os para o alcance dos objetivos individuais e empresariais. Em um mercado cada vez mais competitivo, observa-se que as empresas precisam utilizar de importantes estratégias para atender as exigências que acontecem com maior frequência e intensidade. Logo, é a através de seus gestores que as mesmas se preparam para atender as necessidades dos clientes. São esses profissionais os responsáveis pela administração de toda a organização de forma que os demais empregados trabalhem satisfeitos, e com bons desempenhos. É através do líder que a equipe trabalha motivada e produz melhor. Com esta nivelação na qualidade dos produtos ofertados pode-se perceber que as empresas não devem se preocupar apenas com a qualidade do produto, pois a qualidade se tornou primordial e o cliente não quer mais o básico, ele que mais soluções, um melhor atendimento, um serviço prestado de uma melhor forma, ou seja, incorporar novas idéias, novas técnicas, novos conceitos. Sendo a qualidade algo encontrado na maioria dos produtos ofertados pelas empresas, o cliente vem se tornando mais inconstante nas suas preferências, pois a cada dia ele busca mais diferenciais, maiores valores e mais informações. Nas palavras do psicólogo social português António Rocha (2006): O bem mais precioso de uma organização são as pessoas, porque todos os outros fatores produtivos são ultrapassáveis, mesmo os tecnológicos. Ao abandonarem uma estratégia planeada de recursos humanos, as empresas abrem caminho à desmotivação e ao desinteresse, e isso refletir-se-á na sua produção. (ROCHA: IN DIÁRIO DE NOTICIAS, 20-Março-2006, etc ). Assim, é cada vez mais relevante a observação sobre como as pessoas podem ser motivadas em seu local de trabalho e como podem potencializar seus conhecimentos e 7 talentos para a eficácia e eficiência organizacional. Diante disso, os argumentos que fundamentam a liderança como fator de motivação no trabalho se baseiam em distintas teorias e tendências que ajudam a produzir no âmbito laboral e social, novas propostas de interesse das pessoas sobre as atividades que desempenham. O desenvolvimento de estratégias motivacionais implica não só as organizações buscarem trabalhadores para realização de uma dada função, mais também a valorização deste funcionário, proporcionando-lhe condições favoráveis e saudáveis para o desempenho dessafunção (EREZ, KLEINBECK E THIERRY, 2001). O conceito de motivação laboral que consiste em adaptar a cultura e os valores corporativos as necessidades e interesses das pessoas pelo trabalho. Em outras palavras, se retrata a uma imperativa necessidade que tem as empresas atualmente de estimular os indivíduos e grupos a elevar a sua motivação. Assim é cada vez mais relevante a observação sobre como as pessoas podem ser motivadas em seu local de trabalho e como podem potencializar seus conhecimentos e talentos para a eficácia e eficiência organizacional. No entanto, sinaliza-se que o comportamento individual é fator determinante na motivação no trabalho, já que tem a ver com as características de cada um dentro do trabalho em equipe, logo depende de integração de seus integrantes. Assim, para que um grupo possa trabalhar estrategicamente em uma empresa, necessita de uma liderança que seja capaz de consolidar todo um grupo para fins comuns. O diretor é o que tem como principal função de transmitir e exigir de sua equipe de trabalho um desempenho proativo, inovador e disciplinar. O objetivo do trabalho é mostrar que a qualidade de trabalho e a motivação são dois fatores que estão diretamente relacionados no cenário organizacional, sendo determinantes para o desempenho e produtividade. Considera-se que os gestores devem estar prontos para responder as motivações de seus colaboradores, como também devem criar meios para a construção de um verdadeiro ambiente de trabalho em equipe na organização. 8 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceito de Qualidade – Definições Em relação ao conceito da palavra qualidade, está relacionado ao atendimento das exigências dos clientes. Seguem abaixo as mais recorrentes definições sobre o tema : DEMNG, (1997) Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do cliente. Deming associa qualidade à impressão do cliente, portanto não é estática. A dificuldade em definir qualidade está na renovação das necessidades futuras do usuário em características mensuráveis, de forma que o produto possa ser projetado e modificado para dar satisfação por um preço que o usuário possa pagar. Qualidade da Vida no Trabalho (QVT) não se define mais como um modismo passageiro e assim, apresenta para a realidade das empresas as novas necessidades de mercado (LIMONGI-FRANÇA, 2002). Segundo Limongi-França (1996), a Qualidade de vida no Trabalho e vista como um “conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho”. A Qualidade de vida no Trabalho é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho (LIMONGI-FRANÇA, 2002). 2.1.1 Qualidade de Vida no Trabalho – QVT O conceito de QVT é muito abrangente, pois envolve não somente as condições físicas, mas também todo um conjunto de condições psicológicas e sociais do ambiente de trabalho. A QVT interfere nas atitudes e comportamentos individuais pois quanto mais pessoas motivadas e comprometidas nos resultados, melhor a contribuição para o sucesso desta empresa para com a concorrência. A qualidade de vida no ambiente profissional deve 9 envolver o nível de saúde dos funcionários, o estilo de vida deles e o clima organizacional como um todo. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2011) Esta preocupação com a qualidade de vida no trabalho, QVT, sempre acompanhou o homem, pois o mesmo sempre buscou o prazer e o bem-estar nas realizações de suas tarefas, sejam elas nos níveis pessoais ou desenvolvidas pela empresa. A qualidade de vida no trabalho se apresenta como uma preocupação do homem deu-se início da sua existência, com objetivo de facilitar ou trazer satisfação e bem- estar ao trabalhador na execução de suas tarefas. “O conceito de qualidade de vida engloba vários aspectos como físicos, ambientas e psicológicos do local de trabalho” (CHIAVENATO, 2004). 2.1.2 Concepções Evolutivas do Conceito de QVT - Características ou Visão Visto que o grande número de conceitos gerados para definir QVT estava interligados ao contexto em que os mesmos se inseriram, Nadler e Lawler (1983) buscaram no período de 1959 até 1982, um conceito particular para cada contexto. Nesse período, a QVT estava inserida em seis contextos distintos, conforme abaixo: 1. QVT como uma variável (1959 a 1972) - Reação do indivíduo ao trabalho. Investigava-se como melhorar a qualidade de vida no trabalho para o indivíduo. 2. Como uma abordagem (1969 a 1974) - O foco era o indivíduo antes do resultado organizacional; mas, ao mesmo tempo, buscava-se trazer melhorias tanto ao empregado quanto à direção. 3. Como um método (1972 a 1975) - Um conjunto de abordagens, métodos ou técnicas para melhorar o ambiente de trabalho, tornando-o mais produtivo e mais satisfatório. QVT era vista como sinônimo de grupos autônomos de trabalho, enriquecimento de cargo ou desenho de novas plantas com integração social e técnica. 4. Um movimento (1975 a 1980) - Declaração ideológica sobre a natureza do trabalho e as relações dos trabalhadores com a organização. Os termos “administração participativa” e “democracia industrial” eram frequentemente ditos como ideais do movimento de QVT. 5. QVT como tudo (1979 a 1982) - Como panacéia contra a competição estrangeira, problemas de qualidade, baixas taxas de produtividade, problemas de queixas e outros problemas organizacionais. 10 6. Como nada (futuro) - No caso de alguns projetos de QVT fracassarem no futuro, não passará de um “modismo” passageiro 3. MOTIVAÇÃO NO TRABALHO As empresas procuram no mercado de trabalho, mão-de-obra especializada, funcionários dinâmicos e criativos, que saibam trabalhar em equipe, e motivados a exercer as suas funções dentro desta empresa. De acordo com Gil (2001, p. 202) motivação é a força que estimula as pessoas a agir, e tem sempre origem numa necessidade. Ela nasce com cada ser humano, só precisa ser estimulada, incentivada. Cabe aos gerentes dar subsídios para que esta motivação ganhe vida. Segundo Maslow (apud CHIAVENATO, 2004) a motivação humana se constitui de fatores que são capazes de provocar, manter e dirigir a conduta para um objetivo. Em outras palavras, é a motivação que dirige o indivíduo a satisfazer suas necessidades. Observa-se que este conceito serviu de base para muitos estudos contemporâneos, como de Chiavenato (2004, p.231) que percebe a motivação como um “[...] processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de determinada meta”. Para Silveira (2006) a motivação é um elemento fundamental para a inovação e talento das pessoas nas organizações. Robbins (2002) percebe a motivação em um contexto psicológico, onde esta é representada por fatores como a estimulação, direção e persistência. Dentro do ambiente de trabalho o autor explica que a motivação expressa à forma subjetiva e global que requer de uma cultura de equipe, planejamento, organização e liderança para se desenvolver. Bergamini (1996) aborda que o estudo da motivação abarca uma variedade de comportamentos e interesses das pessoas, sendo que grande parte das ações laborais residem nos traços de personalidade e na predisposição, emoção e crenças de cada indivíduo. Logo é um grande desafio das organizações em desvendar o que motiva uma pessoa ao trabalho. Há estudos que sugerem a existência de uma relação de reciprocidade onde funcionários satisfeitos geram clientes satisfeitos (GIL,2008; ZEITHAML; BITNER, 2003; GRÖNROOS, 2003, HESKETT; SASSER; 1994). Daí as empresas deveriam estimulá-los a se comportarem de forma condutiva para a entrega de um serviço de qualidade. Porém, ao mesmo tempo em que eles influenciam a percepção de qualidade pelos clientes, também estão expostos a diferentes níveis de estresse. Sua posição requer elevados 11 níveis de trabalho emocional e, portanto, demanda habilidades para lidar com conflitos interpessoais e interorganizacionais (ZEITHAML; BITNER, 2003). Os funcionários de contato atuam no centro de um continuum, composto por duas extremidades, sobre o qual procuram desempenhar o seu papel para atender de forma equilibrada tanto os objetivos organizacionais, que lhes exigem eficiência e produtividade, quanto o cliente que, lhes exige atenção e qualidade. Portanto, trata-se de uma posição que requer elevado volume de interação pessoal no desafio de atender objetivos nem sempre congruentes, expondo-os a diferentes níveis de estresse. São eles que enfrentam as exigências, nem sempre harmoniosas, entre a gerência e os clientes. 3.1. Principais Teorias da Motivação Observa-se que o estudo da motivação tem recebido um interesse considerável da literatura nacional e internacional nos últimos tempos, em grande parte devido às transformações no mundo no trabalho e as necessidades das empresas de serem mais competitivas. Desta feita, Tamayo e Paschoal (2003) comentam que diversas teorias vêm tentando explicar a motivação no trabalho. Algumas teorias estão relacionadas ao contexto de interação entre os interesses da organização com os interesses do indivíduo. Ainda tem as que estão relacionadas ao desempenho do empregado em relação às normas das empresas. E outras que fazem referência à execução das tarefas. Sendo assim, em uma tentativa de demarcar o campo desta investigação, limita-se a três teorias consideradas importantes em qualquer trabalho sobre a motivação. São elas: teoria das necessidades de Maslow; teoria dos fatores higiênicos e os motivacionais de Herzberg e teoria das expectativas de Vroom. 3.1.1 Teoria das necessidades: Abraham Maslow Segundo Chiavenato (1982) Maslow centrou sua teoria da motivação nas necessidades humanas a través do conceito de “Hierarquia das Necessidades”, ou seja, as necessidades se tornam mais sofisticadas na medida em que o ser humano alcança melhor qualidade e variedade de elementos que são determinantes para sua satisfação pessoal. 12 Figura 1 – Hierarquia das Necessidades de Maslow Fonte: Chiavenato (1982) Explica Chiavenato (1982) que Maslow classificou as necessidades de seguinte forma: Necessidades fisiológicas: de alimento, abrigo (proteção contra a natureza), repouso, exercício, sexo e outras necessidades orgânicas; Necessidade de Segurança: de proteção contra ameaças, inclusive a ameaça da perda do emprego; Necessidades Sociais: de amizade, afeto, interação e aceitação dentro de um grupo ou sociedade; Necessidade de Estima: de auto-estima e estima por parte de outros; Necessidades de auto – realização: de utilizar o potencial de aptidões e habilidades, auto- desenvolvimento e realização pessoal. Para Sampaio (2009) a teoria da motivação de Maslow teve como objetivo de compreender como o homem está inserido na sociedade, portanto, é uma teoria que ultrapassa o campo laboral, permitindo uma observação sistemática do comportamento humano. Estima Sociais Segurança Fisiológicas Auto- realização 13 3.1.2 Teoria de Herzberg A teoria de Frederick Herzberg em 1960 teve como base a satisfação no trabalho, que segundo o teórico é possível através de dois fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho: higiênicos e motivacionais. Aborda Mattos (2003) que Herzberg coloca os fatores higiênicos como o ambiente onde estão inseridas as pessoas, ou seja, são as condições de trabalho, que fazem com que uma pessoa nunca chegue à total satisfação, precisa sempre de mais alguma coisa para manter-se satisfeito. Desta forma, estão: Relações interpessoais (entre superiores, subordinados e entre pares); Aspectos físicos (ventilação, iluminação, equipamento, espaço, etc.); Remuneração (aumento de salário); Políticas internas conduzidas pela empresa. Já os fatores motivacionais são mais eficazes para a satisfação no trabalho. Conforme Matos (2003) neste caso, o que trabalha Herzberg, são os fatores que podem ajudar na melhoria do desempenho do indivíduo no ambiente organizacional, tais como: Reconhecimento; Êxito na realização das tarefas e na solução de problemas; Progresso pessoal e profissional; Aquisição de novas responsabilidades relacionadas com o próprio trabalho; Oportunidade de ascensão (carreira). 3.1.3 Teoria das expectativas de Victor Vroom Para Vroom (1997) a motivação é um processo que não depende apenas dos objetivos individuais, mais sim de todo um contexto de trabalho onde o indivíduo esta inserido. Deste modo, o autor desenvolveu um modelo contingencial de motivação baseado nas expectativas. Segundo Vroom (1997) a teoria das expectativas se baseia em vários conceitos e proposições, que por sua vez se fundamentam em dois conceitos básicos. São eles: 1. Valências – são os valores positivos e negativos que as pessoas atribuem aos resultados de suas atividades laborais. Relaciona-se a intensidade com que um indivíduo prefere algo, ou seja, é o desejo ou aversão, que por vez leva a satisfação ou insatisfação no trabalho; 14 2. Instrumentalidade – refere-se ao grau de relação que percebe o indivíduo com seu desempenho e os resultados que espera obter; Para Vroom (1997) tais conceitos permitem chegar a outros dois conceitos importantes: expectativa e força motivacional. Explica o teórico que o primeiro conceito faz referência à percepção de quanto o esforço conduz aos resultados esperados. É uma probabilidade subjetiva, onde o indivíduo mede o resultado que deseja obter. Portanto, pode ser descrita de acordo a sua intensidade. E segundo esta a força motivacional que relaciona a quantidade de esforço ou pressão do indivíduo para motivar-se. Robbins (2002) destaca que a teoria das expectativas se pauta no esforço exerce o indivíduo no trabalho para alcançar um alto desempenho. Contudo, tal esforço esta diretamente relacionada a uma possibilidade de recompensa que atendam a suas expectativas (metas) pessoais. Agrega o autor que esta teoria ultrapassa as necessidades e impulso das pessoas para o trabalho e se assenta na percepção do indivíduo atento ao que passa em seu ambiente e ao que realmente o motiva (ROBBINS, 2002). Sendo assim, considera-se relevante entender o ciclo motivacional no trabalho. 3.1.4 Ciclo Motivacional Idalberto Chiavenato (2005, p.242), defende que a “Motivação é a pressão interna surgida de uma necessidade, também interna, que excitando (via eletroquímica) as estruturas nervosas, origina um estado energizador que impulsiona o organismo à atividade, iniciando, guiando e mantendo a conduta até que alguma meta (objetivo, incentivo) seja conseguida ou a resposta seja bloqueada.” Chiavenato (2007, p. 297), aborda que o comportamento humano pode ser explicado através do ciclo motivacional, ou seja, o segmento pelos quais as necessidades submetem o comportamento humano, levando-o a algum estado de resolução. As necessidades ou motivos que levam as pessoas a agir de certas maneirasnão são estáticos; ao contrário, são forças ativas e persistentes que provocam o comportamento.A Figura 2 ilustra o ciclo motivacional. 15 Figura 2 - As etapas do ciclo motivacional Fonte: Chiavenato (2007) Os motivos nascem com os indivíduos, não sendo, portanto, passíveis de programação de comportamento geneticamente determinado, ou seja, a seleção dos motivos é uma condição do processo de aprendizagem,e, portanto, não pode ser entendida como um produto acabado. Dessa forma, as principais características dos motivos reportam-se a sua origem, à força ou capacidade de mobilização, à sua orientação ou direção para um objetivo e à sua indeterminação comportamental ou elasticidade de realização. (ABREU, 1998). Contudo, Bergamini (1996) aborda que nem sempre o indivíduo em seu processo de motivação alcança satisfação das necessidades requeridas. Nesse caso, pode ocorrer alguma barreira ou obstáculo que impeça que a satisfação ocorra, com isso, aparece à frustração. Logo, havendo frustração, a tensão não libera uma satisfação. Ocorre uma tensão acumulada e um estado de desequilíbrio. A solução para este desequilíbrio se descreve como compensação ou transferência. A compensação/transferência ocorre quando o indivíduo tenta complementar ou substituir a insatisfação por outra satisfação de necessidade. Bowditch e Buono (2002) comentam que no ciclo motivacional o papel do gestor é de suma importância, pois cabe ao mesmo a função de estimular a seus colaboradores a alcançar os objetivos organizacionais de maneira eficaz e eficiente, bem como alcançar a satisfação de suas necessidades. Equilíbrio Estimulo ou incentivo Necessidade Tensão Comportamento ou ação Satisfação 16 4. METODOLOGIA A presente pesquisa foi realizada em quatro empresas todas com serviço e funcionários próprios das empresas. Uma observação, refere-se à identificação das empresas, as quais solicitaram que as informações fossem tratadas de maneira que não fosse possível identificá-las. O trabalho se caracterizou em um estudo de casos realizado nas empresas no ramo de supermercado, calçados, cosmético e um revendedor de motos, as quais chamaremos de “A”, “B” “C” e “D”, respectivamente, na cidade de Boa Viagem/CE). Esta pesquisa caracteriza-se, portanto como um estudo exploratório, descritivo. Para realizar a análise de resultados foi aplicado um questionário composto de dez perguntas fechadas, em que as informações foram coletadas através do preenchimento, com o objetivo de avaliar o nível de satisfação e motivação de cada colaborador, além de verificar a existência de programas de qualidade de vida no trabalho. As empresas atualmente possuem 40 funcionários cada uma. A amostra foi composta por apenas 20 dos colaboradores de cada empresa, entre pessoas do sexo feminino e masculino. Todos os escolhidos aceitaram participar de forma voluntária e confidencial, já que não eram obrigados a se identificarem. 5. Resultados e Discussões Conforme a figura 1 pode-se perceber que a rotatividade dentro da empresa em pesquisa é pouca, já que a maioria dos funcionários analisados tem mais de 05 anos na organização. Devido a acirrada competitividade no mercado de trabalho, as empresas, visando reter seus talentos humanos, procuram evitar a rotatividade de pessoal ou turnover. Turnover ou rotatividade de pessoal refere-se a relação entre as admissões e os desligamentos de profissionais ocorridos de forma voluntária ou involuntária, em um determinado período. Pode-se afirmar que a rotatividade de pessoal influencia significativamente os processos e resultados das empresas, pois é um aspecto muito importante na dinâmica organizacional (CHIAVENATO, 2010). 17 Figura 1 TEMPO QUE CADA FUNCIONÁRIO TRABALHA FONTE: Fonte: Disidério,2016 No gráfico 2 O crescimento dentro da empresa maior parte dos colaboradores que responderam o questionário. 20% se mostraram satisfeitos e quanto aos benefícios e salários oferecidos pela organização está presente em 10%. Além das vantagens tributárias muitas benefícios ainda sobrevivem graças ao suposto retorno que deveria ter para a organização. Para Chiavenatto apud Noldin (1990, p. 9), “o conceito de benefícios normalmente se baseia em duas conotações: a de “suplementação” e “moral”. As organizações os mantêm com o recursos, além do cotidiano do trabalho para garantir a moral dos funcionários e aumentar o bem-estar dos que trabalham,visando assim, maior produtividade. Figura 2 O QUE FAZ VOCE CONSIDERAR NUMA EMPRESA UM EXCELENTE LUGAR PARA TRABALHAR Fonte: Disidério,2016 Na figura 3 o maior percentual dos respondentes é composto por pessoas com o ensino médio completo (50%). Isto se deve a maioria das funções do quadro da empresa ter como 20% 18 requisito apenas segundo grau completo, sendo poucos os cargos a exigir maior escolaridade, tais como: gerência e supervisor. Mas já se nota um crescimento de funcionários com superior completo ou que estão cursando. Tal fato ocorre, pois, a empresa está incentivando seus funcionários a adquirirem maior conhecimento, seja por causa da função que exige determinada formação ou, seja pelo seu próprio crescimento. Figura 3 ESCOLARIDADE Fonte: Disidério,2016 Na figura 4 de um modo geral, todos os entrevistados estão satisfeitos com as condições básicas de trabalho, duas das empresas fizeram uma ressalva sobre o espaço, se fosse um pouco maior o trabalho fluiria melhor. As condições físico-psicológicas referem-se ao ambiente interno tanto físico- geográfico como físico-psicológico de uma organização. Para Matos (1980, p.118), “a humanização do ambiente de trabalho significa tornar o clima interno não opressivo, participativo, receptivo ao inter-relacionamento cordial e cooperativo em todos os níveis.” 19 Figura 4 AS CONDIÇÕES BÁSICAS DE TRABALHO NA EMPRESA SÃO SATISFATÓRIAS Fonte: Disidério,2016 Em análise na figura 5 os funcionários se sentem satisfeitos em trabalhar na empresa, pois confiam no chefe e são motivados, e tem chance de crescimento dentro dessas empresas. Para Gil (2001), a motivação é a chave do comprometimento, pois é mais fácil para as empresas conseguirem pessoas competentes do que comprometidas. Portanto, identificar fatores capazes de promover a motivação dos empregados e dominar as técnicas adequadas para trabalhar com ela, está se tornando tarefa das mais importantes para os gerentes. A motivação é a chave mestra de qualquer objetivo que temos na vida. Com motivação vamos a qualquer lugar e construímos os caminhos, acreditamos e buscamos oportunidades. Portanto, estimulá-la e abastecê-la com pequenos eventos positivos e direcionados para o objetivo é um excelente recurso pessoal e organizacional para alcançar sucesso. A motivação indica causas ou motivos que produzem determinado comportamento, é a energia ou força que movimenta o comportamento das pessoas. 20 Figura 5 QUAL A PRINCIPAL RAZÃO QUE FAZ VOCÊ CONTINUAR TRABALHANDO NA EMPRESA Fonte: Disidério,2016 Verifica-se que no gráfico 6 a maioria dos funcionários participantes da pesquisa está muito satisfeitos com a contribuição da empresa com a sociedade, e tem orgulho de trabalharem nelas. A responsabilidade social corporativa representa o compromisso com a idéia de organização como conjunto de pessoas que interagem com a sociedade. Assume o princípio de que as organizações têm sua origem e seus fins essenciaisnas pessoas, as quais se organizam e se dispõem em diversos grupos de interesses, com peculiaridades e distintos tipos de relação. Contempla o impacto da ação da empresa em sua tríplice dimensão: econômica, social e ambiental, tendo como meta principal a consecução do desenvolvimento sustentável. Conforme afirmam Shommer (2000) e Shommer, Rocha, Fischer (1999), o conceito de responsabilidade social corporativa parte do princípio de que a atividade empresarial contempla compromissos com toda a cadeia produtiva da empresa, como, por exemplo: clientes, funcionários e fornecedores, bem como as comunidades, o ambiente e a sociedade. 21 Figura 6 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO PARA A SOCIEDADE Fonte: Disidério,2016 O gráfico 7 mostra que existe uma preocupação da empresa quanto a integração entre os funcionários setores de trabalho e gerencia. A maioria dos entrevistados afirmam que o setor de Recursos Humanos oferece atividades de integração, como o dia das mães, Páscoa, Natal, etc. As reações das pessoas à satisfação ou à não satisfação de uma necessidade variam. Quanto mais conseguirmos conhecer as pessoas que nos cercam (e a nós mesmos), mais capazes seremos de entender suas necessidades e o que as motivará. Todavia, o comportamento humano depende de tantas complexidades e alternativas que somos obrigados a fazer previsões incorretas num bom número de vezes. De acordo com Etzioni (1964, p. 9), “as organizações são unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente constituídas e reconstituídas, a fim de atingir objetivos específicos”. As organizações dependem das condições de pensar e de fazer da sociedade em que se inserem. 22 Figura 7 INTEGRAÇÃO SOCIAL PROMOVIDA PELA ORGANIZAÇÃO 40% 30% 20% 10% Excelente Muito bom Bom Regular Fonte: Disidério,2016 Na figura 8 a satisfação quanto a remuneração oferecida pelas empresas está presente na maior parte dos colaboradores que responderam o questionário e 10% estão insatisfeito. Não há dúvida de que, cuidando para que a remuneração seja justa, tornando seu ambiente físico, psicológico e social mais saudável, e implantando uma política de benefícios sociais, criar-se-á condições para que o sistema racional funcione. Por esta razão, segundo Tannenbaum (1973, p.185), “a preocupação como trabalho e suas condições passaram por todas as escolas da administração com as respectivas ênfases de cada modelo. Todas ávidas em explicar, sob seu ângulo, como ocorre o trabalho e, conseqüentemente, sugerindo formas de administrá-lo”. Figura 8 VOCÊ ACHA QUE A EMPRESA REMUNERA ADEQUADAMENTE OS FUNCIONÁRIOS Fonte: Disidério,2016 23 Figura 9 CONDIÇÕES DE TRABALHO E SEGURANÇA Fonte: Disidério,2016 Em análise do gráfico 9 se conclui que a maioria dos colaboradores em pesquisa mostra-se satisfeitos com os aspectos segurança e condições de trabalho oferecidos pelas empresas. Em relação ao ambiente físico, alguns autores abordam essa questão como um fator importante para a qualidade de vida no trabalho, inclusive Walton (1973, citado em David & Bruno-Faria, 2007) enfatiza a necessidade de um ambiente físico seguro e saudável na construção de uma estrutura de QVT. Huse e Cummings(1985, citado em David & Bruno- Faria, 2007) também associaram o ambiente de trabalho, no que diz respeito as condições físicas, a uma maior satisfação para os empregados. Em relação a segurança no trabalho, os funcionários demonstraram satisfação quanto aos salários e benefícios e, também, quanto as garantias (presentes e futuras) proporcionadas pelas empresas ao funcionário que o fazem se sentir seguro em relação ao seu trabalho. Segundo Castelhano (2005), “à medida que diminui a segurança no emprego, o medo abre uma porta para o sofrimento.” (p. 15). O funcionário, que está dentro da organização, sofre com o medo e com as pressões que podem virar ameaças, e até mesmo terminar em novas demissões. 24 Figura 10 EQUILÍBRIO ENTRE TRABALHO E VIDA PESSOAL Fonte: Disidério,2016 Verifica-se que no gráfico 10 Quanto ao assunto equilíbrio entre trabalho e vida pessoal a maioria dos funcionários participantes está satisfeito. 20% ficam indiferente pois os mesmos não têm vida social e 10% estão insatisfeitos. Todos concordam que as horas trabalhadas não atrapalha no convívio familiar. Hackman e Oldham (1975, citado em David & Bruno-Faria, 2007) comentam sobre a importância do indivíduo se relacionar com outras pessoas da organização, pois, esse aspecto, age diretamente sobre o potencial com que cada pessoa realiza suas obrigações. Siqueira e Colleta (1989, citado em David & Bruno Faria, 2007), por sua vez, identificaram como fatores determinantes de QVT a amizade entre os colegas e o bom relacionamento interpessoal com os colegas e com os chefes. Vale ressaltar que todos os funcionários que receberam o questionário foram informados do sigilo. Ressalte-se, ainda, que Mônaco e Guimarães (2000) encontraram, em suas pesquisas, conforme já citado anteriormente, um alto grau de satisfação como conseqüência das boas condições físicas no ambiente de trabalho. 25 6. CONSIDERAÇOES FINAIS Com a análise dos dados, foi constatada uma tendência dos participantes da pesquisa em fatores de satisfação, nas relações interpessoais, ambiente físico adequado e seguro, bem como os fatores de segurança e condições de trabalho, respectivamente, pelos funcionários das empresas pesquisadas. As análises descritivas mostraram que os funcionários percebem com satisfação os aspectos relacionados à segurança no trabalho e segurança por parte da empresa. As variações encontradas nos fatores corroboram que os funcionários respondem com certa homogeneidade, concordando entre si no que se refere aos aspectos de qualidade de vida no trabalho, inclusive dos fatores relações interpessoais e ambiente físico adequado e seguro. Em termos de correlação significativa, os resultados mostraram que as unidades de trabalho exercem influência na percepção da QVT. Estes resultados evidenciam a relevância em criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem com a chefia, com elas mesmas e entre seus colegas de trabalho. Essa pesquisa permitiu visualizar a importância das empresas acreditarem que quanto maior for o interesse em melhorar aspectos relacionados à QVT, conseqüentemente esses aspectos influirão nos resultados finais da empresa, pois as pessoas estarão satisfeitas e recompensadas no trabalho e isso irá repercutir na produtividade. 26 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, Manuel Viegas. Cinco ensaios sobre motivação. Coimbra, Portugal: Livraria Almedina, 1998. BERGAMINI, Cecília W. Motivação. São Paulo: Atlas, 1996. BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de empresa: uma abordagem contingencial. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. _______. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campos, 1999. _______. Comportamento organizacional. A dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Pioneira Thomson Leasning, 2007. CROSBY, P. A gestão pela qualidade. Banas Qualidade, v.8, n. 70, p. 98. Março/98. DEMING, W. E. A nova economia para a indústria, o governo e a educação. Trad. Heloisa Martins Costa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. ETZIONI, A. Organizações Modernas. São Paulo:Pioneira, 1974. EREZ, M.; KLEINBECK, U.; THIERRY, H. Work motivation in the context of a globalizing economy. London: Lawrence Erlbaum, 2001. FEIGENBAUM, A.V. Controle da qualidade total: estratégias para o gerenciamento e tecnologia da qualidade. São Paulo: Makron Brooks, 1993. FERNANDES, E. C. (1996). Qualidade de Vida no Trabalho: Como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade. FERNANDES, E. C. Qualidade de vida no trabalho: um desafio e uma perspectiva para a GRH. Informação professional - Recursos humanos. São Paulo: n. 25, p. 6-8, 1988. 27 GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. GRÖNROOS, Christian. Marketing: Gerenciamento e Serviços. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. HESKETT, James L.; SASSER JUNIOR, W. Earl; HART, Christopher W. L. Serviços Revolucionários: Mudando as Regras do Jogo Competitivo na Prestação de Serviços. São Paulo: Pioneira, 1994. ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total à maneira japonesa. Rio de Janeiro: Campus, 1993. MATTOS, Rui de A. De recursos a seres humanos: o desenvolvimento humano na empresa. São Paulo: Ed. Livre, 2003. ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. SAMPAIO, Jáder dos Reis. O Maslow desconhecido: uma revisão de seus principais trabalhos sobre motivação. RAUSP, v. 44, n. 1, p. 5-16, 2009. SILVEIRA, Vinicius Sebastião Borges da. Motivação num ambiente de mudanças. 2006. Acesso em: 05/03/2016 SCHOMMER, P. C.; ROCHA, A. G. P.; FISCHER, T.. 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O que faz você considera numa empresa um excelente lugar para se trabalhar? A Conforto B Benefícios ( que tipo)? C Segurança D Crescimento 03. Escolaridade A Fundamental (completo ou incompleto) B Ensino Médio (completo C Superior (completo e incompleto) D Analfabeto 31 05. Qual a principal razão que faz você continuar trabalhando na empresa A Tenho chefes que eu respeito, confio e que orientam adequadamente sua equipe de trabalho B Eu percebo que estou aprendendo cada vez mais e que tenho oportunidade de crescer como profissional e como pessoa. C Eu me sinto satisfeito e motivado com aquilo que faço, com o que ganho e com o meu dia a-dia de trabalho . D Eu compreendo e concordo com os objetivos da empresa, com aquilo que ela faz para seus clientes, para a sociedade e para a comunidade 04. As condições básicas de trabalho na empresa são satisfatórias? A Instalações sanitárias B Temperatura C Higiene D Espaço 06. Como ocorre a comunicação da estratégia da empresa aos empregados A Quadros de avisos B Mural C Através das lideranças D Outras 07. Como a empresa faz para capacitar seus funcionários no atendimento. A Palestras semanais sobre atendimento de qualidade e postura ética B Cursos C A experiência de mercado D A experiência dos funcionários mais antigos 32 08. Você acha que a empresa remunera adequadamente os funcionários? A Sempre B Quase sempre C Raramente D Nunca 09. Condições de trabalho e segurança A Satisfeito B Muito satisfeito C Indiferente D Insatisfeito 10. Credibilidade da empresa perante a sociedade e o orgulho em trabalhar na empresa. A Satisfeito B Muito satisfeito C Indiferente D Insatisfeito
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