Blastocelomados 2

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Também conhecidos como Entoprocta
Aproximadamente 150 espécies
Sésseis, marinhos e coloniais na sua maioria
Apresentam um hábito interessante de curvarem-se como se estivessem fazendo uma reverência
O nome vem do grego kampte que significa dobrar-se
É um táxon monofilético que provavelmente só apresenta
 relação com Cycliophora
Muitos são comensais em esponjas, poliquetas, 
briozoários, ascídias etc...
Kamptozoa
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Colônias constituídas de zoóides interconectados
Corpo apresenta um cálice e um pedúnculo que se fixa ao substrato
Cálice possui tentáculos ao seu redor (extensões da parede do corpo)
Boca e ânus ficam no interior dessa coroa
Muitas espécies solitárias podem caminhar com seus tentáculos dando cambalhotas
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São filtradores, os cílios laterais dos tentáculos geram uma corrente alimentar que penetra no átrio
Apresentam trato digestivo em forma de U
A reprodução por brotamento tanto do estolão como do cálice parental é comum
Podem ser gonocóricos (dióicos) ou hermafroditas, espécies ovíparas com larva planctônica (trocófora parecida com dos annelida)
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Tentáculos
Canal anal
Vestíbulo
Boca
Membrana
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SISTEMA DIGESTIVO
Boca
Esôfago
Estômago
Intestino
Anus
Canal anal
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Descobertos em 1995 atualmente existem duas espécie do gênero Symbion S. pandora e S. americanus.
Comensal de lagostas- cerdas das peças bucais 
São microscópicos minúsculos parecidos com os Rotifera
Apresentam ciclo de vida complexo com fases sexuadas e assexuadas; estágios sésseis e móveis; momentos que se alimentam e que não se alimentam
Cycliophora
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Symbion pandora
Filo Cycliophora
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SISTEMA DIGESTIVO
Cone bucal
Esôfago
Intestino
Anus
estômago
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(Halanych, 2004)
Lofotrocozoos
FILOGENIA
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Hipótese de Nielsen (2001) baseada em morfologia
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Cycloneuralia atualmente é considerado um táxon monofilético: boca terminal anterior, faringe sugadora trirradiada, cérebro triangular com cordões longitudinais
Gastrotricos
Nematodos
Priapulos
Loricíferos
Quinorrincos
Anterior
Médio
Posterior
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Hipótese de Nielsen (2001) baseada em morfologia
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Introverta que é grupo irmão de Gastrotricha (polêmico nessa filogenia): introverte (região anterior retrátil) e ecdise, cílios móveis ausentes
Cephalorhyncha que agrupa Kinorhyncha, Loricifera e Priapulida: bem apoiada com evidências morfológicas e moleculares – cutícula reforçada por quitina, com dois anéis de músculos retratores da faringe
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Hipótese de Nielsen (2001) baseada em morfologia
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Aparato mandibular único pode ter dado origem a um grupo que evoluiu de um ancestral comum: Gnathifera
Faringe quando presente consiste em um bulbo faríngeo muscular ventral
Gnathostomulida, Rotifera, Seisonida, Acanthocephala e Micrognathozoa
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Descobertos em 2000
Ocorrem em bancos de musgos 
Até o momento não foram classificados como um filo, mas foram colocados junto com os Gnathifera
Aparato mandibular parecido com o dos Gnathostomulida e Rotifera
Até o momento apenas uma espécie conhecida Limnognathia maerski
São bilaterais microscópicos
Trato digestivo em forma de saco, alimenta-se de diatomáceas
Possuem protonefrídio
Nenhum macho foi descoberto até o momento provavelmente a reprodução seja por partenogênese
Micrognathozoa
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http://www.zmuc.dk/inverweb/dyr/limnognathia/Limno_intro_UK.htm
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Cabeça
Tronco
Abdomen
MORFOLOGIA EXTERNA
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Vista dorsal
Vista ventral
Cilióforos ventrais
(locomotores)
Cílios sensoriais
Placas esqueléticas
intracelulares
Cilióforos
(adesivos)
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Boca
Faringe
Mandíbulas
Esôfago
Intestino
Orifício anal
Peças Mandibulares
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Protonefrídio
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Oocito
Ovos
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Syndermata
Grupo monofilético com características morfológicas e moleculares que é caracterizado por uma epiderme sincicial que apresenta no seu citoplasma um esqueleto conhecido como lâmina intra-sincicial.
Rotifera, Seisonida e Acanthocephala
Seisonida (antigamente classificados dentro de Rotifera)
Contém apenas duas espécies pertencentes ao gênero Seison
Ambas são ectoparasitas da carapaça de crsutáceos (Nebalia)
Alimentam-se dos resíduos e dos ovos do hospedeiro
A coroa ciliar não possui função de alimentação ou locomoção
Mástax aberrante de difícil comparação com o dos Rotifera
Sexos separados
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(Halanych, 2004)
Lofotrocozoos
FILOGENIA
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Hipótese de Nielsen (2001) baseada em morfologia
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Aproximadamente 200 espécies descritas.
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Aguinaldo, et. al. 1997
Filogenia molecular feita com DNA Ribossomal 18S indicou uma relação íntima entre artrópodes, nematódeos e outros filos que fazem muda. 
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Essa proposta foi publicada em 1997 e incluída em livros textos quase 10 anos depois.
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Análise baseada em dados moleculares
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O relacionamento dos Blastocelomados permanece como sendo um dos mais conflitantes até hoje.
Para pensar:
A presença de blastoceloma em diferentes animais é suficiente para hipotetizar um grupo monofilético? Característica pedomórfica derivada em vários grupos de forma convergente.
Outras características podem levar a pensar que esses organismos possam ter surgido de um protostômio acelomado ancestral talvez por neotenia.
Tamanho pequeno, retenção da blastocele, padrões de ciliação externa e presença de protonefrídeos em adultos.
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Outras propostas tem sido apresentadas para relacionamentos desses organismos, como por exemplo Ax (1995) sugerindo que Gnathostomulida é grupo irmão de Platyhelminthes.
Já Ahlrichs (1997) propôs Gnathifera como um táxon incluindo Gnatostomulídeos, acantocéfalos e rotíferos.
Adrianov & Malakhov (1995) sugeriram unir Priapulida, Loricífera, Kinorhyncha e Nematomorpha em um único taxon Cephalorhyncha
Ehlers et. al. (1996) e Neuhaus et. al. (1996) apresentaram uma análise com Nemathelminthes para incluir gastrótricos, nematódeos, quinorrincos, priapúlidos e loricíferos sendo as sinapomorfias: 
	posição da boca, natureza da cutícula e estruturas da faringe. Esse grupo seria grupo irmão de rotíferos e acantocéfalos.
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Um atual estudo de Dunn, C. W. et al (2008), utilizando dados moleculares e uma nova tecnologia de seqüências (ESTs) levanta algumas hipóteses sobre a relação desses grupos.
Platyelminthes como grupo irmão de Gastrotricha
Gnathostomulida e Rotifera em um mesmo clado monofilético
Esses dois grupos tendo Bryozoa como grupo irmão
Sustentam também Ecdysozoa
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