Buscar

Revisão AV1 Introdução do Estudo do Direito 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisão Introdução do Estudo do Direito – AV1
Direito e suas varias acepções: 
(palavra polissêmica) 
Direito como Norma Jurídica – Normas (Leis) elaboradas pela sociedade ou Estado. 
Direito como Faculdade – (Subjetivo) Possibilidade de agir, opção de agir ou não:
Direito como Prerrogativa – (Subjetivo) É o direito (poder) dado a alguém para exigir ou cobrar algo.
Direito como Fato Social: O direito é um setor da vida social, só existe na sociedade para regulamentar fatos sociais relevantes que ocorrem na soc. 
Direito como ciência – ramo do conhecimento cientifico que vai estudar o fenômeno jurídico, ou seja, a norma jurídica.
 Direito como Justiça – Direito conforme oque é justo. (Ex: o salário mínimo é direito do trabalhador). 
Juízos de realidade – são aqueles preocupados com a verdade, comprovados cientificamente, sem possibilidade de opiniões diferentes. 
Juízos de valor - é um julgamento feito a partir de percepções individuais, tendo como base fatores culturais, sentimentais, ideologias e pré-conceitos pessoais, normalmente relacionados aos valores morais.
Direito e suas ciências afins: 
Filosofia do Direito – Procura identificar a essência do direito para defini-lo visando sua aplicação. A razão de SER das leis, ou seja, a valorização jurídica dos bens da vida (Liberdade, segurança, justiça).
Sociologia Jurídica – Estuda o direito sobre o ponto de vista sociológico, como um fato social, buscando a eficácia social das normas.
Ciência do Direito – Estuda a norma jurídica e suas aplicações aos casos particulares. 
Psicologia do Direito – Estuda os fenômenos psíquicos do comportamento humano facilitando o trabalho dos operadores do direito. 
História do Direito – Vai pesquisar e analisar os institutos jurídicos do passado para que se possa compreender o pensamento e o ordenamento jurídico atual. 
Direito e sociedade – Relação de dependência 
Relações na sociedade:
Por cooperação – união, inclusão. 
Por competição – oposição, exclusão
Conflito – Conflito de interesses em razão de uma prestação resistida. 
Ação Humana 
Normas sociais (costumes)
Normas religiosas (convicções espirituais)
Normas Morais (convicções pessoais)
Normas Jurídicas (impostas, obrigatórias).
Instituições - controle social (Família, religião, escola, estado) 
Institutos Jurídicos – Temas jurídicos relevantes socialmente (casamento, propriedade).
Finalidades/funções do direito 
Prevenção de conflitos 
Composição de conflitos 
Promoção da ordem social
Direito X Moral 
Direito 
Campo mais restrito (relação entre as pessoas) 
Imperativas (obrigatórias, cogentes) 
Heterônoma (imposta por terceiros - estado) 
Importa mais a externalização da conduta 
Origem – normas jurídicas (Lei – fonte primaria) 
Bilateral / atributiva / outorgante 
Coercível (uso da força)
Preocupação maior com segurança e ordem publica 
Sanção externa (determinada pelos órgãos competentes) 
Moral
Campo mais amplo (abrange deveres consigo mesmo e com a coletividade) 
Não são obrigatórios 
Autônoma (nasce na consciência do individuo) 
Importa mais a internalização da conduta 
Origem (religião, costumes) 
Unilateral (não pode ser exigida) 
Incoercível (espontânea) 
Visa bem estar e aperfeiçoamento do ser humano
Sanção interna (determinada pela consciência).
Direito e Moral – Influências 
(Teorias) 
Teoria dos círculos concêntricos – (Jeremy Bentham) – concebia que a ordem jurídica estaria inserida por completo na moral, ou seja, tudo que é direito é moral e esta subordinado a ela. 
Teoria dos círculos secantes – (Claude da Pasquer) – concebia que havia questões que são apenas do âmbito da moral, outras apenas do direito e algumas pertencentes tanto ao direito quanto a moral. 
Teoria do circulos independentes – (Hans Kelsen) – Concebia que não existia nenhuma influencia entre o direito e a moral, o campo da moral pertencia à filosofia e o do direito se preocupava apenas com a norma jurídica. 
Teoria do minimo ético – (Georg Jellinek) – Concebia que o direito deveria apresentar o mínimo de valor ou de ética, de preceitos morais em razão do dto buscar a justiça sendo o direito, parte integrante da moral dotado de garantias específicas.
A ÉTICA é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, onde são estabelecidas as regras e princípios básicos que servem para todos e fundamentam a vida moral desta sociedade.
Já a MORAL é a pratica dos atos baseados nos princípios éticos. 
Kant e a separação do direito da moral – Para Kant o homem por ser dotado de racionalidade e autonomia moral permite que o ser humano através de sua razão e consciência tome conhecimento da realidade e possa escolher a forma de conduzir sua vida. Se ele agir pelo dever por si mesmo, sem outras intenções, ele estará agindo moralmente. Porém, se ele agir com segundas intenções, conforme o dever (lei), ele age em função do direito. Dai surge a separação do Direito da Moral. O agir moralmente é ditado pela própria razão através de mandamentos que Kant intitulou de imperativos categóricos. Esses imperativos são incondicionais, universais. Os dois imperativos que determinam a conduta humana são: Fazer que sua lei possa ser aplicada a todos e não usar o outro como meio, como instrumento para se obter algo. 
Jusnaturalismo e Juspositivismo 
Jusnaturalismo:
Direito natural
Imutável (em qualquer lugar)
Atemporal (em qualquer tempo)
Universal
Base do direito positivo 
Idealista (justiça) 
Concepções: Emergia da própria natureza – (cosmológica)
Emergia da vontade divina (Teológica)
Emergia da razão humana (racionalista) 
Declinio do Direito Natural – Sec. (XVIII)
Juspositivismo – (positivismo jurídico) – Direito Positivo
Sec. XIX 
Único direito valido era o direito posto (estado) 
Avalorativo (sem considerar questões valorativas)
Temporal (Monista) 
Manifestações do direito positivo: 
Escola Exegese – características: radical, legalista, formal e codiscista. Apego extremo na interpretação do texto jurídico, apenas de forma literal/gramatical. Os exegetas que interpretavam as leis e tinha que buscar descobrir a intenção e a vontade do legislados. O juiz era somente “a boca da lei”. 
Escola Pandectismo – mesmo método dos exegeses de interpretação dos códigos jurídicos, mas como não havia código por que a Alemanha era dividida em reinos se interpretava o livro romano denominado “Pandectas”. Varios filósofos discutiam sobre a criação de um código nos moldes do francês. Thibaut era a favor da codificação das leis porque acreditava na unificação da Alemanha e sua organização única. Savingny era contrario a codificação porque acreditava que o código iria petrificar os anseios do povo. Para ele antes da lei escrita os costumes e história do povo deveriam ser levados em consideração, pois estes eram a verdadeira fonte da lei. Com essa visão e com o objetivo de contestar o positivismo legalista cria a
Escola histórica – (Historicismo Jurídico) – é nessa escola que o direito vai se concebido como um produto histórico-cultural e quem o cria é o povo e não somente o legislador. 
Sec. XX – Normativísmo Jurídico – Teoria Pura Do Direito. 
Hans Kelsen 
Direito separado das dimensões 
Fáticas (Fato do meio jurídico) 
Axiológicas (Valores) 
Direito separado da moral
Direito como ciência Jurídica
Direito 
Norma Estática - concentra-se sobre as normas em vigor, reguladoras da conduta humana, e estuda a pessoa como sujeito jurídico, a capacidade jurídica, a relação jurídica, o dever, a sanção, a responsabilidade, os direitos subjetivos e as competências. 
Norma Dinâmica - concentra-se sobre as normas em vigor que regulamentam o processo jurídico em que o direito é produzido e aplicado e estuda o fundamento de validade da ordem normativa e a estrutura escalonada da ordem jurídica (as relações hierárquicas entre as normas) Pirâmide de Kelsen 
Uma valida e fundamenta a outra
Normas superiores (CF)
Normas intermediarias (CDC)
Normas inferiores (sentenças)
 
Para Kelsen, o direito ou aciência jurídica deve ser estudado apenas sobre a ótica do seu objetivo, ou seja, as normas jurídicas. O direito deve estar separado das dimensões fáticas/ dos fatos sócias e das questões axiológicas/ valorativas. Através da sua teoria conseguiu levar o direito ao status de ciência (por provar que o direito tinha o seu objeto de estudo – as normas jurídicas). E para ele a norma jurídica para ser validada não depende do seu conteúdo mas sim de que a produz e a aplica sendo este no caso o estado. 
Declínio e criticas ao Positivismo 
Redução normativa do direito 
Única fonte do direito é a lei 
Preocupação com a produção da lei e não com seu conteúdo 
Afastamento do direito da moral
Retorno do Jusnaturalismo – (Pós-Positivismo)
Após a segunda guerra mundial 
Nova leitura do direito (aspectos valorativos)
Direito como produto histórico-cultural
Consideração dos direitos naturais (universais – DUDH)
Teoria Tridimensional do direito – Miguel Reale 
Expoente do culturismo jurídico 
Contrapõe ao normativismo de Kelsen 
Direito em 3 dimensões
Fato – sociológico – sociologia 
Valor – Axiológico – filosofia – jusnaturalismo
Norma – Normativas – normativismo, juspositivismo 
Para Miguel Reale o direito deve ser concebido sobre três dimensões de forma interligada: Fato, Valor e Norma: baseado na ocorrência de um fato social relevante na sociedade se deduz dele um valor para se criar uma norma jurídica. Ex: O idoso sofre abusos em sua dignidade e este fato se torna socialmente relevante, incide sobre ele valores que vão proteger o idoso dos abusos a partir disto se faz necessária a criação de uma norma jurídica que o proteja. 
Direito Natural X Direito Positivo 
O direito natural é a ideia abstrata do Direito; o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e anterior – trata-se de um sistema de normas que independe do direito positivo, ou seja, independe das variações do ordenamento da vida social que se originam no Estado. O direito natural deriva da natureza de algo, de sua essência. Sua fonte pode ser a natureza, a vontade de Deus ou a racionalidade dos seres humanos. O direito natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e que o mesmo é universal. 
O direito positivo é o conjunto de normas que apresentam formulação, estrutura e natureza culturalmente construídas. É a instituição de um sistema de regras e princípios que ordenam o mundo jurídico. 
Diferenças entre o direito natural e o positivo:
O direito positivo é posto pelo Estado; o natural, pressuposto, é superior ao Estado. 
O direito positivo é válido por determinado tempo (tem vigência temporal) e base territorial. O natural possui validade universal e imutável (é válido em todos os tempos).
O direito positivo tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. O natural se liga a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça.
Direito Substantivo (Material) e Direito Adjetivo (Processual) 
Direito Substantivo: Direito material ou direito substantivo é o conjunto de normas que regulam os fatos jurídicos que se relacionam a bens e utilidades da vida, contrapondo-se, neste sentido, ao direito processual ou formal. Refere-se o termo à essência ou matéria do direito objetivo, ou seja, as regras abstratas criadoras das relações concretas de direito.
Direito Adjetivo: Conjunto de leis que determinam a forma por que se devem fazer valer os direitos; conjunto de leis reguladoras dos atos judiciários; Direito processual ou Direito judiciário.
Direito objetivo (material/norma) e direito Subjetivo (Prerrogativa)
Direito Objetivo é um conjunto de normas gerais colocadas pelo Estado (e por isso positivadas) para regrar determinados interesses ou prescrever forma a certos procedimentos; seja por meio de decisões, julgados reiterados ou de um processo legislativo. Também pode se usar o termo Norma Agendi.
Direito Subjetivo: são faculdades ou poderes designados às personalidades da ordem estatal, que são expressos por meio de um ato volitivo ou não, a depender da vontade do ente. Pode-se falar em direitos subjetivos (facultas agendi). 
Direito Publico e Direito Privado 
Direito Publico 
Interesse Geral 
Forma de relação jurídica: 
Relação de subordinação 
Principio da supremacia 
Do interesse publico 
Estrita legalidade 
Direito Privado 
Interesse particular 
Forma de relação jurídica: 
Relação de coordenação 
Principio da autonomia da vontade 
Licitude ampla 
Ramos do Direito Publico e Privado 
Direito Público
Direito Constitucional (CF/88)
Direito Administrativo (CF/88)
Direito Financeiro/ Tributário 
Direito Processual 
Civel (CPC)
Penal (CPP)
Trabalhista (CLT)
Direito Penal (CP)
Direito Eleitoral (Lei 4.737/65) 
Direito Privado 
Direito Civil (Família/obrigações/ sucessório) (CC/2002)
Direito Empresarial 
Dentre os ramos do direito publico o direito constitucional dispõe sobre a estrutura e organização do estado, define as funções de seus órgãos, estabelece os direitos e deveres individuais e sociais dos cidadãos etc.
O direito administrativo regula a organização e funcionamentos das atividades do estado, dos seus serviços públicos, dos seus servidores etc.
O direito Financeiro/ Tributário regulamenta o orçamento do estado, sua receita e despesa, tendo o direito tributário a imposição, fiscalização e arrecadação dos diversos tributos. 
O direito processual vai regulamentar a organização judiciaria e a prestação jurisdicional do estado. 
O direito penal vai tipificar, ou seja, caracterizar os tipos de crimes e suas penalidades, tanto em relação aos crimes propriamente ditos como nas contravenções penais. 
O direito eleitoral vai regulamentar questões pertinentes ao sufrágio de votar e ser votado (escrutínio) o voto propriamente dito (que é um direito) e criação e funcionamento dos partidos políticos. 
No ramo do direito privado vamos ter a autonomia da vontade das partes, sendo que o direito civil vai regulamentar a vida das pessoas em vários aspectos, de forma privada. Enquanto no direito empresarial haverá normas jurídicas que regulamentará a atividade da empresa , sua constituição e formação entre os empresários. 
Direito Misto 
Direito do Trabalho
Ramos do direito internacional 
Direito internacional publico – Estados – acordos internacionais (Tratados) 
Direito Internacional Privado – Estado e cidadãos (LINDB) Art.7º ao 17º
No direito internacional publico, vai regulamentar as relações entre os estados soberanos e entre estes as organizações mundiais (ONU, OEA), isso ocorre através de tratados, cujo objetivo é formar uma comunidade internacional.
No direito internacional privado, vai regulamentar a relação entre o estado e o cidadão de origem territorial diferente, em caso de conflitos para saber qual a legislação que será aplicada – busca-se os Arts: 7º ao 17º da LINDB.

Outros materiais