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ATPS Contabilidade Avancada II

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Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro Universitário Anhanguera de Santo André
Santo André / SP – 29/10/2014
Curso: Ciências Contábeis
Período Letivo: 2014 Semestre: 8º
Disciplina: CONTABILIDADE AVANÇADA II
Nome Tutor Presencial: Carlos Alexandre Gomes
Nome Tutor à Distância: Tânia Regina Barros Benites
Nome Professor EAD: Prof. Wagner Luiz Villalva
Alunos
Roberto Henrique A. Oliveira - RA 7117498090
Valdir Villar Fernandes - RA 3305505179
Marcos Vinicius Villar  -  RA 3345573113
Marcos Aurélio da Silva - RA 9976745449
Guilherme Bösel Neto - RA: 23304287303
Sumário
1 Introdução	1
2 Avaliação de Investimento em Participação Societária	2
2.1 Quais são as definicões do CPC 18 – referente ao investimento em empresa 
 Coligada e Controlada	2
2.2 Quais as operações básicas que as participações societárias envolvem?	3
2.3 Explicar o que é ágio e deságio na aquisição de participação	4
3 Joint Venture - Definições	..5
4 Juros sobre Capital Próprio	..7
5 Conclusão	..8
6 Referências Bibliográficas	..9
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1. INTRODUÇÃO
O estudo da disciplina Contabilidade Avançada II nos mostrará como deveremos tratar os capitais que são incorporados à empresa, quer seja por investimentos dos sócios e de acionistas, quer por Joint Venture, ou por coligações, que naturalmente estarão interessados em suas remunerações de capital, as formas de incorporações de empresas, as análises das convergências de normas contábeis que tratam do assunto.
O estudo nos levará ao conhecimento de como avaliar o capital investido, verificando viabilidades de investimentos.
2. Avaliação de Investimento em Participação Societária
	Após a leitura do Capítulo 2: “Avaliação de Investimento em Participação Societária” do Livro-Texto da disciplina, responderemos às perguntas propostas abaixo:
2.1. Quais as definições do CPC 18 – Referente a investimento em empresas coligada e controlada?
	O pronunciamento CPC 18 – Investimento em Coligada e em Controlada – emitido com base nas Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 28, foi aprovado pela Deliberação CVM nº 605/09 e pelo Conselho Federal de Contabilidade por meio da Resolução CFC nº 1241/09, que aprovou a NBC T6 18 - Investimento em Coligada e em Controlada.
Regra geral, as normas as normas da CVM e CFC relativas a Investimento em Coligadas e em Controladas já estavam adequadas às normas internacionais.
	As definições são as seguintes:
- Método de Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida. O resultado do período do investidor deve incluir a parte que lhe cabe nos resultados gerados pela investida. 
- Coligada é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture).
- Demonstrações consolidadas são demonstrações contábeis de um conjunto de entidades (grupo econômico) apresentadas como se fossem as de uma única entidade econômica. 
- Influência significativa é o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas. 
- Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. 
- Controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob forma de sociedade como uma parceria, na qual a controlada, diretamente ou por meio de outras controladas, é a titular de direitos de sócios que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. 
- Controle conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividades exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os empreendedores). 
- Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma controladora, um investidor em coligada ou um empreendedor em uma entidade controlada em conjunto, nas quais os investimentos são contabilizados com base no valor do interesse direto no patrimônio (direct equity interest) das investidas, em vez de nos resultados divulgados e nos valores contábeis dos ativos líquidos das investidas. Não se confundem com as demonstrações contábeis individuais. 
2.2 Quais as operações básicas que as participações societárias envolvem?
	Abaixo estão listadas as operações básicas que envolvem as participações societárias, analisando-se a Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido:
 	- Aquisição de participação societária 
- Apuração de Lucro pela Investida 
- Constituição de reservas de Lucros 
- Proposta de Distribuição de Dividendos pela Investida 
- Recebimento dos dividendos 
- Capitalização de Reservas 
- Apuração de Prejuízo pela Investida 
2.3 Explicar o que é ágio ou deságio na aquisição de participação.
	Ágio ou deságio referem-se à diferença para mais (ágio) ou para menos (deságio) entre o valor patrimonial do investimento e o valor do custo de aquisição.
A empresa que avaliar investimento em sociedade coligada ou controlada pelo método de equivalência patrimonial deverá, na ocasião da aquisição da participação, desdobrar o custo de aquisição do seguinte modo: 
1. Em uma conta deverá ser lançado o valor correspondente à participação da investidora no Patrimônio Líquido da coligada ou controlada, Patrimônio Liquido esse obtido com base em balanço ou balancete na data de aquisição ou até 60 dias anteriores; 
2. Em outra conta do grupo de Investimentos, a diferença entre o valor de custo e o valor justo dos ativos identificados; 
3. Em outra conta do grupo de Investimentos o valor correspondente ao ágio por expectativa de lucros futuros representados pela diferença para mais entre o valor patrimonial no Investimento mais o ágio sobre ativos identificados e o custo de aquisição; 
4. Em conta do Resultado o valor correspondente à diferença para menos entre o valor lançado no Investimento e o custo de aquisição. 
3. Joint Venture – Definições
Após a leitura do Capítulo 4 : “Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)” do Livro-Texto da disciplina: PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012 e do artigo a seguir indicado: MIRANDA, Maria B.; MALUF, Clovis A. O Contrato de Joint Venture como Instrumento Jurídico de Internacionalização das Empresas. Portal de e-governo, inclusão digital e sociedade do conhecimento. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default, elaboramos um resumo destacando os principais pontos de uma joint venture.
O Pronunciamento CPC 19 (R1) – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) foi emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis como parte do processo de convergência das normas contábeis brasileiras para as normas internacionais de contabilidade.
Joint Venture pode ser definido da seguinte forma:
- Companhia formada por duas ou mais existentes para um empreendimento não concretizável por uma só. Finalidade e duração ilimitadas.
	A CVM identifica que as joint ventures controladas em conjunto, em que, mediante existência de acordo contratual e de parcelas proporcionais de participações, duas ou mais entidades empreendem uma atividade econômica subordinada a um controle em conjunto.
	Define-se ainda jointventure como:
Empreendimento comercial ou marítimo, realizado por várias pessoas ou conjuntamente;
Uma sociedade limitada, não limitada no sentido legal, quanto à responsabilidade dos sócios, mas quanto ao seu objetivo e quanto à sua duração;
Uma associação de duas ou mais pessoas para realizar um negócio de empresa para obter lucro, em cuja realização empenha seus bens, dinheiro, energia, habilidade e conhecimento;
Um acordo especial de duas ou mais pessoas, que empreendem um determinado negócio, com o objetivo de lucro, sem se caracterizar como sociedade nem companhia.
A associação empresarial via joint venture se apresenta como um excelente modelo estratégico para a realização de negócios e facilitaria sobremaneira uma inserção mais eficaz de empresas nesse cenário. 
Joint venture é uma figura jurídica que contempla as associações e as alianças estratégicas entre empresas. É modelo jurídico nascido e desenvolvido da prática dos mais variados campos de negócios, reconhecida pela jurisprudência e configurada por contratos formais. Sua aplicação vai desde um simples contrato de colaboração, até a união total de sociedades numa única empresa. 
O pronunciamento CPC 19 apresentou algumas definições para estudo deste tema:
	
	Dentre os pontos destacados no pronunciamento, um tratou especificamente de joint venture:
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) : 
É o acordo contratual em que duas ou mais partes em que duas ou mais partes se comprometem à realização de atividade econômica que está sujeita ao controle conjunto.
4. Juros Sobre Capital Próprio
Após a leitura do Capítulo 9: “Juros sobre Capital Próprio” do Livro-Texto da disciplina, elaboramos um quadro em formato de tópicos, com duas colunas: uma delas com os tópicos a serem explicados sobre o assunto, e a outra contendo a explicação e exemplo. 
Quadro 1 – Tópicos sobre Juros sobre Capital Próprio
	Tópicos a serem explicados
	Explicação e Exemplo
	Custo de Oportunidade do Capital Próprio
	Significa o quanto poderia ser ganho com a utilização alternativa do capital ou outro fator produtivo. Exemplo: Um empresário pensa em utilizar um imóvel próprio. O custo de oportunidade, no caso, seria o valor do aluguel que o empresário poderia obter como receita mensal, caso alugasse o imóvel para outra pessoa.
	Juros sobre o Capital Próprio
	Juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculado sobre as contas do patrimônio liquido da pessoa jurídica e limitados à variação, pro rata dia, da taxa de juros de longo prazo (TJLP). Exemplo: Uma empresa pode comprar uma mercadoria à vista ou pode comprá-la com encargos financeiros de 5%. Se a empresa produz 2% de lucro num ano sobre o PL, esta estará, estará gerando prejuízo aos acionistas ou sócios, uma vez que não está conseguindo remunerar o que obteriam aplicando no mercado financeiro.
	Legislação Aplicável e Base de Cálculo
	Os juros sobre o capital foram introduzidos na Contabilidade Tributária pela Lei nº 9.249/95. A partir daí as empresas começaram a registrar os custos de oportunidade.
	Procedimento para Cálculo
	Os juros sobre capital, pagos ou creditados, deverão ser registrados como despesas financeiras. Devem ser calculados sobre as contas do PL e estão limitados à variação pro rata dia da TJLP. 
	Limite para Dedutibilidade
	O valor dos juros pagos ou creditados não poderão exceder, como despesa financeira dedutível, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL(Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)
Fonte : Autor da ATPS
5. CONCLUSÃO
Ao realizar esta atividade, verificamos que o estudo da disciplina Contabilidade Avançada II nos fornece um conjunto de conhecimentos amplos, uma visão formada a partir da análise, interpretação e compreensão das demonstrações financeiras.
 	O conhecimento dos métodos utilizados nas Avaliações de Investimento em Participação Societária, definições do CPC 18, investimento em empresas coligada e controlada, ágio ou deságio, Joint Venture e Juros sobre Capital Próprio. Demonstramos como devem ser considerados os Juros sobre Capital Próprio na contabilidade e como são auferidos os lucros/prejuízos aos sócios e acionistas das empresas e as implicações fiscais. 
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Definições do CPC 18 – Investimentos em Coligadas e Controladas ( CPC 18 – Definições ( Método da Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida. O resultado do período do investidor deve incluir a parte que lhe cabe nos resultados gerados pela investida. ( Coligada é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture). ( Influência Significativa é o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas. ( Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. ( Controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. ( CPC 18 – Definições ( Controle Conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os empreendedores). ( Classificação das participações societárias – As participações societárias podem ser classificadas em Controladas, Coligadas ou Outras Participações. A classificação das participações depende, basicamente, dos seguintes fatores: ( Quantidade e tipo de ações ou cotas que a investidora detém do capital da investida; ( Influência da investidora na administração da investida. Definições do CPC 18 – Investimentos em Coligadas e Controladas Comentários e Exemplos ( Controle isolado de uma empresa normalmente é exercido pelo investidor ou empresa investidora que detenha mais de 50% do capital votante (cotas de sociedades limitadas ou ações ordinárias de sociedades por ações). ( Controle em Conjunto é o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle ( os empreendedores). Quando dois investidores detêm o mesmo percentual de participação (50%), nenhum tem o poder isoladamente tomar decisões. Nesses casos, ambos são controladores em conjunto. ( Controle Compartilhado é quando nenhum investidor detém isoladamente mais de 50% do capital votante é formado um grupo controlador, composto normalmente pelos maiores acionistas, cuja somatória de participação ultrapassará 50% do capital votante. Esses investidores assinarão um acordo de votos estabelecendo que todos os investidores integrantes do acordo votarão nas assembleias de acionistas da mesma forma. ( Controle Integral é quando a totalidade das ações da empresa investida pertence a um investidor, a controlada é classificada como Controlada ou Subsidiária Integral. Nesse caso, a investida não pode ser constituída como sociedade por cotas de responsabilidade limitada, pois precisaria ter, no mínimo,dois sócios. Portanto, deve ser constiutída na forma de sociedade por ações.
Sociedades Coligadas ( Coligada é a entidade sobre a qual a investidora mantém influência significativa, sem chegar a controlá-la. Influência significativa significa existência do poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida. É presumido que exista influência significativa quando a entidade possui 20% ou mais do poder de voto da investida. ( Se o investidor mantém direta ou indiretamente ( por exemplo, por meio de controladas), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado ao contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente ( por meio de controladas, por exemplo), menos de 20% do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa. ( A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais das seguintes formas: ( Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; ( Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; ( Operações materiais entre o investidor e a investida; ( Intercâmbio de diretores ou gerentes; ou ( Fornecimento de informação técnica essencial. Comentários e Exemplos ( A definição de Coligada do CPC 18 está de acordo com a Lei 6.404/76. Não há percentual mínimo para que a investida seja considerada coligada. O importante é a influência na administração conforme item 7 do CPC.Dessa forma, podemos aplicar o seguinte roteiro para classificação dos investimentos em participações societárias: ( Pergunta: Investidora detém mais de 50% do capital votante da investida? ( Resposta ( Sim: Investida é controlada porque investidora tem poder de decisão. ( Não: Não é Controlada. ( Pergunta: Investidora detém 20% ou mais do capital votante da investida não controlada? ( Resposta: ( Sim: Investida é coligada porque investidora detém mais de 20% do capital votante caracterizando influência na administração. ( Não: Indeterminada ( Pergunta: Investidora tem influência significativa na administração da investida não controlada da qual detém menos de 20% do capital votante? ( Resposta: ( Sim: Investida é coligada porque investidora tem influência na administração. ( Não: Investida não é coligada nem controlada. Será classificada como outras participações. Critérios de avaliação de participações societárias ( Os investimentos em participações societárias podem ser avaliados pelo Método de Custo de Aquisição (MCA) ou Método da Equivalência Patrimonial (MEP) ( A adoção do MEP é prerrogativa e obrigação daquelas empresas que se enquadrem nas condições definidas em lei. ( As empresas observarão segundo sua natureza, as normas da Lei das S.A, legislação fiscal; ( As companhias abertas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM); ( Instituições Financeiras o Banco Central do Brasil; e ( Os pronunciamentos do Comitê de Procedimentos Contábeis. ( A Lei 11.941/2009 alterou e simplificou as regras para determinar o método de avaliação que deve ser aplicado às participações societárias. O art. 248 da Lei nº 6.404 pass ei 6.404/76, art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo, ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. ( O CPC 18 determina que: O investimento em coligada e em controlada deve ser contabilizado pelo método de equivalência patrimonial, exceto quando classificado como mantido para venda, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada e em raríssimas outras situações. ( Para facilitar o entendimento da determinação da avaliação ou não pela equivalência patrimonial, deverá ser seguido o seguinte roteiro: ( A investida é controlada (50% ou mais do capital votante)? ( Sim: Equivalência Patrimonial. Porque, sendo controlada não precisa verificar outros critérios. ( Não: Indeterminado. Porque precisa verificar se é coligada; segue o roteiro. ( A investida é coligada (20% do capital votante ou tem influência na administração)? ( Sim: Equivalência Patrimonial. Sendo coligada não precisa verificar outros critérios. ( Não: Custo Histórico de Aquisição. Não sendo controlada nem coligada, a avaliação será pelo método de custo.
O ágio é classificado no grupo de contas de investimentos do balanço patrimonial e poderá Ter as seguintes justificativas: 
a) Ativos da sociedade investida com valor de mercado superior ao seu valor contábil. 
b) Expectativa de resultado positivo no futuro (contratos assinados e pendentes de entregas de bens ou serviços, etc.)
c) Fundamentação por Fundo de Comércio, Intangíveis e outras razões.
A Instrução CVM n. 247/96 determina os seguintes critérios de amortização do ágio: 
a) Amortização proporcional à realização do ativo na sociedade investida. 
b) Não deverá ser amortizado, devendo ser classificado no grupo investimentos. Anualmente, deverá ser efetuado teste de recuperação. 
c) Reconhecido de imediato como perda no resultado do exercício. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIRANDA, Maria B.; MALUF, Clovis A. O Contrato de Joint Venture como
Instrumento Jurídico de Internacionalização das Empresas. Portal de e-governo, inclusão
digital e sociedade do conhecimento. Disponível em:
<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/28558-28576-1-
PB.pdf>. Acesso em: 22 outubro 2014
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dirf/mafon2003/rendcapital/juroscapproprio.htm Acesso em 28 outubro 2014

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