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CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 1 
Aula 1: Fundamentos da educação especial ................................................................................. 2 
 ............................................................................................................................. 2 Introdução
 ................................................................................................................................ 3 Conteúdo
Entendendo a educação especial ................................................................................... 3 
Tipos de deficiências ......................................................................................................... 4 
Legislação ............................................................................................................................ 5 
Documentos legais ............................................................................................................ 8 
Aprendendo com as diferenças .................................................................................... 11 
Atividade proposta .......................................................................................................... 11 
 ....................................................................................................................... 12 Aprenda Mais
........................................................................................................................... 15 Referências
 ......................................................................................................... 16 Exercícios de fixação
Notas ........................................................................................................................................... 22 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 22 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 2 
Introdução 
Nesta aula, vamos refletir sobre as seguintes questões: 
• O que é educação especial? 
• Qual é a proposta da educação especial para o Ensino Superior? 
 
A ideia é entender as diversidades no âmbito educacional. Afinal, elas existem e 
temos de lidar com o diverso todos os dias. 
Bons estudos! 
 
Objetivo: 
1. Analisar a trajetória da educação especial em uma perspectiva de educação 
inclusiva no ensino brasileiro; 
2. Discutir sobre o papel da educação especial no Ensino Superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 3 
Conteúdo 
 
Entendendo a educação especial 
Para darmos início a este estudo, vamos analisar a posição que a educação 
especial ocupa no sistema de ensino do Brasil: 
 
 
Figura representativa da educação especial. 
 
Como você percebeu, atualmente, a educação especial é considerada como 
elemento integrado e distinto do sistema educacional, que perpassa todos os 
níveis de ensino. 
 
Dessa forma, o projeto de ensino, a organização e a prática pedagógica que a 
envolvem devem respeitar as peculiaridades dos alunos com necessidades 
educacionais especiais, desde a educação infantil até o Ensino Superior. 
 
Esses estudantes requerem recursos pedagógicos e metodologias específicas de 
ensino por apresentarem necessidades diferenciadas – de caráter provisório ou 
permanente – dos demais educandos para a aquisição da aprendizagem. 
 
O objetivo é promover o desenvolvimento de seu potencial. Afinal: Quando 
lidamos com alunos portadores de necessidades educacionais 
especiais, não trabalhamos com dificuldades, e sim com 
possibilidades! 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 4 
Tipos de deficiências 
Vamos conhecer, agora, algumas deficiências com as quais os professores têm 
de lidar no âmbito educacional: 
 
Deficiência física 
Variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo em termos de 
mobilidade, de coordenação motora geral ou de fala, em decorrência de lesões 
neurológicas, neuromusculares e ortopédicas ou, ainda, de má formação 
congênita ou adquirida. 
 
Deficiência visual 
Redução ou perda total da capacidade de ver. Após a melhor correção ótica, 
manifesta-se como cegueira ou visão reduzida. 
 
Deficiência auditiva 
Perda total ou parcial, congênita ou adquirida da capacidade de compreender a 
fala através do ouvido. Essa condição pode se manifestar como surdez leve ou 
moderada, severa ou profunda. 
 
Deficiência múltipla 
Associação no mesmo indivíduo de duas ou mais deficiências primárias – 
mental, visual, auditiva ou física – com comprometimentos que acarretam 
atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa. 
 
Altas habilidades 
Notável desempenho ou elevada potencialidade em qualquer um dos seguintes 
aspectos: 
• Capacidade intelectual geral; 
• Pensamento criativo e produtivo; 
• Capacidade de liderança; 
• Talento especial para artes; 
• Capacidade psicomotora. 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 5 
Contexto histórico 
O século XIX é considerado referência da trajetória histórica da educação 
especial no Brasil, não no sentido de sua inclusão nas instituições regulares de 
ensino, mas de atendimento educacional específico aos alunos deficientes 
visuais e auditivos. 
 
Já no século XX, foram elaborados documentos legais de garantia dos direitos 
fundamentais da pessoa humana, em vários níveis e aspectos, especificamente 
no que se refere aos alunos com necessidades educacionais especiais. 
 
Como consequência dessa linha de conduta mundial, há discursos que visam à 
promoção da educação especial no Brasil, principalmente no tocante à 
educação inclusiva. 
 
Vejamos o que diz a legislação a respeito dessa especificidade da educação no 
País. 
 
Legislação 
Diferente da Constituição brasileira de 1824, a atual Constituição Federal de 
1988 prevê a questão da igualdade por meio do seguinte texto: 
 
“Artigo. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade”. 
 
Em relação à educação, a Carta Magna atual afirma: 
“Artigo. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho.” 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 6 
“Artigo. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; [“...]”. 
 
Percebemos, então, a mudança de concepção no campo educacional, onde o 
princípio de igualdade de condições para o acesso à escola e a permanência na 
instituição de ensino norteia os documentos educacionais que se sucedem. 
 
Um exemplo disso é o Plano Decenal de Educação Para Todos (1993), que 
aborda a necessidade de implementação de estratégias de ensino para atender 
às especificidades de aprendizagem de cada aluno, assegurando a todos uma 
educação de qualidade. 
 
Dando sequência aos princípios da educação promulgados anteriormente, a 
atual Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – 
considera a educação especial uma modalidade de ensino que perpassa 
todos os níveis educacionais, entre eles: 
• A educação infantil; 
• O Ensino Fundamental; 
• O Ensino Médio; 
• O Ensino Superior. 
 
Em outras palavras, para que a aprendizagem do aluno comnecessidades 
educacionais especiais se efetive, a educação especial exige maneiras 
específicas de atendimento a ele. 
 
A LDB contemplou a Educação Especial em seu Capítulo V. 
 
Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 CAPÍTULO V DA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL Artigo. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta 
Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. § 1º Haverá, quando 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 7 
necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às 
peculiaridades da clientela de educação especial. § 2º O atendimento 
educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre 
que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua 
integração nas classes comuns de ensino regular. § 3º A oferta de educação 
especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a 
seis anos, durante a educação infantil. Artigo. 59. 
 
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: 2 I - 
currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, 
para atender às suas necessidades; II - terminalidade específica para aqueles 
que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino 
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em 
menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com 
especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento 
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a 
integração desses educandos nas classes comuns; IV - educação especial para 
o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive 
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no 
trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem 
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, 
intelectual ou psicomotora; V - acesso igualitário aos benefícios dos programas 
sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. 
 
Artigo. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios 
de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e 
com 3 atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e 
financeiro pelo Poder Público. Parágrafo único. O poder público adotará, como 
alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 8 
superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do 
apoio às instituições previstas neste artigo. 
 
Estamos diante de avanços que fortalecem o processo de inclusão, que, até 
então, considerávamos como integração – princípio que surgiu na década de 
1960. 
 
De acordo com Martins ([s.d.], p. 7): 
“A análise crítica dessa realidade passou, gradativamente, a considerar que, 
apesar da garantia legal do direito à normalização, permanecia, no processo de 
atenção à pessoa com deficiência, um importante hiato operativo, representado 
pela falta de ações afirmativas, na direção de modificar o contexto social, de 
forma que a pessoa com deficiência, independente do tipo de 
comprometimento apresentado, receba os suportes necessários para que possa 
funcionar no espaço comum da vida da comunidade (familiar, escolar, social 
mais amplo), com autonomia e dignidade”. 
 
O atual momento da educação especial no Brasil representa, portanto, um 
movimento inclusivo que se fortalece com os documentos legais. 
Conheça, a seguir, alguns deles. 
 
Documentos legais 
No contexto contemporâneo, a educação especial aponta, no Brasil e no 
mundo, para a educação inclusiva. Há alguns documentos legais que 
comprovam essa afirmação. Vamos conhecê-los? 
 
Declaração de Salamanca (1994) 
A Declaração de Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das 
Necessidades Educativas Especiais é um documento legal de orientação 
mundial para a educação especial. 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 9 
De acordo com esse escrito, é responsabilidade do governo a inclusão das 
pessoas com algum tipo de deficiência no sistema educacional, conforme 
assinala o seguinte trecho da Declaração (BRASIL, 1994a, não paginado): 
“3. Nós congregamos todos os governos e demandamos que eles: 
• Atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus 
sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as 
crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais; 
• Adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, 
matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam 
fortes razões para agir de outra forma; [...]”. 
 
Convenção da Guatemala (2001) 
Outro documento que norteia a educação especial em nível internacional é a 
Convenção da Guatemala – Convenção Interamericana para a Eliminação de 
Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência 
–, promulgada pelo Decreto nº 3.956/01. 
 
Para refletirmos sobre as questões atuais em relação à discriminação às 
pessoas portadoras de deficiência, vamos conferir o Artigo I dessa Convenção: 
“Para os efeitos desta Convenção, entende-se por”: 
1. Deficiência 
O termo ‘deficiência’ significa uma restrição física, mental ou sensorial, de 
natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou 
mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente 
econômico e social. 
 
2. Discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência 
a) o termo ‘discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência’ significa 
toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente 
de deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência 
presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 10 
reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de 
deficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais. 
 
b) Não constitui discriminação a diferenciação ou preferência adotada pelo 
Estado Parte para promover a integração social ou o desenvolvimento pessoal 
dos portadores de deficiência, desde que a diferenciação ou preferência não 
limite em si mesma o direito à igualdade dessas pessoas e que elas não sejam 
obrigadas a aceitar tal diferenciação ou preferência. Nos casos em que a 
legislação interna preveja a declaração de interdição, quando for necessária e 
apropriada para o seu bem-estar, esta não constituirá discriminação”. 
 
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência (2007) 
Aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil é 
signatário, a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência, promulgada pelo Decreto nº 6.949/09, estabelece que os Estados 
Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis 
de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e 
social compatível com a meta de inclusão plena. 
 
De acordo com o Artigo 24 dessa Convenção, é responsabilidade dos Estados 
Partes a adoção de medidas que garantamque: 
“2. [...] 
a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral 
sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam 
excluídas do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, 
sob alegação de deficiência; 
 
b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino primário inclusivo, 
de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições 
com as demais pessoas na comunidade em que vivem; [...]”. 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 11 
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação 
Inclusiva (2008) 
Como o foco deste estudo é o ensino universitário, precisamos conhecer, 
também, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação 
Inclusiva, que estabelece diretrizes com relação ao Nível Superior no Brasil. 
De acordo com esse documento (BRASIL, 2008, não paginado): 
 
“Na educação superior, a educação especial se efetiva por meio de ações que 
promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Essas ações 
envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a 
promoção da acessibilidade arquitetônica nas comunicações, nos sistemas de 
informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser 
disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as 
atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão”. 
 
Aprendendo com as diferenças 
Como você percebeu, não é fácil lidar com alunos com necessidades 
educacionais especiais, pois esse trabalho é individual e requer que o docente 
não especializado na área busque ajuda para ministrar suas aulas. 
 
Mas, com os recursos necessários, coragem e sensibilidade, é possível obter 
sucesso nesse processo educacional! Cabe ao professor se empenhar para isso. 
Afinal, todos os profissionais da educação têm de estar preparados para as 
situações do cotidiano escolar ou acadêmico e para promover a aprendizagem 
de acordo com as especificidades dos alunos. 
 
Esperamos que esta disciplina possa auxiliar, de alguma forma, os futuros 
educadores nesse sentido! 
 
Atividade proposta 
Nesta aula, discutimos, especificamente, sobre o direito que as pessoas com 
deficiência têm à educação. A inserção no mercado de trabalho também é um 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 12 
direito e uma realidade que lhes diz respeito. Por isso, como qualquer 
trabalhador, esses indivíduos almejam ascensão profissional. 
 
Mas, antes de terem acesso ao Ensino Superior, as pessoas com deficiência 
precisam completar a Educação Básica. 
 
De acordo com o que estudamos nesta aula, isso é possível? Em outros termos, 
os indivíduos com necessidades educacionais especiais podem ter acesso a 
todos os níveis de ensino? Justifique sua resposta com base na legislação da 
educação brasileira. 
 
Chave de resposta 
O aluno deve partir de uma afirmativa e citar a LDB. 
 
Aprenda Mais 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a Constituição brasileira de 1824, leia a 
constituição politica do imperio do brazil (de 25 de março de 
1824), disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a Constituição brasileira atual (1988), leia a 
constituição da república federativa do Brasil de 1988, disponível 
em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 13 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a LEI Nº 9.394, leia a LEI Nº 9.394, DE 20 
DE DEZEMBRO DE 1996., disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a declaração de Salamanca, leia a 
declaração de Salamanca, disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a declaração de Salamanca, leia a 
declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e Práticas na 
Área das Necessidades Educativas Especiais, disponível em nossa 
biblioteca virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a trajetória histórica da educação especial 
brasileira, leia o texto Uma leitura da educação especial no 
Brasil, disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 14 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre o DECRETO Nº 3.956, leia o DECRETO Nº 
3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001., disponível em nossa biblioteca 
virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre o DECRETO Nº 6.949, leia o DECRETO Nº 
6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009., disponível em nossa biblioteca 
virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a Política nacional de educação especial, 
leia o documento Política nacional de educação especial na 
perspectiva da educação inclusiva, disponível em nossa biblioteca 
virtual. 
 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a Educação especial no Brasil, leia o texto 
Uma leitura da educação especial no Brasil, disponível em nossa 
biblioteca virtual. 
 
 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 15 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a educação especial, leia o texto História de 
Mariana, Disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
Referências 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília: Presidência da República, 1988. Disponível em: 
href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm" 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 
12 jan. 2015. 
 
______. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Brasília: Presidência 
da República, 2001. Disponível em: 
href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3956.htm" 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3956.htm. Acesso em: 12 
jan. 2015. 
 
______. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Brasília: Presidência 
da República, 2009. Disponível em: 
href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/decreto/d6949.htm" http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso em: 12 jan. 2015. 
 
______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Presidência da 
República, 1996. Disponível em: 
href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm" 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 12 jan. 2015. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Organização 
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 16 
Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das 
Necessidades Educativas Especiais. Brasília: MEC, SEESP, UNESCO, 1994a. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política 
Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC, SEESP, 1994b. 
 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política 
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 
Brasília: MEC, SEESP, 2008. 
 
MARTINS, F. L. O conhecimento sobre a inclusão de pessoas com 
necessidades educacionais especiais nas aulas regulares de Educação 
Física do Ensino Fundamental. Programa de Desenvolvimento Educacional. 
Londrina: Universidade Estadual de Londrina, [s.d.]. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início no Império com 
a criação de duas instituiçõeschamadas, atualmente, de: 
a) Instituto Pestalozzi e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). 
b) Instituto do Coração e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). 
c) Instituto Benjamin Constant e Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). 
d) Instituto Helena Antipoff e Associação de Assistência à Criança Deficiente 
(AACD). 
e) Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e Centro Nacional de 
Educação Especial (CENESP.) 
 
Questão 2 
De acordo com o que estudamos nesta aula, a Convenção Interamericana para 
a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas 
Portadoras de Deficiência é denominada: 
a) Convenção da Guatemala. 
b) Convenção de Salamanca. 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 17 
c) Convenção Universal de Genebra. 
d) Convenção Universal dos Direitos Humanos. 
e) Convenção Universal dos Direitos dos Portadores de Deficiência. 
 
Questão 3 
A deficiência que compromete o aparelho locomotor – que compreende os 
sistemas osteoarticular, muscular e nervoso – é a seguinte: 
a) Deficiência física. 
b) Deficiência visual. 
c) Deficiência mental. 
d) Deficiência auditiva. 
e) Altas habilidades. 
 
Questão 4 
Analise a charge a seguir: 
 
Descrição da imagem: Um cadeirante, com expressão de dúvida e, ao mesmo tempo, de 
desânimo, olha para uma escadaria bem a sua frente, questionando-se como vai fazer para 
subir os degraus diante de sua condição de deficiente físico. Na charge, uma questão para 
reflexão: O que você faria nessa situação? 
Disponível em: <http://goo.gl/1VJn8s>. Acesso em: 12 jan. 2015. 
Indique se a situação descrita na charge relaciona-se à inclusão: 
a) Sim, pois, na proposta inclusiva, tem de haver acessibilidade. 
b) Não, pois, na proposta inclusiva, tem de haver acessibilidade. 
c) Sim, pois as pessoas têm de se adaptar às barreiras arquitetônicas. 
d) Não, pois as pessoas têm de se adaptar às barreiras arquitetônicas. 
e) Sim, pois a cadeira de rodas pode ser adaptada para subir as escadas. 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 18 
Questão 5 
Indique se, atualmente, o aluno com restrição temporária de movimentos é 
considerado especial: 
a) Não, pois os alunos com necessidades educacionais especiais têm alguma 
restrição temporária. 
b) Sim, pois os alunos com necessidades educacionais especiais têm alguma 
restrição permanente. 
c) Não, pois os alunos com necessidades educacionais especiais têm alguma 
restrição permanente. 
d) Sim, pois os alunos com necessidades educacionais especiais têm alguma 
restrição permanente ou temporária. 
e) Não, pois os alunos com necessidades educacionais especiais têm alguma 
restrição permanente ou temporária. 
 
Questão 6 
Quanto à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no 
Ensino Superior, é CORRETO afirmar que: 
a) Seu atendimento só ocorre na educação infantil. 
b) Eles não podem participar das atividades de extensão e pesquisa. 
c) Ao contrário do que ocorre no Ensino Fundamental, não há obrigatoriedade de 
atendê-los nesse nível de ensino. 
d) A educação especial em uma perspectiva inclusiva perpassa todos os níveis de 
ensino – inclusive o universitário. 
e) Eles podem frequentar o Nível Superior, desde que se dispensem metodologias 
específicas de ensino para a efetivação de sua aprendizagem. 
 
Questão 7 
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da 
Educação destinado a financiar a Graduação na Educação Superior de 
estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Pensando nessa questão 
e na inclusão, podemos afirmar que os alunos com necessidades educacionais 
especiais: 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 19 
a) Só têm direito aos programas de saúde. 
b) Poderão se candidatar a esse financiamento. 
c) Só têm acesso aos benefícios e programas sociais da Educação Básica. 
d) Não têm direito a esse benefício nem a qualquer outro relativo ao Ensino 
Superior. 
e) Não têm como participar desse programa, pois já estão incluídos no Ensino 
Superior. 
 
Questão 8 
Analise a charge a seguir: 
 
Descrição da imagem: Uma cadeirante olha para uma escadaria bem a sua frente – a 
entrada de uma biblioteca – e, revoltada com a situação de impotência em que se encontra por 
não ter condições de subir os degraus, reivindica seus direitos de deficiente físico, dizendo: – 
Escadaria NÃO! Rampa é a solução! Ao final da charge, uma frase que sintetiza a situação 
descrita: IR e VIR: UM DIREITO UNIVERSAL DO HOMEM 
Com base no que estudamos nesta aula e na análise dessa charge, podemos 
afirmar que: Os alunos universitários com necessidades educacionais especiais 
não precisam ter acesso a todos os ambientes da instituição de ensino. 
• Os alunos de qualquer nível ou etapa de educação precisam ter condições de 
usar e acessar todos os ambientes – seja na instituição pública ou privada. 
• Os alunos de qualquer nível ou etapa de educação precisam ter condições de 
usar e acessar todos os ambientes – somente na instituição pública. 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 
a) I e II 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 20 
b) I e III 
c) Somente II 
d) Somente I 
e) Somente III 
 
Questão 9 
O acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis de ensino 
pressupõe: 
a) A facultativa garantia de condições de acessibilidade necessárias à plena 
participação e autonomia dos estudantes com deficiência. 
b) A adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de 
acessibilidade necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes 
com deficiência na Educação Básica. 
c) A adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de 
acessibilidade necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes 
com deficiência, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico 
e social. 
d) A falta de adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições 
de acessibilidade necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes 
com deficiência, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico 
e social. 
e) A desnecessária adoção de medidas de apoio específicas para garantir as 
condições de acessibilidade necessárias à plena participação e autonomia dos 
estudantes com deficiência, em ambientes que maximizem seu 
desenvolvimento acadêmico e social. 
 
Questão 10 
Analise o gráfico a seguir, que apresenta a evolução das matrículas de estudantes 
com deficiência na Educação Superior: 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 21 
 
Disponível em: <http://goo.gl/p0LlV9>. Acesso em: 12 jan. 2015. 
De acordo com esse gráfico, podemos afirmar que, em relação à inclusão no 
Ensino Superior no Brasil: Há evolução nas matrículas de estudantes com 
deficiência. 
• Não houve evolução nas matrículas de estudantes com deficiência. 
• O acesso das pessoas com deficiência a esse nível de ensino vem se ampliando 
significativamente. 
• O acesso das pessoas com deficiência a esse nível de ensino se manteve 
estável. 
• Os dados são insignificantes para considerarmos alguma conquista. 
Entre os itens anteriores, estão CORRETOS: 
a) I e III. 
b) I, II e III. 
c) IV e V. 
d) II, III, IV e V. 
e) III e V. 
 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 22 
Educação especial: De acordo com a Política Nacional de Educação Especial 
(BRASIL, 1994b, p. 17), trata-se de: 
 
“[...] um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades 
de pessoas portadoras de deficiências, condutastípicas ou altas habilidades, e 
que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se 
em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades 
específicas de seu alunado.” 
 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - C 
Justificativa: Em 1854, foi criado o Imperial Instituto dos Meninos Cegos – hoje 
denominado Instituto Benjamin Constant – e, em 1856, o Instituto dos Surdos 
Mudos – atualmente chamado de Instituto Nacional de Educação dos Surdos 
(INES). 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: A Convenção da Guatemala norteia a educação especial em nível 
internacional. 
 
Questão 3 - A 
Justificativa: A deficiência física afeta o indivíduo em termos de mobilidade, de 
coordenação motora geral ou de fala, em decorrência de lesões neurológicas, 
neuromusculares e ortopédicas ou, ainda, de má formação congênita ou 
adquirida. 
 
 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 23 
Questão 4 - B 
Justificativa: A cena da charge não se relaciona à proposta de inclusão, que 
aponta a necessidade de adaptação dos prédios para todas as pessoas – 
independente de dificuldade de mobilidade. 
 
Questão 5 - D 
Justificativa: O aluno com deficiência requer recursos pedagógicos e 
metodologias específicas de ensino por apresentar necessidades diferenciadas – 
de caráter provisório ou permanente – dos demais educandos para a aquisição 
da aprendizagem. 
 
Questão 6 - D 
Justificativa: O aluno com necessidades educacionais especiais será atendido 
em todos os níveis de ensino de acordo com suas especificidades e a partir de 
metodologias específicas de aprendizagem. 
 
Questão 7 - B 
Justificativa: De acordo com a LDB, os alunos da educação especial incluídos no 
ensino regular terão acesso aos benefícios dos programas sociais 
suplementares disponíveis para seu nível educacional. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou 
modalidade de educação – pública e privada – devem proporcionar condições 
de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida – inclusive salas 
de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios, instalações desportivas, laboratórios, 
áreas de lazer e sanitários. 
 
Questão 9 - C 
Justificativa: É preciso adotar medidas de apoio específicas para garantir as 
condições de acessibilidade necessárias à plena participação e autonomia dos 
 
 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR 24 
estudantes com deficiência, em todas as modalidades e em todos os níveis de 
ensino. 
 
Questão 10 - A 
Justificativa: De acordo com os resultados apresentados pelo gráfico, houve 
evolução nas matrículas dos alunos com necessidades educacionais especiais no 
Ensino Superior.

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