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Universidade Estácio de Sá – Campus: São Gonçalo Curso de Direito do Segundo Período Disciplina: Ciência Política Docente: Marcelo dos Santos Garcia Santana Discente: Carlos Daniel Aguiar Rial Plano de aula 6 Avaliação Prática Teórica O conceito de soberania é teoricamente bastante complexo e tem variado no decorrer do tempo, suscitando uma grande quantidade de acepções conceituais. Podemos, de qualquer forma, extrair que se trata de um termo que designa o poder político no Estado Moderno estando expresso em praticamente todas as constituições modernas. A Constituição brasileira tem alguns dispositivos (no caso os art. 4º e 14) que fazem tal referência, senã o vejamos: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; (…) III - autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; (...) Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III - iniciativa popular. (...)? (grifo nosso) Diante do acima exposto, pergunta-se: a) Diante do que está expresso no Art. 4º da Constituição Federal, é possível afirmar que o Brasil deve considerar que a soberania sempre exterioriza a supremacia estatal? RESPOSTA: Não, pois se internamente a soberania acaba por e xpressar uma específica situação de quem comanda, ou seja, a plenitude da capacidade de dir eito em relação aos demais poderes dentro do Estado, por outro lado, ex ternamente, a soberania também po de significar o atributo que possui o Estado Nacional de não ser submetido às vontades estatais alienígenas, reconhecendo que no plano internacional impera a lógica da igualdade entre os diversos Estados. Daí que a Constituição brasileira, no plano das suas relações internacionais venha a ser regida por princípios como: independência nacional; autodeterminação dos povos; não -intervenção e igualdade entre os Estados.
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