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Apresentação direito ambiental

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Abordagem histórica da gestão dos resíduos sólidos
Apresentação Gustavo
Segundo Viveiros (2006) a disposição dos resíduos tornou-se um problema a partir do período Neolítico. Há cerca de dez mil anos, os homens passaram a fixar-se em determinados locais e a dedicar-se à agricultura, à domesticação dos animais e abandonaram o nomadismo. Após essa nova forma de organização, surgiram os primeiros conflitos em torno da disposição dos resíduos. 
No Brasil, a gestão dos resíduos foi tratada de forma descontínua, fragmentada e instável desde o século XVI. 
Após a década de 90 as discussões sobre os resíduos começaram a ser sistematizadas. Houve a constituição de alguns grupos de trabalho e comissões específicas, contribuições de seminários sobre o tema e dos anteprojetos de lei apensados ao Projeto de Lei nº 203, de 1991(BRASIL, 2010). 
 
Esse Projeto de Lei refere-se às etapas de acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição dos resíduos de serviços de saúde. 
 A partir de 2003, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) criada no âmbito do Ministério das Cidades (BRASIL, 2008) tornou-se responsável pelo acompanhamento e divulgação de informações relativas à coleta e tratamento de resíduos sólidos, por meio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), na tentativa de diagnosticar e articular as ações em várias localidades do território brasileiro. 
Nesse contexto, elaborou-se em 2005 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), definição das diretrizes nacionais para a gestão dos resíduos sólidos, regulamentada apenas em agosto de 2010. 
 
Conceitos e tipos de 
residuos sólidos
Apresentação Luciano
Atualmente a palavra lixo vem sendo substituída tecnicamente pelo termo resíduos. Lixo está associado à inutilidade, aquilo que não serve mais. Já resíduo remete a uma nova utilização. (Zaneti, 2006, p. 37). 
Os resíduos devem ter um processo adequado em todo seu ciclo, desde a sua geração até ao seu destino final, sem agredir a natureza.
 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Norma Brasileira Regulamentada (NBR) 10004 (2004, p.1), define resíduos sólidos: “Resíduos nos estados sólidos e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição”.
Os resíduos sólidos resultam da ação humana diante das transformações onde muitas vezes podem ser reutilizados quando se usada às tecnologias de reciclagem.
São denominados domésticos (domiciliares), industriais e urbanos.
Os resíduos domiciliares são provenientes de residências, comercio, escolas prédios públicos e a concentração maior de resíduos orgânicos (restos de comida),porem existe também uma grande quantidade de papel, papelão, latinhas, vidro, plásticos etc.
Sobre os resíduos urbanos (publico), podemos citar o resultado da limpeza em ruas, praças, córregos, rios, e são estes em maior quantidade folhas, galhos de arvores, bem como o próprio lixo comum.
Já então os industriais são resíduos tóxicos, corrosivos e inflamáveis provenientes da fabricação de produtos diversos em grande escala. 
É bom lembrar que temos os resíduos especiais como as das construções (entulho) e também os resíduos na área hospitalar como tecidos, algodão, rejeitos radioativos usado nos equipamentos de raio x, seringas plásticas dentre outros.
Apresentação Dayane
Em 2010 foi instituída a Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei N° 12.305 . Seu conteúdo está orientado sobre princípios, objetivos, instrumentos econômicos aplicáveis, gestão integrada e responsabilidade dos geradores e do poder público. 
A Lei estabelece uma diferenciação entre resíduo e rejeito num claro estímulo ao reaproveitamento e reciclagem dos materiais, admitindo a disposição final apenas dos rejeitos. 
Inclui entre os instrumentos da Política as coletas seletivas, os sistemas de logística reversa, e o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas e outras formas de associação dos catadores de materiais recicláveis.
 
As regras aplicadas aos resíduos sólidos tem gênero constitucional em face da tutela jurídica o meio ambiente pela lei 12. 305/2010, estabelece uma desenvolvimento ao direito e cidade sustentável, conforme disposto na Constituição e no Estatuto da Cidade. 
Os princípios da prevenção e a precaução; o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; norteiam a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os administradores dos resíduos sólidos devem ter uma visão sistêmica, que leve em consideração as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; buscando assim alcançar o desenvolvimento sustentável; a eco eficiência, esses objetivos são possíveis se houver uma compatibilidade no fornecimento.
Os artigos 53 e 54 do Decreto no. 7.404/2010, que regulamentou a PNRS, estabelece a conexão entre os planos de resíduos sólidos municipais ou intermunicipais e também planos de saneamento básico, no que compreende o que constitui limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos. 
A limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos admitido na Plansab - Proposta de Plano Nacional de Saneamento Básico carrega as atividades de projetos, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário urbano.
O descumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos sujeita o infrator às sanções criminais previstas na Lei nº 9.605/1998, extensível às pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 12° Ed. Ver. São Paulo Saraiva 2010
Quais os responsáveis pelos Resíduos Sólidos?
Apresentação Sergio
A Política Nacional de Resíduos Sólidos; qualificou e deu novos rumos á discussão sobre o tema, em agosto de 2010, com base no conceito de RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA; a sociedade civil como um todo, governos e setor privado, passaram a ser responsáveis pela gestão ambiental adequada dos Resíduos Sólidos.
Agora o cidadão é RESPONSÁVEL, pela disposição correta dos Resíduos que produz e gera; mas é importante que repense e reveja o seu papel como consumidor.
O Setor privado fica RESPONSÁVEL, pelo gerenciamento ambiental correto dos Resíduos Sólidos pela sua reincorporação na cadeia produtiva e pelas inovações nos produtos que tragam beneficios Sócio-Ambientais sempre que possível.
Os governos Federal, Estadual e Municipal são RESPONSÁVEIS pela elaboração e implementação dos planos de gestão de Resíduos Sólidos,assim como dos demais instrumentos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Se os resíduos forem manejados adequadamente, podem adquirir valor comercial e podem ser utilizados em forma de novas matérias-primas ou novos insumos.
Com a implantação de um Plano de Gestão no Âmbito Social, Ambiental e Econômico, a tendência é diminuir o consumo dos recursos naturais, proporcionando a abertura de novos mercados; gerando empregos e renda, conduzindo à inclusão social e diminuindo os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos Resíduos 
Responsabilidade 
Objetiva e Subjetiva
Apresentação Pabola
Para a configuração da responsabilidade, é necessária a existência de três requisitos: o dano, ou prejuízo que pode ser de ordem patrimonial ou extrapatrimonial; a conduta omissiva e comissiva do agente; e o nexo causal, que une os dois requisitos anteriores. 
A culpa é requisito reservado apenas à responsabilidade subjetiva. Nesta, deve-se apontar a negligência, imprudência ou imperícia do causador do dano. 
Quando, por outro lado, dispensa-se a análise da culpa, está-se diante da responsabilidade objetiva. 
O artigo 186 do Código Civil, ao que indica, parece ter consagrado a regra da responsabilidade subjetiva: “
aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”. 
Implica dizer que, se o legislador não mencionar que a responsabilidade do causador do dano é objetiva, aplica-se a regra do artigo 186, devendo, portanto, haver comprovação da culpa.
O dever de reparar o dano causado veio insculpido no artigo 927 do Estatuto Civil, objetivando, inclusive, a responsabilidade dos que praticam atividade de risco. 
 Tem-se como atividade de risco aquelas suscetíveis a provocar o dano ambiental. Veio nesse sentido a Lei 6.938/1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente) que consagrou a responsabilidade objetiva do poluidor, nos termos do artigo 14, §1º. Significa dizer que, aquele que ocasiona danos ao meio ambiente, responde pelo ilícito, independentemente de culpa.
 A intenção está justamente em proteger o Bem Ambiental, garantindo a sadia qualidade de vida de todos os cidadãos, das presentes e futuras gerações, conforme prediz o artigo 225 da Constituição Federal de 1988. 
 
É possível evitar os danos dos resíduos sólidos?
Apresentação Edson
Algumas medidas são feitas para evitar os danos causados pelos resíduos domésticos e urbanos. Utilizando- se da coleta seletiva e reciclagem, percebemos inúmeros benefícios como diminuir a exploração de recursos naturais e o consumo de energia, contribui também, para diminuir a poluição do solo, a água e ar e economicamente, a comercialização destes materiais, gera emprego. 
 Se o País reciclasse todas as latas de aço que consome, seria possível evitar a retirada de 900 mil toneladas de minério de ferro por ano e economizaria energia equivalente ao consumo de quatro bilhões de lâmpadas de 60 Watts.
Aproveitar tudo o que puder dos alimentos, economizando também nas quantidades. Por exemplo: talos, cascas e folhas de frutas, verduras e legumes são altamente nutritivos e, com um pouco de criatividade, podem ser transformados em pratos saborosos.
 
Temos que repensar os hábitos de consumo e de desperdício. Consumir o necessário, mas sem exageros. É importante consumir produtos mais duráveis. Não jogar papéis, latinhas e bitucas de cigarro nas ruas, pois vão direto para os bueiros, causando entupimentos e enchentes. Os únicos responsáveis pela poluição das águas, mares, rios e lagos somos nós, a população. 
Pontos Positivos da Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos
Altas taxas de reciclagem para materiais de valor e fáceis de separar,
Ação de catadores de rua, que em muito contribuem para as taxas de reciclagem,
Municípios com Coleta Seletiva e com programas sociais para inclusão de catadores, 
Venda de recicláveis é fonte de renda de muitas famílias
Direito Ambiental
Apresentação Joana
A conscientização ambiental faz com que o ser humano comece a perceber que a Terra possui recursos limitados, e que deve se preocupar com as suas ações entendendo que ele faz parte da natureza. A agressão ao Meio Ambiente põe em risco o destino da nossa sobrevivência e, somente um comportamento baseado na preservação global da natureza traz a esperança de preservação de todos os sistemas vivos. Desta forma, o Direito Ambiental é um tema de suma importância, pois tem a missão de proteger o Meio Ambiente, que é um bem de uso comum do povo, e dele depende a nossa sobrevivência.
“Do ponto de vista do planeta, não existe jogar lixo fora: 
 Porque não existe “Fora””
 Autor desconhecido
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