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Aula 06

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“ LOGÍSTICA REVERSA ”
Aula 6 - 
Os Canais de Distribuição Reversos.
Tema da Apresentação
OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS – AULA 6
LOGÍSTICA REVERSA
O estudo dos canais de distribuição reversos interessa às empresas modernas e às universidades pela oportunidade de recuperação de custos envolvidos e pela diferenciação dos níveis de serviços oferecidos em mercados globalizados e extremamente competitivos da atualidade.
Através deles são retornados produtos industriais duráveis ou semi-duráveis, já usados e descartados pelo seu primeiro possuidor, agora transformados em resíduos sólidos.
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OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS – AULA 6
LOGÍSTICA REVERSA
Os bens ou produtos já utilizados são classificados como a seguir :
BENS DESCARTÁVEIS: duração de vida média de algumas semanas, raramente superior a 6 meses (embalagens, brinquedos, materiais de escritório, suprimentos para computadores, artigos cirúrgicos, pilhas de equipamentos eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, etc.).
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OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS – AULA 6
LOGÍSTICA REVERSA
BENS SEMIDURÁVEIS: duração de vida média útil de alguns meses, raramente superior a 2 anos. Têm características ora de bens duráveis, ora de bens descartáveis (baterias de veículos, óleos lubrificantes, baterias de celulares, computadores e seus periféricos, revistas especializadas, etc.).
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OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS – AULA 6
LOGÍSTICA REVERSA
BENS DURÁVEIS: duração de vida média útil de alguns anos ou algumas décadas. (automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, máquinas, equipamentos industriais, aviões, construções civis, navios, etc.).
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LOGÍSTICA REVERSA
TENDÊNCIA À DESCARTABILIDADE DOS BENS
Após a Segunda Guerra: desenvolvimento tecnológico acelerado permitiu a introdução constante e veloz de novas tecnologias e novos materiais que têm melhorado a performance técnica e reduzido os preços e os ciclos de vida útil dos bens de consumo duráveis e semiduráveis (obsolescência mercadológica planejada).
Tendência de substituição dos componentes de metal pelos de plásticos, cada vez mais variados e específicos para os diversos usos, além de apresentarem custos menores.
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OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS – AULA 6
LOGÍSTICA REVERSA
Na eletrônica destaca-se o avanço da tecnologia de miniaturização dos produtos, os avanços introduzidos pelo transistor e pelo chip, entre muitos outros fatores que incrementam a descartabilidade dos bens de consumo. 
Ciclos de vida útil dos produtos cada vez mais curtos por moda, status ou novas tecnologias. Os preços do produto novo não incentivam o conserto ou o mercado de segunda mão.
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LOGÍSTICA REVERSA
LIXO URBANO: O INDICADOR DA DESCARTABILIDADE
Em São Paulo:
1985: 4.450 toneladas/dia
2000: 16.000 toneladas/dia (com redução do lixo orgânico e aumento de produtos descartados).
Nos Estados Unidos:
1960: 80 mil toneladas/ano
1990: 190 mil toneladas/ano (com forte crescimento das embalagens e resíduos de bens duráveis).
Em 1980: crise dos aterros sanitários, mais de 70% deles com capacidade saturada. Leis passam a obrigar a implantação da reciclagem nos Estados, incrementando esse tipo de coleta.
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LOGÍSTICA REVERSA
PRODUÇÃO DE COMPUTADORES
Nos Estados Unidos:
1996: 26 milhões de unidades vendidas (15% de crescimento no ano e 79 milhões de computadores sucateados - 2 para cada 3 computadores produzidos).
Previa-se que em 2005 a relação de sucateamento de PCs seria de 1 por 1.
Podemos projetar estes dados para os periféricos (impressoras, discos, modens, cartuchos, placas, etc.).
Podemos ainda projetar estes dados para outros eletrodomésticos e eletroeletrônicos e calcularmos a quantidade de sucata gerada, problema que em algum momento terá que ser solucionado no planeta.
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LOGÍSTICA REVERSA
CCCCCC
PRODUÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTICOS
Produção mundial em 1960: 6 milhões toneladas/ano
 1994: 110 milhões toneladas/ano.
No Brasil, aumento de 50% entre 1993 e 1998 (substituindo os metais comuns que sempre foram reciclados pelos pobres).
1989: início do uso das garrafas PET no Brasil
2000: 13 bilhões de garrafas/ano (70% das embalagens de refrigerantes).
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LOGÍSTICA REVERSA
IMPACTO DA DESCARTABILIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA
A redução do ciclo de vida dos produtos traz algumas consequências:
•	Aumento na quantidade de itens a ser manipulada nos canais de distribuição diretos, exigindo giros de estoque crescentes para manter o “frescor” dos produtos.
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OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS – AULA 6
LOGÍSTICA REVERSA
•	Consequente aumento das quantidades de produtos devolvidos nas cadeias reversas de pós-venda, exigindo maior velocidade na manipulação e implementação de sistemas mais eficientes de logística reversa.
•	Tendência a que os produtos duráveis se tornem semiduráveis e os semiduráveis se tornem descartáveis, pela redução do seu ciclo de vida. Isso aumenta o volume dos produtos de pós-consumo e exaure os meios tradicionais de disposição final (aterros sanitários, incineração e lixões). 
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LOGÍSTICA REVERSA
Disposição final não segura: desembaraço dos bens de pós-consumo de maneira não controlada em terrenos baldios, riachos, rios, mares, lixões, etc., que degradam e poluem o meio ambiente.
•	A disposição final não segura, ameaça nossa civilização em sua própria sobrevivência pela liberação de elementos nocivos à vida e pelo acúmulo dos resíduos sólidos. Ex.: algumas pilhas contém chumbo, cádmio, mercúrio e outros metais pesados
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LOGÍSTICA REVERSA
Disposição final segura: desembaraço dos bens de pós-consumo por meios controlados que não danificam o meio ambiente e não atingem direta ou indiretamente a sociedade (aterros sanitários, incineração, retorno ao ciclo produtivo através dos canais logísticos reversos).
•	A reciclagem agrega valor econômico, ecológico e logístico aos bens de pós-consumo, reintegrando-os ao ciclo produtivo e substituindo matérias primas novas, gerando uma economia reversa.
•	O reuso agrega valor de reutilização ao bem de pós-consumo.
•	A incineração agrega valor econômico pela transformação dos resíduos em energia elétrica.
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