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Monografia Colera

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COLERA (VIBRIO CHOLERAE)
Pedro Juan Caballero - PY
2017
COLERA (VIBRIO CHOLERAE)
Trabalho apresentado à disciplina de Microbiologia I, como requisito parcial para aprovação na cátedra.
 Orientação: Prof. Dr. Hugo L. P. Matsuchita.
 
Pedro Juan Caballero - PY
2017
Resumo
Vibrio Cholerae é a bactéria causadora da doença Cólera, que é uma epidemia que há mais de um século é associada à falta de saneamento básico, que atinge assim em sua maioria os pobres. Durante a 3ª epidemia da Cólera no mundo é que ela foi descoberta também no Brasil. Este trabalho monográfico em como objetivo geral revisar e apreender novos conhecimentos sobre o vibrião colérico (Vibrio cholerae), para que se possa minimizar a contaminação da população por este patógeno que é um problema de saúde pública mediante o déficit de saneamento básico no Brasil e alguns países do mundo. A metodologia adoada foi uma pesquisa bibliográfica em livros, sites da Scielo, Medline e Birene para fins de enriquecer os conhecimentos acadêmicos de medicina. Percebeu-se que a cólera pode ser evitada com hábitos de higiene e saneamento básico.
Palavras chave: Cólera. Saneamento básico. Saúde pública.
Sumário
1. Introdução
Em 1854 o anatomista italiano Filippo Pacini observou pela primeira vez a bactéria Vibrio cholerae em amostras de fezes de doentes com cólera. No entanto, devido às crenças do momento, o seu trabalho foi ignorado durante muitos anos.  Em 1883, Robert Koch, de viagem ao Egito para estudar a cólera, identifica a bactéria Vibrio cholerae e a caracteriza com a causadora da doença, confirmando o que havia sido descrito pelo pioneiro da descoberta.
A palavra "Cólera" é proveniente do termo grego choléra, através do termo latino cholera (FERREIRA, 1986, p. 430) "Mordexim" é proveniente dos termos concanis modaxi e modxi, que significam "quebrantamento" (FERREIRA, 1986, p.1159).
A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae (NITRINI et al., 1997). Provavelmente originou-se no vale do rio Ganges, Índia. As epidemias surgiam invariavelmente durante os festivais hindus realizados no rio, em que grande número de pessoas se banhavam em más condições de higiene. 
O vibrião vive naturalmente na água e infectava os banhantes que depois o transmitiam por toda a Índia nas suas comunidades de origem. Algumas epidemias também surgiram devido a peregrinos nos países vizinhos com aderentes da religião hindu, como Indonésia, Birmânia e China.
Foi descrita pela primeira vez no século XVI pelo português Garcia da Orta, trabalhando na sua propriedade, Bombaim, no Estado da Índia Português. Em 1817, com o estabelecimento do Raj britânico na Índia, e em Calcutá, espalhou-se a cólera pela primeira vez para fora da região da Índia e países vizinhos. 
Foi transportada por militares ingleses nos seus navios para uma série de portos e a sua disseminação a levaria para à Europa e Médio Oriente, onde até então era desconhecida. Em 1833 chegou aos EUA e México, tornando-se uma doença global.
Em 1854 o inglês John Snow descobriu a relação entre água suja e cólera. A bactéria Vibrio cholerae foi identificada pelo célebre microbiologista Robert Koch em 1883. Numa das primeiras epidemias no Cairo, matou 13% da população. Estabele-ceu-se em Meca e Medina, onde as peregrinações religiosas muçulmanas do Hajj permitiam concentrações suficientes de seres humanos para se dar a cadeia de transmissão da epidemia, assim como nas cidades grandes da Europa. 
A disseminação pelos peregrinos, vindos de todo o mundo muçulmano de Marrocos até às Indonésia, foi importante na sua globalização assim como os navios comerciais europeus.
Durante o século XIX, surgiram abruptamente várias epidemias nas cidades europeias, matando milhares de pessoas em Londres, Paris, Lisboa e outras grandes cidades. Uma dessas epidemias em Londres, 1854 levou ao estabele-cimento das primeiras medidas de saúde pública, após constatação que poços contaminados estavam na origem da doença, pelo médico John Snow.
A Cólera (ou cólera asiática) é uma infecção intestinal aguda causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactéria em forma de vírgula ou bastonete que se multiplica rapidamente no intestino humano produzindo potente toxina que provoca diarreia intensa. 
Apenas dois sorogrupos (existem cerca de 190) dessa bactéria são produtores da enterotoxina, o V. cholerae O1 (biotipos "clássico" e "El Tor") e o V. cholerae O139. Ela afeta apenas os seres humanos e a sua transmissão é diretamente dos dejetos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em água contaminada.
O Vibrio cholerae é transmitido principalmente através da ingestão de água ou de alimentos contaminados. Na maioria das vezes, a infecção é assintomática (mais de 90% das pessoas) ou produz diarreia de pequena intensidade. 
Em algumas pessoas (menos de 10% dos infectados) pode ocorrer diarreia aquosa profusa  de instalação súbita, potencialmente fatal, com evolução rápida (horas) para desidratação grave e diminuição acentuada da pressão sanguínea.
2. Justificativa 
A abordagem sobre o tema é importância mediante o grande número de casos no mundo, especialmente em países subdesenvolvidos, que levam a altos índices de letalidade. Mesmo com tantos avanços científicos na área da saúde, a Cólera ainda é um tema muito atual e polêmico na sociedade cientifica. Embora existam campanhas sobre a prevenção e tratamento da doença, esta perdura mediante o baixo grau de escolaridade da maioria da população e as condições de vida, são de suma importância. 
A escolha desse tema se deu mediante a necessidade de conhecer de forma aprofundada como esta patologia se manifesta, sintomas, exames, tratamento e demais conhecimentos inerentes a Cólera para responder prontamente os anseios dos clientes acometidos/suspeitos por essa patologia e ou respalda-los acerca da prevenção.
3. Objetivo geral
Revisar e apreender novos conhecimentos sobre o vibrião colérico (Vibrio cholerae), para que se possa minimizar a contaminação da população por este patógeno que é um problema de saúde pública mediante o déficit de saneamento básico no Brasil e alguns países do mundo. 
4. Vibrio cholerae
O agente etiológico da cólera, o Vibrio cholerae O1 ou O139, bacilo gram negativo, com flagelo polar, aeróbio ou anaeróbio facultativo foi isolado por Koch no Egito e na Índia em 1884, inicialmente denominado de Kommabazilus (bacilo em forma de vírgula). O biotipo O1 (clássico) foi descrito por Koch e o El Tor, foi isolado por Gotschlich em 1906, de peregrinos procedentes de Meca, examinados na estação de quarentena de El Tor, no Egito.
Ambos os biotipos são indistinguíveis bioquímica e antigenicamente; de igual forma, enquadram-se na espécie Vibrio cholerae e integram o sorogrupo O1, que apresenta três sorotipos denominados Ogawa, Inaba e Hikojima. O biótipo El Tor somente foi associado a episódios graves da doença e aceito como agente etiológico em 1961, exatamente no início da 7ª pandemia.
4.1 Histórico 
Foi descoberto em 1883 por Robert Koch, e deve seu nome à sua aparência quando observado ao microscópio óptico. Ae o presne momeno foram descrios 30 espécies incluídas nesse gênero 
4.2 Classificação taxonômica
O Vibrio cholerae, também conhecido como vibrião colérico, é o agente causador da cólera. Esta bactéria é membro do gênero Vibrio, da família Vibriona-ceae. 
Há cerca de 30 espécies incluídas nesse gênero são bastonetes gram-negativos, anaeróbios facultativos, móveis, curvados em forma de vírgula, possuindo de 1,4 a 2,6 micrômetros de comprimento.
4.3 Epidemiologia
O V.cholerae cresce naturalmente em estuários e ambientes marinhos no mundo inteiro.É capaz de sobreviver e se multiplicar em águas contaminadas com elevada salinidade e temperatura variando de 10 a 30º C. 
Os seres humanos com infecção assintomática podem também constituir um importante reservatório desses microorganismos em áreas onde a doença causada pelo V.cholerae é endêmica (LAU, 2004).
Ocorreram sete grandes pandemias de cólera desde 1817, resultando em milhares de mortes e grandes mudanças sócio-econômicas. As doenças esporá-dicas e as epidemias ocorreram antes dessa época, mas a disseminação mundial da doença só se tornou possível com as viagens intercontinentais em decorrência do aumento do comércio e das guerras.
A sétima pandemia causada pelo V.cholerae O1 do biótipo El Tor começou na Ásia em 1961 e se propagou para a África, Europa e Oceania nas décadas de 1970 e 1980. Em 1991, a cepa pandêmica atingiu o Peru e, subsequentemente, provocou doença na maioria dos países das Américas do Sul e Central, bem como nos EUA e no Canadá. 
Em junho de 1995, foram registrados mais de 1 milhão de casos e 10.000 mortes decorrentes da doença nas Américas. Uma nova cepa epidêmica surgiu em 1992 na Índia e rapidamente se disseminou pela Ásia até a Europa e os EUA. Essa cepa, V.cholerae O139 Bengal, produz a toxina colérica e compartilha outras características com o V.cholerae O1. Essa é a primeira cepa não-O1 capaz de causar doença epidêmica e de produzir doença em adultos que tinham sido previa-mente infectados com a cepa O1 (mostrando que nenhuma imunidade protetora tinha sido conferida) (LAU, 2004).
4.4 Morfologia 
O V.cholerae é Gram-negativo em forma de uma vírgula com cerca de 1-2 micrômetros, e que é capaz de ter um metabolismo respiratório e fermentativo. O Vibrio cholerae é oxidase positiva, reduz o nitrato e é movido por um único flagelo polar. Possui flagelo locomotor terminal. Estes víbrios, como todos os outros, vivem naturalmente na água dos oceanos, em número bem pequeno (LAU, 2004).
O vibrião da cólera compreende vários grupos sorológicos, caracterizados por antí-genos O, ou somáticos, que correspondem aos lipopolissacarídeos da parede bacteriana. Das amostras destes sorogrupos, somente as do sorogrupo O1 estão associadas à cólera (CDC, 2005). 
Distinguem-se no sorogrupo O1, três frações antigênicas denominadas A, B e C, cuja distribuição permite dividir o sorogrupo nos sorotipos Ogawa (frações A e B), Inaba (frações A e C) e Hikojima (frações A, B e C). As amostras destes sorotipos podem apresentar as características bioquímicas do V.cholerae clássico (biótipo clássico), ou de um outro biótipo (biótipo El Tor), descoberto no início deste século, na cidade de El Tor, na península do Sinai (LAU, 2004).
Atualmente, a grande maioria dos casos de cólera é causada pelo biótipo El Tor. A substituição do biótipo clássico pelo El Tor talvez esteja relacionada com a maior capacidade de sobrevivência do último na água e no intestino humano. 
As amostras de V.cholerae não pertencentes ao sorogrupo O1, também chamadas de NAG (non-aglutinable) ou NCV (non-cholerae vibrio) não causam cólera, mas muitas delas têm sido encontradas em indivíduos com diarreia e produzem uma toxina semelhante à colérica. 
Deste modo, pode-se concluir que o V.cholerae compreende amostras que causam uma infecção intestinal, diferente da cólera e amostras que causam cólera. Tanto entre as primeiras como entre as últimas, encontram-se amostras avirulentas, isto é, incapazes de causar doença.
 
4.5 Mecanismo fisiopatológico
A infeção devida ao Vibrio cholerae ocorre quando água ou alimentos contaminados são ingeridos pelo organismo. Após a passagem através a barreira ácida do estômago, no entanto, se estiverem em grande número pedem passar por esse obstáculo. O meio alcalino (não ácido) do órgão favorece a proliferação do bacilo. Assim o vibrião coloniza o epitélio do intestino delgado através do fator de colonização do pili (TCP), entre outros. 
No estômago, os bacilos podem ser destruídos pelo ácido gástrico. Os vibriões que conseguem sobreviver se instalam no intestino delgado. 
A enterotoxina colérica (CT) produzida pelos vibriões aderidos (e possível-mente outras toxinas) altera o transporte iónico nas células do epitélio intestinal. A posterior perda de água e de eletrólitos leva a uma diarreia severa e característica da cólera.
Desde a entrada do bacilo no organismo até o surgimento dos primeiros sintomas, passam-se de poucas horas à cinco dias. O vibrião colérico libera uma toxina que rompe o equilíbrio de sódio nas células da mucosa do intestino e provoca a perda de água. 
O doente passa a perder uma grande quantidade de líquidos e eletrólitos corporais com diarreias severas. 
 
4.6 Transmissão
O Vibrio cholerae faça parte da flora bacteriana normal presente nas áreas ribeirinhas e estuarinas, no entanto, as estirpes não patogénicas são mais frequentemente isoladas do ambiente do que as estirpes O1 e O139. 
O Vibrio cholerae é uma bactéria com elevada mobilidade, que possui exigências nutricionais modestas, sendo o Homem é o principal reservatório. 
A transmissão é por via fecal-oral e acontece, principalmente, pela ingestão de água e/ou alimentos crus ou mal cozidos contaminados por fezes ou vômitos de doentes. 
Objetos e utensílios de cozinha também podem ser fontes de transmissão por estarem em contato com água contaminada.
A doença resulta da ingestão de água ou de alimentos contaminados e está relacionada com a má gestão do ambiente. A ausência ou escassez de água limpa, a falta de sistemas de saneamento e um meio, de um modo geral, pouco salubre, são os principais fatores da propagação da doença. 
Alguns tipos de alimentos são fontes comuns de transmissão da bactéria causadora da cólera. Dentre eles, destacam-se peixes e frutos do mar, frutas e vegetais crus, grãos e águas de poços e bicas.
Outras formas de transmissão são através de moscas ou manuseio dos alimentos por mãos sujas. Além disso, o contágio pode ser de pessoa a pessoa pelo contato direto.
As zonas de risco são geralmente subúrbios onde não existem infraestruturas de base, assim como campos de refugiados e de pessoas deslocadas, onde as condições mínimas de pureza da água e de salubridade não estão reunidas (CDC, 2014).
4.7 Habitat
O V. cholerae pode ser encontrado naturalmente em diversos ecossistemas, na forma de vida livre ou aderido a superfícies de plantas, algas verdes filamentosas, zooplâncton, crustáceos e insetos. O vibrião colérico se esconde em água doce, do rio, por duas semanas, no mínimo. Na água do mar, o bacilo permanece vivo durante um ano. Em superfície de frutas, legumes e verduras cruas e em alimentos congelados, vive por duas semanas. 
A espécie também pode ser encontrada dentro de comunidades multicelulares conhecidas como biofilmes, estruturas embebidas por uma matriz extracelular polissacarídica que as defendem das agressões ambientais 
 Vibrio Cholerae (Microscopia eletrónica
4.8 Resposta imunológica 
A susceptibilidade é variável e aumenta com fatores que diminuem a acidez gástrica (acloridria, gastrectomia, uso de alcalinizantes e outros). A infecção produz aumento de anticorpos e confere imunidade por tempo limitado - em torno de seis meses. Em áreas endêmicas, as repetidas infecções tendem a incrementar a produção da IgA secretora e produzir constantes estímulos à resposta imunológica, capaz de manter a imunidade local de longa duração (CDC, 2014). Esse mecanismo pode explicar a resistência demonstrada pelos adultos nessas áreas.
4.9 Manifestações clínicas 
A infecção, muitas vezes, pode ser leve ou sem sintomas, porém, em cerca de 5% das pessoas infectadas o quadro pode ser grave, caracterizado por intensa diarreia líquida (com aspecto de “água de arroz, sem sangue), costumeiramente afebril, acompanhada de vômitos e cãibra musculares.
A cólera clássica corresponde a casos de súbita e intensa diarreia líquida (fezes com aspecto de “água de arroz”, sem sangue),acompanhada ou não de vômitos e cãibras musculares. Geralmente não há dor abdominal na cólera, mas é frequente a mialgia e a sede intensa. Inicia-se com aumento de peristaltismo, sensação de plenitude e borborigmos no abdome, geralmente seguido de diarreia. As primeiras evacuações ainda não têm aspecto de água de arroz.
Na ausência de tratamento adequado, ocorre rápida perda de água e eletrólitos que conduz a um estado de profunda desidratação, determinando os sinais clássicos de olheiras profundas e “mãos de lavadeira”. 
Há queda de pressão arterial, anúria, acidose e colapso circulatório (choque hipovolêmico). É frequente uma evolução fulminante dentro de 6 horas, porém, pode demorar de 18 a 24 horas.
Os casos de diarreia mais leve, que correspondem a 90% dos casos, são indistinguíveis clinicamente de outras gastrenterites. Esses quadros ocorrem em crianças que podem apresentar febre, sendo imprescindível a confirmação laboratorial, devido ao quadro menos característico.
O óbito pode ocorrer devido à intensa perda de líquidos do corpo (desidrata-ção) e choque, se não se instituir tratamento, o mais rápido possível.
A ocorrência de complicação ou sequela é pouco provável se o caso for tratado imediata e corretamente com hidratação precoce e adequada. No entanto, são descritas, dentre outras, as seguintes complicações e sequelas possíveis: 
1) insuficiência renal aguda; 
2) em gestantes - aborto e parto prematuro; 
3) hipoglicemia (mais grave em crianças, acompanhada às vezes de convulsões); 
4) hipocalemia, levando a arritmias; 
5) outras mais raras, dentre as quais, citam-se a colecistite e a úlcera de cólera. 
O prognóstico para casos graves não tratados é de uma letalidade de aproximadamente 50%. A letalidade para casos com tratamento adequado, em geral é menor que 1%. Gestantes costumam apresentar formas mais graves e a perda fetal é frequente, principalmente no 3º trimestre da gestação.
4.10 Diagnóstico clínico
O diagnóstico da cólera envolve o seguinte:
Avaliação dos sintomas que incluem tipicamente uma diarreia aquosa junto com a náusea, o vômito e grampos abdominais. Com tempo, a diarreia e o vômito saem do sentimento paciente desatento e desidrataram-se.
O método da cultura é a bandeira de ouro ou a maioria de teste recomendado para o diagnóstico da cólera. As amostras de Tamborete tomadas de um paciente que usa um botão estéril do algodão são colocadas em uma placa que contem o ágar dos TCBS (sais de bilis do citrato do tiossulfato), um media selectivo que isole as bactérias da diarreia. 
Na incubação, os cholerae do Vibrio aparecem como os grupos amarelos que são analisados então para detectar a tensão exacta da cólera. Este diagnóstico definitivo permite que a cólera seja distinguida de outras causas bacterianas, protozoal ou virais da disenteria.
Nas áreas onde a cólera é teste immunochromatographic endémico, rápido do medidor de óleo está frequentemente disponível. Isto envolve colocar uma tira do medidor de óleo em uma amostra de tamborete e ler as linhas ele então indicadores. A Cólera é confirmada se duas linhas vermelhas aparecem no medidor de óleo, visto que se ordena para fora se somente uma linha aparece. Toma entre 2 e 15 minutos para que o teste faça um diagnóstico.
O Diagnóstico pode igualmente ser feito no sangue do teste para anticorpos contra cholerae do Vibrio.
Embora sobre 100 serogroups (baseados em antígenos da superfície da pilha) de cholerae do Vibrio fossem identificados, simplesmente dois são responsáveis para epidemias da cólera. Estes incluem o serogroup O1 e o serogroup O139. 
O Serogroup O1 pode ser dividido mais no Tor do EL dos biótipos e Clássico, aquele é dividido mais em sorotipos Ogawa (frações A e B), Inaba (frações A e C) e Hikojima (frações A, B e C). Até 1992, somente o serotype O1 foi sabido para causar a cólera, mas mais tarde, nesse mesmo ano as grandes manifestações na Índia e Bangladesh foram encontrados para ser causados pelo serotype O139.
4.11 Diagnóstico diferencial
Diarreias agudas de outras etiologias podem evoluir com síndrome coleri-forme; como as causadas pelo Escherichia coli enterotoxigênica. Deve-se fazer o diagnóstico diferencial com as síndromes disenteriformes causadas por amebas e bactérias, enterite por vibriões não aglutináveis, febre tifóide e a forma álgida da malária maligna ou tropical (são encontradas grandes quantidades de P. falciparum dos capilares viscerais da mucosa intestinal, podendo simular a cólera).
Em alguns casos, pode ser necessário, conforme anamnese e antecedentes epidemiológicos, descartar a retocolite ulcerativa grave e envenenamento pelo arsênico e antimônio.
Assim, tanto nas formas graves de cólera, como nas moderadas, o diag-nóstico diferencial deverá cotejar o quadro clínico com os dados epidemiológicos disponíveis. Os principais agentes etiológicos responsáveis pela clínica de diarreia aguda são:
a - Diarreias por bactérias: Escherichia coli, Shigella, Salmonella não typhi, Campylobacter, Yersínia e outros.
b - Diarreias virais: Rotavírus, Norovírus e Adenovírus entéricos tipos 40 e 41
c - Diarreias por protozoários: Giardia lamblia (mais frequentemente), Entam- eba histolytica, Cryptosporidium. Podem ser concomitantes à infecção pelo Vibrio cholerae
d - Diarreias por helmintos: Strongylóides stercoralis e o Schistossoma man- soni na forma toxêmica.
e- Diarreias do HIV: Pode estar ligada a causas infecciosas e não infecciosas.
f- Toxi-infecções alimentares: Os alimentos podem ser contaminados por bactérias, toxinas, vírus, protozoários, helmintos e substâncias químicas. Os principais são Staphilococus aureus, Clostridium botulinum e Bacilo cereus
4.12 Diagnóstico laboratorial 
Consiste usualmente da cultura de fezes ou vômitos de pacientes, coletados em meios apropriados e transportados adequadamente, para identificação do V. cholerae O1 toxigênico e de sua caracterização sorológica.
O crescimento desse organismo requer meios contendo NaCl. Antes da cultura em meio sólido, um meio enriquecido, como peptona alcalina, pode ser utilizado para melhorar sua recuperação. 
Meios seletivos contendo sucrose - como o meio tiossulfato, citrato e sais bileares - são úteis para o seu cultivo (HENRY, 2001). Nesse meio, o V. cholerae aparece sob a forma de colônias amarelas. O teste de susceptibilidade aos antimicrobianos pode ser feito através do método da difusão em disco em Ágar Mueller-Hinton. 
O CLSI (HENRY, 2001) (antigo NCCLS) padronizou critérios para os antibióticos: ampicilina, tetraciclina, trimetoprim-sulfametoxazol, cloranfenicol e sulfonamidas. 
Não existem critérios de interpretação para outros vibriões.
A atuação do laboratório na vigilância da cólera é essencial para: detectar a entrada do V. cholerae O1 em uma determinada área; monitorar sua presença contínua ou o seu desaparecimento; determinar a sensibilidade aos antimicrobianos e identificar a sua presença no meio ambiente.
Considerando-se a existência de cepas de V.cholerae O1 não toxigênicas, cabe também ao laboratório demonstrar se a cepa isolada é toxigênica, especial-mente na monitorização do meio ambiente.
5. Tratamento
O tratamento da cólera tem como objetivo a rápida reposição das perdas hidroeletrolíticas decorrentes de diarreia e vômitos. O grau de desidratação do paciente e a aceitação de líquidos por via oral deverão sempre ser indicado e orientado ao tratamento.
A principal via de reposição hídrica é a oral e pode ser usada para reidratar a grande maioria dos pacientes; a via endovenosa – EV fica reservada para os casos mais graves.
A observação do paciente é obrigatória, pois o paciente com cólera pode perder rapidamente grande quantidade de líquido (até 2 litros por episódio de diarreia); deve-se utilizar o estado de hidratação e o cálculo das perdas hídricas como parâmetros para orientação do tratamento.
5.1 Tratamento dos casos suspeitos
O tratamento é simples e barato e deve se dar preferencialmente no local do primeiro atendimento. Em situações epidêmicas, deve-seadequar os serviços de saúde para que atendam e tratem os doentes de sua área geográfica.
O tratamento fundamenta-se na reposição rápida e completa da água e dos eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Os líquidos deverão ser administrados por via oral ou parenteral, conforme o estado do paciente.
• Formas leves e moderadas – hidratação oral, com soro de reidratação oral - SRO.
• Formas graves – hidratação venosa + antibioticoterapia.
A prevenção dos óbitos está na dependência da qualidade e agilidade da assistência médica prestada e a descentralização pode ser fundamental para a consecução desse objetivo.
Os medicamentos antidiarreicos, antiespasmódicos e corticosteróides não devem ser usados.
Esquemas de tratamento conforme a classificação clínica da desidratação.
a) sem desidratação:
Oferecer solução de reidratação oral - SRO, à vontade e após cada evacuação ou vômito, conforme as perdas. No domicílio, outros líquidos como chá, suco, sopa, também podem ser utilizados.
Hidratação Oral
A solução de reidratação oral (SRO) recomendada pela Organização
Mundial de Saúde tem a seguinte composição:
Sódio...................................90 m Eq/L
Potássio..............................20 m Eq/L
Cloreto.................................80 m Eq/L
Citrato..................................30 m Eq/L
Glicose.................................2,0 %
Preparo da Solução
Com objetivo educacional, deve-se sempre preparar a solução reidratante oral na presença dos responsáveis pela criança. A solução é preparada diluindo-se o conteúdo de 01 (um) envelope da solução - distribuída pelo Ministério da Saúde - MS ou adquirido em drogarias - em 01 litro de água clorada ou previamente fervida.
Modo de oferecer a Solução Reidratante Oral (S.R.O.)
Oferecer o SRO a criança com colher à vontade. Não é necessária recomendação rígida quanto ao volume total da SRO a ser administrado. Deve se garantir que a mãe tenha sempre SRO disponível.
A criança em reidratação oral deve ser periodicamente avaliada observando-se o peso corpóreo e anotando-o para evidencia de evolução da criança e involução da patologia. 
Espera-se ganho de peso proporcional à ingestão
Não deve suspender a alimentação independente do tratamento e da faixa etária de vida da pessoa acometida pela cólera.
b) com algum grau de desidratação:
Deve-se ofertar grande quantidade de SRO, mesmo que o paciente apresente vômitos. Nestes casos a frequência da administração do soro oral deverá ser aumentada.
O controle do grau de desidratação pelo profissional médico irá indicar a sequência do tratamento. Seguir as condições descritas no quadro para indicar a observação clínica por 6 horas, aqueles em que, apesar da reidratação oral, houver piora do quadro clínico ou balanço hídrico negativo (perdas maiores que a ingestão oral), estará indicada hidratação endovenosa. 
Para os casos em que não for possível reidratação oral e não se conseguir reidratação Endovenosa - EV suficiente, lembrar que a sonda naso-gástrica – SNG é um recurso que permite reidratar.
c) com desidratação grave (casos graves, cólera seca, casos moderados com balanço negativo):
Crianças com Desidratação Grave
Nos pacientes com desidratação grave deve-se sempre iniciar o tratamento com reidratação endovenosa.
Hidratação Endovenosa 
A hidratação endovenosa estará indicada quando houver:
a) desidratação grave;
b) distensão abdominal intensa sem ruídos hidro-aéreos (íleo paralítico);
c) perda de peso 2 horas após a instalação da sonda nasogástrica - SNG;
d) vômitos persistentes (mais de 3 vezes) após a instalação da sonda nasogástrica - SNG;
e) crise convulsiva;
f) aparecimento da distensão abdominal intensa sem ruídos hidro-aéreos (íleo paralítico) após a instalação da gastróclise;
g) aparecimento de sinais de hipoperfusão periférica.
Antibioticoterapia
A antibioticoterapia deve ser reservada às formas graves da doença, não se
recomendando seu uso para as formas leves e moderadas.
Medicamentos recomendados
Antimicrobianos recomendados para tratamento do caso suspeito, segundo idade e gestação.
- Tetraciclina é o antibiótico de escolha para pacientes acima de 08 anos, exceto gestantes e nutrizes, nas seguintes doses:
- maior de 40 kg – 500 mg, VO, de 6\6 h, por 03 dias
- menor que 40 kg – 50 mg/kg/dia, divididos em 4 tomadas, por 03 dias.
Outras opções:
- Doxiciclina – 300 mg VO em dose única ou
- Furazolidona –100 mg VO de 6/6 h durante 03 dias ou
- Eritromicina – 300 mg VO de 6/6 h durante 03 dias ou
- Sulfametoxazol + Trimetoprim – 80 mg de TMP de 12/12 h VO, por 03 dias
Para crianças menores de 08 anos os antibióticos recomendados são:
- Ampicilina – 50-100 mg/Kg/dia divididos em 4 doses, VO, durante 03 dias ou
- Sulfametoxazol + Trimetoprim – 40mg/kg/dia de sulfa, VO, de 12/12 h, por 03 dias ou - Furazolidona – 5 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, durante 03 dias ou
- Tetraciclina – 50 mg/kg/dia, divididos em 4 vezes, VO, por 03 dias ou
- Eritromicina – 50 mg/kg/dia, divididos em 4 vezes, VO, por 03 dias ou
- Doxiciclina – 6 mg/kg/dia, dose única
Para gestantes e nutrizes:
A primeira opção é a Ampicilina – 500 mg, VO, 6/6 h, por 03 dias 
SMX + TMPP – 80 mg de TMP, a cada 12 h, VO, por 03 dias ou
Eritromicina – 500 mg, VO, de 6/6 h, por 03 dias
6. Profilaxia
A prevenção da cólera é feitas por medidas básicas de higiene, bem como:
Lavar as mãos com água e sabão sempre que se preparar ou consumir qualquer alimento, antes das refeições, após o uso do sanitário, após trocar fraldas, e após chegar da rua.
Desinfetar, com água sanitária, pias, lavatórios e vasos sanitários. 
Usar sacos de lixo nas lixeiras e mantê-las tampadas.
Frutas, verduras e legumes devem ser bem lavados e deixados de molho, por meia hora, em um litro de água com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária). 
As carnes vermelhas só devem ser consumidas as que passam por rigoroso controle sanitário e quando preparada para o consumo humano deve ser bem cosida.
6.1 Vacinação
O Ministério da Saúde – MS (2010) não recomenda a vacina para prevenção da cólera. A imunização - desde 1973, a Organização Mundial de Saúde - OMS aboliu a necessidade de apresentação do “Certificado de Vacinação para Cólera”, por parte dos viajantes internacionais, porque:
• As vacinas disponíveis apresentam baixa eficácia e curta duração da imunidade;
• Muitas vacinas produzidas não têm a potência testada e/ou requerida;
• Geralmente, as vacinas somente induzem imunidade após decorridos de 7 a 14 dias de sua aplicação;
• A vacinação não altera a severidade da doença e não reduz a taxa de infecções
assintomáticas;
 A vacinação não previne a introdução da cólera, nem a sua propagação em um determinado país;
• A vacinação dá falsa impressão de segurança às pessoas vacinadas e sentimento de realização e satisfação às autoridades de saúde que, consequentemente, negligenciam as precauções mais efetivas.
7. Consideração final 
 
A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae, encontrada essencialmente na água e que pode levar a óbito grande número de pessoas. 
Um dos principais fatores que leva a contaminação do paciente com o Vibrio cholerae é a falta de saneamento básico e educação em saúde que é essencial na sensibilização da comunidade para prevenção para que se minimize a disseminação da patologia.
Existem outros fatores que podem levar à ocorrência da doença que são: falta de informação, acesso limitado aos cuidados da saúde, baixo nível socioeconômico, e baixa adesão ao tratamento e busca ativa do paciente infectado. 
A partir das informações adquiridas ao longo desta pesquisa observou-se que a educação em saúde expressa resultados eficazes e de baixo custo e que pode evitar sofrimento para população. Percebe-se que ações simples de higiene e saneamento básico, que são direitos básicos do cidadão evitam gastos aos cofres públicos em se tratando de problemas de saúdepública.
Conclui-se que só haverá redução da ocorrência da doença quando medidas efetivas de prevenção e controle forem adotadas, assim como campanhas de conscientização de educandos e clientes das Unidades Básicas de Saúde - UBS.
8. Referencias
Brasil. Portaria nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009. Aprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências [Internet]. Diário Oficial da União. Brasília, 2010. [citado em 20 set 2017]. Disponível em: http://portal.saude. gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria3252_da_vigilancia_em_saude_0501_atual.pdf
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CDC (25/03/2005) - Vibrio cholerae não O não O139. <http://www.bt.cdc.gov/disasters/hurricanes/katrina/vibrocholera.asp>. Acessado em 25/03/2005
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