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História da Conciliação no Brasil

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Conciliação 
 
As primeiras aparições legislativas da conciliação datam de 1934, com a edição 
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a instauração das Juntas de 
Conciliação e Julgamento – posteriormente extintas pela Emenda 
Constitucional nº 24/1999. 
 
Anos depois, a Constituição previu a criação dos Juizados Especiais, que 
seriam competentes para conciliar em causas de menor complexidade. Através 
deles, esse meio alternativo de solução do conflito ganhou força. O antigo 
Juizado Especial de Pequenas Causas1, por exemplo, em seu artigo 2º, 
indicava que se buscaria, sempre que possível, a conciliação. 
 
Em 1994, com a edição da lei nº 8.952, alterou-se o CPC/1973 para incluir a 
conciliação entre os deveres do juiz e inseri-la como uma das finalidades da 
audiência preliminar. 
 
Passados mais de 80 anos de seu primeiro registro legislativo, hoje, a Semana 
Nacional da Conciliação já é realidade e é estimulada pelo Conselho Nacional 
de Justiça (CNJ). Esse evento ocorre anualmente em todos os tribunais 
brasileiros. Os resultados são publicados no site do CNJ, que mantém 
estatísticas de acordos realizados. 
 
 
 
1 De acordo com Grinover (1990, p. 186): 
“A conciliação é buscada incessantemente no processo brasileiro de pequenas causas. Pode-se até dizer que 
constitui tônica da lei, obstinadamente preocupada em conciliar”.

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