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12. Ética

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Aula 10
Curso: Noções de Gestão Pública p/ TRT-SP - Técnico Judiciário (Área Administrativa)
Professor: Rodrigo Rennó
910.917.995-04 - Aline Daniela Silva e Silva
Curso de Noções de Gestão Pública p/ TRT-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó – Aula 10 
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Aula 10: Ética no Serviço Público 
 
Olá pessoal, tudo bem? 
Nessa aula, iremos cobrir o seguinte tópico: 
� Sistema de gestão pública: ética no serviço 
Espero que gostem da aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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910.917.995-04 - Aline Daniela Silva e Silva
Curso de Noções de Gestão Pública p/ TRT-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Rennó – Aula 10 
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Sumário 
Sistema de Gestão: Ética no serviço público. .................................................... 3 
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 40 
Gabaritos. ........................................................................................ 50 
Bibliografia ...................................................................................... 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40599719019
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Curso de Noções de Gestão Pública p/ TRT-SP 
Teoria e exercícios comentados 
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Sistema de Gestão: Ética no serviço público. 
 
A Ética pode ser definida como um estudo ou uma reflexão, 
científica ou filosófica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas1. De 
certa forma, a ética vem de “dentro” do ser humano. Assim sendo, 
relaciona-se com os valores que cada pessoa tem. 
Já a moral, termo relacionado com a ética (mas não sinônimo), é 
relativa aos costumes e às normas de comportamento considerados 
consensuais na sociedade no momento. O termo “moral” é derivado do 
latim (moris). Já a palavra “ética” é derivada do grego “ethos”. 
As questões éticas nos envolvem a todo o momento. Quais são os 
comportamentos aceitáveis em nossa sociedade? Como devemos nos 
portar em relação ao próximo ou em nosso trabalho? Todas estas dúvidas 
estão ligadas ao conceito de ética. 
Se a ética está ligada aos costumes e valores de uma sociedade, 
não deixa de se transformar quando estes costumes e valores mudam. 
Assim, a ética não é uma só, algo universal. É derivada dos valores e 
costumes de cada sociedade e evolui com o passar do tempo. 
Vamos ver uma questão? 
1 - (FESMIP-BA – MPE-BA – ANALISTA – 2011) Examine as 
assertivas abaixo. 
I. Assim como a palavra “moral” vem do latim (mos, moris), a 
palavra “ética” vem do grego (ethos) e ambas se referem a 
costumes, indicando as regras do comportamento, as diretrizes de 
conduta a serem seguidas. 
II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que 
são exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade. 
III. As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem 
deve agir. 
IV. A norma ética possui, como uma de suas características, a 
impossibilidade de ser violada. 
Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas. 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
 
1 (Valls, 2008) 
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e) II e IV. 
 
A primeira frase está correta, pois tanto a ética quanto a moral 
estão ligadas aos costumes e aos comportamentos esperados em uma 
sociedade. 
Já a segunda frase está incorreta, pois a ética não está ligada a este 
objetivo de que o indivíduo “realize sua personalidade”. Se cada um fizer 
o que “der na telha”, não teremos uma sociedade ética, não é mesmo? 
Desta maneira, a terceira frase está certa. 
A última frase está equivocada, pois a ética pode sim ser violada, 
não é mesmo? (essa estava de graça...). O gabarito é mesmo a letra B. 
Continuando, a grande maioria das questões de concurso sobre este 
tema se baseia no Decreto 1.171 de 19942. Desta forma, irei comentar o 
Código de Ética do Servidor Público Federal e algumas questões 
ligadas a ele. Abaixo, deixo o link para quem quiser baixar a “lei seca”. 
Infelizmente, as questões ligadas a este tema são quase todas 
“decoreba”, como irão ver abaixo. Assim sendo, recomendo uma leitura 
do decreto um pouco antes da prova, para que estes assuntos estejam na 
“memória quente” de vocês. 
Seção I 
“Das Regras Deontológicas 
 
As regras Deontológicas relacionam-se com as regras e os princípios 
de um grupo profissional. Dessa forma, todo grupo de uma classe de 
trabalhadores é regrado por um Código de Ética. 
Os profissionais, que possuem suas regras deontológicas, 
submetem-se aos deveres e princípios estabelecidos na sociedade sobre 
uma determinada profissão. 
 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais 
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do 
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder 
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da 
honra e da tradição dos serviços públicos.” 
 
Vejam que, para o código de ética, não basta que o servidor se 
comporte de modo ético apenas dentro do setor público onde 
trabalha. É necessário se manter ético também em sua vida privada, 
pois este representa o serviço público perante a sociedade. 
 
2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm 
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Ao dispor que um dos primados é a eficácia, o Código não está 
querendo impor fazer apenas o que deve ser feito, mas, sim, que o 
servidor não poderá praticar atos que sejam considerados errados. 
 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente,o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o 
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
 
Esta parte mostra que o servidor público sempre deve estar atento 
aos desvios éticos, mesmo que venham “revestidos” de legalidade. Ele 
deve observar que suas ações são comprometidas pelas decisões a que 
venha seguir, decisões estas que resultem no comprometimento de suas 
atitudes. 
 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o 
mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
 
Desta forma, não basta ser legal. Deve ser legal e moral ao 
mesmo tempo. No entanto, o interesse público e o bem comum são a 
finalidadede qualquer ato administrativo. 
 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta 
ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como 
contrapartida, que a moralidade administrativas e integre no Direito, como elemento 
indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,como consequência em 
fator de legalidade. 
 
A moralidade deve ser associada integralmente à legalidade pelo 
servidor público na prática de um ato administrativo. 
 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve 
ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, 
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior 
patrimônio. 
 
O que o código tenta mostrar nesse inciso é que o servidor público 
dever prestar um bom trabalho, uma vez que ele também será 
beneficiado pela qualidade do atendimento da Administração Público, no 
papel de cidadão. 
 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na 
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na 
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conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu 
bom conceito na vida funcional. 
 
Vejam novamente este noção de que, para o servidor público, a 
conduta privada integra a vida funcional. 
Assim sendo, o servidor deve se manter ético em todas as 
instâncias de sua vida, de modo honesto e íntegro, inclusive quando 
estiver fora do horário de trabalho ou até de férias. 
 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato 
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua 
omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
 
Vejam que, fora os casos em que a publicidade deve ser 
resguardada legalmente, este é um requisito de eficácia e moralidade de 
um ato administrativo. 
 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder 
corruptivo do hábito do erro, da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até 
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
 
Neste caso, o servidor deverá preservar a verdade como forma de 
evitar qualquer tipo de conduta opressora ou mentirosa, que levaria a 
corromper a dignidade de uma pessoa ou até mesmo de um país. 
 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus 
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma 
forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, 
por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua 
inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. 
 
Um dos deveres de um servidor publico é o de atender com 
presteza, prestando as informações requeridas, exceto, claro, aquelas 
protegidas por sigilo, zelando pela economia de material e conservando o 
patrimônio público. 
 
X – Deixar, o servidor público, qualquer pessoa à espera de solução que compete ao 
setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou 
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas 
atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano 
moral aos usuários dos serviços públicos. 
 
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Como vimos, os servidores devem tratar a todos de maneira cortês. 
Deste modo, não só o descuido com a coisa pública, como os atrasos 
injustificados, são considerados falta de ética. Desta forma, fica proibido o 
servidor de se ausentar no serviço, sem que o chefe imediato autoriza. 
 
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a 
conduta negligente Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, 
às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública. 
 
Um dos deveres de um servidor público é o de cumprir as ordens de 
seus superiores, a não ser que se mostrem totalmente ilegais. 
 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações 
humanas. 
 
Qualquer servidor público tem como alguns de seus deveres: a 
assiduidade e a pontualidade. 
 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o 
engrandecimento da Nação. 
 
Estes últimos três incisos tratam do comportamento do servidor 
perante seus chefes e colegas de trabalho. Assim sendo, deve existir 
respeito e atenção às ordens dos superiores. Além disso, o servidor não 
deve se ausentar do serviço sem justificativa, pois isto também é 
considerado uma atitude antiética. 
Vamos ver algumas questões sobre este tema? 
2 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) O equilíbrio entre 
o objetivo e o orçamento previsto poderá consolidar a moralidade 
do ato administrativo na conduta do servidor público. 
 
Na verdade, o que o Decreto n° 1.171, de 1994, que aprovou o 
Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
dispôs no inciso III das Regras Deontológicas foi o seguinte: 
“III - A moralidade da Administração Pública não 
se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo 
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o 
bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e 
a finalidade, na conduta do servidor público, é 
que poderá consolidar a moralidade do ato 
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administrativo” 
Dessa forma, podemos perceber que não é o equilíbrio entre o 
objetivo e o orçamento que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo na conduta do servidor público, mas sim, o equilíbrio entre 
a legalidade e a finalidade. O gabarito é questão errada. 
 
3 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) Entre os primados 
maiores, que devem nortear o servidor público no exercício da 
função, estão o decoro e a eficácia. 
 
Pessoal, tais primados estão contidos nas regras deontológicas 
constantes no Código de Ética do Servidor Público Federal. Tais regras 
fundamentam-se nos valores morais que o servidor público civil do Poder 
Executivo Federal deva seguir. 
Além do decoro e da eficácia, os outros valores seriam:� A dignidade, 
� O zelo e 
� A consciência dos princípios morais. 
Dessa forma, o gabarito é questão correta. 
 
4 - (CESPE - TJ-AC – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012) A conduta do 
servidor público, no exercício do cargo ou função, ou fora dele, 
deve orientar-se por valores como dignidade, decoro, zelo, 
eficácia e consciência dos princípios morais. 
 
Essa questão também pode ser respondida com a leitura do inciso I 
das regras deontológicas do Código de Ética profissional, não vejamos: 
“Das Regras Deontológicas 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e 
a consciência dos princípios morais são 
primados maiores que devem nortear o 
servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o 
exercício da vocação do próprio poder estatal. 
Seus atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da honra e da 
tradição dos serviços públicos”. 
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O gabarito, dessa forma, é questão correta. 
 
5 - (CESPE – STM – ANALISTA – 2011) A ausência de publicidade 
nos atos administrativos enseja, necessariamente, 
comprometimento ético. 
 
Esta questão tem uma “pegadinha”. O princípio da publicidade tem 
algumas exceções, como assuntos de segurança nacional. Assim, não é, 
necessariamente, antiético deixar de tornar público um ato 
administrativo. O gabarito é questão errada. 
 
6 - (CESPE – STM – ANALISTA – 2011) Os integrantes da comissão 
de ética deverão, durante o desempenho das atividades de 
membro da comissão, se afastar do exercício de outras funções. 
 
Questão incorreta. Não existe esta necessidade de afastamento 
para a participação em uma comissão de ética. O gabarito é questão 
errada. 
 
7 - (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010)Ética é o 
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um 
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A respeito de 
ética, considere: 
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos 
princípios morais são primados maiores que devem nortear o 
servidor público. 
II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do 
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo. 
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção 
entre o bem e o mal, não devendo ser acrescida da ideia de que o 
fim é sempre o bem comum. 
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, 
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. 
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a 
comunidade não deve ser entendido como acréscimo ao seu 
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próprio bem-estar, embora, como cidadão, seja parte integrante 
da sociedade. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II, e IV. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, III e V. 
(D) II, IV e V. 
(E) III, IV e V. 
 
Vejam como esta questão é um “ctrl-c ctrl-v” do Decreto 1.171. 
Portanto, as duas primeiras frases estão corretas. Na terceira frase, a 
banca retirou o “não” do terceiro inciso. De acordo com o texto legal: 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à 
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da 
idéia de que o fim é sempre o bem comum. O 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta 
do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do 
ato administrativo.” 
 
 Assim sendo, esta assertiva está incorreta. Já a quarta frase está 
correta. Entretanto, a quinta frase está errada. O trabalho desenvolvido 
pelo servidor deve sim ser entendido como acréscimo de seu próprio 
bem-estar. Desta forma, o nosso gabarito é a letra A. 
 
8 - (FCC – ALESP – CONHECIMENTOS GERAIS – 2010) Considere 
as seguintes afirmativas: 
 
O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de 
seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, 
assim, evitando a conduta negligente 
 
PORQUE 
 
os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, 
às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo 
imprudência no desempenho da função pública. 
 
É correto concluir que 
(A) as duas afirmativas são falsas. 
(B) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira. 
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(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. 
(D) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a 
primeira. 
(E) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica 
a primeira. 
 
Esta questão nada mais é do que o inciso XI da primeira seção do 
Decreto 1.171. Veja abaixo o texto original: 
“XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às 
ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando 
a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o 
acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir 
e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública.” 
Como as duas frases da questão estão corretamente descritas, as 
duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Deste modo, o 
gabarito é a letra D. 
 
9 – (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) No que concerne às 
Regras Deontológicas estabelecidas no Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
é correto afirmar que 
(A) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a 
comunidade deve ser entendido como obrigação, 
independentemente do seu próprio bem-estar, já que, como 
funcionário público, integrante do Poder Executivo, o êxito desse 
trabalho é requisito essencial à manutenção de seu cargo, não 
dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular. 
(B) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos 
pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por 
isso se exige, como contrapartida, que a moralidade 
administrativa se integre no Direito, sendo dissociável de sua 
aplicação e de sua finalidade. 
(C) a moralidade da Administração Pública não se limita à 
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de 
que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade 
e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo. 
(D) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor 
poderá omiti-la, caso seja contrária aos interesses da própria 
pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado 
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo da 
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opressão, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana 
quanto mais a de uma Nação. 
(E) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução 
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo aformação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na 
prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa 
dano moral aos usuários dos serviços públicos e nem mesmo 
configura atitude contra a ética ou ato de desumanidade. 
 
No caso da primeira frase, o êxito de seu trabalho deverá ser 
considerado seu maior patrimônio, de acordo com o inciso n° 5. Assim 
sendo, a letra A está errada. O erro da letra B está na palavra 
“dissociável”. A palavra correta é indissociável. 
Entretanto, a letra C está correta. Já a letra D é absurda, pois 
obviamente o servidor não poderá omitir uma informação se for contrária 
ao interesse do administrado. O mesmo ocorre na letra E, pois a 
ocorrência de filas e demoras não é normal nem ético. Portanto, o nosso 
gabarito é mesmo a letra C. 
Continuando nossa aula, vamos ver mais uma parte do Código de 
Ética: 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
 XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
 a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de 
que seja titular; 
 b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim 
ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente 
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo 
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
 
O significado da palavra procrastinar nada mais é do que protelar ou 
demorar. Logo, o ato de procrastinar deve ser evitado e o servidor terá 
que agir de modo célere, agilizando o atendimento ao usuário de serviço 
público. 
 
 c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais 
vantajosa para o bem comum; 
 
Prestem bastante atenção nesta última frase. Entre duas opções, 
deve ser escolhida aquela mais vantajosa para o bem comum. Portanto, 
se cair na prova que deverá ser escolhido o melhor para o Estado ou a 
para a Administração Pública ou até mesmo para o órgão em que você 
trabalha, a questão estará errada, ok? 
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 d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; 
O andamento da gestão de bens, serviços ou direitos de uma 
coletividade que esteja a cargo de um servidor não pode encontrar 
resistência que não seja justificada. O retardo no processo ou na 
execução de serviço deve ser evitado. 
 
 e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público; 
 
Busca-se que qualquer usuário de serviço público entenda o que as 
regras da Administração. Para isso, a linguagem, os símbolos utilizados, 
devem ser de fácil compreensão por qualquer um. 
 
 f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 
 
Os valores morais e ideais do comportamento do homem 
devem ser observados durante o trabalho de um servidor para que ele se 
paute durante o exercício de sua função. 
 
 g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a 
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem 
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, 
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano 
moral; 
 h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar 
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder 
Estatal; 
 
Vejam que, apesar de ter de respeitar a hierarquia, o servidor pode 
e deve representar contra seus superiores quando estes faltarem com a 
ética. Vejam como o próximo inciso confirma isso: 
 
 i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou 
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-
las; 
 
O servidor deve cumprir as ordens de seu superior hierárquico, a 
não ser que estejam agindo dentro da ilegalidade. Se isso ocorrer, fica o 
servidor obrigado a representá-lo contra ilegalidade e abuso de poder, 
resistindo a qualquer pressão que venha sofrer, de qualquer um, em 
decorrência de ações aéticas. 
 
 j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa 
da vida e da segurança coletiva; 
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Desta forma, mesmo que em greve, o servidor deve manter os 
serviços básicos de saúde e segurança pública funcionando 
adequadamente. 
 l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca 
danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; 
 m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 
 
Cabe ao servidor público, informar, à autoridade superior, qualquer 
irregularidade que vier a tomar conhecimento em virtude do cargo em 
que ocupa. Além da denúncia, ele deverá exigir que alguma providência 
seja tomada para sanar a irregularidade. 
 
 n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição; 
 
O servidor público tem o dever de conservar o patrimônio público e 
de zelar pela economia do material utilizado durante o expediente. 
 
 o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
 
O servidor público deve manter-se atualizado. Para isso, cabe a ele 
realizar cursos, participar de palestras, ler a legislação atualizada, para se 
aperfeiçoar e, assim, realizar sua função com maior eficiência. 
 
 p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da 
função; 
 
Até a melhoria dos processos de trabalho está relacionada com o 
comportamento ético que um servidor deve apresentar. O mesmo ocorre 
em relação ao vestuário. 
 
 q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a 
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
 
Aqui cabe o mesmo comentário da alínea “o”. Atualizar-se sempre, 
seja por meio de cursos, seja por meio de leituras sobre legislação 
vigente. 
 
 r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as 
tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e 
rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. 
 s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
 
As atividades de um servidor podem sofrer fiscalização de outro 
órgão desvinculado ao que ele atue. Para tanto, o servidor não pode 
obstruir o trabalho do colega, devendo facilitar a fiscalização, entregando 
papelada e documentações solicitadas, permitindo acesso a salas e 
arquivos necessários para o exercício da função. 
 
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 t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe 
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos 
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
 u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades 
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
 
O servidor, obviamente, não pode se utilizar dos poderes e 
benesses do cargo para benefício próprio. 
 
 v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência 
deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
 
Vamos ver mais uma questão sobre o Código de Ética: 
10 - (CESPE - ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2007) Por 
meio do exercício dos princípios e valores morais no trabalho, 
como ser probo, reto, leal e justo, entre outros, o servidor, além 
de desenvolver suas capacidades, habilidades e competências, 
projeta também seus valores éticos. 
 
Vejam que as questões da banca são tiradas do Código de Ética. 
Com a leitura do Decreto, confirmamos tudo o que foi dito no enunciado. 
Dessa forma, o servidor deverá desempenhar suas atribuições a 
tempo, com rapidez, perfeição e rendimento, sendo probo, reto, leal e 
justo, decidindo sempre pela melhor e mais vantajosa opção para o bem 
comum. O gabarito, portanto, é questão correta. 
 
11 - (CESPE - TJ-RR – NÍVEL SUPERIOR – 2012) O servidor público 
que age contra a injustiça, ainda que em prejuízo próprio, 
demonstra um comportamento ético. 
 
De acordo com o Decreto n° 1.171/1994, servidor público deve ser 
probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a 
melhor e a mais vantajosa para o bem comum. 
Logo, mesmo que em prejuízo próprio, ele demonstrará um 
comportamento ético. O gabarito, portanto, é questão correta. 
 
12 - (FCC – MRE – OFCHAN – 2009) NÃO é considerada regra 
deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil do 
Poder Executivo federal: 
(A) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui 
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a 
negar. 
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(B) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de 
seus superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta 
negligente, sendo que o descaso e o acúmulo de desvios revelam 
imprudência no desempenho funcional. 
(C) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de 
trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase 
sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
(D) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o 
servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos 
interesses da própria pessoa interessada ou da Administração 
Pública. 
(E) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao 
serviço público caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que 
tratar mal uma pessoa que paga seus tributos é causa de dano 
moral. 
 
Esta questão tem uma “maldade”. Na verdade, o único erro é que, 
ao contrário do que está escrito na letra A, não são todos os atos que 
devem ser tornados públicos. 
Como o próprio Decreto descreve, existem situações em que os atos 
devem ser mantidos em segredo (casos de segurança nacional, 
investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração 
Pública). Desta forma, o gabarito é a letra A. 
Vamos continuar com os comentários ao Código de Ética: 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e 
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; 
 
O uso do cargo ou função, quando utilizados para obter vantagens 
para si ou para terceiros, pode ser enquadrado no crime de Corrupção 
Passiva. 
 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos 
que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a 
este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
 
Estes primeiros incisos são bastante óbvios e por isso mesmo, não 
costumam ser muito cobrados. 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por 
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu 
conhecimento para atendimento do seu mister; 
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O inciso D se refere a atrasos injustificados. Além disso, se o 
servidor pode atender ao cidadão hoje, não deve deixar para amanhã. Já 
a letra “e” se mostra interessante. De acordo com ela, o servidor não 
pode deixar de utilizar os avanços científicos ao seu alcance no 
atendimento do seu dever. 
 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou 
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; 
 
Assim sendo, o servidor deve ser imparcial com todas as pessoas 
com quem se relacionar dentro do trabalho (eu sei, é mais fácil falar do 
que fazer!). 
 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, 
gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, 
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para 
influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências; 
 
O ato de modificar ou adulterar dados de um documento também é 
crime previsto penalmente. Então muito cuidado, pois, mesmo que não o 
faça diretamente, só o fato de permitir o acesso para que outro o faça, já 
é considerado crime. 
 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em 
serviços públicos; 
 
Estes três últimos itens lidam com desvios penais. Fica tranquilo em 
entender ser proibição imputada a servidor, não é mesmo? 
 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; 
 
Se o servidor retirar qualquer objeto ou documento ou bem móvel 
de uma repartição pública, sem autorização, estará incorrendo no crime 
de Peculato. 
 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em 
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
 
Se o servidor utilizar informações sigilosas ou privilegiadas que 
obteve no serviço, ou em função do cargo que ocupe, incorrerá no crime 
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de Violação de sigilo funcional. Pessoal, vira e mexe, vemos denúncias de 
crimes como este na televisão, não é verdade? 
 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de 
cunho duvidoso. 
 
Vejam novamente que mesmo os atos ocorridos quando o servidor 
estiver fora do seu trabalho não são permitidos e serão considerados 
infrações éticas. 
Vamos a mais algumas questões? 
13 - (CESPE - MMA – ANALISTA AMBIENTAL II – 2011) As 
disposições desse código não se restringem à conduta do servidor 
público no âmbito do local de trabalho e às funções 
precipuamente exercidas. Nesse código, também constam, entre 
as vedações que compreende, as que dizem respeito a servidor 
embriagar-se fora do serviço habitualmente e a ligar seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
O item XV, da seção III do Código de Ética, traz as vedações que o 
servidor público se submete. Dentre elas, temos a proibição de 
apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente e 
exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
Dessa forma, observamos que a conduta de um servidor deve ser 
pautada pela ética, mesmo que não colida com a lei. Portanto, mesmo 
fora de horário de expediente, o servidor deve manter sua conduta de 
modo ético, com retidão e transparência. O gabarito, portanto, é questão 
correta. 
 
14 - (CESPE - IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) É 
dever do servidor público atuar em benefício da comunidade, sem 
levar em conta interesses particulares, seus ou dos cidadãos. 
 
O servidor público deve ser impessoal, buscando o bem comum 
quando da prática de seus atos. Dentro dessa linha, ele não poderá obter 
qualquer tipo de favorecimento, mesmo que seja pra outra pessoa, em 
função do cargo que ocupe. 
Da mesma forma, fica proibido utilizar-se de informações 
privilegiadas em benefício próprio ou de terceiros, como, por exemplo, 
comprar títulos públicos, sabendo que eles terão seus valores 
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aumentados por atos do governo nos dias seguinte, dando maiores 
rentabilidades aos portadores. Assim sendo, o gabarito é questão correta. 
 
 
CAPÍTULO II 
Das Comissões de Ética 
 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, 
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça 
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, 
encarregada de orientar e aconselhar sobre aética profissional do servidor, no 
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. 
 
Assim sendo, todos os órgãos e entidades da Administração Federal 
e até entidades que exerçam atribuições delegadas pelo poder público 
devem ter uma comissão de ética. 
 
XVII - Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos 
suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que 
considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda 
conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor 
público, a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação 
forem recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, 
desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados 
administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades 
associativas regularmente constituídas. 
 
Portanto, a comissão pode instaurar de ofício um processo para 
averiguar infrações éticas. Qualquer cidadão, desde que seja identificado, 
pode representar para a comissão. 
 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da 
execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta Ética, 
para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais 
procedimentos próprios da carreira do servidor público. 
 
A promoção de um servidor poderá estar pautada no relato de 
conduta dele fornecido pela Comissão de Ética a quem for responsável 
pelos procedimentos de instrução do ato de promoção. 
 
XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de 
fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade com este 
Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor, ou apenas 
este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao 
respectivo Ministro de Estado. 
 
Desta forma, o resultado dos processos poderá ser utilizado para 
instruir processos de promoções, entre outros. Os procedimentos da 
comissão terão o rito sumário, ou seja, acelerado. 
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XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidência, 
poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e respectivo expediente para a 
Comissão Permanente de Processo Disciplinar do respectivo órgão, se houver, e, 
cumulativamente, se for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o 
servidor público esteja inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O 
retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará comprometimento ético da 
própria Comissão, cabendo à Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o 
seu conhecimento e providências. 
 
Se o caso for grave ou reincidente, a comissão poderá inclusive 
encaminhar o caso à entidade de classe que o servidor seja inscrito (Por 
exemplo: o CRO no caso dos servidores que sejam dentistas). 
 
XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à 
sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão 
dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas 
às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência 
ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente 
deverá ser remetida à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República. 
 
As decisões serão publicadas no órgão e enviadas às demais 
comissões de ética, com o objetivo de aumentar a consciência ética. 
 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e 
sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso. 
 
Este é um dos itens mais cobrados em provas de concurso. A pena 
cabível nestes casos é apenas a de censura! Não ocorrem suspensões, 
exonerações ou demissões. Esta é uma pegadinha recorrente em 
concursos. 
Lembrem-se de que não é a finalidade, de qualquer Comissão de 
Ética, aplicar sanções disciplinares. O objetivo dela é justamente o de 
evitar que um servidor incorra em uma infração e venha a sofrer alguma 
penalidade, induzindo a ética nas atitudes do agente. 
 
XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta 
de ética doservidor público ou do prestador de serviços contratado, alegando a falta de 
previsão neste Código,cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios 
éticos e morais conhecidos em outras profissões; 
 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, 
preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que 
sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
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A noção de servidor público é lato senso, ou seja, qualquer pessoa 
que, mesmo eventualmente e sem receber por isso, esteja 
exercendo uma função pública. 
 
XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de 
tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado, perante a 
respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e 
observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os 
princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes. 
 
Apenas um alerta. O Decreto 6.029, de 2007, que instituiu o 
Sistema de Gestão de Ética do Poder Executivo Federal, revogou os 
incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV, mas o mantive, pois ninguém 
sabe o que se passa na cabeça de um examinador, ok? 
Bom, vamos agora outras questões? 
15 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) Em cada 
órgão e entidade da administração pública federal direta, indireta 
autárquica e fundacional, deverá ser criada uma comissão de 
ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética 
profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o 
patrimônio público. 
 
O artigo 2º do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal dispõe praticamente o que foi descrito no 
enunciado da questão, senão vejamos: 
 
“Art. 2° Os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta e 
indireta implementarão, em sessenta dias, as 
providências necessárias à plena vigência do 
Código de Ética, inclusive mediante a Constituição 
da respectiva Comissão de Ética, integrada por 
três servidores ou empregados titulares de cargo 
efetivo ou emprego permanente”. 
 
Mais a frente, no item XVI do anexo do Código, quando trata sobre 
as Comissões, o legislador dispôs que: 
 
“XVI - Em todos os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, indireta 
autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou 
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entidade que exerça atribuições delegadas pelo 
poder público, deverá ser criada uma Comissão 
de Ética, encarregada de orientar e 
aconselhar sobre a ética profissional do 
servidor, no tratamento com as pessoas e com o 
patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento 
susceptível de censura”. 
 
O gabarito, portanto, é questão correta. 
 
16 - (FCC – DNOCS – AGENTE ADM – 2010) Com relação às 
Comissões de Ética dispostas no Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere: 
I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública 
Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer 
órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder 
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética. 
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética 
para a Comissão de Ética, encarregada da execução do quadro de 
carreira dos servidores, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da 
carreira do servidor público. 
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é 
a de censura e sua fundamentação constará do respectivo 
parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do 
faltoso. 
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se 
por servidor público, exclusivamente, a pessoa que, por força de 
lei, preste serviços de natureza permanente condicionada ao 
recebimento de salário e esteja ligado direta ou indiretamente a 
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias e as 
fundações públicas. 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I e III. 
(B) I e II. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
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A primeira e a terceira frase estão corretas. Já a segunda frase 
inverte o processo, pois é a comissão que deve enviar o registro de 
conduta para o seu órgão. 
Em relação à quarta frase, é considerado servidor público mesmo 
quem eventualmente ou excepcionalmente exerça uma função pública. 
Desta forma, o gabarito é a letra A. 
Vamos ver algumas questões sobre a aula? 
17 - (CESPE - INPI – TODOS OS CARGOS – 2013) A função pública 
está relacionada ao exercício profissional e, portanto, não se 
integra à vida particular de cada servidor público. 
 
A função pública que deve ser tida como exercício profissional, se 
integra na vida particular de cada servidor público, uma vez que os atos e 
fatos observados diariamente na sua vida pessoal poderão influenciar na 
vida profissional. 
Dessa forma, ele deve agir de modo reto e honesto, inclusive 
durante suas férias. O gabarito, portanto, é questão errada. 
 
18 - (CESPE - MTE - ADMINISTRADOR – 2008) As ordens de 
superiores hierárquicos devem ser sempre atendidas, sem 
questionamento, em respeito à hierarquia nas relações de 
trabalho. 
 
O servidor realmente deve prestar atenção às ordens legais de seus 
superiores, devendo cumpri-las, evitando negligência. Entretanto, ele 
deverá resistir a pressões de superiores hierárquicos quando cometerem 
ações imorais, ilegais ou aéticas. 
O Código de Ética ainda dispõe que o servidor tem o dever 
fundamental de denunciar esse tipo de pressão ao servidor. O gabarito, 
portanto, é questão errada. 
 
19 - (CESPE - PRF – TODOS OS CARGOS – 2012) A moralidade da 
administração pública norteia-se pela distinção entre o bem e o 
mal e pela noção de que sua finalidade é o bem comum. 
 
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Questão tirada do inciso III das Regras Deontológicas do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
senão vejamos: 
“III - A moralidade da Administração Pública não 
se limita à distinção entre o bem e o mal, 
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é 
sempre o bem comum. O equilíbrio entre a 
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do 
ato administrativo”.Conforme podemos observar, o Código fala que a moralidade “não 
se limita à distinção entre o bem e o mal”, logo ela é um indicativo. 
E mais, qualquer ato praticado por um servidor possui como 
finalidade o bem comum, sem se esquecer do interesse público, ok? O 
gabarito, portanto, é questão correta. 
 
20 - (CESPE - MPU – TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO - 
SEGURANÇA – 2010) Os códigos de ética expressam a filosofia de 
ação profissional, o que confere verdadeiro sentido à profissão. 
 
Quando a banca dispôs que os códigos de ética expressam a 
filosofia de ação profissional, significa que tais normas não se limitam a 
ditar regras. Conforme as Regras Deontológicas do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o código 
apresenta princípios e valores morais a serem observados. 
Dessa forma, há expresso uma filosofia de conduta do profissional, 
conferindo algum sentido no desempenho da profissão. O gabarito, 
portanto, é questão correta. 
 
21 - (CESPE - MEC – TODOS OS CARGOS – 2011) Para fins de 
aplicação do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, entende-se por funcionário público 
somente o servidor efetivo ou comissionado vinculado à 
administração pública direta. 
 
Veja o que diz o inciso XXIV do Código de Ética: 
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“Das Comissões de Ética 
(...) 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento 
ético, entende-se por servidor público todo 
aquele que, por força de lei, contrato ou de 
qualquer ato jurídico, preste serviços de 
natureza permanente, temporária ou 
excepcional, ainda que sem retribuição 
financeira, desde que ligado direta ou 
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, 
como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado.” 
 
Dessa forma, o primeiro erro observado é o de trocar “servidor 
público, por “funcionário público”. A CF/88 adotou a expressão “servidor 
público”, não mais sendo utilizado o termo ‘funcionário”, exceto no Código 
Penal Brasileiro. 
O segundo erro está em limitar a aplicação da expressão servidor 
público apenas aos servidores efetivos e comissionados. Qualquer um que 
preste serviço de natureza permanente, temporária ou excepcional, 
mesmo que não tenha retribuição financeira. O gabarito, portanto, é 
questão errada. 
 
22 - (CESPE - 2007 - ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 
2007) O servidor público jamais pode desprezar o elemento ético 
de sua conduta, embora, em algumas situações, tenha de decidir 
entre o que é legal e ilegal. 
 
O servidor público, segundo as regras deontológicas do Código de 
Ética, não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta. 
No entanto, ele poderá decidir não somente entre o legal e o ilegal, 
mas também entre o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o 
oportuno e o inoportuno e, por fim, entre o honesto e o desonesto. Assim 
sendo, o gabarito é questão correta. 
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23 - (CESPE - PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2012) Veda-se 
ao servidor público a participação em movimentos político-
partidários, dado o caráter apolítico do serviço público. 
 
A banca não retirou essa questão do Código de Ética, mas, sim, da 
Constituição Federal de 1988. Lá, está autorizado ao servidor tirar licença 
para exercer atividade política. 
Ela também autoriza que qualquer brasileiro possa participar de 
associação para fins lícitos, como profissional ou sindical. O gabarito, 
portanto, é questão errada. 
 
24 - (CESPE - ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) A 
alteração do teor de documentos é falta ética grave, caso ocorra 
sem autorização legal anterior. 
 
Uma das vedações ao servidor é o de alterar ou deturpar o teor de 
documentos. Mesmo que venha com autorização de superior, fica vedada 
essa atitude. O Decreto não menciona ser permitido alterar documentos 
com autorização legal, já que se trata, neste item, de falsificar 
documento. Lei alguma autorizaria isso, não é verdade? 
Outro erro na questão é classificar falta de grave. O Código de Ética 
não faz gradações para faltas de servidor. Ela só trata do que é proibido 
ou não fazer, aplicando um único tipo de pena que é a de censura. O 
gabarito, portanto, é questão errada. 
 
25 - (CESPE - TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO – 
AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS – 2011) A recusa sistemática do 
servidor em participar de programas de atualização profissional 
promovidos pelo próprio TCU, incluindo-se os ministrados por 
outras instituições, à falta de justificativas plausíveis, fere o 
Código de Ética, configurando descumprimento de dever 
funcional. 
 
Vimos que um dos principais deveres do servidor público é 
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exatamente o de participar de movimentos e estudos e manter-se 
atualizado com as normas pertinentes ao cargo que exerce e ao órgão em 
que atua. 
Diante disso, o gabarito é questão correta. 
 
26 - (CESPE - IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) Uma 
psicóloga, funcionária concursada e contratada em um órgão 
público, que, após atender uma servidora do órgão, sugerir que 
essa servidora faça acompanhamento terapêutico em seu 
consultório particular, por achar que atender nas dependências do 
órgão é impróprio, estará agindo de maneira ética, já que se 
prontifica a ajudar a servidora. 
 
Pessoal, essa atitude da psicóloga é considerada um ato de 
improbidade administrativa, uma vez que atenta contra princípios da 
Administração Pública, como a imparcialidade e a legalidade. 
A forma como a psicóloga agiu, mesmo tentando ser legal ao se 
prontificar a ajudar a servidora, é vedada, já que é proibido usar do cargo 
ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter 
qualquer favorecimento, para si ou para outrem. Deste modo, o gabarito 
é questão errada. 
 
27 - (CESPE - ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2012) 
Embora toda pessoa tenha o direito à verdade, é facultado ao 
servidor público omiti-la, desde que o faça no interesse da própria 
pessoa ou da administração pública. 
 
Toda pessoa tem o direito à verdade. Dessa forma, o servidor 
público não poderá omiti-la ou falseá-la, mesmo que contrária aos 
interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. 
Entretanto, nos casos de segurança nacional, por exemplo, poderá 
ser permitido o sigilo, desde que seja nos termos da lei. Assim sendo, o 
gabarito é questão errada. 
 
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28 - (CESPE - TRE-RJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO – OPERAÇÃO DE 
COMPUTADOR – 2012) O servidor público pode subverter e (ou) 
desconsiderar a hierarquia entre cargos emsituações em que 
sejam comprometidos o seu bem-estar e o efetivo exercício de 
suas atividades. 
 
Um dos deveres de um servidor público é o de respeitar a 
hierarquia. No entanto, ele não deve temer se tiver que representar 
contra qualquer tipo de comprometimento indevido, mesmo que 
comprometa o seu bem-estar ou o efetivo exercício de suas atividades. 
Diante disso, ele não poderá subverter e/ou desconsiderar a 
hierarquia. Entretanto, se for pressionado por qualquer um, superior, ou 
não, a obter favores, benesses ou vantagens indevidas, obriga-se a 
denunciar as ações imorais, ilegais ou aéticas. O gabarito, portanto, é 
questão errada. 
 
29 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) A pena 
aplicável ao servidor público por uma comissão de ética poderá 
ser a de censura e, possivelmente, a de demissão, sendo que sua 
fundamentação deverá constar do respectivo parecer, assinado 
por todos os seus integrantes, com ciência do servidor. 
 
Questão estaria correta, se não fosse a inclusão da pena de 
demissão como aplicada pela Comissão. Todos os integrantes de uma 
Comissão de Ética deverão assinar o parecer que indicará a pena de 
censura e, constará, também, a assinatura do servidor faltoso, dando 
ciência. 
Dessa forma, a Comissão de Ética só aplicará pena de censura, e 
não de demissão, como dispõe o comando da questão. O gabarito, 
portanto, é questão errada. 
 
30 - (CESPE - MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – 2012) É vedado 
ao servidor público, ainda que imbuído do espírito de 
solidariedade, ser conivente com erro ou infração a qualquer 
norma do referido código. 
 
Questão também expressa no anexo do Código de Ética: 
 
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“XV - E vedado ao servidor público; 
(...) 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, 
conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão”. 
 
O servidor deve tomar cuidado para não incorrer no crime de 
corrupção. Logo, ele não pode nem fazer ”vista grossa” a um erro ou 
infração que alguém cometa e ele tome ciência. Dessa forma, o gabarito é 
questão errada. 
 
31 - (CESPE - EBC – TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO – 2011) Fatos e 
atos relativos à conduta do servidor no dia a dia de sua vida 
privada não podem ser considerados para acrescer ou diminuir o 
seu bom conceito na vida funcional, em razão de terem ocorrido 
ou sido praticados fora do local de trabalho. 
 
Percebam que a banca repete muito esse tema nas provas. Os 
candidatos costumam confundir, mesmo, pelo fato de acharem que a vida 
particular de um servidor não diz respeito a mais ninguém. 
Pelo contrário, pois conforme o Código de Ética, a função pública se 
integra na vida particular de cada servidor. Logo, os atos e fatos 
praticados em sua vida privada poderão influenciar a sua vida funcional. 
O gabarito, dessa forma, é questão errada. 
 
32 - (CESPE - EBC – TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO – 2011) O 
servidor que, por desconhecimento das atualizações legais, 
pratica ato de acordo com normas e legislações já alteradas não 
age em desacordo com o referido código de ética. 
 
Pessoal, é lógico que qualquer servidor deva manter-se atualizado 
com a legislação. Não cabe, nem na esfera penal, nem na civil, nem em 
nenhuma outra, alegar desconhecimento de uma lei como desculpa para 
não praticar o que o comando dela impôs. 
Aliás, no ordenamento jurídico brasileiro, essa obrigação de 
conhecimento da lei cabe a qualquer cidadão, independente de ser 
servidor público ou não. Assim sendo, o gabarito é questão errada, pois 
se mantendo desatualizado, estará agindo em desacordo com o código de 
ética. 
 
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33 - (CESPE - MS – TÉCNICO DE CONTABILIDADE – 2010) A pena 
aplicável ao servidor público pela comissão de ética é a de censura 
e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado 
por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 
 
Essa questão pode ser solucionada com a leitura do item XXII do 
Decreto 1.171/94, senão vejamos: 
“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela 
Comissão de Ética é a de censura e sua 
fundamentação constará do respectivo parecer, 
assinado por todos os seus integrantes, com 
ciência do faltoso”. 
 
Como podemos observar, a banca copiou o que foi disposto no 
Código de Ética. O gabarito, portanto, e questão correta. 
 
34 - (CESPE - ABIN – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA – 2008) Salvo os 
casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da administração pública, a serem 
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos 
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo 
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua 
omissão um comprometimento ético contra o bem comum, 
imputável a quem a negar. 
 
Questão copiada do item VII do Decreto n° 1.171/1914, que 
aprovou o código de ético profissional do servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, senão vejamos: 
“VII - Salvo os casos de segurança nacional, 
investigações policiais ou interesse superior do 
Estado e da Administração Pública, a serem 
preservados em processo previamente declarado 
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de 
qualquer ato administrativo constitui requisito de 
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, 
imputável a quem a negar.” 
 
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Essa questão trata do princípio da publicidade, que prevê que os 
atos administrativos sejam publicados, em meios oficiais, como forma de 
requisito a produção de seus efeitos. Mais um CTRL+C, CTRL+V do texto 
legal pela banca. O gabarito, portanto, é questão correta. 
 
35 - (CESPE - ABIN – AGENTE DE INTELIGÊNCIA – 2008) Os fatos 
e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida 
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida 
funcional, podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de 
Ética, o que será passível de censura. 
 
Com já foi observado em vários momentos, a banca gosta de cobrar 
esse assunto em suas provas. Lembrem-se de que os atos e fatos 
observados diariamente na sua vida pessoal poderão influenciar na vida 
profissional. De modo que a função pública será tida como exercício 
profissional, e se integrará na vida particular de cada servidor público. 
De acordo com o inciso XXII do Código de Ética, caberá a pena de 
censura a ser aplicada pela Comissão de Ética, fundamentada em parecer, 
e ciência do faltoso. Dessa forma, o gabarito é questão correta. 
 
36 - (FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - ANALISTA – 2013) Quando se 
determina ao servidor público que ele exerça com zelo e dedicação 
as atribuições de seu cargo e atenda com presteza o público, está-
se diante de: 
a) obrigação legal implícita, na medida em que são decorrentes da 
interpretação dos direitos e deveres dos servidores que constam 
na legislação vigente. 
b) deveres morais, que somente podem ser utilizados para 
punição disciplinar na hipótese de haver positivação da regrana 
unidade de classificação do servidor. 
c) recomendação disciplinar implícita, punível, na reiteração, com 
demissão. 
d) recomendação moral a todos os servidores públicos, não 
havendo possibilidade de punição disciplinar em decorrência do 
desatendimento, a não ser pela análise de desempenho. 
e) deveres legalmente expressos, de modo que o desatendimento 
possibilita a adoção de providências por parte da Administração 
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pública. 
 
O comando da questão traz um dever do servidor público civil 
expresso na Lei nº 8.027, de 1990, que dispõe sobre as normas de 
conduta dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das 
Fundações Públicas. 
Esse dever também está expresso na Lei nº 8.112, no inciso I, 
artigo 116, senão vejamos: 
“Art. 116. São deveres do servidor: 
I - exercer com zelo e dedicação as 
atribuições do cargo; 
II - ser leal às instituições a que servir; 
III - observar as normas legais e regulamentares; 
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando 
manifestamente ilegais; 
V - atender com presteza: 
a) ao público em geral, prestando as informações 
requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; 
b) à expedição de certidões requeridas para 
defesa de direito ou esclarecimento de situações 
de interesse pessoal; 
c) às requisições para a defesa da Fazenda 
Pública. 
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência 
em razão do cargo ao conhecimento da autoridade 
superior ou, quando houver suspeita de 
envolvimento desta, ao conhecimento de outra 
autoridade competente para apuração; 
VII - zelar pela economia do material e a 
conservação do patrimônio público; 
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
IX - manter conduta compatível com a moralidade 
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administrativa; 
X - ser assíduo e pontual ao serviço; 
XI - tratar com urbanidade as pessoas; 
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou 
abuso de poder”. 
 
Pessoal, o zelo , assim como a dignidade, o decoro, a eficácia e a 
consciência dos princípios morais estão expressos, também, no Código de 
Ética como um primado maior que deva nortear o servidor público, tanto 
no exercício do cargo, quanto fora dele. Dessa forma, o item E está 
correto e é o gabarito da questão. 
 
37 - (FCC - INSS – PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO – 2012) 
Tratar com urbanidade as pessoas constitui: 
a) regra de trato social, mas cujo descumprimento impede o 
servidor de ocupar cargo de provimento em comissão. 
b) regra de trato social, cujo descumprimento não acarreta sanção 
administrativa para o servidor público. 
c) dever legal do servidor público, cuja violação sempre acarretará 
a pena de suspensão, mas não a de demissão. 
d) dever legal do servidor público, cuja violação pode acarretar a 
pena de advertência. 
e) conduta irrelevante no serviço público, não constituindo seu 
descumprimento infração legal, nem de regra de trato social. 
 
Tratar com urbanidade está explícito no Código de Ética do Servidor 
Público Civil como um dever fundamental. Entretanto, no inciso XXII do 
Anexo do Decreto nº 1.171, de 1994, dispõe que caberá a pena de 
censura ao servidor que não cumprir com esse dever. 
Ao ler o artigo 129 da Lei 8.112/90, notamos que a pena que 
poderá ser aplicada ao servidor que descumprir o dever de ter urbanidade 
é a de advertência por escrito. 
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A letra D está correta, uma vez que a urbanidade é um dever 
previsto na legislação. Quando o examinador colocou que “pode 
acarretar” significa que não obrigatoriamente a pena será a de 
advertência. Até mesmo porque vimos que a pena poderá ser outra. 
Dessa forma, o gabarito é mesmo a letra D. 
 
38 - (FCC - INSS – TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL – 2012) João, 
servidor público federal, é membro de Comissão de Ética de 
determinado órgão do Poder Executivo Federal e foi acusado do 
cometimento de infração de natureza ética. Nesta hipótese, a 
infração ética será apurada: 
a) pelo Ministério da Justiça. 
b) pelo Presidente da República. 
c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil. 
d) pela Comissão de Ética Pública. 
e) pela própria Autarquia Federal a que está vinculado. 
 
Questão tranquila desde que conheçamos o teor do artigo 2º da 
Resolução nº 4, de 2001, que aprovou o Regimento Interno da Comissão 
de Ética Pública. 
De acordo com a Resolução, compete à Comissão de Ética 
Pública o seguinte: 
“Art. 2º. 
(...) 
I - assegurar a observância do Código de 
Conduta da Alta Administração Federal, aprovado 
pelo Presidente da República em 21 de agosto de 
2000, pelas autoridades públicas federais por 
ele abrangidas; 
II - submeter ao Presidente da República 
sugestões de aprimoramento do Código de 
Conduta e resoluções de caráter interpretativo de 
suas normas; 
III - dar subsídios ao Presidente da República 
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e aos Ministros de Estado na tomada de 
decisão concernente a atos de autoridade que 
possam implicar descumprimento das normas do 
Código de Conduta; 
IV - apurar, de ofício ou em razão de 
denúncia, condutas que possam configurar 
violação do Código de Conduta, e, se for o 
caso, adotar as providências nele previstas; 
V - dirimir dúvidas a respeito da aplicação do 
Código de Conduta e deliberar sobre os casos 
omissos; 
VI - colaborar, quando solicitado, com órgãos e 
entidades da administração federal, estadual e 
municipal, ou dos Poderes Legislativo e Judiciário; 
e 
VII - dar ampla divulgação ao Código de 
Conduta”. 
 
O caso, em questão, enquadra-se no inciso IV do artigo citado 
acima, como vocês devem ter percebido. 
Só mais uma observação sobre essa Comissão. Ela está vinculada à 
Casa Civil da Presidência da República, a qual deverá prestar suporte 
técnico e administrativo. O gabarito, portanto, é letra D. 
 
39 - (FCC - INFRAERO – ANALISTA DE SISTEMAS – 2011) João, 
servidor público civil do Poder Executivo Federal, retirou da 
repartição pública, sem estar legalmente autorizado, documento 
pertencente ao patrimônio público. Já Maria, também servidora 
pública civil do Poder Executivo Federal, deixou de utilizar 
avanços técnicos e científicos do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister. Sobre os fatos narrados, é correto 
afirmar que: 
a) nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal. 
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b) apenas

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