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Cálculos de folha de pagamento e legislação trabalhista

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FOLHA DE PAGAMENTO 
 
A Folha de Pagamento representa as obrigações da empresa com seus 
funcionários, como salários, gratificações, comissões, etc., assim como os 
encargos incidentes sobre os mesmos, como FGTS, INSS, IRRF, etc.. 
Geralmente os salários são pagos até o 5º dia útil do mês seguinte ao do período 
da folha. A folha de pagamento é composta então por: 
 Proventos 
 Descontos 
 Tributos 
 
Todas as empresas, têm obrigação de registrar seus funcionários e recolher seus 
encargos sociais ao governo. 
 
Na folha de pagamento de salários devem constar todas as verbas que 
compõem a remuneração do funcionário, assim como todos os descontos 
efetuados pela empresa. 
Como verbas ou proventos, podemos citar: 
 Salários; 
 Horas extras; 
 Adicional Noturno; 
 Adicional de Insalubridade; 
 Adicional de Periculosidade; 
 Férias e 1/3 constitucional; 
 13º salário; 
 Salário-maternidade; 
 Salário-família, etc. 
Como descontos, podemos ter: 
 Faltas e atrasos; 
 Adiantamentos; 
 Contribuição Previdenciária dos empregados; 
 Contribuição Sindical e Assistencial; 
 Imposto de Renda Retido na Fonte; 
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
 Assistência médica; 
 Vale-transporte; 
 Vale-refeição; 
 Seguro de vida em grupo, etc. 
 
A confrontação das verbas com os descontos resulta no valor líquido a pagar ao 
funcionário. 
 
Definições de Verbas e Proventos 
 
Salário: É o valor estipulado para retribuição pelo trabalho prestado e é pago 
diretamente para o trabalhador, não envolvendo terceiros. O salário deve ser 
pago em períodos máximos de um mês e pode ser realizado em dinheiro, 
cheque, depósito bancário ou utilidades. 
 
Remuneração: Segundo o art. 457 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), 
é o total de bens fornecidos ao empregado pelo trabalho prestado, ou seja, o 
resultado da somatória do salário adicionado de comissões, porcentagens, 
horas, gratificações, gorjetas etc.. 
 
Hora Extra: Todo colaborador tem uma jornada de trabalho, porém, ao 
ultrapassar o horário estipulado pela legislação, norma coletiva ou contrato de 
trabalho, ele realizará Horas Extras. 
Esta prática é considerada legal, desde que o tempo extra não exceda de duas 
horas diárias. 
Nesse sentido, pergunta-se: O Banco de Horas, previsto pela legislação e pelas 
convenções coletivas, deve ser contabilizado? 
 
DSR sobre Hora Extra: A Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam 
que as horas extraordinárias habitualmente prestadas devem ser computadas 
no cálculo do Descanso Semanal Remunerado - DSR. 
 
A integração das horas extras no descanso semanal remunerado, calcula-se da 
seguinte forma: 
cassiano
Realce
cassiano
Realce
 
DSR = (valor total das horas extras do mês ) x domingos e feriados do mês x valor da hora extra com acréscimo
 número de dias úteis 
 
 
O sábado é considerado dia útil, exceto se recair em feriado. 
 Caso as horas extras feitas durante o mês tenham percentuais diferentes, a 
média terá que ser feita separadamente. 
 
Insalubridade e Periculosidade: A legislação trabalhista protege, por meio de 
normas, todo trabalhador que executa suas funções em atividades insalubres 
ou perigosas. 
De acordo com o art. 189 E 193 da CLT : 
“Art. 189. Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por 
sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a 
agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da 
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos;” 
“Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, 
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude 
de exposição permanente do trabalhador” 
 
Exemplo de Insalubridade: Níveis de ruído, exposição ao calor excessivo, 
exposição a radiações, trabalho sob condições hiperbáricas, exposição a 
radiações não-ionizantes, vibrações, frio, umidade, agentes químicos, etc.. 
NOTA: O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo MTE, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário normativo. 
 
Exemplo de Periculosidade: Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, 
roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial. 
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
NOTA: O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes 
de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
 
Caso, por meio de perícia, se constate que a atividade exercida seja, 
concomitantemente, insalubre e perigosa, será facultado aos empregados que 
estão sujeitos à estas condições, optar pelo adicional que lhe for mais favorável, 
não podendo perceber, cumulativamente, ambos os adicionais. 
Portanto, se em determinada atividade o perito indicar que há insalubridade em 
grau médio (20%) e periculosidade (30%), o empregado não terá direito a 
perceber, cumulativamente, (50%) de adicional, já que a legislação trabalhista 
faculta ao empregado o direito de optar pelo mais favorável, ou seja, o de 
periculosidade. 
Art. 73 da CLT: Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o 
trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua 
remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a 
hora diurna. 
 
Adicional Noturno: Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 
(vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. 
Portanto, ao tratar do adicional noturno necessário atentar, inicialmente, para o 
fato que a hora noturna é de 52 minutos e 30 segundos (e não 60 minutos), por 
conseguinte, a jornada de 8 horas fica reduzida a 7 horas. Além disso, o valor da 
hora noturna sofre acréscimo de, no mínimo, 20% sobre o valor da hora diurna. 
 
DSR sobre Adicional Noturno: 
DSR = Valor Adicional Noturno x domingos e feriados do mês 
 dias úteis 
 
Férias : O pagamento das férias é sempre com base na última remuneração, 
isto é, o salário acrescido da média das horas extras ou a média das comissões, 
ou a média de qualquer outro adicional que o empregado venha a receber 
durante o ano. 
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
cassiano
Realce
De acordo com o artigo 143 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o 
empregador é obrigado a conceder férias após 12 meses de serviço do 
empregado, tendo 12 meses para sua concessão. 
Caso essa regra não seja cumprida, o empregador deverá pagar em dobro o 
valor das férias. 
 
Abono Pecuniário: Pecuniário de férias significa converter 1/3 das férias que o 
empregado fizer jus em dinheiro. 
A conversão de 1/3 das férias em abono pecuniário é facultativa, atribuído 
apenas ao empregado esse direito, devendo ser concedida obrigatoriamente 
pela empresa, quando for solicitada. 
 
13º. Salário: Conhecida como décimo terceiro salário, a gratificação de Natal foi 
instituída no Brasil pela Lei 4.090, de 13/07/1962, e garante que o trabalhador 
receba o correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês 
trabalhado. Ou seja, consiste no pagamento de um salário extra ao trabalhador 
no final de cada ano. 
Tem direito à gratificação todo trabalhador com carteira assinada, sejam 
trabalhadores domésticos, rurais, urbanos ou avulsos. A partir de quinze dias de 
serviço, o trabalhador já passa ter direito a receber o décimo terceirosalário. 
Também recebem a gratificação os aposentados e pensionistas do INSS. 
O cálculo do décimo terceiro salário é feito da seguinte forma: divide-se o salário 
integral do trabalhador por doze e multiplica-se o resultado pelo número de 
meses trabalhados. As horas extras, adicionais noturno e de insalubridade e 
comissões adicionais também entram no cálculo da gratificação. Se o 
trabalhador tiver mais de quinze faltas não justificadas em um mês de trabalho 
ele deixa de ter direito ao 1/12 avos relativos àquele mês. 
A gratificação de Natal deve ser paga pelo empregador em duas parcelas. A Lei 
4.749, de 12/08/1965, determina que a primeira seja paga entre o dia 1º de 
fevereiro até o dia 30 de novembro. Já a segunda parcela deve ser paga até o 
dia 20 de dezembro, tendo como base de cálculo o salário de dezembro menos 
o valor adiantado na primeira parcela. 
cassiano
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Realce
Se o trabalhador desejar, ele pode receber a primeira parcela por ocasião de 
suas férias, mas, neste caso, ele deve solicitar por escrito ao empregador até o 
mês de janeiro do respectivo ano. 
Caso a data máxima de pagamento do décimo terceiro caia em um domingo ou 
feriado, o empregador deve antecipar o pagamento para o último dia útil anterior. 
O pagamento da gratificação em uma única parcela, como feito por muitos 
empregadores, normalmente em dezembro, é ilegal, estando o empregador 
sujeito a multa. 
O trabalhador também terá direito a receber a gratificação quando da extinção 
do contrato de trabalho, seja por prazo determinado, por pedido de dispensa pelo 
empregado, ou por dispensa do empregador, mesmo ocorrendo antes do mês 
de dezembro. Só não tem direito ao décimo terceiro o empregado dispensado 
por justa causa. 
 
Salário Maternidade: Salário-maternidade é o benefício a que tem direito as 
seguradas empregada, empregada doméstica, contribuinte individual e 
facultativa, por ocasião do parto, da adoção ou da guarda judicial para fins de 
adoção. 
A Previdência Social não exige carência para conceder esse benefício. 
O salário-maternidade da segurada empregada é pago pelo empregador e 
reembolsado com as contribuições previdenciárias devidas em GPS. 
 
Salário Família: Salário-família é o benefício pago na proporção do respectivo 
número de filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de quatorze 
anos ou inválido de qualquer idade, independente de carência e desde que o 
salário de Contribuição seja inferior ou igual ao limite máximo permitido. 
De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 13/2015, valor do Salário 
Família será de R$ 37,18, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para 
quem ganhar até R$ 725,02. Já para o trabalhador que receber de R$ 725,02 
até R$ 1.089,72, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou 
inválido de qualquer idade será de R$ 26,20 
 
 
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Tabelas de Descontos 
 
INSS 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO 
(R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS 
até 1.659,38 8% 
de 1.659,39 até 2.765,66 9% 
de 2.765,67 até 5.531,31 11% 
 
SALÁRIO FAMÍLIA 
VIGÊNCIA REMUNERAÇÃO SALÁRIO FAMÍLIA 
A Partir de 01/01/2017 
(Portaria Interministerial MTPS/MF 8/2017) 
Até R$ 859,88 R$ 44,09 
R$ 859,89 a R$ 1.292,43 R$ 31,07 
 
IRRF 
 
A partir do mês de abril do ano-calendário de 2015: 
 
Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (R$) 
Até 1.903,98 - - 
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 
Acima de 4.664,68 27,5 869,36 
Dedução por dependente: R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos), 
a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 
cassiano
Realce

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