A Dinâmica da Terapia Existencial

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A Dinâmica da Terapia Existencial
“O indivíduo representa um processo digno do mais profundo respeito, tanto pelo que é, como pelas suas potencialidades.” 
					Carl Rogers
A Fenomenologia de Husserl
Constitui-se como uma das maiores contribuições da Filosofia para a Psicologia;
Segundo Husserl, tal movimento seria uma descrição dos fenômenos como eles são na intencionalidade da consciência;  
Para ter acesso ao fenômeno, Husserl cria a redução fenomenológica;
Fenomenologia como ciência descritiva das essências das vivências;
Fenomenologia como “idealismo”.
O Existencialismo
		Para a Fenomenologia existencial:
O Existencialismo surge, como uma corrente filosófica na qual o homem é visto comoser-no-mundo.
Kierkegaard considerado o pioneiro do Existencialismo, fala da busca pela existência autêntica, “todo conhecimento deve ligar-se inapelavelmente à existência, à subjetividade, nunca ao abstrato, ao racional.
Kierkegaardqueria encontrar uma explicação para a sua existência. Através dos três estágios da existência humana:
Para ele, o homem passa por esses estágios ao longo da vida, começando pelo Estético até atingir o Religioso.
Em contrapartida Nietzsche fala que Deus está morto, e o homem é um super-homem, isto é, cada um constrói a sua própria história através de escolhas e responsabilidades, superando o medo e a preguiça.
Heidegger considera que antes da consciência existe o próprio homem; o existir como totalidade é anterior a qualquer separação entre eu e o mundo.
Heidegger contribui com o Existencialismo ao desobjetificar o ser humano, destruindo ideias do homem como um mero objeto e coisa material da natureza.
Para Sartre, o Existencialismo é Humanismo. Sartre não aceita o humanismo estreito ou mais antigo que faz do homem, simplesmente, o valor último das preocupações humanas. O homem está “constantemente se projetando para fora de si mesmo, construindo-se, realizando-se no mundo”.
Para os existencialistas, o homem é um ser livre, a sua liberdade faz dele plenamente responsável pela sua escolha e a sua escolha, sendo verdadeira, é também uma escolha que o homem faz para todos os homens.
O Humanismo
O homem entra em contato com a experiência viva e pré-reflexiva.
O movimento humanista.
A tendência atualizante de Rogers
As Psicoterapias 
Fenomenológico-Existencial
No decorrer da história a Psicologia vai sendo marcada pelas contribuições de importantes pensadores fenomenológicos e existenciais que cruzaram seu caminho.
Possuem uma perspectiva de homem como um ser consciente, autônomo, afetivo e repleto de emoções próprias, sentimentos, sonhos, anseios, crises e desejos. Dessa forma, na relação terapêutica, o cliente é sempre percebido como “uma pessoa com capacidade para expandir sua consciência e decidir, por si mesmo, a futura orientação a ser dada à sua vida”
Umas são mais existenciais outras mais humanistas
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 Terapeuta x Cliente
Na relação terapêutica, procura-se desenvolver uma atitude dialógica e uma postura de aceitação para com o cliente.
Autenticidade:
Aceitar e disponibilizar para ouvir e acolher os sentimentos e as atitudes. Isso, proporciona ao cliente um ambiente facilitador para explorar e vivenciar.
O cliente terá mais capacidade para tomar suas próprias decisões e assim descobrir uma nova maneira de se .
Empatia pelo cliente, apresentando-se concernente com os valores humanistas, isto é, mostrando-se um profissional que verdadeiramente se entrega na relação, aceitando o outro como ele é 
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Essa relação se dá através da ...
EMPATIA, ACEITAÇÃO E AUTENTICIDADE
São termos criados por Carl Rogers, criador da Abordagem Centrada na Pessoa, sendo utilizados especificamente na teoria.
Outras abordagens Fenomenológico-existenciais, por possuírem escolas teóricas distintas e utilizarem outros termos, podem apresentar diferenças na forma de conceituar e explicar o processo da relação terapêutica. 
Cada abordagem apresenta suas técnicas e particularidades. No entanto, os fundamentos teóricos e filosóficos básicos, ou seja, a visão Humanista e a perspectiva Fenomenológico-Existencial estão presentes tanto na ACP, como na Gestalt-terapia e na Logoterapia.